segunda-feira, 25 de maio de 2009

Video de Lizha James - Ja Nao Sei

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DMG, Nuno Abdul e Elex preparam novos videos

O jovem músico DMG, que recentemente colocou no mercado o seu primeiro álbum de originais intitulado "Vitória", está a preparar um novo video, bem como o lançamento oficial do seu álbum.

De referir que para o mesmo álbum, DMG já gravou o vídeo "Só tú", com a participação de Ace Nells. Quem também está a preparar novo video é o Nuno Abdul, ex-participante do "Fama Show" e membro da Top Label.
O Elex, por sua vez, têm agendado ainda para o mês de Maio o início do casting para seu novo video, ao que se diz, também de preparação para o álbum do grupo, que deverá ser lançado ainda este ano.

Dia Feliz de Elex

02 May 2009 © Copyright 2009 mozhits.com

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Marrabenta: jazida inesgotável

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Nunca vai acabar. É como a própria vida: que acaba e recomeça. Ainda bem que é assim. Uma salva de palmas para aqueles que a querem erternizar. Levando o fogo aos palcos. Teremos, por isso mesmo, mais um Festival de Marrabenta que começa hoje no Centro Cultural Franco-Moçambicano. No dia dia 2 de Fevereiro será em Marracuene - no Gwaza Muthini - e, no dia 3, será a vez de Matalana acolher este movimento que já mexe com as mais diversas sensibilidades.


Tudo nos indica que o festival anual da Marrabenta veio para ficar. Não haverá problema nenhum em afirmar que, em cada festival desta vertente musical, ficamos com a sensação de que as barreiras tribais vão ficando cada vez mais distantes. Apesar de ser um ritmo celebrizado no sul de Moçambique, a marrabenta é tocada e dançada em todo o Moçambique.
Também porque ela carrega, em si mesma, todo um peso histórico que passará pelas minas sul-africanas de ouro. Nomes como Fany Mpfumo, Alexandre Langa, Francisco Mahecuane, por exemplo, misturaram o seu sangue com os sul-africanos. Naquelas terras eles se inspiravam para fazer esta música que hoje nos orgulha a todos. É, por isso mesmo, uma homenagem a homens de grande estatura que eram aqueles artistas.

Os organizadores do Festival da Marrabenta, terão, naturalmente, em mente, o grande respeito que se deve outorgar à figuras que estarão intrisecamente ligadas a Marrabenta, um ritmo que atravessou gerações, mantendo-se até hoje com a mesma firmeza do princípio. Música popular ritmo respeitado pelos moçambicanos, a marrabenta aparece nos anos 50, na idade de ouro de Lourenço Marques. Nessa época, a cidade era reputada pela sua doçura de viver e pelas orquestras que animavam as noites da capital.
A marrabenta, com o seu ritmo animado e suas melodias arrebatadoras, conta com uma súbtil mistura, pequenos detalhes da vida quotidiana em Maputo e dos grandes eventos da história de Moçambique.

Na sua origem, a marrabenta era tocada em acústico por um cantor masculino acompanhado por um coro de mulheres. Hoje em dia, instrumentos modernos foram introduzidos. Ao longo dos anos, a marrabenta tornou-se um símbolo cultural nacional e uma referência identitária forte. Muitos mestres da marrabenta passaram uma parte das suas vidas na África do sul, onde trabalhavam nas minas. Entre os mais célebres, Fany Mpfumo, Francisco Mahecuane, Alexandre Langa, Lisboa Matavele e Abílio Mandlaze.

Orquestra Marrabenta
Durante anos, a Orquestra Marrabenta-Moçambique, fez vibrar o país, com um rítmo que atravessou gerações e suscita ainda hoje um grande entusiasmo nos moçambicanos. É um estilo que evolui constantemente, aceitando no seu corpo outras influências que até a tornam mais bela.

Quem ouve a marrabenta uma vez, sentirá, com certeza, o prazer e a alegria que o espírito encontra quando começam os primeiros acordes. Normalmente a marrabenta é dançada aos pares, podendo também dançar-se sozinho. As suas cantigas retratam o quotidiano social. É um ritmo quente e acelerado, influenciado pelo “kwela” da África do Sul, pelo Swing e outros ritmos nativos da região.

