quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Entrevista com Dj Ardiles

Entrevista com DJ Ardiles para o Channel O.



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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dilon Djindji aconselha a juventude

Dilon Djindje, um dos alicerces da Marrabenta, envolvido na musica de fusao com o Hip Hop, conversando com Duke Williams para o channel O, deixa ficar um conselho de quem ja experimentou muito... Confire no video.

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sobre MC Roger

Rogerio Dinis na compania de Eduardo Paim nos anos 90.


Aos 5 de Junho de 1969 com a emigração da sua mãe para Portugal Rogério Dinis vai viver com os Avôs a ilha de Inhaca. Aos 12 anos retorna a cidade de Maputo para continuar os seus estudos . De Maputo, vai ao encontro de sua Mãe a Portugal já lá estabelecida. É lá onde nasce o interesse pelo mundo da televisão.

Volvidos três anos em terras Lusas regressa para Moçambique afim de realizar o sonho de tentar a sorte na Televisão. Lugar onde entra para a então TVE (actual TVM) por via de João Ribeiro (actual realizador na STV) para o Programa Espaço Aberto. Primeiro como apresentador. Com a saida do João Ribeiro, Rogério Dinis assume as rédeas do programa. Estamos nos anos 80. É o primeiro a introduzir o Kwassa Kwassa nos programas da TVE e também o "rap" americano.


Sob influência de músicas de cantores como Michael Jackson, Tupac Shakur nasce o seu interesse pela música.

A sua entrada para o mundo da música dá se pela mão de Zema, que depositou confiança nele, ainda que perplexo com a visão e ideais de Rogério Dinis, nome pelo qual é então conhecido. Estamos na decada 90. É nesta altura que Rogério Dinis imbuido por uma estratégia de Marketing decide adoptar o nome artístico de MC ROGER. É também nesta altura que o já MC ROGER lança o seu primeiro Disco Compacto (CD), Moçambique Minha Paixao onde figura o seu primeiro sucesso intitulado "EM Maputo me sinto bem"

Lançada a sua primeira obra MC nunca mais pára, até porque o primeiro CD vende 10.000 copias correspondentes, a um disco de prata. A seguir arrecada mais três discos de ouro, na sequência de outros dois albuns nos quais contracena com Mr. Arseen. Contacto feito a MC Roger no seguimento do já anunciado sucesso de MC Roger com o titulo Moçambique minha Paixão.

Produzidos alguns albuns em parceria, Mr. Arssen, se decidi por uma carreira a solo,acto acarinhado por MC Roger. Ele, MC Roger, que prossegue a sua carreira com um potencial de ascenção que se concretiza com a sua actuação a solo no single Tú es Bela, música que acompanhada do respectivo video gravado em Moçambique e em Portugal vem confirmar um MC Roger seguro e com créditos firmados. Tal se pode comprovar pelos sucessos seguintes, tais como:"Tu és bela", "Mexe esse Mambo", "Zakaza" e o sucesso de 2007 "Patrão é Patrão".

Passagem para RTP África
Depois de experiência acumulada na área da apresentação, o cantor e apresentador entra na RTP com um projecto que visa a divulgação da música africana, numa altura em que não existe qualquer programa do genéro naquele canal do grupo RTP.

Nasce assim o programa Músicas de África que durante os primeiros anos é apresentado por si, estando actualmente a receber colaboraçãp de Vanessa Figueiredo. O espaço é coordenado pelo Ricardo Mota estando a realização sob responsabilidade de Orlando Elias. A equipa tem contribuido para o sucesso do programa. Ele que conta com bastante audiência nos PALOP's e Portugal.

MC Roger admite que a sua popularidade tenha aumentado com a sua passagem para este canal. É que na RTP MC Roger deixa de ser apenas artista conhecido localmente para se tornar num actor global. Para tal contribuiu bastante o facto de ter dado os primeiros passos na TVM.

Música e Televisão de Mãos Dadas.
MC Roger não se imagina sem fazer televisão. Muito menos sem proporcionar música de dança aos seus fãs. Algo que mais gosta de fazer. Neste contexto sempre se bateu por melhorar sua performance não só como cantor mas também como apresentador. Nesta caminhada sempre contou com gente interessada em lhe transmitir aquilo que não que fosse mais valia para a sua rápida ascenção.

MC Roger afirma-se um homem bem rodeado. E diz encontrar nessas palavras a única explicação para estar onde está.

"Na na área da música é difícil termos amigos verdadeiros" -sentencia MC Roger.

O facto de ser um músico patriótico, que promove o País onde quer que esteja faz com que grande parte dos moçambicanos, com realce para a classe empresarial o apoiem e encorajem a prosseguir.

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Cantor Angolano Pedro Gunza vence variante 2008

O músico e compositor Pedro Gunza sagrou-se, no último fim de semana (25/10/2008), vencedor da fase final do Festival Musical Variante 2008, ao totalizar 229 pontos.

Em segundo e terceiro lugares posicionaram-se a cantora Luísa Damião e José Gomes Inácio, com 216 e 208 pontos, respectivamente.

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Governo deve pensar na pensão à velha guarda

O CANTOR moçambicano Xadreque Mucavele, também conhecido por “Ximbomana”, está a preparar o lançamento do seu próximo trabalho discográfico. Xadreque regressa aos estúdios para substituir temas antigos como “Atchava Ku Rima”, “Ximbomana”, “Sónia Utarandza”, “Xicoxana”, “Tatana Jossefa”, que o popularizaram na década oitenta, com outros novos que promete serem verdadeiros hinos na sociedade moçambicana.

“Ximbonana”, começou por dizer que não pretende “desclassificar” o trabalho dos jovens artistas, até porque alguns fazem trabalho notório, todavia, deixou claro que há muita música que é feita sem qualquer rigor, desde a letra até a composição e instrumentação.

O nosso interlocutor disse não ser contrário ao modernismo, porém, na sua perspectiva, é importante que se empreguem as tecnologias disponíveis (computadores) tirando o maior proveito da qualidade que emprestam, mas sem descurar a valorização da tradição e da cultura nacionais.

