segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Os Galettone Vol.1


Com acordes de marrabenta, o disco “Os Galletones Vol.1” editado pela Vidisco, possui 10 faixas. São músicas cantadas quase na sua totalidade pelos malogrados da qual a homenagem se dedica.



São os casos de, “Vaye Kwine Vana Va Mina”, “Basse Phindela Awukatine”, “Dona de Casa”, “Psadanissana Va Vassati”, “Dibendoda”, “Baleka Axikhomu ka Gaza” e “A Nove ni seis 96”.

As restantes são cantadas por Ernesto Ndzevo, “Tshaia a viola Nkata”, “Muti Wamaguwa” e “Muziya Magikha”.

Segundo informou o entrevistado, a produção musical deste álbum contou com Pedro Chau e Abílio Mandlaze na guitarra ritmo, Américo Mavui e Pedro Mangai nos coros, Ernesto Ndzevo na guitarra solo e Pedro Chiau no baixo. Nas vozes cantou o próprio Ximanganine e o falecido Aurélio Mondlane.

A obra é totalmente uma delicia de marrabenta. Os instrumentistas participantes neste primeiro Volume, mostram todo o seu saber e profissionalismo.

Estas musicas foram gravadas nas décadas setenta a oitenta nos Estúdios da Rádio Moçambique, no formato magnético, com a máquina ora rudimentar de “quatro canais”.

Para concretizar esta idéia, Ximanganine, que também é funcionário da Rádio Moçambique, encetou negociações com aquela estação radiofónica. A negociação teve um desfecho feliz. Até porque, segundo revelou, o contracto entre estes artistas e a Rádio havia expirado há algum tempo.

Antes porém, conta ele que juntou as viuvas e alguns filhos dos homenageados, onde lhes transmitiu o espirito do projecto. As partes intervenientes mostraram interesse e colaboraram sem qualquer objeção. Chegaram ao consenso de que a mesma seria editada pela Vidisco-Moçambique.

Por outro lado, conta Ximanganine, foram respeitados todos os direitos autorais sobre a obra. Ou seja, as viuvas, herdeiros e detentores de direitos autorais beneficiaram de algum valor monetário).

Albino Moisés 20 de Agosto de 2008

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Mahel, o messias da nossa música

Ele tentou durante dois anos entrar para a gravadora Bang Entretenimento e não conseguiu. Mas Mahel não se deixou abater, lutou e agora fundou a sua própria gravadora (ou label, como vocês dizem), a Mahel Band Label.


Colhi esta informção a partir duma entrevista que o cantor concedeu à STV recentemente. E por falar em entrevistas com Mahel, não as percam, porque vocês vão rachar em pedaços de tanto rir (ok, nem tanto). O gajo é mesmo engraçado. Eu o achava um fala-barato, cheio de tretas mas agora percebo a sua veia cómica. Só não sei se ele prório está a par desse seu talento.
Por exemplo nessa mesma entrevista, comentando sobre a sua nova canção Samora, ele afirma que as crianças este ano vão ser melhores alunos em história graças à ele. Quando questionado o porquê de ter gravado um número sobre o nosso mais carismático líder, lá explicou (falou mas não disse nada) a razão mas p’ra mim Mahel está obviamente a seguir os trilhos de MC Roger. O gajo deve ter pensado “se eu falar de Guebuza vai se topar logo...”, taza apanhar, né? Por falar em Guebuza, as eleições vêm aí, não? Portanto, depois de ter andado algum tempo a “rodar baixas”, Mahel ‘tá de volta em grande em 2008.
Nova música, um vídeo com a participação de estrelas interncionais de cinema como Danny Glover e a sua própria gravadora. Aliás, a Mahel Band Label foi fundada para ajudar artistas que passaram pelas dificuldades que ele próprio passou, assim , tipo, se por exemplo Ziqo cair e Bang não o quiser mais lá, Mahel e sua gravadora estão de braços abertos para recebê-lo e leventá-lo de volta à ribalta. Todos serão recebidos, velhas glórias, malta jovem, todos. Grande Mahel.
Assim, à luz da boa vontade de Mahel, eu fiz uma peqena lista de alguns músicos q eu gostaria que fossem “salvos”. Alguém entregue a lista à Mahel se faxavor: Elsa Mangue, Magid Mussá, Elvira Viegas, Dimas, Salim Mohamed, Kapa Dêch, Yara e Mega Jr (não q eu goste de Mega mas o gajo bateu bem o ano passado e agora já caiu no chão pá?).
Escrito por Kanino (www.sanguemoz.blogspot.com)

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Novo disco de Virgílio Fire sai a público este ano



Luanda – O músico angolano Virgílio Fire anunciou hoje, segunda-feira (18/08/2008), em Luanda, a publicação ainda este mês ou em princípio de Setembro próximo do seu novo álbum a solo, no qual mantém-se fiel à linha melódica habitual, à base da kazukuta.

Falando à Angop, o artista disse ter o disco completamente acabado, estando apenas a acertar os detalhes finais com a editora LS Produções, visando encontrarem a melhor data para a realização da primeira sessão de venda e assinatura de autógrafos.

Intitulado "Fofoca nos Cantos", o disco trará 11 temas tocados na linha rítmica da kazukuta, semba e kuduro, tendo, no entender de Virgílio Fire, qualidade para agradar a pessoas de várias idades e estratos sociais.

Participaram desse trabalho os guitarristas Kintino e Betinho Feijó, DJ Manya, Beto Max, Yuri da Cunha e os integrantes da Banda Semba Master.

"Estamos aí a vir com um disco bom, diferente. Conto tirá-lo ainda este mês ou em princípio do próximo. As pessoas vão ter que se engasgar, me engolir (...). Isso tá vir aí no novo álbum", disse, sorridente, o autor de "Estamos Sempre a Subir" e "Man Lolas".

Virgílio Fire apelou, por outro lado, a uma participação consciente e com sentido patriótico dos jovens angolanos nas eleições legislativas de 5 de Setembro, afirmando não haver mais motivos para o país ver-se mergulhado em conflitos armados.

"Desejo boa paz para Angola e que as eleições corram bem. Estamos na reconciliação entre irmãos. Não pode haver desavenças. A guerra já acabou", expressou.

Angop 18-08-2008 16:19

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Ta-Basili lanca CD "Homenagem"

O novo CD "Homenagen" de Ta-Basili em suas maos.
Contacte os servicos comerciais da 99fm.
Para mais detalhes, clique AQUI.

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Video Marrabenta

Algures em Mocambique, numa casade pasto, festeja-se o dia da Independencia nacional dancando Marrabenta ao ritmo do MC Roger.

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Baleado músico Félix Moya

O jovem músico moçambicano Félix Moya foi baleado na noite de sábado (20/09/2009) à entrada da sua residência, no Bairro de Laulane, arredores da cidade de Maputo, por um grupo de meliantes que se apoderou da viatura em que se transportava juntamente com a esposa.


Devido à gravidade do seu estado de saúde, Félix Moya teve que ser evacuado na tarde de ontem para uma das unidades hospitalares da África do Sul, depois de ter estado no Hospital Central de Maputo.

O grupo ainda está a monte e a viatura de que se apoderou é de marca Toyota Corolla e ostenta a chapa de matrícula MLI-81-17.

Félix Moya é graduado em Agronomia, com o nível de licenciatura, pela Universidade
Eduardo Mondlane.

Gravou, dentre outras, a música “Livangoni”, com a qual ganhou o prémio de “Melhor Canção” do Ngoma/2003.

Funcionário das Alfândegas, em 2007 foi um dos finalistas do Top/Ngoma.

Depois do disco “Livangoni” gravou “Dzumba”, um álbum produzido por Bernardo Domingos, filho do conceituado Xidiminguana.

Fonte: Jornal Notícias

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Gimo Remane Prepara Digressao


O MÚSICO e compositor Gimo Abdul Remane, que se encontra a residir há largos anos na Dinamarca, está a preparar uma digressão musical ao nosso país, acto que terá lugar ainda este mês. Com efeito, Gimo Remane, um dos fundadores do conceituado agrupamento Euphuru, vai actuar na cidade de Nampula, Ilha de Moçambique, Nacala e em Maputo, não estando, no entanto, descartada a possibilidade de se deslocar para outros pontos.

A vinda de Gimo Remane ao país, segundo contou à nossa Reportagem a partir da Dinamarca, tem por objectivos divulgar o seu último trabalho, realizando, ao mesmo tempo, acções de carácter social como oferecer equipamento hospitalar ao Centro de Saúde da Ilha de Moçambique, sua terra natal.

