segunda-feira, 27 de abril de 2009

Video Fofoqueira de Lizha James

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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Lizha James e Bruna firmam parceria


Lizha James e a artista angolana Bruna acabam de firmar um acordo de parceria artística.
De acordo com a gestora de imagem da Bang Entretenimento, Helena Langa, a ideia é permitir que nos termos deste entendimento Bruna use os seus bons ofícios para influenciar outros mercados de música para Lizha.


“Um dos primeiros resultados desta aliança foi a concretização da gravação de um vídeo-clip em Miami, nos Estados Unidos”, disse a entrevistada.

Recorde-se que Lizha James se encontra actualmente na Noruega onde está a representar Moçambique num encontro sobre a situação internacional dos direitos de autor. Lizha encontra-se em Oslo a convite da Sociedade Moçambicana de Autores, SOMAS, de que é membro. No encontro, a artista joga uma cartada importante para Moçambique pois vai concorrer para dirigir os destinos da sociedade africana de autores.

Ainda este mês, Lizha segue para o Brasil onde vai gravar outras composições do seu reportório.


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Azagaia lança novo video

Video de Azagaia - As Verdades

O artista musical Azagaia estreia esta semana em Maputo o seu novo vídeo. Trata-se da produção “Combatentes da Fortuna”, título da música que dá corpo ao vídeo.

O artista faz uma abordadem social directa sobre a democratização da nação, a pobreza, o enaltecimento dos valores culturais, a recordação de figuras nacionalistas e o apelo à auto-estima.

Azagaia teve um sucesso retumbante com a música “As Mentiras da Verdade” que é igualmente um grito Azagaia.

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Video de Marlene - Masaia


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Dimas investe na música


O músico acaba de criar uma editora denominada “Diamante Produções”.

O músico Dimas acaba de criar uma editora denominada “Diamante Produções”, que dedica-se ao agenciamento e produção de música de raiz.



Na semana passada, esta editora lançou o disco “Dzumeledzi” de Félix Moya.
Dimas diz que a “Diamante Produções” vai preencher uma grande lacuna que se faz sentir no seio da música moçambicana, visto que a maior parte das actuais editoras só se preocupam com o lucro fácil. “Muitas editoras gravam obras dos chamados músicos da nova geração.

Eles só se preocupam com o lado comercial. Gravam tudo o que é dos jovens e deixam de lado os artistas consagrados. Quis inverter a pirâmide”, disse.

Para a materialização do seu projecto, o artista diz ter investido com recursos próprios, tendo montado um estúdio de gravação e captação de som e imagem, na cidade de Maputo.

Mais sobre Dimas
Dimas é autor de vários temas musicais de entre os quais a popular“Txotxoloza”. Lançou no ano passado um DVD com composições da sua autoria e fez um dueto com Aniceto Guibiça. Do seu percurso destaca-se a criação de um empresa de promoção de concertos e a participação regular no Ngoma Moçambique
Edmundo Chauque Dimas

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MC Roger de malas aviadas para o Brasil


O músico Mc Roger está de malas aviadas para o Brasil, onde vai gravar um vídeo clip na companhia de Zico e Mr Arssen. O músico vai envolver 30 modelos brasileiras de renome que vão desfilar no vídeo em causa. O artista afirma que pretende contribuir para a divulgação da imagem de Moçambique no exterior, particularmente na terra do samba.

No Rio de Janeiro, Mc Roger vai ainda proceder a uma série de concertos, ao mesmo tempo que vai conceder entrevistas aos canais de televisão do Brasil.

“Vou levar comigo muitas brochuras, guias turísticos, cachecóis e bastante informação sobre o turismo em Moçambique. Acredito que a valorização da nossa cultura e o intercâmbio com outros países é muito importante. Quero falar do meu país no Brasil”, disse Mc Roger que está já a alinhavar um novo programa para a RTP.

O artista tenciona fazer a ponte com prováveis turistas que virão ao país aquando do Mundial de 2010 na vizinha África do Sul, fornecendo-lhe dados sobre a hotelaria e turismo do país.Mc Roger (pseudónimo de Rogério Dinis) é um cantor moçambicano de Ragga e apresentador do programa de televisão “Músicas d’África” da RTP. lançou 10 álbuns e 10 vídeos. O último álbum tem o título “Moçambique no Coração”. O seu anterior single chama-se “Patrão é Patrão”, no qual participou o jovem músico Ziqo.