Xadreque Mucavele considera, por outro lado, que é importante para os artistas da sua geração o Governo moçambicano fazer aquilo que o de Angola fez recentemente, que é atribuir uma pensão aos músicos que tenham uma carreira significativa para assegurar a sua sobrevivência.

Neste aspecto a fonte diz: “o nosso Governo devia imitar os angolanos. Eles criaram condições para o futuro dos músicos da velha guarda e entre nós também devia pensar-se em dar uma pequena pensão àqueles músicos que contribuíram na valorização da nossa música ao longo destes anos todos”.

Para sustentar a sua tese, aponta casos de certos músicos da velha guarda que morreram, por terem as suas condições de vida precárias. São os casos de Eugénio Mucavele “Male ya Phepha”, Lisboa Matavele, Alexandre Langa, Francisco Mahecuana e outros. “Vamos imitar os angolanos nesse aspecto”, reitera.
POPULARIZADO POR “XIMBOMANA”
Xadreque Mucavele é também conhecido por “Ximbomana” epíteto que ganhou na década oitenta, através do tema com o mesmo nome.

A música “Ximbomana”, faz-nos recuar no tempo. Estamos em 1972/73, é tempo do chicote, do cavalo-marinho, vulgo chamboco, que em Changana quer dizer “ximbomana”.

Retrata o tempo em que a Polícia de choque, com cassetete em riste, fazia-se transportar em Jeep e Land-Rover, sobretudo no meio suburbano de Lourenço Marques, hoje Maputo, espancando os nossos compatriotas com o pretexto de estar a repor a lei e ordem na via pública.

Assim, o lema era “distribuir” chambocadas a todo aquele que fosse encontrado a circular na via pública a partir das 20:00 horas. A ninguém era dado tempo nem chances para se justificar. Os cães polícias eram imediatamente soltos para atacar os “vadios” na via pública. O argumento que a Polícia de Segurança Pública (PSP, policia colonial) apresentava era que a noite foi feita para descansar e não para passear...

É esse tempo que marcou a nossa história de chicotadas que Xadreque Mucavele quis retractar nessa música que passados anos é o seu cartão-de-visitas e marca que lhe identifica.

Esta música foi criada por Xadreque em 1974, mas só foi em 1977 é que ele gravou num “single” pelo Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD).
Mucavele completou há dias o seu 58º aniversario natalício. “Ximbomana”, nome de que é popularmente conhecido, é de 5 de Setembro de 1955. Portanto, fez 58 anos de idade, dos quais mais de quarenta passados na música.

“Ximbomana” não só ganhou fama por essa faixa musical como também por temas como “Sónia Utarandza”, “Xicoxana”, “Tatana Jossefa”, “Atchava Ku Rima”.
58 ANOS DE VIDA
Maputo, Quarta-Feira, 22 de Outubro de 2008:: Notícias O músico celebrou no dia 5 de Setembro o seu 58º aniversário. Ele passou a data num ambiente sereno, próprio da idade de quem é já maduro.

Devido a contingências de índole financeira, “Xmbomana” não pude reunir os seus familiares, amigos e fãs para cantar e cortar o tradicional bolo de velas. Entretanto, não perde a esperança de um dia tal vir a acontecer.
Albino Moisés

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"Sou sério no que faço e sei onde quero chegar" diz Gilyto Semedo

Gosta de ler, cuida bem da imagem e as crianças são a sua prioridade. É natural de Cabo Verde e aos 31 anos é empresário e cantor de sucesso, mas foi muito cedo que descobriu a paixão pela música e a vontade de lutar para vencer.

O Lusoafrica foi falar com Gilyto Semedo, cantor e dançarino que se inspirou em Michael Jackson para dar os seus primeiros passos.

Nesta entrevista fala-nos do seu percurso e do álbum acústico que acabou de lançar: "Traduson pa Tradison".
No palco é conhecido por Sr. Entertainer, um título que lhe fica bem!

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Hip Hop nao morreu...



REPORTAGEM SOBRE O HIP HOP MOÇAMBICANO
Lembrem-se do que foi a polémica Dzukupanza? onde Duas Caras e 100 Paus numa música fizeram uma chamada de atenção pelo facto de que em Moçambique as rádios só davam oportunidade ao novo estilo musical que nascera, o Panza. Na altura este estilo musical roubou vários soldados do hip hop, uns motivados pelo sucesso que era o Panza, outros por ser um estilo com identidade nacional que se evidenciava, mas o que é verdade mesmo é que Panza foi uma febre, só se ouvia panza, desde os chapas (Candongueiros) as discotecas e não havia mas espaço para o rap, e muitas vezes se ouviu falar hip hop está morto.

Sete meses depois voltamos a Moçambique e descobrimos que o hip hop nunca morreu, e se fosse o caso teríamos constatado que tem 7 vidas, deparamo-nos com uma realidade bastante diferente, "RAP is back" o rap está de volta, já há maior diversidade musical em quase tudo, embora que entre as opiniões colhidas, algumas sustentam que o rap não ganhou espaço, está na mesma, aumentou um programa de rap na rádio e fechou-se outro, justificam o facto de que o rap está de volta, porque o panzo está a morreu, quer dizer está por si mesmo a perder espaço, a prova disso é que mesmo na fase mais alta do panza, não faltavam convites para Azagaia, Track Record e Gpro, alias segundo a nossa pesquisa, o rap que mais as pessoas gostam de cantar é "tell me who is the best" da Track Records, isso não significa que não existam outras musicas ou artistas que possam a ser referência actualmente.


O hip hop esta tão vivo que visitamos os estúdios da TRACK RECORDS e da GPRO e ouvimos muitos dos trabalhos em curso e sem duvidas boa coisa ainda esta por vir as ruas, num constante de sobe e desce, descobrimos que na realidade a fase não foi critica, apenas lamentava-se em forma de música o facto de que alguns mcs terem se transferido para o panza, “a questão aqui não é implicância com o panza ou quem faz panza, só lamentamos a perda de soldados do rap que antes fizeram juramento de bandeira ao hip hop” – argumentou um dos nossos entrevistados.