A vinda do músico ao país será suportada pela Associação Artists Take Action, da Dinamarca, uma entidade sem fins lucrativos e que tem como propósito promover iniciativas sociais para apoiar grupos de pessoas e instituições sociais com algumas dificuldades para o seu funcionamento.

Com esta digressão, aquela associação pretende encontrar formas de inspirar músicos moçambicanos a obterem resultados que lhes permitam realizar concertos no país, em África e na Europa. África do Sul, Mali, Senegal e Gana são alguns dos países referenciados.

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Miss Zav - Meu Marido Remix (Download)

Download aqui o Remix de "esse marido" de Miss Zav.

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Promotora África Cultura realiza festival de kizomba denominado "Feskizomba"


Luanda - Um festival de kizomba, denominado "Feskizomba", será realizado nos meses de Setembro e Outubro deste ano, pelas Organizações África Cultura, informou hoje, terça-feira, (19/08/2008) à Angop, o responsável do espectáculo, Aníbal Silva.

Segundo o responsável, o evento terá lugar no cine Karl Marx, em Luanda, e visa contribuir para a promoção e valorização da música angolana, como uma das expressões de identidade do povo.

“O Feskizomba Luanda é para incentivar a criação de um fórum permanente, bem como promover encontros entre profissionais e amadores de formas a abordarem questões que se prendem a música e o seu desenvolvimento”, salientou.

De acordo com ele, o espectáculo decorrerá em duas fases, uma de apuramento e a outra final, podendo participar no festival jovens residentes em Luanda, que cantam o estilo kizomba, de forma individual ou colectiva.

As Organizações África Cultura é uma promotora de espectáculos criada em 1993, tendo já organizado em 1993, 1996 e 1997 os festivais de dança, rap e lambada: “Festidança”, “Festirap” e o “Festilambada”.

Angolapress 20-Ago-2008

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Progecto 3 Mentes em Guitarra



A TVCabo Moçambique foi a patrocinadora principal da segunda edição do projecto musical "3 Mentes em Guitarra", que pôs em palco os guitarristas moçambicanos Amável Pinto, Nanando e Jorge Domingos.

A realização da segunda edição, aconteceu no Centro Cultural Franco Moçambicano, e teve como pano de fundo a gravação de um DVD, a partir dos concertos realizados, incluindo as técnicas de execução decada um dos guitarristas.

A gravação do espectáculo ficou a cargo da TVM, que depois irá disponibilizar as imagens para o Canal Afro Music Channel, que irá dar um destaque a este evento.
Este trabalho será posteriormente posto a disposição do público, principalmente dos jovens que estão a iniciar-se na área da guitarra.

A particularidade deste projecto baseia-se essencialmente no facto de cada um dos instrumentistas evoluir individualmente no seu género musical que vai do jazz, passando pelo rock até ao pop, tendo como base a Marrabenta.

Do evento destacou-se o facto de em palco, eles terem tido a capacidade de partilhar momentos ímpares de um concerto onde a improvisação singulariza esta forma de ser e de estar destes artistas.
O público participou em grande quantidade, admirando a mestria destes músicos moçambicanos em palco.

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Entrevista com Seth Suaze.


Há forte uma relação entre aquilo que é a sua execução musical com a acústica. Qual é a génese disso e como se integra na sua vida?
- A sua pergunta divide-se em duas. Quanto ao facto de aparecer agora mais a solo do que com acompanhamento é que começou a faltar tempo. Às vezes temos que pôr o dedo na ferida e dizer que é muito difícil viver de música entre nós.

Há quem consiga, eu não sei porque meios, mas a verdade é que acho ser muito difícil viver de música. E a prova disso é que, por exemplo, de Janeiro para cá ouviu-se falar muito pouco de espectáculos ao vivo e questiona-se de que vivem esses músicos. Alguns conseguem adaptar-se e tocar estilos exigidos hoje em dia, mas outros não, e aí fica-se nessa incógnita. E chega um momento em que percebemos que é preciso tocar só pelo talento que há em nós e que precisa ser libertado. Mas é preciso também olhar para a vida que não nos perdoa o tempo que passa a brincarmos às violas e deixamos de ir a escola.
É também a questão do emprego, que joga um papel fundamental no nosso dia-a-dia e falta-nos tempo para ensaiar com colegas do grupo. E sem nos apercebermos, vamos seguindo carreiras a solo. É assim que apareço muitas vezes a tocar sozinho. Por exemplo, o meu último concerto com banda foi em Novembro de 2007 no Café Gil Vicente.

- E quanto à guitarra acústica?- É porque as minhas influências partem daí e as pessoas que admiro na nossa arena musical identificam-se em palco também com a guitarra acústica, estou a falar de João Cabaço, Hortêncio Langa e ou Arão Litsure. A coincidir, os meus irmãos de quem aprendo os primeiros acordes também tocavam guitarra acústica.
O Landocas Ruth também tocava guitarra acústica. Todo o meu contexto é de guitarra acústica, e, sobretudo, porque é aquela que podia se tocar na igreja sem recurso a meios electrónicos. Este é um instrumento que pode se tocar sozinho ou na rua com amigos sem amplificador. E agora me sinto bem tocando sozinho do que acompanhado porque de tanto estar só em casa, por não ter tempo de me juntar aos outros, acabei criando uma forma própria de tocar a guitarra.
- Tens uma forma peculiar de tocar a guitarra acústica, uma destreza tal...
- Talvez seja um pouco disso que as pessoas gostam. Tento trazer à guitarra acústica aquilo que seriam os acordes de quem estaria a tocar ritmo, de um segundo que estaria a tocar solo, e um terceiro que é o baixo. Tento fazer confluir os três momentos num único, o que quer dizer que quando toco há percepção de que parecem duas ou três pessoas a tocarem, mas é só uma. Mas isso não foi dizer que quero tocar assim, foi mais para tentar suprir dificuldades, sobretudo de falta de tempo, e nessa diversidade acabei assimilando essa forma de tocar.- Mas há a ideia de pesquisa no acústico para trazer os três momentos, de rejeitar o supérfluo e procurar a perfeição.
É a ideia de auto-superação.- É! Mas também ouvia muitos músicos cubanos, espanhóis e mexicanos, a exemplo de Paco de Lucia, que tocam guitarra acústica. Por outro lado, os primeiros discos gravados aqui, que são exemplos de grande sucesso e que são a minha grande inspiração, como “Amanhecer”, usavam instrumentos fundamentalmente acústicos. Há que ouvir essa música antiga sem resistir à audição de outras coisas novas e procurar cruzá-las.

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Video Marrabenta

Este video foi gravado no encontro anual (2008) dos Beirenses residentes em Portugal.

Nestas festas, vive-se a cultura da terra que ficou para tras.

Desde o comer, as historias, as lembrancas de tempos de outrora...

O principal, canta-se e danca-se o que se levou no caracao. A nossa Marrabenta.

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

SMS 0027 83 920 8400 e vote Lizha James

2A- Melhor Video Femenino
Channel O 0027 38 920 8400
Eis o momento em que somos todos chamados a votar.
Do seu telemovel, digite 0027 83 920 8400 e simplesmente escreva 2A para votar na Lizha James que foi nomeada para concorrer na categoria de "Melhor Video Femenino"
O premio sera anuciado no Carnival City em Johannesburg no dia 9 de Outubro de 2008.

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Entrevista com a Dama do Bling


Entrevista com a Dama do Bling, a nova rainha da musica moçambicana. Encontra-mo-la no intervalo de mais uma gravação, nos estúdios da RAM. Mesmo ocupadíssima aceitou manter uma conversa sobre os seus projectos. Dama do Bling (Ivannea José), A rainha do Hip Hop nacional, nasceu em 1979 em Maputo, e começou a cantar ainda adolescente antes de saltar para a ribalta em 2005, quando participou em algumas musicas de Lizha James.

Em 2006 lança o seu primeiro sucesso, o single “Haterz” e logo a seguir tira o seu primeiro álbum auto intitulado Dama do Bling, com algumas participações de peso de artistas locais, nomeadamente Catya, Denny OG, DRP, Hernâni e a própria Lizha James. Um ano mais tarde ela lançou o álbum ‘Chamadas Para A Bling’ (contando com a participação dos artistas Lizha, Denny OG, Doppas, Yara da Silva,Valdemiro José and Azagaia..

Ao longo da sua curta carreira conseguiu arrecadar dois prestigiados prémios como melhor cantora feminina da Africa Austral no canal televisivo sul-africano, Channel O, com a cancro “Dança do remexe”. Dama do Bling, na sua primeira participação, foi laureada com prémios das categorias de “Melhor Vídeo da Região Austral de África e Melhor Vídeo Feminino”.