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Video de Mahel - Meu Salario

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

A agenda que passou...

Sons de Mingas ouvidos esta sexta

A CONCEITUADA cantora Mingas vai estar em palco esta sexta-feira num concerto agendado para o espaço do café Gil Vicente, em Maputo. Mingas será acompanhada pela banda Nondje, composta por Jojó (teclados); Jorge César (percussão); Carlitos Gove (viola baixo); Dodó (guitarra) e Stélio (bateria).

Estarão ainda Naldo, Sheila, Sizaquele e Filó fazendo coros. Para além destes músicos, Mingas subirá ao palco com outros convidados. Para não fugir à regra, ela diz em palco estará a Mingas que se conhece. Para além das músicas que se conhecem, Mingas irá exibir músicas trabalhadas de forma diferente, mesmo aquelas que são conhecidas apresentarão algumas inovações, bem como outros temas novos.
O “Gil” já havia feito vários convites a cantora, mas nela sempre faltou oportunidade. E como estamos a caminho do “Mozambique Jazz Festival achou que esta é um momento oportuno para partilhar o palco com os seus amigos e fãs, ao mesmo tempo que faz desta uma oportunidade de preparação para o espectáculo que se avizinha. “Os meus shows são muito custosos, por isso tenho feito um a dois grandes espectáculos por ano. E como no Gil Vicente não terei custos nenhuns achei que devia aceitar ir lá actuar para estar ao lado dos meus amigos e fãs”.
Ela não gosta muito de tocar em bares, mas entende que aquele é um local que já está mais virado para a promoção da música moçambicana, apesar de ser um espaço pequeno. Aliás, esse é um dos aspectos que fazia com que ela não aceitasse tocar lá, pois não sabia como estaria em palco. Esse facto chegou a fazer-lhe considerar a possibilidade de ir lá em acústico. Uma das vozes mais completas da música moçambicana e referência nacional, Mingas começou a cantar muito cedo, com os corais da igreja como base para a sua afirmação musical. Mais tarde cedo abraçou o agrupamento Hokolókwè, na altura um dos melhores, e com quem fez várias digressões pelo país.
Mais tarde, em 1987, juntou-se ao projecto “Orquestra Marrabenta Star de Moçambique”, com o qual grava, 1988, na editora Piranha, temas como “A Vha Sati vha lomu” e “Elisa gomara saia”. Já realizou digressões em países como Cabo-Verde, França, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Suécia Holanda e Noruega.
FUTEBOL EM LIVRO E FOTOGRAFIA
ENCONTRA-SE disponível no mercado livreiro nacional a obra “Brasileiro Futebol Clube”, da autoria do fotógrafo brasileiro Ed Viggiani. Este livro foi lançado no passado dia 28 de Março, no Centro Cultural Brasil-Moçambique. Esta é a segunda obra do mesmo autor e que versa sobre o mesmo assunto: futebol.
A primeira relacionava-se com todos os contornos da realização do último campeonato do mundo de futebol. Entretanto, o Centro Cultural Brasil-Moçambique acolhe a exposição fotográfica do mesmo autor e sobre o mesmo tema, que é o desporto-rei.
JOANA COANA CANTA PELO DIA DA MULHER
A CANTORA Joana Coana é a convidada especial para um espectáculo musical que tem como objectivo a celebração do 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana. O espectáculo vai ter lugar na noite de segunda-feira, dia 6 de Abril, no Gwevane’s-Bar, na zona da Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo. É uma das vozes femininas da Música Ligeira Moçambicana (MLM) que tem bastante popularidade, tendo se notabilizado com temas como “Joawawana”.
Depois de ter passado por várias editoras como são os casos da Rádio Moçambique, J.B Recording, nos últimos tempos tem estado a trabalhar com a Olá África. No seu último trabalho discográfico, lançado recentemente, Joana Coana, que já ganhou prémios nas paradas musicais promovidas pela Rádio Moçambique, o Top Feminino, onde apela às mulheres para que não usem o seu organismo como depositário de drogas, uma situação que muito se assiste com raparigas que vão ao Brasil com este propósito, muitas das quais acabam caindo nas malhas da Polícia.
Pertence a uma geração de ouro, onde figuram nomes como Safira José, Rosália Mboa, Helena Nhantumbo, Júlia Mwitu. E nos últimos tempos não tem aparecido com muita frequência nos palcos, apesar de ser uma cantora com muitos admiradores e um clube de fãs bastante alargado.
FESTA DE NANANDO COM AMIGOS E GUITARRAS
O GUITARRISTA Nanando completa mais um aniversário natalício. E para o efeito, ele vai actuar no Bar dos Amigos, localizado no Magoanine-CMC, arredores da capital do país. Neste concerto, vai tocar temas da sua criação, para além de outros de grandes nomes da música moçambicana e de outras paragens do mundo, como são os casos de Fanny Mpfumo, Jimmy Dludlu.
Nanando é um guitarrista que não só delicia a plateia pela maneira como tacteia a guitarra. Nascido no Bairro de Chamanculo, onde dá os seus primeiros toques, Nanando é considerado como o professor de guitarra de Jimmy Dludlu em virtude de ter sido ele que iniciou-lhe na guitarra. Com uma forte aposta nos ritmos de fusão, com destaque para os africanos e o jazz, Nanando integrou as bandas Hokolokwè, Fraze Bappa e teve como companheiros artistas da estirpe de Djacko Maria – pai de Wanda Balói e irmão de Dua.
Chegou a integrar o agrupamento Ghorwane, para além de ter trabalhado muitos anos na África do Sul e na Suazilândia. Depois da desintegração de Hokolokwè, Nanando fundou, com outros elementos, a banda Ngalanga que também continuou a apostar em ritmos de fusão.