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Entrevista com Izlo



Antes do lançamento, o cantor entabulou uma conversa com Sérgio Faife, no programa 9Loukura, de que temos um excerto. Izlo fala das suas canções, da sua carreira e dos dramas populares que o inspiram a cantar e do facto de não ter receio de ser ostracizado ou perseguido por aqueles a quem as suas mensagens não agradam e considera não tem medo daqueles a “quem a carapuça serve”

Fonte: 99fm


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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Stewart Sukuma relança “Nkuvu” no dia 14 de Novembro

O álbum Nkuvu, do celebre musico moçambicano, Stewart Sukuma, esta prestes a ser relançado no dia 14 de Novembro, em Maputo. A nova versão produzida pela label N’Studio sai com uma nova roupagem. Esta reedição sai uma versão da musica “A Lirandzu” onde o Stewart canta em dueto com o autor da original, o não menos famoso, Hortêncio Langa.

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Abra o link paraver o video e a letra do tema "no silencio da noite".




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Elsa Mangue vai promover Muguanda

A vida provou-me que quero viver - afirma Elsa Mangue, restabelecida da doença que a apoquentava há longo tempo.
Depois de em Maio ter estado entre a vida e a morte, por conta dessa mesma enfermidade – que a consumia dia após dia numa minúscula casa no bairro do Bagamoyo –, hoje ela está “a pessoa que os moçambicanos conheceram”, segundo ela mesmo disse, em entrevistada semana ao “Notícias”.
Um longo internamento num dos hospitais de referência de Maputo devolveu a vida – e a vivacidade – à artista de “Na Lamba”, que agora se mostra disponível para o trabalho, ou seja aos palcos e ao convívio com o público que a sempre a apoiou.

“Lutei contra a morte, lutei para a vida e estou aqui, de volta aos bons dias e pronta para tudo. Gostaria de dizer àqueles que sempre me admiraram que me podem voltar a ter em palco, porque já estou bem melhor e pronta para cantar”, começou por dizer a cantora, que se põe à disposição dos promotores de espectáculo da praça. “Já voltei à minha vida normal, faço normalmente as minhas coisas em casa, cuido dos meus netinhos como o fazia antes. Agora quero mais, quero o palco. A vida provou-me que quero viver e que posso viver”, acrescenta.

O longo calvário por que passou Elsa Mangue foi testemunhado de perto por algumas colegas e outras pessoas de boa vontade que a auxiliaram com tudo quanto ela necessitasse para que a vida lhe voltasse a sorrir. E, num momento em que dos maus tempos restam apenas “lembranças para apagar”, a compositora e intérprete de música moçambicana não se esquece de as agradecer.

“Estou aqui graças a esses meus amigos, alguns dos quais só agora descobri que são verdadeiros amigos. A Elvira Viegas (que nunca a largou desde os primeiros dias dos maus momentos), Stewart, Rosa Langa (jornalista da RM) tiveram um papel importantíssimo para esta minha recuperação. Para além de materialmente, dando-me o que pudessem, ajudaram-me moralmente. Sem eles talvez não conseguisse forças para lutar pela vida”, conta a nossa entrevistada, que não conseguiu evitar lágrimas de emoção ao recordar do seu trajecto ao longo de 2007.

NUNCA DESISTIR DE LUTAR
Para que a sua vida voltasse à normalidade, Elsa Mangue teve que aprender a conviver com o mal de que padecia. A força para tal veio principalmente das pessoas que a ampararam desde o início, grupo que inclui, para além dos artistas e da jornalista que mencionou, vizinhos de boa vontade e alguns (poucos) familiares.

“Esta estrada da vida é longa. Temos que aprender a encarar as coisas com normalidade. Ensinaram-me e aprendi isso durante este tempo. O mais importante, ensinaram-me os meus companheiros, é nunca desistir de lutar por dias melhores”, afirma, encorajando as pessoas que padecem das demais enfermidades que assolam o nosso país e mundo a seguirem o seu exemplo. “Eu estou aqui porque aprendi a ser isso. É lutando, e não deixando-se vencer, que se ganha algo, mesmo a luta pela vida”.

Quando em Maio visitámos Elsa Mangue – debilitada e de fala esforçada – nem ela acreditava numa recuperação plena do seu estado de saúde. Apesar de nesse momento ter mostrado alguma esperança. “Diz-se que a esperança é a última a morrer. A minha já tinha morrido, apesar de mesmo naquela altura não ter desistido, esforçando-me para cumprir o que me diziam os médicos e as pessoas que me auxiliavam. Mas por milagre cá estou, inteira e cheia de vontade”, revela.

QUERO PROMOVER O MEU DISCO
Antes de ser acometida pela doença, esta que é uma das artistas mais queridas dos moçambicanos entrou em estúdio para gravar temas para um álbum. O disco saiu há alguns meses e dele foi retirado um tema para concorrer aos prémios do “Top Ngoma”, parada que realiza esta semana a sua final. O álbum, de título “Muguanda”, é a próxima ocupação de Elsa Mangue.

“Já disse que estou melhor, já disse que quero voltar aos palcos. E a melhor forma de voltar é, para além de rebuscar as coisas que fiz antes, promover o meu álbum, editado pela Vidisco”, afiança.

Enquanto não chega a oportunidade de voltar a pisar um palco, a também autora de “Xindzequana” e “Ma Original” vai dando força aos colegas que estão no activo. A começar por aqueles que conseguiram votos suficientes do público para estar na final do “Top Ngoma”.
Ela já esteve na competição (no anterior formato que tinha o “Ngoma Moçambique” e o “Top Feminino”) e ganhou alguns prémios. “Desejo boa sorte a todos os meus companheiros que estarão na final. Esta seria uma oportunidade para voltar a conviver com os fãs, mas, infelizmente, a minha canção não conseguiu votos suficientes para estar nessa final. Não faz mal, ganharão os outros, que eu apoio muito”.