É dito pelos mais sabidos que a “Maxixe” do Brasil, por exemplo, teve a sua origem na marrabenta de Moçambique, no seu ritmo e espírito. Nos anos 80, após a independência de Moçambique, a marrabenta ganhou outra dinâmica, surgindo mais executantes e também promotores que levaram a música por vários quadrantes do globo.

Nos dias de hoje existem outros músicos que constituem a nova geração e que continuam a imortalizar este ritmo. Hoje a marrabenta é dançada e cantada do Rovuma ao Maputo, quebrou barreiras lingüísticas, culturais, tribais, regionais. Tornou-se abrangente, nacional.

Gwaza Muthini
Será uma grande luz para o Gwaza Muthini. O Festival de Marrabenta levará outra dinâmica para Marracuene, onde os moçambicanos são convidados, não só para ouvirem música, como também para homenagear os nosso heróis, tombados na grande batalha de Marracuene, em defesa da sua pátria, contra a invasão dos portugueses. Vai-se de comboi, no dia 2, dentro do qual haverá muita música, a partir da estação da baixa.

Com o tradicional GWAZA MUTHINI, os filhos de Marracuene recordam e prestam homenagem à bravura e heroísmo dos guerreiros que tombaram no Quadrado de Marracuene em 1895, nas margens do majestoso Incomáti.

Evocar a memória dos filhos de Marracuene é recordar todos aqueles que no Norte, Centro e Sul de Moçambique, de forma activa ou passiva, resistiram ao controle estrangeiro sobre a sua riqueza, soberania, identidade. É motivo de orgulho para os moçambicanos continuarem a celebrar e a exaltar os feitos desses homens que, com a sua abnegação e bravura, tudo fizeram para frustrar os desígnios coloniais. Esses mártires serão sempre recordados como exemplos de patriotismo e valentia.

A participação do ARPAC - Instituto de Investigação Sócio-Cultural - em tão dignificante acto, prende-se com parte das suas próprias atribuições estabelecidas no seu estatuto orgânico (Decreto nº 26/93, de 16 de Novembro, que, no seu artigo 1 alínea c), as define como sendo “promover a educação cultural dos moçambicanos de modo a reforçar a sua identidade cultural e envolvê-los na apreciação, valorização e protecção da cultura e do património cultural”.

Para esta instituição do Ministério de Educação e Cultura, “mais do que coligir dados sobre Marracuene, a sua participação neste projecto visa, assim, imprimir uma maior dinâmica e entusiasmo ao regresso às raízes, à reflexão sobre as nossas origens, e à necessidade de se aliar a tradição e a modernidade para se conseguir um desenvolvimento, uma planificação e uma administração mais condizentes com a realidade do país. Não basta que se pense com a própria cabeça, é preciso que se pense também com os pés assentes na terra e esta está prenhe deste saber milenar de que nos devemos orgulhar e que devemos promover”.

A Batalha de Marracuene, que se consubstancia no Gwza Muthini, constitui também o momento de reflexão sobre a nossa tradição, história e cultura, sobre a necessidade da sua valorização e preservação para as gerações vindouras.

A celebração do Gwaza Muthini constitui um aguçar da curiosidade e entusiasmo para que, à largura e extensão do país, outras datas, tradições, lendas e práticas sociais, sejam assinaladas e sirvam de símbolos agregadores e integradores das unidades atómicas que constituem o grande mosaico e a família moçambicana.

O distrito
O Distrito de Marracue, localiza-se a 30 km a Norte de Maputo, à latitude de 25º 44? 21?’ Sul e longitude de 32º 40? 30?’. Este, é limitado pelo Distrito da Manhiça, a Sul pela Cidade de Maputo, a Este pelo Oceano Índico e a Oeste pelo Distrito da Moamba e Cidade da Matola.
A sua superfície é de 833 km², sendo a população estimada em 60.307 habitantes (1993), que correspondem a 13.424 famílias. A densidade populacional é de 68 pessoas/km². Segundo o censo de 1980, naquele período a população do distrito era de 45.147 habitantes. Todavia é de supor que a relativa segurança de Marracuene durante os tempos da guerra pós-independência, as suas oportunidades de auto-emprego e de assalariamento terão atraído ao longo dos últimos anos um crescimento populacional assinalável. Apresentamos a seguir, em baixo, a estrutura administrativa do distrito e a estrutura etária da população local.