JORGE DOMINGOS LANÇA DISCO
MARRABENTA Rio é o título do primeiro disco de Jorge Domingos, produto de um trabalho a solo que ele vem realizando dentro e fora do país. O lançamento do álbum será feito no dia 3 de Abril, às 20:30 horas no Centro Cultural Franco-Moçambicano e terá como convidados a banda Moticoma, o grupo coral Mozdreamer e o Timóteo Cuche. Filho de João Domingos – fundador e líder da banda João Domingos – Jorge Domingos é uma das figuras que se destaca quando se olha para as noites de música em diferentes casas de pasto na cidade de Maputo.
A sua história musical remonta aos anos 70, quando ele era baixista e tocava ao lado de Guilerme Silva. Mais tarde, em 1988, ele deixa o país, rumando para a vizinha África do Sul, onde continua a trabalhar e a realizar pesquisas na área da música. É com base nessas pesquisas que ele descobre a sua paixão pela guitarra solo, integrando, primeiro a banda Pongolo, com quem chegou editar um trabalho discográfico. Mais tarde fez parte do agrupamento Sindicate Sisters, nos anos 90. Um dos momentos mais altos na sua carreira foi quando o músico acompanhou a popularíssima Brenda Fassie, a rainha da música sul-africana.
Depois integrou a banda de Gito Baloi, brutalmente assassinado em 2004, na África do Sul. E enquanto trabalhou com Gito Baloi, ele esteve ligado à banda Tananas, tendo registado um trabalho discográfico. Após a morte de Balói, ele regressou ao país, onde actualmente se encontra. Em 2007 acompanhou, com outros músicos, Chico António à França para uma série de digressões naquele país europeu.
Ele tem acompanhado vários músicos moçambicanos em diferentes ocasiões em palcos grandes e nas casas de pasto. Compõe ainda a banda residente do café Gil Vicente, sendo actualmente uma das referências nos guitarristas da sua geração, devido à forma peculiar como trata a guitarra solo.
OFICINA DE ARTES NO “FRANCO-MOÇAMBICANO”
A ESCOLA de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em arceria com a L’École Nationale Supérieure d’Art Dramatique de La Comédie de Saint-Etienne (Centre Dramatique National) e a companhia Lezárd Dramatique encerram hoje, em Maputo, um intercâmbio artístico que vinha decorrendo desde o passado dia 24 deste mês.
O intercâmbio artístico consistia em oficinas de teatro por um período de dez dias em diferentes espaços da cidade, tais como Centro Cultural Universitário (CCU), Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), com a participação de jovens artistas (estudantes) e profissionais moçambicanos, franceses e sul-africanos. Este intercâmbio euro-africano, que teve início a 5 de Março em Joanesburgo, durante duas semanas, é denominado Kukuga Melancólica Sistema 10 e está sob a direcção artística e pedagógica do encenador francês Jean-Paul Delore.
Esta kukuga, cozinhado cheio de piripiri, explorará sonhos e verdades da viagem, da pertença, de si mesmo, do outro… porque somos carregados ao nível mais profundo de nós mesmos, de mal-entendidos, dos não-dito e segredos históricos. Assim sendo, em Maputo, tal como foi em Joanesburgo, a proposta é a de fazer um encontro de criação, de partilha e de confrontação e de conhecimento do outro, entre os 19 alunos (cinco alunos moçambicanos do curso do teatro da ECA, cinco sul-africanos e nove franceses). E ao longo deste período eles trabalharão conjuntamente em oficinas de teatro que culminarão com apresentações para o público, no Centro Cultural Universitário, Campus Universitário da UEM e Centro Cultural Franco-Moçambicano, e em diversos outros espaços públicos da cidade, como paragens de chapas e parques.
Este projecto tem apoios da Cooperação Francesa em Maputo e Joanesburgo, da Pro Helvetia, do Instituto Francês na África do Sul, do Centro Cultural Franco-Moçambicano e da Universidade Eduardo Mondlane. E a Lézard Dramatique tem uma convenção com o Ministério da Cultura e da Comunicação da França (Drac Rhône-Alpes) e da Região Rhône-Alpes.
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Sambrowera Fandanga: o enigma