Eis a entrevista com 99fm.

99fm: Que fazes actualmente para alem dos shows?
Bling: Estou a gravar algumas musicas, gravei umas e seis ou oito, não vai sair um álbum, não vou lançar um álbum de originais. Estamos ainda a decidir se vamos fazer uma reedição do ultimo album,com a incorporação das musicas que estou a gravar. Do momento estou em estúdio a gravar e vamos depois nos sentar e escolher as faixas que vamos usar no álbum, mas e tudo inédito.

99fm: Como e que vai a sua carreira?
Bling: Desde que começamos, nos da bang temos nos esforçado para a inovar, desde o lançamento do meus álbuns, do site, o meu e o da lizha e o do meu livro “Diário do Meu Reverendo”. A minha carreira esta a andar de vento em pompa. A lizha e eu gravamos os vídeo clips das novas musicas no mes passado e deveremos lançar brevemente.

99fm: O teu livro esta a vender alguma coisa?
Bling: Mais ou menos, porque o povo moçambicano não tem cultura de leitura, as pessoas gostam de ouvir musica e dançar. Vender bem não estou a vender muito, compram os que são meus fas pois poucas pessoas lêem, mas acredito que não chega a 20 por cento de vendas.

99fm: Sabe dizer quantos?
Bling: Não faço ideia de quantos vendemos, as editoras nos dizem que esta a vender bem. Só sei que não vende mais que os meus discos.

99fm: Sente que existe algum conflito de gerações entre vocês e a velha guarda?
Bling: E complicado, quando se diz nova geração, não sei de que se fala, se e da minha geração. Eu já não me considero nova geração. Nova geração pode ser um musico que acaba de entrar na industria da musica. Mas para mim e complicado dizer algo em torno disso porque a chamada velha guarda e nova tem trabalhado juntos. No principio houve esse pequeno conflito (fricção), mas não era no sentido de desestabilizar a musica moçambicana, eu acho que eles sentiam-se um bocadinho fechados em termos de espaço. Mas acabamos notando que cada musico tem o seu espaço, seja ele velho ou jovem, de que estilo de musica for, há sempre espaço para todos os estilos de musica, cada musico tem o seu espaço, independentemente do estilo que cada um faz.

99fm: Porque deixou o direito e preferiu a musica?
Bling: Decidi cantar porque estou a gostar daquilo que faço. Me faz feliz, todos os dias consigo viver da musica, pago as minhas contas, estou bem e principalmente porque estou a fazer algo de que e gosto. Conforme um ditado popular “quem corre por gosto não cansa, nem?”.

99fm: As pessoas dizem que és um pouco escandalosa? Compras esse argumento?
Bling: Eu acho que não. Eu sou irreverente, agora escandalosa, não! Eu considero-me irreverente, tem tudo a ver com a minha maneira de ser. Acho que posso ser uma pessoa ousada, de certa forma alguém que faz e diz o que pensa, isso e mais pela irreverência e não pelo escândalo.

99fm: A irreverência e típica da juventude ou os músicos se tornam irreverentes pela fama?
Bling: Acho que e forma da pessoa estar na musica, fazer e dizer aquilo que quer, e a forma de a pessoa se apresentar, isso e que faz com que a pessoa seja irreverente. Ou seja a pessoa apresenta-se de forma pouco vulgar ou fora do comum. E o que torna a pessoa assim especial, fora do comum daquilo que base aceitável pela sociedade.

99fm: As pessoas não aceitam essa forma de ser?
Bling: Não e uma questão de aceitarem. E que as pessoas se assustam pelas coisas diferentes. As pessoas tem a tendência de não receberem bem o novo porque e algo nunca visto. Mas quando fazem um momento de pausa e tentam entender chegam a conclusas de que não e uma coisa ma nem boa e só diferente.

Cortesia da www.99fm.co.mz


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Artistas da Beira querem ver melhorias na sua catedral

Daviz Mbepo Simango
Presidente do Conselho Municipal da Beira

Artistas da cidade da Beira exigem melhorias no funcionamento da Casa Provincial de Cultura de Sofala, que a 20 de Agosto estará em festa pela passagem do 41º aniversário da sua existência. Alegam que as artes regrediram nos últimos tempos naquela urbe, o que se reflecte, por exemplo, pela ausência de uma programação regular. Contudo, parte dos fazedores da cultura no Chiveve defendem o contrário, assegurando que há alguma progressão, que é contrariada não pelos gestores culturais mas pela apatia do empresariado local.


Ainda na senda dos 41 anos da Casa Provincial de Cultura de Sofala, a nossa Reportagem colheu a sensibilidade de diferentes artistas da cidade da Beira, que, de uma forma geral, a “Catedral das Artes” do Chiveve está a registar uma degradação acentuada, tal como anunciamos a nossa edição passada, em que afirmávamos que a ela clama por uma reabilitação urgente, sobretudo no bloco do salão auditório, aliás, o principal.

Mas os nossos entrevistados divergem-se quanto ao progresso das artes a nível da cidade da Beira. Uns defendem que há crescimento, sobretudo na música, teatro e artes plásticas. Outros advogam que há uma estagnação total. Apontam a falta de estratégias que possam fazer com que a Casa de Cultura de Sofala seja uma referência obrigatória na cidade e na província, atendendo e considerado que a Beira é bastante rica em termos de talento.

A actriz e directora do grupo de teatro “Só Mulheres”, Gilda Baptista, reconheceu que houve uma altura em que todas as artes registaram uma estagnação, mas assegurou que nos últimos tempos há registo de melhorias.

Aquela actriz apontou, a propósito, a área teatral, que na sua opinião está a crescer significativamente. Os grupos da cidade – apontou – “têm vindo a apresentar peças cada vez mais maduras sobretudo no capítulo temático”.

Gilda Baptista apontou, igualmente, a música como sendo uma das áreas que está a registar crescimento, com muitas bandas jovens da cidade da Beira a primarem pelos estilos de “raiz” e a representarem o país em diferentes festivais internacionais.

No cômputo geral, ela reconhece que a existência de cursos vocacionais na Casa de Cultura de Sofala tem ajudado a despontar talentos. Aliás, disse que o Chiveve é bastante rico em termos artísticos, tendo apontado o programa televisivo “ Show de Talentos”, que teve muitos concorrentes beirenses na final, como uma das provas disso.

FALTA FINANCIAMENTO

O músico Jorge Mamad defende que a falta de financiamento na daquela que é tida como a catedral das artes da região centro do país é o principal “nó de estrangulamento” para o desenvolvimento da Casa de Cultura. Disse, a propósito, que “mesmo que a Direcção Provincial de Educação e Cultura dê algum valor para a casa não basta. A sociedade civil deve participar para garantir que tenhamos aquele grande movimento do passado”.

Mamad recordou que, num passado recente, a Casa Provincial de Cultura de Sofala teve muito apoio de organizações dinamarquesas, como são os casos da Ibis e da ASDI, que deram muita vida àquela instituição. Com efeito, o autor de “Nha Pia Pia” é de opinião que se desenhem projectos que possam cativar organizações não governamentais seja nacionais ou estrangeiras que possam ajudar a desenvolver uma dinâmica na catedral das artes do Chiveve.

O actor António Garcia alinhou pelo mesmo diapasão. Apingar, de seu nome artístico, disse que há um crescimento artístico de forma isolada e/ou pelo próprio esforço dos fazedores da arte. Em contrapartida, a Casa de Cultura não está a conseguir responder aos anseios dos artistas por alegada falta de financiamentos.

Apingar afirmou ainda que o actual estágio de degradação da Casa de Cultura tem repelido os espectadores, facto que tem contribuído grandemente na baixa prestação dos artista, principalmente os do teatro.

“As condições do palco do auditório não motivam que os grupos façam espectáculos naquelas condições. As próprias cadeiras fazem com que as pessoas desanimem- se. As pessoas preferem não ir lá, porque não fornece comodidade”, revelou.

Apingar sublinhou que “é preciso melhorar a Casa de Cultura. O maior problema é que falta financiamento. Hoje, com a sala grátis não conseguimos atrair o público nas nossas peças teatrais. A música ainda está a resistir, mas se isso continuar assim, mesmo no próximo ano teremos os mesmos problemas já existentes no teatro”.


FALTA MARKETING

O vocalista da banda Nyacha, Timóteo Nchussa, reconhece que há um crescimento assinalável nas artes na Beira, mas a falta de um forte marketing por parte da direcção da Casa de Cultura faz com que haja alguma estagnação na catedral beirense das artes do Chiveve.