Elsa Mangue é uma artista que cimentou a sua grandeza na música moçambicana nos anos 1980, muito à custa das canções que interpretou inspirada no Moçambique social. Porque tinha referências na música moçambicana, interpretou o tema “Tindjombo”, de um dos seus ídolos, Fany Mpfumo.
Essa canção está inserida numa colectânea em homenagem ao “Rei da Marrabenta”, em que também contribuíram, entre outros, Neyma, João Paulo, Nanando, Miranda e Ancha.

GIL FILIPE

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Hawaiiu, a nova aposta do Produtor Dinho (DXS Label)


Duke Williams conversou com a jovem Hawaiiu, a nova aposta para o estrelato do produtor Dinho (produziu Neyma) da "label" DXS. Hawaiiu ja se encontra na fase de trabalho de estudio, gravando temas para o seu CD a lancar brevemente.

Confira neste video do Channel O. Part 1 e part 2

5 Anos da radio 99fm


A GALA 99FM, alcançou o mais alto nivel de sucesso na sociedade mocambicana, foi uma gala com muita luz, musica ao vivo com Stewart sukuma, Maxwell, Edu, Mr.bow e Ta-basily e ainda uns momentos de Humor com o Gungunhane e Mito Munguambe.

O premio da melhor musica foi para Track Record com a musica "Continencia", e como esta musica concore para a categoria de melhor hip hop, a Track Records teve mais um premio de melhor Hip Hop. Num Gesto simbolico e de reconhecimento pelo que se tem feito hip hop a track records, atribuiu o premio de melhor hip hop ao azagaia.

Melhor marrabenta esta foi para o jovem musico da Nstudio, Maxwell com a musica Marosana.
O premio de melhor locutor vai pela 5 vez consecutiva para as mãos do sergio faife e o melhor programa pela 2 vez consecutiva 9loukura.

A melhor Agencia de publicidade foi atribuida a Africa Media warehouse e por ultimo o melhor ciente foi atribuido a mcel.

Fonte: 99fm

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"Abstenhamo-nos do sexo gratuito" - Tomas Urbano


Abstenhamo-nos do sexo gratuito e façamos amor - Tomás Urbano, que lidera uma digressão musical pelo norte de Gaza, visando o combate ao Sida


“ABSTENHAMO-NOS do sexo gratuito e façamos amor”. Foi com estas palavras que começou a entrevista com o músico moçambicano Tomás Urbano, a propósito de um programa de entretenimento musical, mas que encerra em si a educação cívica e sexual reprodutiva, a ser desenvolvido no norte da província de Gaza.


Esta tem o apoio dos Caminhos de Ferro de Moçambique, que lhes disponibilizou transporte ferroviário. O Fundo Nacional para o Desenvolvimento Cultural (FUNDAC) apoiou este projecto, doando produtos alimentares para os músicos e outros integrantes da comitiva.
Mas também, os organizadores do projecto dizem agradecer todos aqueles não puderam apoiar-lhes, embora tenham manifestado vontade de participar.


Aliás, a natureza do programa, cujo projecto foi desenhado pelo próprio Tomás Urbano, tem em vista uma nova estratégia de combate e prevenção contra o HIV/Sida, onde os músicos propõem que, na ausência de resultados satisfatórios quanto aos sexo para mais tarde, então que se prima pelo lado amoroso-afectivo e não pelo sexo gratuito. Vai daí que, o projecto tenha como nome “Hayekani Massango mu Dzudza Muzimba” o mesmo que “Abstenham-se do sexo e fervilhem com a dança do amor que os corpos revelam”.


Músico experimentado, Tomás Urbano diz: “queremos fazer com que as pessoas mudem a forma de pensar, para que tenham uma outra visão. Mas também queremos que o assunto seja abordado de uma outra maneira. Se falamos de preservativo e as pessoas não acatam, falamos de abstenção e ninguém houve, então temos que procurar outras estratégias, pois o mais importante é nunca desfalecermos sob pena de arruinarmos os nossos sonhos. Continuamos a enfrentar os mesmos problemas, daí que pensamos que ao dizer as pessoas para que, não conseguindo deixar de fazer sexo, então que se abstenham do sexo gratuito e comecem a fazer amor”.


Vuthu Gaza e Maputo Star são as bandas que farão parte desta digressão à par dos solistas Cecília Nguenha, Percina Chirindza, Xidiminguana e o próprio Tomás Urbano.


Na sua explicação, Tomás Urbano disse que a escolha das duas cantoras prende-se com o facto de elas serem artistas com talento, mas não terem oportunidade de se exibirem em palco, daí este servir também de um momento para dar espaço.


Nesta digressão irão integrar outros dois elementos que fazem parte do Projecto PSI, da cidade de Xai-Xai.
Os organizadores do evento estão a trabalhar no sentido de haver um momento em que as pessoas serão convidadas a realizarem testes gratuitos de HIV/Sida, para além de se continuar com o processo de distribuição de preservativos, transmitindo formas de aconselhamento e incentivando à realização de testagens voluntárias.


A partida da caravana será feita no dia 27, na central dos Caminhos de Ferro de Moçambique, em direcção à Chicualacuala, o programa vai arrancar a 29 deste mês. No dia 30, a caravana irá actuar em Mabalane, partindo dali para Mapai para um espectáculo no dia 31, regressando a Maputo a 1 de Setembro.


“Paralelamente à divulgação de mensagens de combate e prevenção a este mal, queremos aproveitar esta oportunidade para entreter as pessoas, pois é sabido que o norte da província de Gaza, sobretudo os locais por nós escolhidos, carecem de momentos de entretenimento. São raras as ocasiões em que a gente ouve falar de espectáculos que se realizam naquele ponto do país. Aquelas regiões vivem praticamente isoladas, e nós queremos aproveitar esta festa para dizer a eles que nós estamos com eles e que devem continuar a manter os mesmos princípios”, comentou Tomás Urbano.