Conheci-o (será que alguém o conhece?) Simeão Mazuze e, como que envolvido por um despertar filosófico, ficou Salimo Muhamad. Confesso, sempre tive sérias dificuldades de falar deste músico, aliás, a mesma dificuldade que ele teve de não entender o Simeão e logo converte-lo em Salimo. Sim, porque se o Simeão estivesse em paz consigo mesmo, não haveria a necessidade de torna-lo Salimo. Só uma situação de incompreensão de si mesmo, pode levar a conversão e ainda bem se ela acontece e aconteceu em Salimo.

Há-de se aferir que este exercício não se revela nada fácil, porque requer uma introspecção, isto é: ser observado e observador ao mesmo tempo e, que se diga, Salimo teve de o fazer para se encontrar.

Só pensando assim pode me ajudar a entender o Salimo porque, doutra forma, vai continuar a confundir-me. E a confundir-me sobremaneira nas suas músicas, quando esconde a verdade em palavras cruzadas, tais códigos impenetráveis, como “Sambrowera Fandanga”, que reviramos todos num exercício de interpretação e nunca fomos felizes.

Sambrowera é para mim o pico da inspiração de Salimo Muhamad, música onde deixou suas várias faces saírem e, acima de tudo, onde libertou todo o seu “eu” trazendo-o cá para fora.
Engraçado porque, da mesma forma que se expõe, acaba levantando um véu com recursos a palavras de difícil entendimento como o grito de início na música Sambrowera, onde diz: “cevernashe, cevernashe.”

Salimo nunca disse, e nem era sua tarefa dizer, o que significava “Sambrowera Fandaga” e outras palavras de difícil acesso que diz nas suas músicas porque, mesmo querendo, não saberia dizer. São palavras criados em transe! Então, como explicar o que dissemos movidos por forças que ninguém pode compreender, como em Sambrowera?

E aqui está o forte desta música, a força que ela carrega, a mística, o ritmo carregado de convulsões que caracterizam o Salimo, o cantar como se seguisse um ritual, tal “nyamussoro” que encarna o espírito de outra pessoa e entra em delírios.
Sambrowera começa com um apelo aos gritos onde Salimo pede para que se abra janela “ibra janela, ibra janela”, um pedido que confunde pela sua autoridade.

Na verdade, para quem ouve, sente que não há ali nenhum pedido, senão, uma ordem. É como se estivesse sufocado e não aguentasse mais, dai que grita de dedo em riste e de olhos abertos como sabe fazer, “ibra janela” como quem diz: se isso não acontecer não me responsabilizo pelas consequências.