Matalanana
Levar o Festival de Marrabenta à Matalana, será também uma homenagem a Malangatana: monstro incontestável da nossa Cultura.
Queremos recordar aqui, as palavras do Presidente Armando Guebuza, em 2006, por ocasião dos 70 anos do mestre.

“Convergimos de vários pontos da nossa Pátria Amada e do Mundo para, aqui em Matalana, participar na homenagem ao Grande Mestre que este belo torrão de Moçambique gerou. Referimo-nos a este homem de olhar imponente e penetrante, de uma voz timbrada, livre e libertadora, um homem humilde, generoso e de fácil trato. Referimo-nos ao Grande Mestre Malangatana Valente Ngwenya.

A composição tão diversa da audiência que testemunha este acto, reflecte as múltiplas facetas do homenageado. Ele é pintor, escultor, poeta, dançarino, dinamizador das artes e cultura, político e promotor da paz e da harmonia entre os homens e uma personalidade de intervenção substantiva, só para mencionar algumas dessas facetas.

• A composição tão diversa desta audiência reflecte ainda o facto de, há muito, Malangatana Valente Ngwenya ter elevado o seu nome para além de Matalana;
• Reflecte, igualmente, a simpatia que ele granjeia em Moçambique e no resto do Mundo. Malangatana Valente Ngwenya nasceu há 70 anos, e hoje é um homem do Mundo”.
Estas palavras do presidente da república, são bastatantes para perceber porque é que Festival da Marrabenta vai escalar Matalana.

Escrito por Alexandre Chaúque



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A arte não tem fronteira quando há qualidade - Afirma o músico Moreira Choguiça


Artigo de 31 de Marco de 2009.

Moreira Chonguiça é uma figura incontornável na música moçambicana, em particular no que diz respeito ao ritmo jazz, a mãe de todos os ritmos. O propósito deste artigo é a segunda edição do Moçambique Jazz Festival que terá lugar em Abril próximo, em Maputo, entre os dias 10 e 11.

O local ainda está por indicar, mas as bandas já são conhecidas, a maior parte delas moçambicanas. Moreira insiste na ideia de se fazer uma aposta nos fazedores da música e na própria indústria, pois os constantes convites para a participação em festivais revela o reconhecimento e qualidade que os músicos moçambicanos têm.

Actualmente, Moreira é rol model da mais recente marca de cerveja, a Laurentina Premium, uma frente que afirma ser preponderante para a associação da sua figura de músico, a sua música ao produto publicitado.

Defensor de que as grandes figuras são lembradas a nível do desporto e da cultura, Chonguiça promete muito espectáculo no Moçambique Jazz Festival, podendo explorar maioritariamente os temas do segundo álbum .......rebuscando o Moreira Project I.

P: Moreira, que comentários fazes sobre o Cape Town Jazz Festival, tendo em consideração a ponte que se fará com o Moçambique Jazz Festival?
Moreira: É um grande festival no qual desfilam grandes nomes. Este ano não estarei a actuar como Moreira Project, mas sim acompanhando outras bandas. No ano passado toquei com Najee.

P: Há uma presença destacável no Cape Town Jazz Festival de músicos moçambicanos...
M: Isso é um indicador de que alguma coisa está a ser feita e é momento de quem de direito começar a olhar para a música com outra disposição. Antes os músicos perfilavam em Joanesburgo, mas hoje há mais abertura e escalam Cape Town. Quer o Governo quer o sector privado e todos os que se interessam pela música deviam estar de olho e atentos a esta evolução. Fazer o mesmo que a selecção nacional de futebol. É muito positivo.

P: É um input positivo para a música moçambicana?
M: Obviamente. Mas não se pode parar. É preciso fazer muito mais, fazer o follow up. Só para ver, são seis bandas o que perfaz cerca de trinta e cinco músicos moçambicanos no palco de um festival daqueles é muito. Eu insisto no discurso de que as instituições devem capitalizar isso na promoção da música. É como no Montreal Festival Jazz onde os Youssoundor furam e conquistam o seu espaço. No país deles há instituições que protegem estes músicos porque eles estão a elevar o nome do país, a bandeira.