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Festival do Tofo: Uma ideia que deve ser repensada

Inhambane luta para tornar-se num destino turístico de eleição em Moçambique e na região, socorrendo-se, para isso, da sua maior potencialidade, que são os seus cerca de 700 quilómetros de costa repletos de majestosas e modernas estâncias turísticas, algumas construídas recentemente com um desenho arquitectónico que atrai a todos que elegem a província como destino preferencial. É nesta perspectiva que o executivo de Inhambane encontrou nos festivais culturais uma estratégia para promover aquele que é tido como um dos maiores recursos para reforçar as receitas do Estado.
O principal desses eventos é o Festival do Tofo, inaugurado já vão cinco anos, com o objectivo de juntar operadores nacionais e estrangeiros para reflectir sobre a actividade turística e a exploração racional e sustentável de recursos. Esta realização acasala o turismo à cultura, pois esta constitui uma importante chave para divulgar potencialidades.

A edição deste ano do Festival do Tofo teve lugar no fim de semana e no seu decurso foi possível testemunhar algumas iniciativas que servem verdadeiramente para promover Inhambane. Através de alguns vídeos, muitos locais, alguns dos quais ainda virgens, bem como o plano do governo e ainda as ideias existentes para melhor explorar o potencial turístico de Inhambane, puderam ser visionados. E como não se pode juntar todos estratos da sociedade para falar do turismo e cada um virar as costas, o festival cultural serve, assim, para junta o útil ao agradável.

Todavia, nos últimos anos, o festival do Tofo só se realiza, ao que parece, para cumprir calendário, já que a comunidade de Inhambane já se habituou que em Outubro ou Novembro há sempre um espectáculo gratuito que o governo organiza agora na praia da Barra, uma vez que no Tofo a erosão tomou conta de muito do espaço antes aproveitado para o evento. Não tem havido divulgação à volta do festival, como foi estabelecido quando o evento foi decidido, nem transmissão directa na TVM, como aconteceu nas primeiras três edições.

O sector turístico na província está algo monótono, não correspondendo com as exigências de agressividade do sector. Aparentemente, a Direcção Provincial do Turismo em Inhambane anda a leste dos acontecimentos e pouco domina a área; conhece pouco da grande actividade do que propriamente os turistas estrangeiros que conhecem todos espaços vazios para investir e os pequenos labirintos que dão acesso às mais belas praias.

O festival cultural do Tofo, que além de chamar músicos nacionais e estrangeiros, muitos dos quais não conhecidos, devia igualmente juntar a gastronomia local, coisa que está no papel mas que não acontece. Muitas das bandas que são chamados a actuar não oferecem qualidade desejada, tal como se viu no último fim da semana, o que foi testemunhado por cerca de 70 mil pessoas que lotavam por completo o espaço reservado para o evento na praia da Barra.

Os espectadores reclamaram de tudo, incluindo da qualidade de som que saia do palco, algo que preocupou os músicos, como foi o caso de Wazimbo. Este artista, apesar de muito ovacionado pelo publico, viu a sua entrega e dedicação a serem ofuscadas pela qualidade de som. As lindas mensagens deste músico, assim como da dupla Búfalo e Watsongo, não se ouviam. O barulho dos convivas era superior ao do que saía do equipamento ali montado.
ARTISTAS DE INHAMBANE PRETERIDOS
Ao que tudo indica, a Direcção Provincial do Turismo trabalha sozinha na preparação deste evento, situação diferente de tempos idos, em que eram envolvidas pessoas conhecedores de equipamentos musicais, som e luz. Nos dias que o Festival do Tofo, não passa de um espectáculo gratuito onde desfilam poucos músicos da actualidade. Curiosamente, não foram chamados a actuar neste espectáculo que arrastou pessoas de todas idades ao local valores que despontam na arena musical na província de Inhambane, que dariam mais valor à brincadeira. Mr. Nandolas, Anibalizinho, Alcino Margarida, Lito la Gaia, Vitoria Jacobe, Rainha Avelino, João Marrime e Fernando Macedo são alguns deles, num lote em que se pode contar a vencedora da última edição do programa de entretenimento televisivo Fama Show Amélia Lichucha. Estes artistas podiam muito bem ter participado num espectáculo em que actuem nomes como os veteranos Magid Mussá, Guê-Gueê, Wazimbo ou António Marcos.

Pouco se falou de turismo neste espectáculo. Os organizadores forçaram o governador de Inhambane, Itae Meque, a subir ao palco para dizer alguma coisa sobre o evento. Muito ovacionado pelo público, Itae Meque fez-se ao palco, perto da meia-noite, intercalando a sua intervenção com exibição de General Muzka, único estrangeiro que passeou a sua classe neste último festival.

Meque disse que estava ali como forma de dar força aos operadores turísticos para darem o seu melhor porque é uma das actividades que pode tirar Inhambane da pobreza. “Vamos trabalhador de maneira organizada e coordenada porque aqui ha lugar para todos. Nada de excessos, as leis sobre o turismo estão claras. Desmandos nada! Aqui não há praia para brancos nem para pretos. É por isso que estamos todos aqui”, afirmou o governador.

General Muzka, esse machangana da África do Sul, deu o ar da sua graça. Apercebendo-se das fragilidade do som, foi conversando e explicar o alcance das mensagens das suas musicas, coisa que fazia com som baixo. Momento impar do espectáculo quando disse que ele acredita que os “Mambas”, a selecção nacional de futebol de Moçambique, tem capacidade de chegar ao CAN 2010, bastando apenas um grande apoio do público, tal como ele já começou a fazer com a música que já fez sobre a nossa equipa. Muzka cantou e encantou os seus fãs, que foram aquele local para ver e conviver com o autor de “Xenofobia”, uma faixa musical do mais recente álbum deste homem apaixonada pelo Moçambique.
ACIDENTES, PARA NÃO VARIAR...
Como não deixaria de ser, o festival de Tofo terminou com acidentes de viação, que obrigaram a que uma dezena e meia de feridos, quatro deles em estado grave, tivessem que ser levados ao hospital. Registaram-se três acidentes de viação, que se saldaram também em danos materiais.
Cerca de 70 mil pessoas acompanharam o festival, que arrancou sábado e só iria terminar na manhã de domingo. Porque o movimento de regresso à zona urbana de Inhambane era grande, a Polícia teve que se aplicar, quer controlando o trânsito em si, quer pondo fora de acção alguns fora-da-lei que, usando dos seus truques, tentaram apoderar-se de bens alheios. Quatro deles nem sequer viram o festival, porque foram neutralizados a tentar roubar telefones celulares e outros a fumarem estupefacientes.
Os fiscais marítimos estiveram igualmente atentos. Não permitiram mergulhos durante a noite. Como resultante da sua acção vigilante, não houve morte qualquer morte por afogamento, o que no ano passado aconteceu. O festival foi um momento excitante, mas não correspondido pela qualidade de organização.
Victorino Xavier

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Edu vai finalmente gravar o video do single “U tekile mbilo yanga”


O cantor Edu, autor do sucesso “unga pfumeli” anunciou que deverá brevemente iniciar a gravaçáo do video do seu mais recente single intitulado “u tekile mbilo yanga” e promete que vai ser um sucesso a semelhança do audio que esta ser verdadeiro hit.