“A Casa de Cultura virou um museu. A direcção precisa inverter este cenário. Fala-se de um projecto de reabilitação que inclui a edificação de quartos para alojamento. Isto não dá, nós queremos mais espaço para desenvolver as artes e não para dormir. No lugar destas ampliações porquê não pensarmos em Internet. Está na hora da casa ter um site e abrir links ou janelas para vender a imagem da própria Casa e buscar financiamentos para promover a arte na Beira”, opinou.

Nchussa disse, contudo, que os artistas continua ma trabalhar arduamente para procurar afirmarem-se. Apontou, no entanto, as bandas Nyacha e Djaaka como sendo exemplo disso. Mas defende a necessidade de se dar “uma mão” aos fazedores das artes no geral para dar outro alento à cultura, tendo em conta que Beira possuir um potencial “saudável” nesta material.

“Veja só, os Djaaka estão agora em Saragoça representando o país, mas não foi obra da Casa de Cultura. Nós mesmo já estivemos em muitos cantos do mundo elevando o nome de Moçambique por esforço próprio. A Casa de Cultura tem que pensar em estratégias mais actuantes. Talentos é o que temos demais na Beira, falta uma dinâmica por parte da direcção para que a Casa de Cultura volte a ser aquela instituição que ofereceu muita alegria ao público beirense”.

DROGA E ÁLCOOL

Maputo, Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2008:: Notícias
Já o jovem músico Ângelo Sanfumo denunciou a existência de um paradoxo entre o tempo de existência da Casa de Cultura e o estágio actual das artes na cidade da Beira. Defende o facto explicando que “41 anos significar crescimento. Se assim fosse, teríamos um movimento artísticos invejável, mas está tudo estagnado. Os artistas têm poucas oportunidades, isto faz com que muitos fiquem frustados e, como consequência, temos muitos envolvem se em drogas e consume abusivo de álcool”.

Para evitar este triste cenário, Sanfumo é de opinião que haja muitos festivais e workshops para garantir que os artistas consigam progredir. Para além disso, deve, na sua opinião, haver parcerias que possam assegurar a promoção cultural e, por conseguinte, a ocupação dos artistas.

“Mas ao em vez disto, temos uma Casa de Cultura que está degradada, com uma sala de ballet que promove karaté. Não só contra a promoção do desporto, mas aquela é uma casa de cultura e não salão ou complexo de desportos. A direcção já disse que o estúdio dos Nyacha e Djaaka vai virar escritório do Clube Têxtil do Púnguè, isto é triste demais. Talento é o que temos demais na Beira, mas coisas como estas são frustantes. Não ajudam no desenvolvimento da cultura que todos os dias se fala”, desabafou.

Eduardo Sixpence

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SMS 0027 83 920 8400 e vote Simba

1E - Melhor Video Masculino

3C - Melhor Revelacao

SMS Channel O 0027 38 920 8400

Eis o momento em que somos todos chamados a votar.
Do seu telemovel, digite 0027 83 920 8400 e simplesmente escreva 1E e 3C para votar no Simba que foi nominado para concorrer na categoria de "Melhor Revelacao" e "Melhor Video Masculino"..
O premio sera anuciado no Carnival City em Johannesburg no dia 9 de Outubro de 2008.



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Conheca a banda Nyacha da Beira


Banda musical Nyacha surge no dia 07 de Abril de 2002 na cidade da Beira, Moçambique quando 2 elementos decidem juntar os restantes para juntos investigarem os ritmos tradicionais típicos de Moçambique (Timóteo e Elidio).


Depois desta junção investigou-se os ritmos e tivemos o primeiro concerto no dia 16 de Junho de 2002 na Beira (Pavilhão dos Desportos).

Depois de muito desempenho, a banda participa pela premeria vez no ‘Festival de Luta Contra o SIDA’ e classifica-se em 1° lugar, prémio melhor banda com a música ‘SIDA Ino Raia’ (‘SIDA Mata’ tradução em Português) no dia 01 de Dezembro de 2002.

No dia 16 de Dezembro participa no ‘Festival Verão Amarelo’ e classificado com 1° lugar prémio melhor banda revelação com a música ‘Sia Piaco’ (‘Deixa Só’ tradução em Português).

Em 2003, a banda participa pala primeira vez no ‘Festival de Música Crossroads’ onde foi o vencedor à nível nacional com o prémio melhor banda.

Participou no ‘Festival Inter-Regional da Africa Austral’ na Tanzânia e teve como prémio gravação de uma colectania de música denominada ‘Mozambique Songs for Life’.

Em 2004, a banda já reconhecida e convidada a participar com uma música numa série de novela denominada ‘Solcity’.

Com muito trabalho e forca não parou de trabalhar, teve o prémio rádio Miramar com melhor banda do top (Miratop).

Em 2004/5 grava o seu 1° CD da música tradicional que ainda não foi editado.

Em 2006 a banda é convidado a participar no ‘Festival Mundial de Tilburg’ na Holanda, com o bom despenho a Mundial Produções. Convida novamente em 2007 para o torneio de Março, no final grava 2° temas musicas na colectania ‘Mundial Move’, com vários artistas da Africa.

Em 2008 a Mundial Produções convida a banda para um torneio na Ásia (Vietname) - uma nova experiência e muito positiva para banda porque conseguiu levantar a alegria dos Vietnameses.

Não paramos de trabalhar porque temos ainda muitos sonhos para concretizar.

Nosso maior desejo neste momento é trabalhar com crianças órfãs vitimas do HIV/SIDA e jovens portadores de várias doenças. Sabendo que a banda neste momento tem trabalhado com o orfanato ‘Jocum’. Pretendemos trabalhar com mais orfanatos e associações que existem.

Concertos realizados desde a existência da banda: 180 concertos
Workshops realizados desde a existência da banda: 35 workshops

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Grupo Big Squad prepara "tournée" inter-provincial para Setembro

Luanda – Depois da sessão de venda e assinatura de autógrafos no dia 29 de Junho na capital do país, o grupo angolano de rap Big Squad perspectiva para o próximo mês uma digressão às províncias de Benguela, Kwanza Sul, Namibe e Huila, onde além de comercializar o disco “Evolução” prevê realizar espectáculos.

A informação foi hoje, segunda-feira, avançada à Angop, por Rui Lourenço Mateus “Scott D”, um dos integrantes do grupo, acrescentando que depois destas localidades, as próximas paradas serão Malanje, Bié, Huambo e Cunene, estando para o efeito reservadas duas mil cópias da primeira obra discográfica do agrupamento.

Segundo explicou o rapper, a deslocação às províncias de Malange, Huambo, Bié e Cunene ainda não tem data prevista, por estar a depender do resultado das vendas na primeira digressão, pelo que poderá acontecer apenas em 2009, caso os discos esgotem, dada a presumível demora na reedição.

“Os dois mil exemplares disponíveis para as províncias do Namibe, Benguela, Kwanza Sul, e Huila, são parte dos que restaram dos cinco mil editados para a estreia da Big Squad no mercado musical angolano” – referiu o artista, sublinhando estar o grupo satisfeito com o “feed back” do público.

Relativamente à sessão de venda e assinatura de autógrafos na portaria do Cine Atlântico, disse ter sido boa, visto que mesmo com o pouco tempo de promoção do álbum, se conseguiu comercializar mais de duas mil cópias, ultrapassando a expectativa do grupo que canta desde 1993.

Formado por três primos: Rui Lourenço Mateus “Scott D”, Adilson Baptista Mateus “Mbimby Ya Nzamby” e Celso Mateus Baptista “Devorant”, o grupo Big Squad faz parte do elenco que na década de 90 contribuiu para o impulsionamento do movimento hip hop no país, liderado pelo SSP.

Durante algum tempo, o grupo andou no esquecimento por relegar a música para segundo plano em detrimento da formação e emprego. Hoje mais maduros e melhor organizados, o grupo colocou no mercado o álbum “Evolução”, editado na África do sul com 17 faixas musicais.

Gravado, misturado na produtora Killa Record (Angola), o disco contou com as participações de Wiza, Totó, Mega Fofo, Jack Kanga, Killa Nigga, Tina Key, Action Nigga dos Géneses, Nasty dos Mess e Beder dos VIP. As músicas contidas no mesmo foram interpretadas em português, kimbundo e inglês.