P: Há um músico que, não vivendo na África do Sul, foi convidado a fazer parte. Isso revela crescimento?
M: Esse é outro ponto positivo. Stewart não vive em Cape Town mas foi convidado. Ele está a ser reconhecido e levado daqui para lá. Nós começamos a ouvir Stewart e isso é positivo. Se calhar amanhã teremos mais cinco bandas. Mas o meu ponto é what happens next. Vocês media fazem o vosso papel, mas é necessário que se pegue a questão de outra maneira.

P: Os músicos contribuem de maneira destacável para a divulgação não só das mensagens, mas também do nome de Moçambique....
M: Olha, as grandes nações são evocadas muitas vezes através dos desportistas e homens da cultura. E não pela política. Quando falamos dos Estados Unidos da América buscamos nomes como Michael Jackson, Mickael Jordan, Magic Johnson, Steve Wonder, Carl Lewis. No Zimbabwe é o Oliver Mutukuzi, Tomas Mafumo, Chiwonisso, entre outros. Portanto, temos que dar valor a estas coisas.

P: Que expectativas em torno do festival?
M: Olha, este ano estou mais sossegado. Tenho visto que a preparação decorre ao mínimo pormenor. Mas também tinha no ano passado, a preocupação, pois não sabia se as pessoas iriam. Mas foram e encheram o jardim, foram cerca de dez mil pessoas à Matola. O nível de produção foi muito bom. Não posso falar de mais coisas porque não estava por dentro. Eu viajo para outros festivais e não há diferença nenhuma com o que se vê nos Estados Unidos da América e outros países que realizam festivais.

P: O festival enaltece a indústria musical no país....
M: Olha, para fazer um festival precisas de promotores, de managers, de artistas, de media. É uma grande organização, é uma indústria musical. Então, é preciso proteger os fazedores destas maravilhas.

P: Defendes que o jazz é a mãe de todos os ritmos. Porquê?
M: Há vários estilos de música. Dizem que a música clássica é a mais antiga. Há peças que foram escritas nos anos 1800. Mas o jazz é um estilo novo. Não existe há mais de 150 anos. Mas permite a integração de muitos ritmos porque o jazz é a mãe de todos os ritmos. O hip hop é do jazz, o scating, o R&B. E o jazz pode ser usado como uma mina de marketing porque jazz is everway. E podes trazer uma banda de rock num festival de jazz porque aquela malta de rock também faz ambiente. Na arte não há fronteiras.

P: Há dias esteve cá a Lira, cantora sul-africana de afro-jazz. Cantou no Mafalala Libre. Isso é crescimento....
M: Estamos a crescer, sim. Veja uma coisa, o jazz sempre esteve em voga. Nos anos ´40, antes do aparecimento da electrónica, a música que mais tocava era o jazz, na era dos Elvis, Beatles. Era o pop da era e as pessoas pensam que pop é um estilo de música. Não existe música pop. Era o jazz e isso significa popular. Apareciam Charles Parker e outros nas capas das revistas de moda naquela altura, até que com a evolução da ciência apareceram instrumentos e começou-se a tocar o blues mais rápido, apareceu o rock and roll e o jazz perdeu algum espaço.

P: Mas os músicos não se deixaram abater....
M: Claro. Os músicos que tocavam jazz como Miles Daves disseram: vamos começar a tocar jazz com instrumentos electrónicos. Foi buscar John MacRuff qe tocava rock e misturou tudo. Por isso duraram. O jazz em New York sempre foi tocado em espaços pequenos de 50....60 pessoas. Os bares são uma componente muito importante porque não temos capacidade financeira para realizar festivais de jazz todos os dias. Então essa é a saída. E foi bom ver a Lira a tocar naquele espaço.

P: Mas já existiam no passado espaços de jazz?
M: Havia o Topázio, o Restaurante Costa do Sol. Num sábado tínhamos cinco a sete sítios para ir.
P: A plateia moçambicana diz que soas a pouco quando em festivais...

M: ....(risos)....Esse é que é o problema. Tudo o que é bom soa há pouco. Eu geralmente no meu contrato peço 75 minutos porque é festival. Eu não consigo porque para mim, 75 minutos ainda nem começei a dar o show. Mas as regras do festival são assim mesmo. Quando é meu espectáculo, que tenho hora e meia, já é diferente. Tenho tempo para cantar à vontade.