Quanto a sua carreira revela que o single o surpreendeu pela positiva pois esta a conhecer um tipo de aceitação do publico.

“No O single u tekile mbilo yanga, faço das palavras dos outros as minhas, porque sei que sou apenas o veiculo de transmissão daquilo que se diz no meio da sociedade, as pessoas falam mas eu que estou deste lado para transmitir aquilo que e o pensamento de muitos”.
Mas no computo geral a carreira musical esta a andar de vento em pompa pena não se possa viver somente da musica.

“A minha carreira esta a andar muito bem, so falta o dinheiro! (risos) para poder concretizar muitos dos projectos que tenho em carteira”, afirmou.

Para alem da gravação do remix de ‘continencia’ questionamos o que anda a fazer o musico? “Agora estou em ensaios porque vou fazer algo muito diferente para gravar o meu album. Em termos de musica não vou mudar nada, mas vou ter muitas participações, coristas, MCs, instrumentistas. Não quero estar a fazer tudo sozinho pois é complicado.
Faço a voz principal, faço coros, preciso fazer algo diferente: dar oportunidade aos que fazem coros.

O novo album de Edu que, em principio, sai as bancas ainda este ano ainda não tem um titulo, só o tempo dira.

Fonte: 99fm

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MART’NÁLIA: Uma grande voz na nossa varanda

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MARTI’NÁLIA é filha do consagrado sambista brasileiro Martinho da Vila. Ela vai escalar Moçambique pela primeira vez, algo que o pai já o fez mais de uma vez. A cantora brasileira é conhecida como sendo detentora de uma voz melíflua e cantante. E nos concertos que ela vem realizar em Maputo e Tete estará na companhia da sua banda, composta por 12 elementos. Pode-se dizer, por isso, que ela vem espalhar o perfume da sua voz na varanda que o nosso país é para o oceano Índico.

Madrugada traz músicas para dançar em clima relaxado.


Mart’nália é tida como uma artista com uma voz doce, meiga, profissional em palco. As suas canções revelam maturidade e a complexidade de vidas dos humanos, onde a paz e harmonia, fazem-se presentes nas suas canções.

Aly Dauto diz somente ter criado condições para que esta acção se efectivasse, estando o acto consumado, com a presença da cantora brasileira em Moçambique.

“Ela é uma profissional que canta e encanta. As suas canções transmitem-nos mensagens de fraternidade entre os humanos, ela é dócil e eis aqui uma boa oportunidade para a troca de experiências entre músicos moçambicanos e brasileiros”, diz-nos Aly Dauto, patrono desta iniciativa.


UM POUCO SOBRE MART’NÁLIA
Mart'nália samba desde a adolescência. Acompanhava o pai (Martinho Da Vila) às rodas de Vila Isabel ainda muito pequena e foi assim que se apaixonou pela música. Foi lá onde aprendeu a cantar e a dançar com perfeição, sobretudo o Samba, mas também a aprendeu a tocar violão e pandeiro.

Entre as décadas de 80 e 90, chegou a gravar dois discos “de brincadeira”, como ela mesma gosta de dizer. E em 1985 sai o seu primeiro disco sério, pela gravadora 3M e com direcção musical de Ruy Quaresma. Só dez anos depois é que chegaria às lojas o seu segundo disco, “Minha Cara”, cuja gravadora foi ZFM, sob os cuidados musicais de Ivan Machado.

Em 2002 lançou o seu terceiro álbum, “Pé do meu Samba”, um disco editado pela Natasha Records, que a cantora o considera o seu primeiro “de verdade”. Este trabalho discográfico foi produzido por Celso Fonseca e dirigido por Caetano Veloso, e acabaria sendo unanimemente elogiado pela crítica, rendendo uma longa e produtiva temporada de shows, registada em CD e DVD.

Em 2004 ela regista “Mart’nália ao Vivo” pela Natasha Records, que, pela primeira vez, teria uma produção musical da própria cantora e direcção, roteiro e concepção de Márcia Alvarez.
O show foi gravado no Olimpo, na cidade do Rio de Janeiro, e teve as participações especiais de Caetano Veloso, Celso Fonseca, Djavan, Martinho da Vila, Moska e Zélia Duncan.

A 2 de Fevereiro de 2006, Mart’nália coloca na praça “Menino do Rio”, o seu quinto disco e o primeiro lançado pelo selo “Quitanda”, de Maria Bethânia. Aliás, Maria Bethânia esteve à frente de toda a direcção artística do trabalho, emprestando a voz e o seu maestro Jaime Além para a direcção musical.

O disco “Menino do Rio” é o mais diversificado de todos os seus trabalhos e contempla a música “Cabide”, um presente de Ana Carolina.
Pelos palcos por onde tem andando, e de quase todo o mundo, Mart’nália arrasta multidões, não pela figura do seu pai, Martinho da Vila, bastante respeitado e aplaudido em espectáculos, mas sim pelo seu profissionalismo, a sua maneira de estar em palco e com o zelo com que se dedica à música. Vai daí o respeito que ela tem, sendo considerada uma das vozes mais audíveis e completas da Música Popular Brasileira (MPB).