Salimo tem demónios. Sim, daqueles que quando exorcizado por batuques e ngomas teimam em manter-se no corpo de quem os exorciza, porque são fortes. Salimo é forte, é múltiplo, a sua temática é híbrida e foge e sempre fugirá ao entendimento do homem comum, como eu.
Ora, cansado de tanto tactear para descobrir as palavras veladas de Salimo, tal como ele o fez um dia, procurei um curandeiro dos bons (Salimo já teve um curandeiro que o tratou para ser invisível), para me ajudar a interpretar as parábolas por si cantadas.

E fiquei toda a noite a dizer “Siavuma, Siavuma”, mas, verdade que é boa, não a tive e terminou o curandeiro, dizendo que o Salimo, tinha um diabo que o impedia de chegar a verdade.
Que Salimo tivesse diabos já sabia, abandonei o “nyamussoro”, com vontade de nunca mais ouvir suas falácias.

Quando quase desistia, encontrei-me um dia com um destes meus amigos que desistiu da vida para se dedicar somente a reflexão e, depois de ouvir todos seus delírios, me segredou o inesperado: que conhece o significado da música “Sambrowera Fandanga”.

Confesso que senti um frio na espinha, meu cabelo levantou e fiquei atento. Em poucas palavras traduzo o pensamento do meu amigo, e que fique claro que apenas conto o que ele me contou, sem aumentar um ponto sequer.

Na sua óptica quando Salimo pergunta “Uta mulumula nwana lweyi mamanhana? wahemba” (se vais desmamar este filho? Mentira), o filho a desmamar, é o que na altura fazia guerra. Sendo impossível desmamá-lo (derrotá-lo), justamente porque seu filho, em clara referência a guerra entre os irmãos e/ou entre pai e filho.

E dizia; é mentira que te vais livrar deste filho. Pois, nem que te arrogues ser a andorinha que corta o pais de lés-a-lés, a sua velocidade (“Uli u nkondjani ya tiku mamanhane/utaya kumana ni madala wa djeke/uni matendencia mamanhana), não seria suficiente para evitares/fugires do madala wa djeque, entenda-se “rebeldes” que montam emboscadas em todos os cantos. Pelo que deixa o orgulho de lado, e senta com esta gente e encontre a solução para o povo. Daí que o “ibra janela”, para logo de seguida determinar “senta boy”.

É sim, um apelo para que os irmãos se sentem e discutam a paz, porque ninguém é veloz o suficiente como andorinha (nkondjani), para fugir das balas da guerra (madala wa djeke) e se não o fizeres “uni matendencia mamanhane”, tens tendências.

E não podia terminar de outra forma o Salimo quando pede a sua mãe Maria, para não chorar porque seu filho voltou (He mamana Maria unga rile unga rile mamani, anwana wa wena afikile la muntine….), e o questionamento seria, de onde o filho retornou? Ou melhor, para voltar, teve um dia que partir. Mas para onde?

Antes do meu amigo me responder, larguei-o, porque estava a ficar confuso como nunca fiquei com esta música.
Agora, se os meus amigos leitores quiserem saber o final que o digam, porque mesmo confuso, poderei contar.

Mas, enquanto isso, vão ouvindo Sambrowera, como o oiço e com vontade de perceber o que Salimo queria e quem sabe um dia: “ibra janela” e caia a verdade?

Mas esse “baralhar do esquema”, talvez seja o objectivo de Salimo com Sambrowera, fazendo com que todos nos batamos a cabeça, sem nunca chegarmos a verdade, porque nem ele a tem. E não tem diabos, esse? A
MOSSE MACAMO

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Lizha james grava em miami e depois brasil


Depois de ser indicada pelas SOMAS para representar moçambique e africa na conferência dos direitos de autores na noruega.

A cantora moçambicana lizha james esteve semana passada com o músico sul africano loyso nos Estados Unidos da America,particularmente em miami mais uma ves a gravar a música e o seu terceiro video clip que vai fazer parte do seu recente album que esta agendado para julho desse ano.

A música teve a produção do slole e os coros do artista sul africano, o video teve a direcção do dj marcelo e a produção da empresa americana TN Trading Inc,empresa essa que faz agenciamento dos artistas como kc Jojo, Joe, Rick Ross, flo-rida, etc tambem teve uma co-produtora da bang entretenimento. Lizha james que final de abril estará em brasil na cidade de rio de janeiro agravar o seu quarto(4) video clip.É uma das presenças garantidas no grande concerto Moçambique Jazz Festival, a decorrer nos dias 10 e 11 de Abril corrente.