Além do intro, compõem a obra, os temas Direitos Iguais, Proverbios, Dia do Homem, Raízes, Estar em Angola, Crunk, Big Squad Cá Está, Desculpa, Caximidite, Desculpa 2, Estar em Amgola (Remix), Lição Amorosa, Falar de Terra, Soldjas, Frutos Perdidos e Divórcio, concebidos nos estilos Rap e R&B.

Angop

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SMS 0027 83 920 8400 e vote Ziqo

13D - Melhor Video do Ano

10B - Melhor da Africa Austral
SMS Channel O 0027 38 920 8400

Eis o momento em que somos todos chamados a votar.

Do seu telemovel, digite 0027 83 920 8400 e simplesmente escreva 13D e 10B para votar no Ziqo que foi nominado para concorrer na categoria de "Melhor Video do Ano" e "Melhor Da Africa Austral".

O premio sera anuciado no Carnival City em Johannesburg no dia 9 de Outubro de 2008.


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Musicos electronicos e a mimica dos "play-backs".


Temos visto no nosso país que a qualidade da música muitas vezes é rejeitada para dar vazão ao supérfluo. Quer dizer, não interessa termos uma banda em palco a destilar qualidade, simplesmente porque chegou-se a uma situação em que as pessoas se acomodaram aos “play-back”, bastando ter um computador para se ser músico. Que leitura faz de tudo isso?


- O que eu acho é que estamos numa crise profunda. Pode não parecer, mas estamos. As pessoas envolvidas nesse negócio estão a ganhar mais dinheiro agora. Há empresas, algumas públicas outras meramente privadas, que suportam essa forma de estar na música. Está-se a ganhar muito dinheiro, mas também estamos numa crise profunda em termos de música como arte. Estamos mais a explorar a música como negócio, e nessa perspectiva nunca se esteve bem como se está actualmente. Pelo perfil externo dos músicos que trilham por esse estilo a gente vê que estão a gozar de um patamar que de longe não é comparável com os músicos tidos como os da velha guarda.
Mas, em outras sociedades organizadas cada um dos géneros tem o seu espaço, seja o gravado electronicamente ou aquele que é música como arte, que se toca, se enraíza e perdura no tempo, porque nunca ultrapassado. O nosso pecado é que aqui estamos a atribuir também o espaço que devia ser reservado à música séria a esses estilos de música. E isso ganha o seu exagero quando aquelas instituições que se esperava que fossem elas a serem protagonistas da preservação da música tipicamente local sob ponto de vista de valores culturais, de arte, também aparecem somente a patrocinar a evolução desses estilos.

Estou a falar de empresas que toda a gente conhece e que estão por detrás do crescimento desses músicos e a fazerem o suporte material e financeiro em detrimento de outros músicos que fazem música séria. Por exemplo, mesmo em cerimónias de nível central do estado ao invés de chamar um músico que venha com banda ou o seu instrumento, vemos indivíduos a cantar em “play-back”. E para piorar, como tudo se faz sem qualidade, o que vemos é um puro exercício de mímica, porque o instrumento e a voz estão lá e o músico também está ele próprio embaraçado num jogo em que muitas vezes já nem se recorda da sua própria música, pois não canta e sim decalca. Portanto, uns fingem que cantam e outros que estão a curtir a cultura quando nada disso acontece. É que “play-back” pressupõe música instrumental em que tenha sido retirada a voz, pois esta é originalmente a do músico.
- E são esses músicos electrónicos que tem maior espaço na praça.- São esses músicos electrónicos que tem maior espaço, a nível das rádios as músicas tem maior tempo de antena, tem maior tempo de antena em vídeos clipes, nos programas em que se fala de música são os mais convidados. Portanto, sem que nós nos apercebamos estamos a criar uma doutrina de música moçambicana que, infelizmente, se está enraizando, e com ajuda, infelizmente, dessas instituições. E isso tem consequências, pois se ouvíamos um Arão Litsure, Hortêncio Langa e por via disso conseguimos ouvir um Kapa Dêch porque boa música e tem alguma coisa de nós, mesmo com toda a dificuldade que eventualmente existiria para definir o que é a música moçambicana, hoje isso já não acontece. Só temos esses músicos electrónicos a ocuparem todo o espaço de antena, o que cria a ideia de que a música moçambicana é somente isso.- Acha que corremos o risco de ver desaparecer essas referências?
- Se hoje ainda estamos a ouvir Mingas, Elsa Mangue, Hortêncio Langa é porque no tempo que crescemos a música que essencialmente tocava nas rádios era essa. Agora não estão a ser colocados a 50 por cento os dois géneros que é para se poder optar, e nem se dá essa oportunidade. Está-se, sim, a fazer esquecer o que vinha sendo tocado e cantado por causa da nova versão de música moçambicana que é a que se pretende enraizar, daí o apoio desinibido, para esse género, por parte de muitas instituições. Portanto, há aqui uma crise profunda e é preciso que se tome conta, não sabemos a quem responsabilizar exactamente, mas urge interverter o cenário.
Francisco Manjate

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Download Aqui, G Short Boss

Click no link abaixo para fazer o download do mais recente exito nas radios.
G Short Boss ft Nstar - I love U

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Video de Mad Level - Ni Dzivaleli

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Entrevista com Edu

99FM: Edu antes de mais teu nome completo?
Edu: Eduardo Jose Macovole, nascido em maputo aos 10 de junho de 1977

99FM: Quando comeca a tua ligação com a musica?
Edu: A minha ligação com a musica comeca desde os meus 8 anos, portanto na altura quando voltava da escola eu e os meus amigos juntavamos e tocavamos violas de latas, baterias tudo feito por nôs, entao em 1996 deslocome para africa do sul, foi la onde comecei a cantar ja na igreja, aprefeicoe mais na africa do sul e quando volto para mocambique em 2000, conheci o Zico e deu-me oportunidade de gravar o meu primeiro Cd, e de la para ca nao parei.

99FM: Vamos la falar a tua carreira.
Edu: Bom, a minha carreira esta a gozar de uma boa saude digo isso porque desde o meu segundo disco consigui alguns premios, para dizer que saude mesmo da minha carreira esta tudo em ordem.

99FM: Venceu no ano passado um premio importante na sua carreira, fala-nos um pouco do significado deste premio.
Edu: Foi o premio Canção mais popular do goma mocambique edição 2007. Bom este premio significa responsabilidade acima de tudo sem falar da enorme alegria que sinto desde aquele dia que ganhei o premio e estou a escrever mais musicas de forma a consiguir um dia deste mais um premio.

99FM: Qual e a tua opinião em relação ao estagio da musica mocambicana?
Edu: Em relação aos jovens eu penso que eles trouxeram uma revolução na musica mocambicana a nivel nacional e internacional, isso nota se nas discotecas nas radios e canais de televisão internacionais, e outra coisa existe um problema interno entre jovens no que diz respeito aos estilos musicas, porque os que fazem Hip hop criticam os outros que fazem o pandza que e musica de dança e na minha opinião isso nao ajuda em nada no crescimento da musica mocambicana, so da opinião que cada um sabe o que faz e quando faz com amor em melhor, deixemos de atritos.

99FM:Quais são os teus planos para o futuro?
Edu: Eu agora encontro-me a fazer algo que sempre pensei em fazer mais nunca tive oportunidade que e compor, musicas para os outros artistas nacionais, portanto isso e para dizer que nao vou gravar nenhum cd a solo para este ano, estou a pensar em participar em varias musicas de outros musicos amigos.

Cortesia da www.99fm.co.mz

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Noite Mágica homenageia "Old School do HipHop Mocambicano"


Foi na última Sexta-feira do mês de Julho, em que todas as atenções estiveram para o África Bar, em Maputo, local escolhido para se fazer o reconhecimento merecido a todos os alicerces do hip hop moçambicano, segundo a organização, a actividade seria uma noite de "open mic" para homenagear mcs e grupos que solidificaram o "moz hip hop", mas no entanto a nota publicada na imprensa anunciava a actuação de todos os homenageados, facto que levou Rap Unity, zito dog style, family G, banda podre e muitos outros artistas a prepararem-se para uma actuação depois de terem aposentado o mic por mais de 8 anos.

A noite Magíca homenageou Zito Dog Style, DJ Eduardo, Family G, Banda Podre, Rap Unity, Helder Leonel, Xitiku ni Mbaúla, Asmall, Gina Pepa e muitos outros, entre os homenageados presentes foi possível voltar a ver a cantar elementos dos Rap Unity, entre eles Helder Leonel e Gina Pepa, o grupo Family G que não se reuniam em palco volta de 10 anos, e ainda os Queens (o colectivo) que interagiram com o público cantando o hit "Estas pra ser dropado" track que deverá entrar na mixtape da Gpro.