A cantora já realizou espectáculos em palcos onde passaram grandes nomes da música brasileira. Um dos seus maiores espectáculos é o Pé do Meu Samba, no qual cantou ao lado de nomes como Alcione, Beth Carvalho, Caetano Veloso, Celso Fonseca, Djavan, Fernanda Abreu, Geraldo Azevedo, Ivan Lins, Jussara Silveira, Lenine, Luiz Melodia, Martinho da Vila, Moska, Pedro Luís, Sandra de Sá, Toni Garrido, Zé Renato e Zélia Duncan. Essa possibilidade de ter, em cada apresentação, um parceiro de palco diferente trazendo canções diferentes manteve o show Pé do meu Samba sempre vivo, em constante movimento, nunca acomodado.
Em 2003, nas vésperas do Carnaval, Mart’nália fez dueto com o conceituado Chico Buarque em ”Sem Compromisso”.

Já acompanhou o pai em digressões realizadas várias cidades de Portugal e Angola, sendo que em Portugal já se apresentou sozinha.
Em 2004 foi convidada por Caetano Veloso para fazer uma apresentação no Carnegie Hall, em Nova Ioque, nos Estados Unidos, e também para dar um workshop sobre samba para os alunos da Universidade de Nova Iorque.

Voltou para Portugal por mais duas vezes. E gravou participações especiais nos discos de Moska, Marcelinho da Lua, Fernanda Abreu, Homenagem a Clara Nunes e Samba para as Crianças (este último ganhou o Grammy).

A convite do Governo francês, Mart’nália foi cantar na Ilhas Reunião onde durante um mês deu um workshop sobre o Samba, as suas origens e essência, o que, com outros músicos, depois viriam a formar a Escola de Samba daquele país ilheu. A 20 de Dezembro de 2004, na Ilha Reunião, apresentaria um grande espectáculo da comemoração da “Libertação dos Escravos”.



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Filho de Mazembe canta para honrar o pai

DIZ um velho ditado: filho de peixe sabe nadar. E Alexandre Mazembe, filho primogénito do falecido compositor e intérprete David Mazembe, veio confirmar este adágio. Mazembe Júnior (é assim tratado nos meios artísticos da Beira), já começou a cantar e encantar os beirenses, fazendo ele mesmo as suas canções a partir de estilos musicais tradicionais, casos da mandoa e do ndokodho, típicos do sul da província de Sofala, que, por sinal, são a “cara” do seu progenitor.
Desde de pequeno Alexandre Mazembe ia assistindo aos ensaios do pai, o que significa dizer que o “bicho” da música começou a penetrar nele logo na infância. Hoje, com 27 anos e estudante universitário, Mazembinho, como é também tratado pela comunidade dos músicos beirenses, tem no seu repertório quatro temas da sua autoria e tantos outros que o seu falecido pai não conseguiu trazer a público, que também poderão ser agora conhecidos.

“O bicho de cantar começou aos oito anos. Eu sempre assistia aos ensaios do meu pai com os colegas, entre eles Isaú Meneses e o falecido Cezerilo”, conta. Isso fez com que ainda pequeno Alexandre Mazembe tocasse latas com os amigos. Estava a criar um conjunto mesmo. “Até que fazíamos ‘shows’ na zona (onde residiam). Sem me aperceber, a música, sobretudo tradicional, começou penetrar em mim e hoje já canto formalmente”, explicou, entre risos.

Mazembe Júnior, como é também conhecido Alexandre Mazembe, deixou claro que iria seguir os trilhos do seu pai. Por isso, ndau e sena são as línguas locais de que ele se socorre para cantar. Para além disso, os estilos tradicionais, mandoa e ndokodho, do sul de Sofala, são, igualmente, a sua aposta.

“Não é que eu esteja contra os jovens que cantam rap, rock, r and b, entre outros estilos importados do ocidente, mas acho que é preciso preservar a nossa cultura, cantando o que é nosso. Por isso, vou sempre apostar naquilo que foram os estilos habituais do meu pai”, promete.
David Mazembe
QUERO PRESERVAR O NOME DO MEU PAI
Alexandre Mazembe explicou à nossa Reportagem que ao cantar estará a realizar um dos maiores sonhos do seu pai, que sempre quis ver um dos filhos envolvido na arena cultural nacional. Para além disso, disse ser aposta dele preservar o nome do seu progenitor, que muito deu para a música em Sofala.

Refira-se que o aparecimento de grupos como Djaaka, Mussodji e Nyacha é resultado de um trabalho árduo efectuado pelo falecido David Mazembe, através do seu projecto Ndongué, que se dedicava à pesquisa de estilos tradicionais e que chegou a criar o grupo de canto e dança na Casa Provincial de Cultura. Hoje, maior número dos pupilos do “embaixador dos pobres”(assim era carinhosamente tratado o músico) promove a música “de raiz” naquela região do país.

“Isto tudo leva-me a concluir que tenho uma tarefa muito difícil. David Mazembe tem um nome bastante forte na nossa música tradicional. Eu vou dar o meu máximo para manter bem alto o nome dele, trazendo, também, algo que o dignifique”, referiu.

Reconheceu que o apoio que tem recebido de muitos músicos locais, quer da velha guarda, quer os da nova geração que apostam em estilos tradicionais têm permitido que consiga sucesso almejado.

“Meu pai deixou muitas músicas não editadas e/ou não acabadas. Estou a melhorar essas composições dando um enquadramento à realidade actual. Tanto estas como as de minha autoria, tento trazer o quotidiano local, fazendo uma crítica social a muitas coisas. Para além disso, a pobreza tem estado bem patente nas minhas composições”, clarificou.
A pobreza era um dos temas mais explorados por David Mazembe nas suas canções, daí a alcunha “embaixador dos pobres”.

Para além da vida artística, Alexandre Mazembe é estudante de História na Universidade Pedagógica (UP) - Delegação da Beira. E o falecido pai para além de músico foi, igualmente, docente, o que significa dizer que Mazembe Júnior está a seguir, mais uma vez, o trilho do progenitor, confirmando- se, assim, o velho ditado: filho de peixe sabe nadar.