P: O que é que o público pode esperar desta vez?
M: Desta vez teremos o Moreira Chonguiça muito activo. Sabes que gosto de experimentar, talvez me aleije por causa disso. Vamos tocar em grande o novo disco. Claro que irei misturar com o material antigo.

P: Surpresas. No ano passado entraste no festival a cantar uma música com base rítmica Mapiko. Entretanto, não tinhas ninguém para dançar.
M: Mas não preciso que haja alguém a dançar porque é cliché. Porque é que toda a música africana tem que ser dançada?

P: No ano passado trouxeste a componente diversidade, tocando com o Simba. E este ano?
M: O Simba vai participar, mas fora isso tenho outras novidades que serão surpresas. Foi bom vir para aqui apanhar um pouco de ar. Estou a vir de Luanda.

P: Esta iniciativa da Laurentina de levar pessoas que nada ou pouco sabem sobre jazz é meramente de marketing ou inserção das pessoas neste ritmo?
M: Olha, estas coisas de evolução, globalization mudam o curso das coisas. Porque é que os vídeos que se tocam na televisão são mais de hip hop, R&B e não jazz? Nós artistas de televisão temos de perceber uma coisa. Eu sou uma imagem e por tal tenho que me associar a uma marca. Não é por acaso que Brad Pitt faz imagem da Heineken, o Pierce Brosman faz a imagem, enfim, e tantos outros. É uma questão da imagem. Se eles vão vender mais cerveja é bom para eles.

P: O contrato é bom para ti?
M: É bom para mim porque ganhamos ambos e se há um tipo que bebe cerveja mas que não gosta do jazz, poderá comprar a bebida e dizer já agora, deixa-me ir ver. E quando lá chegar dirá aos amigos: “afinal essa música que andas a ouvir é boa”. Nós somos educadores. Precisamos de veículos, patrocinadores para nos fazer chegar a esse tipo de situações. Por exemplo, a mcel usa a imagem de Lizha James, Stewart e faz com que as pessoas sejam conhecidas.

P: Tens acompanhado a música moçambicana?
M: Sim, tenho acompanhado. O que é bom é que em jazz, em particular, teremos Stewart, Loading Zone, Ívan. Isso é muito bom. Mas há uma coisa que devemos fazer, que é trabalhar um pouco mais a música moçambicana. A qualidade dos CD’s. As pessoas querem ter o orgulho de ouvir o disco. Temos que investir na produção da nossa música, a nossa composição, apresentação sonora da música. Como gravas, onde gravas.

P: Não basta a música ser boa....
M: Olha, na Inglaterra podes entregar um disco para tocarem. Logo ao pegarem e verem que não tem qualidade de produção nem tocam. É preciso que se invista.
P: Parece que no nosso país investe-se mais em vídeos.....
M: Olha, esse é o único país em que vejo pessoas a gastarem mais de dez mil dólares a fazerem um vídeo e com a produção dos disco só gastam quinhentos dólares. Faz-se um vídeo para vender o CD.

P: Como enquadramos o poder de compra?
M: Não há justificação para isso. Quando se realizam eventos no Coconuts, os músicos que não investem na qualidade não vendem. Quantas pessoas vivem no prédio dos 33 andares? São muitas. Queres dizer-me que aquelas pessoas não têm 500,00 MT para comprar um disco? Tudo começa por um sítio, a qualidade é a chave disso. Há países africanos muito mais pobres que nós, mas que estão a produzir discos de qualidade e que são comprados. Em Marracuene há celulares mais recentes. Achas que aquelas pessoas não têm dinheiro para comprar um disco?! Se as pessoas virem qualidade no disco, claro que vão comprar. Estou muito orgulhoso por estarmos a ganhar prémios, mas where is the CD? Eu fui fazer a masterização do disco na França. Pensas que não há estúdios na África do Sul? Há, mas eu quero mais.

P: Moreira, julgas oportuno termos uma escola de música no Centro e Norte do país?
M: É imperioso porque facilitaria a criação de bandas, despoletaria mais talentos. É engraçado que havia dedicação no tempo em que faltavam condições. Hoje, há dinheiro mas a entrega é muito pouca.