Sem dúvidas foi uma noite que ficará na memória de todos aqueles que acompanharam e acompanham o percurso do hip hop moçambicano, pois numa só noite estavam reunidos a velha e a nova escola, uns no palco outros como espectadores de renome tais como Track Record (trio fam, 1st class e Elx), Gpro (Duas Caras e 100 paus), Cotonete Records (Joe), etc, e ainda mais Dj Eduardo PM, Helder Leonel e DJ beat Keepa animaram a noite tocando apenas RAP até as primeiras horas de sábado, não houve poster que resistiu a um pé de dança de músicas como Snoop Doggy Dogg (álbum Dog Style), naughty by nature e outros sucessos que o tempo não apagou.
Helder Leonel, bastante emocionado lembrou-nos que naquela noite o hip hop moçambicano vivia um marco histórico já que a mais de 15 anos que não se vê uma actividade que se prolonga até altas horas apenas de rap.
Publicada por Dino Cross

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Cidade de Maputo conta com mais uma casa para a promoção de artes

A Cidade de Maputo conta a partir desta quinta feira, com mais uma casa para a promoção de artes.
Denominada Rua d’Arte, o espaço vai dedicar-se à promoção do jazz, cinema e fotografia, promovendo, igualmente, sessões de poesia.


A Rua d’Arte, localizado na rua Travessa da Palmeira, propõe-se a ser um espaço de acolhimento artístico, de formação cultural e de formação de público, onde o jazz será o actor principal.

Para a abertura, foram convidadas as bandas Matola Jazz Project, que vão actuar esta quinta feira, (04/09/2008) a partir das 21:30 horas.
E na sexta-feira será a vez da banda Manganês, seguindo sábado o Alambique, num dia em que a partir das 15:00 horas haverá uma feira do livro, sessão de autógrafos, música e poesia.

© 2008 Rádio Moçambique - EP.

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Paul G nomeado para o Kora awards 2008

O reconhecimento por uma carreira de brilho e persistência em fazer boa musica, chama o angolano Paul G ao Kora Awards, o mais prestigiado prémio da música africana. Paul G concorre a categoria de Best Artiste or Group – Southern Africa.


COMEÇA AGORA UMA NOVA CAMPANHA,
há necessidade de prestigiarmos o nosso irmão angolano com bons comentários no site no Kora em inglês ou em francês, para que os competentes júris tenham mais um item de credibilidade em relação ao artista que representa o nosso pais de forma condigna.

Publicada por Dino Cross


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Nasce agência de promoção cultural

UMA nova agência de promoção de eventos culturais apresentou-se publicamente no fim de semana em Maputo, num acto que foi marcado pela actuação, no mesmo palco, de artistas da nova geração e outros de grande gabarito na música moçambicana.

Celebrity Produções é como se designa a nova empresa, vocacionada a produção de video-clipes, espectáculos e organização de uma multiplicidade de eventos de cariz sócio-cultural. A trajectória de criação desta entidade iniciou o ano passado.
Erica Paiva, representante da Celebrity Produções, disse que a nova agência vem para preencher uma lacuna que existia no seio da sociedade moçambicana, a da falta de “promoção de eventos que fazem predominantemente a combinação da vertente cultural e social em lugares mais ou menos fechados (hotéis, restaurantes, salões de festa, etc) mas onde, acima de tudo, se valoriza e exalta o que é genuinamente moçambicano”.
Aliás, não foi por acaso que Stewart, Wazimbo e a jovem cantora Marlene foram os eleitos para darem o pontapé de saída do movimento artístico, cultural e social que se pretende duradoiro e que, segundo os proprietários da Celebrity Produções, “vai muito brevemente fazer diferença no mercado do entretenimento sobretudo porque apostamos em actuações ao vivo e com bandas ”.
Importa referir que estes três músicos actuaram no mesmo palco acompanhados por uma banda de luxo, composta por jovens que estão a afirmar-se cada vez mais como excelentes executores de instrumentos musicais. Basta dizer que dentre vários compunham o grupo são os eleitos por Stewart para a “banda Nkuvu” (curiosamente o nome do último álbum do cantor), casos de Dodó, na viola solo; Nelton Miranda, baixo; Pilecas, na bateria; e as exuberantes vozes da Sheila Jesuíta, Sizaquel e Filo como coristas.

Fonte: Jornal Notícias

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Video de Simba ft.Lizha James

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"I Love U" de G Short Boss ft N Star


Letra do mais novo sucesso de G Short Boss ft Nstar.
Escute este tema no nosso Mp3 Player ao lado.
Disponivel para download no fim da letra.

yeh G Short Boss , homen do som N Star

verso 1
ok babe love calma
deixe me tocar t bem no fundo da alma
eu sei que fui um player
mas agora xtou mudado ,
xtou serio e acredite bem apaixonado
larguei as beers, larguei do fumo
chega de pitas sabias que agora consumo
sumo ceres se quiseres
largo dos brothers pois faco tudo oque tu preferes
olha! foi duro admitir desde o inicio
este puro sentimento ja esta mais que um vicio
you know there i love u
i like you
quem m dera estar above you ,surprise you ah
a vezes xtou no xtudio que sou penso em ti
na mente censuro tudo e sou vejo a ti
chega d xtorias , chega foras,chega porras,
ate quando vou aceitar essa tuas esmolas


coro
nao vivo sem love
tenho tanto amor pra t dar
mil desejos pra t confesar
quero t levar ate ao altar
amor eu vou t amar
tenho tanta coisa pa falar
mil desejos pra t confesar
amor eu quero teu love

verso 2

yo bem quero que escutes a parte mais doce da xtoria
babe sou agora senti o love e uma pena
amar e tao bom quando estou ao teu lado
uma coisa boa que ainda nao estou acostumado
apaixonado, por ti babe ! tou trancado
amar e o agente faz
das ruas agente traz
coisas loucas que fazem de mim um bom rapaz
mas a cena mais nice e namorar consigo
compartilhar consigo rebolar consigo
n inporta na cama, na escada, na sala, na varanda, na cozinha, na agua ou no carro
namorar contigo m fortalece deixa m mas leve e m eriquece
quero esses teus labios carnudos e tuas pernas perfeitas com um bocado de musculos

coro

verso 3

yo adoro ess teu style de ser
tua mania de compreender
as coisa como sao babe
tens que ver q eu tanbem t adoro e t entendo
n quer t perder tenho medo
puxa! love e tao nice
tanto tempo desperdicei em fim
ah ok n tenho olhos pra mais ninguem
tanbem quem te tem nao vive sem
lets go

N Star Sing

ahh longe de ti fico crasy (crasy)
coz you a my first lady
eu fico quase cem ar
quando o dia passa sem ti ver eu me sinto so
longe de ti fico crazy (crazy)
coz you a my first lady
e acredite em amor eu nao vou t decepcionar

coro 2x
love
tenho tanto amor pra t dar
mil desejos pra t confesar
quero t levar ate ao altar
amor eu vou t amar
tenho tanta coisa pa falar
mil desejos pra t confesar
amor eu quero teu love
nao vivo sem love
tenho tanto amor pra t dar
mil desejos pra t confesar
quero t levar ate ao altar
amor eu vou t amar
tenho tanta coisa pa falar
mil desejos pra t confesar
amor eu quero teu love

papo

yeh gshort boss , homen do som nstar

coro

nao vivo sem love
tenho tanto amor pra t dar
mil desejos pra t confesar
quero t levar ate ao altar
amor eu vou t amar
tenho tanta coisa pa falar
mil desejos pra t confesar
amor eu quero teu love
Click neste linck para baixar a musica :
http://boxstr.com/files/3325656_1lq9l/G%20Short%20boss%20feat%20N%20Star%20%20I%20LOV%20U.mp3


Beat produzido por :G Short Boss
Coro : N Star e G Short Boss
Captacao: G Short Boss (homen do som)
Mistura e Master : G Short Boss (homen do som)

Single Promocional
reservados todos os direitos do produtor da obra gravada


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Já está disponível o novo disco do músico Ali Faque.

A colectânea tem por título HABIBI, ou seja AMOR.
O autor já fez saber que nesta obra o tema é basicamente o amor.
Amor a vida, amor pelo outro, amor como bem-estar na sociedade.
A colectânea de 10 temas foi gravada em Moçambique, masterizada na África do Sul e
concluída em Portugal .

O autor diz que o circuito justifica-se pela qualidade que sempre desejou nas obras.

Em HABIBI, Ali Faque aposta na música acística sem discurao as novas tendencies musicais, como testemunha o dueto co Mr. Arssen.