EDUARDO SIXPENCE

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Otis in the house, ja a venda


O Otis, foi cultivando junto aos Djs o estilo que mais o agradava até hoje: House Music, e que bem lhe foi sucedido.
Em 2008, decide apostar no que inevitavelmente iria acontecer: Lançar o seu novo cd, apostando num som enovador, com influências africanas, americanas e um pouco de algo do resto do mundo.Nasce o CD "Otis in the House" como mais uma experiência no seu mundo da música.

Autores - Não é comum encontrar artistas moçambicanos em Portugal, contam-se quase pelos dedos de uma mão os que vieram para cá. Preferiram fica em Moçambique ou foram para outras paragens?
Otis - Em Moçambique, talvez pela influência sul-africana, os nossos músicos que saem do país vão, em primeiro lugar, para a África do Sul, uma terra de excepção. E dali saímos para o Zimbabué, a Tanzânia e outros países. Mas não é fácil triunfar na África do Sul: eles "defendem-se" bem, são proteccionistas, é preciso ser muito bom para vencer na África do Sul. E, por mim, acho que o esforço para penetrar no mercado sul-africano não compensa. Aquele país é um mundo, tem de tudo, é uma potência. Tem de ser muito bom para eles nos deixarem entrar, senão é mais um que por lá anda. Para mim não compensa. Não é que tenha medo da competição, mas prefiro estar em Portugal.

Autores - Quando se fala em Moçambique, a nível musical, lembramo-nos logo da marrabenta. Mas o Otis é um músico moçambicano que toca saxofone. De onde vem essa paixão?
Otis - Eu nem gostava de saxofone, foi o meu pai que me obrigou. Ele era maestro de uma banda, em Inhambane, e hoje agradeço-lhe ter-me influenciado. Quanto à marrabenta, é a nossa música popular e não a esqueço. No meu primeiro disco misturei marrabenta em alguns dos meus temas, mas essa experiência não foi bem sucedida. Só funcionou nos discos seguintes, e já editei cinco. No último disco, pode-se ouvir muita marrabenta.

Autores - Como músico instrumentista é fácil arranjar espectáculos, ter trabalho?
Otis - Estive dez anos para conseguir entrar no mercado português, não foi fácil. E trabalhei com gente importante, trabalhei no Fontória, e foi a partir daí que começaram a abrir-se-me as portas desse mercado. O Roberto Leal viu-me uma vez na televisão, contactou-me, e comecei a trabalhar com ele. Foi uma experiência extraordinária, tenho excelentes recordações, fizemos tournées por todo o mundo. Além disso também toquei com o duo Miguel e André, com Paulo de Carvalho, o Eduardo Paim, o Paulo Flores, entre muitos outros - e peço desculpa aos que me esqueço de citar. Estes músicos ajudaram-me muito, integrei-me melhor na sociedade e na música portuguesa. E ganhei experiência, posso tocar vários estilos musicais. O mercado português é pequeno, para podermos viver e ter trabalho temos que noa adaptar. Tocar um único género musical em Portugal não dá, não sobrevivemos.

Autores - Essa experiência contribuiu para a fusão que actualmente faz na sua música?
Otis - Nem mais. Ter tido a oportunidade de tocar com músicos de várias áreas e em vários lugares do mundo fizeram de mim um músico polivalente. Com o meu sax consigo tocar um pouco de tudo, desde marrabenta, kizomba, fado, Rn'B. Até música chinesa...

Autores - Essa mistura de influências nota-se nos discos que gravou até agora?
Otis - Sim. Até agora gravei cinco discos, e o mais curioso é que consigo vender mais no estrangeiro do que em Portugal. O mercado português é pequeno e as pessoas não estão habituadas à música instrumental. Dou um exemplo: o disco "Influências" que gravei em 1999, vendeu mais nos Estados Unidos do que cá. Claro que nos Estados Unidos o mercado é potencialmente forte e muito maior, mas na verdade é que eu nos Estados Unidos não sou conhecido como sou aqui.

Autores - Já consegue viver só a fazer música?
Otis - Agora sim. tive uma altura que era complicado, mas felizmente agora tenho muito trabalho. Não faço só concertos, sou chamado para animar eventos, lançamentos de marcas, inaugurações de lojas, resstaurantes... Trabalho de Segunda a Domingo.

In revista Autores

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Azagaia fala para o Channel O

Azagaia, o Revolucionario" do Hip Hop, um dos mais badalados musicos da nossa praca, fala para o Channel O. Confira na entrevista com o apresentador que dispensa apresentacao, Duke Williams.

Um turbilhão de emoções marca terceira gala do Fama Show


Teve lugar ontem (26/10/2008), no cine-África, em Maputo, a terceira gala do Fama Show, evento marcado pela forte entrega e dedicacão dos concorrentes que se apresentaram de forma emotiva e aguérrida ao palco. Todos digladiam-se para dar o melhor si neste “reality show” que já demonstrou ser uma luta de estrelas agradável e cativante. Ontem, por exemplo, aliar a voz ás doces melodias dos artistas estrangeiros e moçambicanos intrepretados pelos participantes parecia ser a principal palavra de ordem.

Aqui assinala-se algum aprumo, uma vez que de gala em gala, há um retoque no visual. Esta observação revela a atenção que os pupilos do trio de jurados composto pela professora Maria Mugalela e pelos músicos Dua e Roberto Isaías têm tido na hora das avaliações. Aliás, este facto é assinalado repetidas vezes pelo júri que vai aconselhando os concorrentes a tomarem esta e outras precauções.

Antevê-se, assim, para as próximas galas, um Fama Show cada vez mais empolgante, cujos primeiros sinais foram emitidos desde o começo. A emoção está a rodos, pelo que tudo indica que os concorrentes estão a assimiliar o que aprenderam na academia do Fama.

Jornal O Pais

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Yuri da Cunha anima último dia da segunda edição do "Belas Fashion"

O cantor Angolano Yuri da Cunha que ja esteve entre nos,
emprestou a sua classe ao evento do "Bellas Shopping"

O cantor angolano Yuri da Cunha animou mais de trezentas pessoas que acorreram, sábado à noite, ao centro Belas Shoping, em Luanda, para assistir ao último dia da segunda edição do “Belas Fashion”.

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