Frederico Jamisse

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Videos de Manune Jackson

Manune Jackson natural e residenta na Cidade da Beira em Sofala, explora a tematica social e o amor nos seus temas cheios de carisma.

Artista: Manune Jackson

Titulo: Watchendjhera

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Newslettre Parafuso.Org

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Concha Buika: O esplendor de uma voz … que passou por cá

AINDA que não seja sonora, esta referência, não resistimos em nos referirmos, aqui, à passagem pela nossa terra de uma voz esplêndida, de uma espanhola de sangue africano. Chama-se Concha Buika, cantora nascida em Palma de Maiorca, Espanha, de pais originários da Guiné Equatorial, e actuou recentemente em Maputo por ocasião do V Festival Internacional de Música Clássica, que para além dela trouxe artistas dos Estados Unidos, Taiwan, Dinamarca, França, Portugal, Itália e Rússia. 

Quem pensa na Espanha, musicalmente, remete-se “a priori” ao flamenco. Mas a música de Concha Buika não é apenas esse ritmo daqueles ibéricos. É também carregada de jazz, soul e sons latinos e africanos. Foi o que vimos numa dessas noites do festival anual que a capital do país acolheu, num Teatro Avenida repleto de gente que conhecia e desconhecia Concha.

O espectáculo, em que ela esteve acompanhada de um pianista e de um percussionista flamenco, foi centrado na mistura dos discos da cantora: “Niña de Fuego” e “Mi Niña Lola” e, o seu de estreia, “Buika”. Carregada de emoção ao actuar pela primeira vez num lugar em que, ao mesmo tempo, estava a ser unanimemente bem recebida por uma plateia que dela queria matar saudades (a comunidade espanhola em Maputo, que fazia a maioria dos espectadores) e os que a queriam descobrir.

Ao ritmo – e à melodia – de canções como “Volver”, “Buleria Alegre”, “Loca”, “Nostalgia”, “Mi Niña Lola” e tantas outras com que fez o espectáculo, Maputo conheceu outras sonoridades por via de um festival que potenciou a música clássica, mas que se não esqueceu de outros sons, como os de Buika ou do gospel do Majeschoral (que se casou durante o festival com o piano, de um norte-americano).

Concha Buika passou, mas a sua voz deixou marca num festival que, depois de homenagear artistas como Malangatana (um dos seus impulsionadores, pelo amor que tem à música clássica) ou Reinata, desta vez homenageou Gabriel Chiau.

O sucesso de Buika estalou há menos de uma década, depois de, tal como as grandes divas internacionais da música, ter experimentado de tudo um pouco. Tocou nos bares de Palma de Maiorca e chegou a imitar Tina Turner em casinos de Las Vegas, antes de se estabelecer definitivamente em Madrid. Agora que segue uma carreira firme, mais cheia de certezas do que de “ses”, já prepara o seu terceiro disco, que gravará com a estrela cubana do piano Chucho Valdez. 

:: Notícias Quarta-Feira, 6 de Maio de 2009

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3MA - Concerto Sensacional em Maputo, Moçambique



3MA - Concerto Sensacional em Maputo, Moçambique

Rajery na Valiha (Madagascar), Ballaké Sissoko -filho de Djelemadi Sissoko na Kora (Mali), e Driss El Maloumi no Oud, ou Lute (Marrocos).

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Mali acolheu festival internacional de jazz



Bamako - Um festival internacional de jazz denominado "Jazz Kouben" decorreu de 6 a 10 de Maio em curso em Bamako.



A manifestação compos cine-concertos nos bairros de Bamako e neles participaram músicos malianos, americanos e europeus, no Centro Cultural Francês, no Palácio de Cultura, no estúdio Blomba, no Espaço Cultural Donko Seko e no Museu Nacional do Mali.

O festival "Jazz Koumben" é financiado pela União Europeia (UE), pela Embaixada de França, pela Cooperação Suíça e pelo ministério maliano da Cultura. 

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Moçambique Music Awards é uma oportunidade de crescimento para os músicos moçambicanos


O Moçambique Music Awards (MMA), lançado na semana passada (24/04/2009) em Maputo, será, antes de tudo, uma oportunidade de crescimento para os músicos moçambicanos. Será, porque, de acordo com o programa estabelecido, este concurso visa fornecer uma plataforma internacional aos artistas locais sobre a qual eles podem ser reconhecidos, respeitados e apreciados pela sua contribuição para a indústria da música moçambicana.