A grande novida do CD é o décimo tema tocado ao som do Pankwe, instrumento tradicional.

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Bling, Lizha e Denny OG abrem verão com shows em Vilanculos


Os artistas da Bang Entertenimento, Dama do Bling, Lizha James e Denny OG, actuam esta semana na cidade turística de Vilanculos, em Inhambane, em concertos que servem para abrir época de Verão para estes músicos.

Segundo disse em exclusivo a 99fm, Dama do Bling, o show desta semana será Vilanculos, marcando assim a entrada da nova estação.


“A Lizha, o Denny OG e eu fomos convidados para actuarmos. Foi feito um convite e escolheram três elementos da Bang Entretenimento para os espectáculos. Daqui a um mês vão os outros, o Ziqo, Valdemiro José e a Marlene”, disse.

“Agora que vem o verão estão a aparecer muitos shows, estamos a abrir o verão com este show em Vilanculos”, sublinhou a autora do sucesso “Dança do Remexe”.

Neste momento, segundo nos revelou, ela está em estúdio a preparar novo material para o seu próximo álbum, que deverá sair ainda este Verão antes final do ano. Falta ainda uma decisão se o mesmo será uma reedição do último disco da artista devendo-se incorporar o material novo a que está a ser gravado neste momento.

Fonte: 99fm Quarta feira: 20 de Agosto de 2008

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Barceló de Carvalho "Bonga" regressa a casa.

De regresso a casa, após alguns anos de ausência, o músico Barceló de Carvalho dará amanhã no Cine Tropical um concerto em alusão aos seus 45 anos de carreira, numa gala organizada pela promotora de espectáculos Casa Blanca. O evento foi muito esperado, segundo a organização, pelos inúmeros fãs do artista, que esperam reviver algumas das suas grandes “quetas” e ver o casamento desta “grande” voz do semba com a de jovens talentos como Paulo Flores e Danny L.

Uma das surpresas desta boda do “embaixador” da música angolana na diáspora é o artista Carlos Burity.



Barceló de Carvalho será ainda a principal figura de cartaz do I Festival Internacional do Semba “Festisemba”, a ser realizado depois de amanhã no Cine Atlântico, pela Casa Blanca. A referida gala contará também com a participação de alguns dos nomes mais conceituados do semba, como Waldemar Bastos, Carlos Burity, Yola Semedo e o congolês democrático Ricardo Lemvo.

Foi concebido para homenagear os músicos Elias dya Kimuezu, André Mingas, Filipe Mukenga, Mário Gama, Tonito, Sabu Guimarães, Massano Júnior, Dionísio Rocha, Carlitos Vieira Dias, Voto Gonçalves, Calabeto, Matadidi, Samangwana, ­Carlos Lamartine e muitos outros artistas, cujas composições tiveram um papel decisivo ao longo dos anos na expansão e difusão do semba angolano além fronteiras.

Produto de uma geração aguerrida e marginalizada, Bonga é um dos músicos que procura resistir à aculturação da sociedade marginal através do respeito pela música tradicional de Angola.

Barceló de Carvalho nasceu a 5 de Setembro de 1942, em Kipiri, na província do Bengo, a norte de Luanda, em Angola. Ao longo da sua carreira, o artista recebeu inúmeros prémios de popularidade e homenagens relativamente à sua obra, onde conta com várias distinções medalhas e discos de ouro e de platina.

Tem mais de 300 composições da sua autoria, 32 álbuns, 6 vídeo-clips, 7 bandas sonoras de filmes e álbuns com inúmeras reedições em todo o mundo.

De salientar que o artista brasileiro, Alexandre Pires, que também está no país a convite da Casa Blanca, canta amanhã no Cine Tropical. O artista, convidado para o acto de lançamento oficial do DVD “Angola”, no qual participam os músicos Anselmo Ralph e Yola Araújo, faz-se acompanhar por uma comitiva de 32 pessoas, entre coristas e bailarinos.

In: AngolaXyami 30-Jul-2008

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Video de Ivan Mazuze & Jimmi Dludlu

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Stewart actua na terra de Bob Marley

Video de Mario Evon

O músico moçambicano, Stewart Sukuma, actua amanhã (Quinta-feira 21/08/2008), naquela que será a sua estreia na terra do reggae, mais precisamente em Kingston, num dos bares mais conhecidos da cidade e que se chama "Christopher's Jazz Bar at the QUAD".


Stewart disse à 99fm que ser “convidado especial do cantor Jamaicano Mario Evon que
conheci através da minha contraparte do projecto sem fronteiras, a Winnie Dahlgren, de origem dinamarquesa mas que vive em Boston. Ela toca vibrafone e é professora de harmonica na Berklee College of Music. Mario Devon também frequenta essa escola onde fui aluno há dez anos atrás”.

No decurso da sua estadia no continente americano Stewart foi nomeado pela Berklee College of Music membro do conselho do "Advisory Board of The Africa Scholar"
onde fazem parte também outros músicos de craveira internacional como Bakithi Kumalo, Angelique Kidjo, Richard Bona, Mulatu Astake (o primeiro estudante do colegio), Darius Brubeck, Lionel Loueke, Leni Stern e Eric Wainaina.

Este board ajuda a escolher candidatos a bolsas de estudo para Berklee
College of Music. Os eleitos frequentam a escola durante quatro anos e vem de mais de 70 paises do mundo

Fonte: 99fm

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Espectáculo para Gabar Mabote

Vai ter lugar esta sexta-feira, a partir das 21:00 horas, no espaço Bar dos Amigos, do Bairro Magoanine-CMC, arredores da capital do país, um espectáculo visando a angariação de fundos a favor do músico Gabar Mabote, que neste momento encontra-se a atravessar momentos particularmente difíceis da sua vida. Para o espectáculo, os músicos António Marcos e as irmãs Domingas e Belita ofereceram-se para cantar a título gratuito, à par das conceituadas bandas Homba Mô e Central Line.

Os valores da bilheteira reverterão a favor de Gabar Mabote, que também subirá ao palco para cantar alguns dos seus temas, entre os quais “Helenane”, que é um dos seus cartões de visita. Por outro lado, alguns dos seus amigos prometeram oferecer uma parte de material de construção que é para proceder ao melhoramento da casa onde vive, mas também está aberto espaço para pessoas de boa vontade que queiram aderir a esta iniciativa filantrópica.
Com efeito, este espectáculo foi sugerido por amigos e clientes assíduos do espaço Bar dos Amigos, depois de terem acompanhado uma reportagem sobre o músico numa das televisões da praça, na qual ele lamentava a sua actual condição.

Fonte: Jornal Notícias (artigo de 6 de Agosto 2008)

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Mocambique de Renato Andrade

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Entrevista com Ivan Mazuze


Mestrado em Etnomusicologia pela Universidade do Cabo, o jovem moçambicano sonha com novos voos ao mesmo tempo que prepara o seu primeiro disco de originais com uma mistura eclética de elementos da música moçambicana e do Jazz Saxofone parece ser um prolongamento do seu corpo.


O casamento entre o homem e o instrumento é perfeito. Quase divino. O encontro entre o músico e o “domingo” deu-se, quase que por obra do destino. Ivan Mazuze fora convidado para abrilhantar um dos programas organizadas por ocasião do CNN MultiChoice African Journalist Award na Harbour House em Kalk Bay (Cidade do Cabo). Exibiu-se a contento. Interpretou temas da terra que o viu nascer e de outras paragens.

Explora fundamentalmente o Jazz nas suas variadas vertentes. Ex-aluno da Universidade do Cabo, onde obteve o grau de Mestrado em etnomusicologia com uma teste onde busca os significados da música nas cerimónias tradicionais de evocação dos antepassados, Mazuze aceitou rever, na primeira pessoa, aluns marcos da sua vida!

Ivan Félix da Conceição Mazuze nasceu na cidade de Maputo em 1980. A sua infância ficou profundamente marcada pela sonoridade típica dos bairros que rodeiam a cidade de cimento. O pai, grande apreciador de música, com faro paterno, pareceu advinhar os dotes do seu pequeno Ivan de tal sorte que, aos quatro anos, ofereceu-lhe um piano de brincadeira. Acabava de traçar, de alguma forma, o futuro do seu petiz. Aos 7 anos, ingressou na Escola Nacional de Música. Aprendeu piano clássico e mais tarde, por influencia do professor Orlando Conceição (Kinamataminkuluty) abraçou os instrumentos de sopro com particular destaque para o saxofone.