Lizha James em conselho de autores na Noruega A intérprete e jovem compositora Lizha James vai representar Moçambique no Conselho Internacional de Autores, na Noruega.
Durante o encontro serão analisados e debatidos temas relacionados com os direitos de autores assim como a valorização da obra criada.

Lizha foi apontada pela Sociedade Moçambicana de Autores (SOMA), para representar o país em reconhecimento do seu papel na área musical.

Membro da SOMA, Lizha James foi recentemente nomeada Embaixadora de Boa Vontade pela Southern Trus Africa.
Fonte: 99fm

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Músico Dilon Djindje recebe Armando Guebuza em sua casa


A próxima sexta-feira será diferente para o músico Dilon Ndjindji. Porque o artista vai receber o Presidente da República, Armando Guebuza. A razão da visita do Presidente a um dos icones da marrabenta, ritmo através do qual Dilon conquistou prémios, é a inauguração da sua casa, totalmente reabilitada, e da aparelhagem, ofertada pelo Presidente.

P: Dilon Ndjindji, fale-nos da visita do Presidente à sua casa.
D.N.: O Presidente vem visitar a minha casa por dois motivos: o primeiro é porque vou inaugurar a minha casa e o segundo motivo é a inauguração da aparelhagem que ele próprio me ofereceu.

P: Não é todos os dias que se visita um artista, principlamente quando se trata do Presidente da República...
D.N. : Pois claro. É uma sorte que tenho. Ele virá e vai almoçar connosco e a comunidade de Marracuene.

P: A casa é nova.....
D. N: Não é nova. Por isso, devo dizer que a casa foi reabilitada. Já existia. A reabilitaçào foi feita pela empresa Vodacom, a quem agradeço a atenção na pessoa do Director Geral.

P: E a aparelhagem?
D.N.: A aparelhagem foi o Presidente Guebuza que me ofereceu. Tive uma audiência e expus a minha situação e ele compreenedeu a minha causa e me ofereceu a aparelhagem que vai servir em muito os meus projectos.

P: Quando fala de projectos refere-se ao desejo de criar o centro cultural....como é que está essa ideia?
D.N. : Olha, a ideia persiste. E vamos uma vez mais aproveitar a presença do Presidente para manifestar o nosso desejo de ter mais um centro cultural vocacionado para a área da formação.

P: O que irá acompanhar esta vinda do presidente, em termos de cultura?
D.N. : Vamos ter muita animação cultural. Vão actuar grupos, assim como cantores individuais. Estarão António Marcos, Xiduminguana, Anita Macuácua, Sezaquiel, e outros. Devo dizer que ainda estou a negociar, pois ainda não tenho a confirmação de todos. Mas gostaria que estes estivessem lá.

P: Em termos de espectáculo, quem é que está a organizar?
D.N.: O espectáculo está a ser produzido pela Logaritimo, a mesma organização que produziu o Festival de Marrabenta.

P: E em termos de coordenação quem está a ajudar neste evento?
D. N. O Director Nacional de Artes Visuais, Victor Sala é a pessoa que lidera a organização do evento.

P: Uma curiosidade, quando é que nasceu?
D.N. Meu filho, eu nasci a 14 de Agosto de 1927.

P:Quando é que começa a cantar?
D.N.: Começei a cantar em 1947, mas a minha divulgação ganhou eco em 1949.

P: Quando é que sai de Marracuene para Maputo?
D.N.: Saí de Marracuene em 1940 e vim estudar no Khovo. E lembro-me de que quando miúdo, em 1939, cantei na Escola Roque Aguiar e o dirigente Marcelo Carmona estava a assistir e deu-me cem escudos.

P: A sua carreira está repleta de prémios e reconhecimentos...
D.N.: Pois sim. Já fiz muitas digressões. Mas a que mais me marcou fiz com o Mabulo. Estivemos em 28 países, onde fizemos cerca de 180 espectáculos.

P: O que diz do futuro?
D.N.: O futuro é sempre promissor. A Universidade A Politécnica vai fazer e lançar a minha biografia. Isso vai permitir que muita gente tenha conhecimento da minha história.

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

MC Roger - Ninguem Aguenta

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