Ainda de acordo com os objectivos traçados, a iniciativa visa também elevar e desenvolver a educação dos futuros músicos, sendo que todas as receitas do CD dos nomeados do MMA servirá para patrocinar bolsas de estudo a futuros músicos que queiram estudar na Escola Nacional de Música de Moçambique.

Para esta primeira edição do Moçambique Music Awards as inscrições estão abertas à participação de membros da Associação dos Músicos Moçambicanos e não-membros. De acordo com o regulamento, todos os trabalhos a serem apresentados deveráo ter já sido comercialmente lançados em Moçambique durante o período 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2008.

Será nomeado um júri para cada categoria e uma empresa independente de auditoria calculará os resultados e devolve-los-á à comissão. Os nomeados serão, então, anunciados no “lançamento dos nomeados”, a 5 de Junho de 2009, uma sexta-feira, e os vencedores são tornados públicos, em seguida, na cerimónia oficial de premiação MMA, a 3 de Julho de 2009.

Uma das questões levantadas na cerimónia de apresentação da iniciativa é: quais são os valores monetários que iriam ser atribuídos aos vencedores? Vasco Rocha, director da empresa de publiocidade DDB, respondeu peremptório que apenas seria entregue uma estatueta. “Mas, mais do que isso, o músico torna-se conhecido e abrem-se mais portas para o seu percurso”.

Estas são as categorias que serão avaliadas e premiadas pelo Mozambique Music Awards:
• Melhor Álbum do Ano
• Melhor Duo / Grupo do Ano
• Melhor Artista Feminina do Ano
• Melhor Artista Masculino do Ano
• Prémio Revelação

Prémios Especiais, esta categoria não está aberta a inscrições:
• Prémio Carreira
• Álbum Mais Vendido

Voto Público, esta categoria não está aberta a inscrições sendo os vencedores determinados por votação pública:
• Artista Mais Popular
• Música Mais Popular
• Video Mais Popular

A votação estará aberta ao público na véspera do primeiro programa de TV que irá ao ar na Sexta-Feira 24 de Abril de 2009 e continuará até a cerimónia oficial de premiação por SMS 82 1995 ou Online (Video Mais Popular). O programa de rádio será emitido aos Sábados entre as 10h e 11h.

Categorias Técnicas
• Melhor Produtor, esta categoria é aberta à inscrição de produtores que tenham produzido músicas de um artista que seja elegível para a inscrição no 1º Mozambique Music Awards. Serão avaliados de acordo com os critérios de Musicalidade, Qualidade Auditiva, Coesão, Interpretação, Valor de entretenimento.
• Melhor Vídeo Musical do Ano, esta categoria é aberta para inscrições de músicas e vídeos promocionais musicais avaliados em função da Criatividade, Aparência Visual, Qualidade Técnica, Qualidade da Música, Valor de entretenimento.

Categorias de Género de Álbum / Música, estas categorias estão abertas a inscrições que serão julgadas de acordo com a Aptidão Artística, Criatividade, Produção, Entretenimento:
• Melhor Dance
• Melhor Gospel/Canto Coral
• Melhor Hip-Hop/Rap
• Melhor Instrumental
• Melhor Jazz
• Melhor Música Ligeira Moçambicana
• Melhor Panza/Dzukuta
• Melhor Reggae
• Melhor Rock
• Melhor R&B/Neo-Soul
• Melhor Traditional

Leia o artigo do jornal "A Verdade" aqui.


Depois do NGoma Moçambique, este será mais um espaço para que os músicos moçambicanos concorram e procurem oportunidades. Por exemplo, na África do Sul, os vencedores de um concurso com as mesmas características que este, vêem automaticamente o seu cachet duplicado e a oportunidade de actuações também aumenta.
Está, portanto, lançado o desafio do Moçambique Music Awards.

Escrito por Alexandre Chaúque

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Miss Zav de volta com novo vídeo


A cantora Miss Zav lança no mercado o seu mais recente vídeo intitulado “Mulandi”. A artista aborda a beleza do homem africano, o papel do chefe de família, pois considera que o homem desempenha um papel preponderante na vida da mulher.