Durante 10 anos Ivan dividiu as brincadeiras próprias da idade entre a escola formal e a de música. Nos meados da década 90 iniciou carreira como saxofonista actuando ao lado de vários artistas renomados da praça. As suas “performances” ganharam notariedade. O seu nome passou a fazer parte da agenda cultural de Maputo a noite...

Largou o piano para revelar-se um excelente saxofonista. Por onde anda o pianista?
Nunca saí do piano. O que aconteceu é que adiquiri os sopros (saxofone) como segundo instrumento; como se sabe o piano é o instrumento-base e todos os músicos deviam conhece-lo e domina-lo dado que é ai onde se introduz a teoria musical.

O teu percurso é singular. Praticamente saiste da escola de música para os grandes palcos...
e muito novo... e subitamente soubemos que estávas na Cidade do Cabo a estudar música.
É verdade. Eu terminei a Escola de Música em 1996 e em 1999 fui admitido na Cape Town University (Universidade da Cidade do cabo, África do Sul) onde fiz as audições e embora tenha sido aprovado não pude iniciar imediatamente meus estudos.

Porquê?
Porque não tinha a 12ª classe concluída.

E então?!!
Então voltei a Moçambique para concluir a 12ª classe na “Francisco Manyanga” e em 2000 fui admitido na Universidade do Cabo.

De há alguns anos para cá, a Cidade do Cabo tornou-se uma referência especial para Moçambique no que diz respeito a artistas moçambicanos na diaspóra. Jimmy Dludlu, Frank Paco são os “gigantes” que avultam. Serviram, de alguma forma, de inspiração para que optasses por aquela escola?
Não tenho dúvidas que é uma cidade-referência no panorama musical internacional e depois havia realmente muitas referências moçambicanas lá e de grande valia como sejam os casos de Jimmy Dludlu, Frank Paco, John Hassan... mas falo principalmente de Jimmy e Frank que vem da mesma universidade. E isso foi um incentivo para mim. Na escola aprendi que com o conhecimento, a pessoa torna-se livre. A Universidade de Cape Town tem uma faculdade de música muito avançada. Eu estava no departamento de Jazz e valeu a pena.

MESTRADO EM “PSIKWEMBUS”
Ivan Mazuze licenciou-se em Ensino Prático de Jazz e no ano passado fez o seu mestrado em Etnomusicologia com a tese intitulada “O Significado da Música nos Rituais de Psikwmbu no Sul de Moçambique”.

A escolha do tema foi algo natural, como ele mesmo reconhece dado que viveu parte da sua infância no Chamanculo onde cerimónias de evocação de espíritos são frequentes. As noite enluaradas são, bastas vezes, sulcadas de batucadas e cânticos conclamando os mortos para ajudar os vivos. Para a tese, Mazuze entrevistou vários médicos tradicionais e curandeiros, participou em cerimónias de evocação de espíritos.

O resultado é um texto riquíssimo de 125 páginas e imagens que tornam a sua leitura bastante agradável. Sobre a experiência diz o seguinte: A minha tese está baseada num ritual frequente em Maputo (fiz o trabalho de campo no Chamanaculo, Maxaquene e “Jardim”). A motivação tem a ver com a minha própria infância; dos 5 aos 7 anos vivi com minha avò no Chamanculo e tinha uma vizinha que era curandeira, tocava-se batuques durante aquelas cerimónias e sempre que perguntava a minha avó ela só dizia: “é psikwembu”.

E o curso, fizeste-o no tempo certo?
Fiz. Graças a Deus. Fiz o bacharelato e licenciatura em Ensino Prático de Jazz. E no ano passado fiz o mestrado em Etnomusicologia.

Escolheste um tema que é, de alguma forma, tabú. Como foi isso?
Isso é verdade. Aliás, existe pouca literatura sobre o assunto. Bem... como eu disse, tive a felicidade de na minha infância tive várias oportunidades de assistir a cerimónias de evocação de espíritos e como a minha área de formação é a música, achei por bem abordar a importância da música nessas cerimónias.

E como foi a abordagem com os curandeiros?
Não tive muitas dificuldades. O maior desfio foi conquistar a confiança das minhas fontes. A metodologia que usei baseiou-se fundamentalmente em entrevistas, participação e audição das músicas que são tocadas para a manutenção da ligação entre os seres vivos e os espíritos. As pessoas mostraram-se abertas e falaram sem problemas sobre essas práticas. Acho que uns anos atrás, teria tido mais dificuldades de obter dados devido a uma série de constrangimentos quer de natureza social quer políticos. Os meus informantes foram muito prestativos. Ficou satisfeito com os resultados da sua pesquisa? Gostaria de expandir o estudo que fiz que julgo interessante. Acredito que existem poucos estudos, ou quase nenhuns sobre este tema. Quem sabe se não poderia culminar com um disco inspirado em música de psikwembos? Ou um livro!

AQUI É POSSÍVEL VIVER DE ARTE
Na região austral do continente africano, a África do Sul lidera inequivocamente o “ranking” da produção e comercialização de produtos culturais. A industria musical, por exemplo, está na vanguarda. Músicos como Fany Mpfumo, Alexandre Langa construiram parte significaiva das suas carreiras na África do Sul. Gito Balói, Jimmy Dludlu também ganharam notariedade nas terras do “rand”.

Ivan Mazuze pertence a nova fornada de artistas – incluindo Júlio Sigaúque e Cabral – à conquista daquelas terras. São dele as seguintes palavras: Tenho tocado regularmente com grandes nomes como Jimmy Dludlu, “Loading Zone”entre outros. Toquei também com os “Tucano-Tucano”. Tenho também os meus projectos pessoais e estou a preparar o meu disco já há algum tempo... É um disco híbrido mas é aquilo que eu designo por Jazz...é uma mistura de elementos de música africana e elementos de Jazz...

Afro-Jazz?
Pode-se dizer que sim mas as vezes é dificil definir... o Jazz é tão abrangente hoje em dia; há muitos ramos...

E que tal tem sido o dia a dia com outros moçambicanos?
O relacionamento com outros músicos moçambicanos é excelente; especialmente com os mais velhos tem sido uma escola permanente.

Também tocavas com os Loading Zone. Essa aliança continua?
Toco sim. Os Loading Zone baseam-se muito em ritmos de moçambique. É uma banda que existe há muito tempo e com uma rica história. Os Loading misturam ritmos moçambicanos com ritmos de música moderna. Tem sido uma escola bastante interessante.

Muito bem... Planos imediatos?
Vou continuar a actuar. Gosto de tocar ao vivo e quero manter esse espaço na minha vida artística. Também ofereci uma cópia da minha tese de mestrado a Escola Nacional de Música. É a minha primeira e modesta contribuição para a escola que frequentei.

É possível viver da música aqui?
A industria musical na África do Sul está muito desenvolvida. O circuito tem outro nível, outras exigências, consequentemente o retorno é outro e claramente superior ao que se ganha em Moçambique. Eu vivo da música há 8 anos. Aqui isso é possível.

Escrito por Beladamugy

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SPRITE DANCE 2008


Sprite Dance é um concurso que realiza-se anualmente em Moçambique, vários grupos de dança são chamados ao palco para disputarem o prestigiado título de melhor grupo de dança do ano, uma actividade que já leva anos de realização e que trouxe como novidade para o corrente ano o concurso de Freestyle.

Com um prémio equivalente a 3 mil dólares, o concurso freestyle sprite dance, incentiva os jovens a fazer parte do Casting que lhes dará direito a participar das grandes batalhas, que normalmente acontecem aos sábados aleatoriamente nos bairro de Maputo.

Sábado, 26 de Julho, fomos convidados a fazer parte dos júris na edição realizada no bairro da Mafalala (Maputo), tarefa aparentemente fácil, nosso repórter tentando ser simpático tapando o sol com a peneira dizendo que gostou do desempenho dos participantes, logo foi repreendido por outros elementos dos júris, "você não pode dizer que gostou de algo quando não é verdade, assim vais dar mais azas a eles e não vão aprender nada, também foram duros conosco". - comentou.-

Corpo de jurados bastante competentes reunia Kloro e Duas Caras, rappers estes que aos familiarizados com o hip hop moçambicano, dispensam apresentações, Mas a verdade é que depois dos participantes fazerem os seus respectivos freestyles, Duas Caras e Kloro possuídos de tamanha coragem reprovaram todos, não houve pontuação e ninguém foi apto para fase seguinte do concurso. Nesta conformidade o bairro da Mafalala terá de preparar se melhor para concorrer em concursos de género sobretudo a contar com júris bastante exigente.

Vale lembrar que é um exemplo a seguir quando se pretende formar bons rappers.

Publicada por Dino Cross

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