Miss Zav diz ter escolhido esta temática ao constatar que na sociedade moçambicana dá-se mais primazia à beleza da mulher. “É um vídeo que traz muitas aventuras infantis.

Nos meus vídeos sempre trago passagens que mexem com a criançada. Gosto de reviver os tempos em que era criança e reviver o mundo virtual” , disse.
Por outro lado, Miss Zav pretende lançar a sua marca. Esta artista ficou popularizada com o tema “Esse Marido Agora é Meu”, que gravou ao lado de Oliver Style.

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DMG - So Tu ft. Ace Nells

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Rádio Cidade realiza segunda edição do ExpoBeats

Artigo de 30 April 2009

Realizou-se no passado dia 25 de Abril no África o Expobeats, um evento organizado pela Rádio Cidade, que visa divulgar o trabalho de produtores nacionais, especialmente na vertente Hiphop. Este evento, que já vai na sua segunda edição, contou com a participação grandes nomes como Gringo, Baba X, Teknik, Mak da P, Ell P, entre vários outros produtores, grande parte dos quais participantes da edição anterio, para além de alguns “newcomers”.
Dado marcante deste evento, é o número considerável de pessoas que acorreu àquela casa de pastos para assistir ao show de instrumentais, ainda pouco comum na praça.
Segundo os organizados da iniciativa, espera-se que este evento se repita, numa fase inicial, pelo menos quatro vezes por ano, com uma periodicidade trimestral.

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Mucavele celebra 40 anos de carreira


O conceituado músico moçambicano José Mucavele realizou no domingo (10.05.2009), no Centro Cultural Universitário, um concerto alusivo aos seus 40 anos de carreira artística. 

A primeira parte do concerto foi abrilhantada pelo trio de conceituados músicos moçambicanos. Trata-se de Hortêncio Langa, Arão Litsure e João Cabaço.


O trio interpretou temas de João Cabaço, como por exemplo, “Xitimela” e “Mamana” e de conceituados músicos de proa nacionais. A apresentação deste trio foi nostálgico para o público presente no local. 

Outro músico que se fez ao palco foi Jomalu que apresentou um dos seus temas mais representativos intitulado “Deixem os Pintos Crescer”. Um tema cheio de balanço e ritmo.

Depois veio ao palco José Mucavele. Neste primeiro concerto alusivo a quatro decádas de carreira musical, o artista apresentou um repertório repleto de temas inéditos. Maior parte dos temas apresentados no concerto vão fazer parte do próximo disco, ”isto é tudo novo. As pessoas esperavam músicas conhecidas”, disse Mucavele. 

Os temas causaram boa impressão ao público. O único tema conhecido que o artista apresentou foi o famoso “Balada para as Minhas Filhas”. Neste tema, o artista foi acompanhado, na guitarra, da sua filha casula. A pedido do público, o intérprete do “Xigutsa xa Utomi” executou o tema criando proporcionando momentos marcantes à sessão.      

MINHA SINA
Questionado sobre os 40 anos de carreira, José Mucavele disse que o momento tinha muitos significados. Trata-se de uma trajetória de uma criatura que passou por muitos sítios e coisas. “Há tanta coisa misturada nestes 40 anos. Não é só a música, mas também tive outras coisas. Passei pela revolução. 

Acabei ficando na minha sina. Deus fez-me para ser músico. E eu sou aquilo que deus quis que eu fosse. Eu sou artista. Eu quero morrer artista”, afirmou José Mucavele. 

PARAR DE TOCAR
José Mucavele diz que nunca pensou em parar de tocar pela dificuldade que a carreira musical atravessa no país. Considera que quando se entra para a carreira musical, “é andar até morrer. Se eu parar morro. Eu não vou parar mesmo, nem que tenha outras coisas por fazer. Está destinado que eu sou artista até à morte”, sublinhou o artista.

MÚSICA MOÇAMBICANA
Falando particularmente da música moçambicana, José Mucavele lamentou o facto de os artistas não renovarem o seu repertório musical.

“Tenho tido o cuidado de sempre trazer algo novo. Gostaria que os outros artistas pudessem trazer tudo novo. Renovarem o repertório. Escuto artistas que tocam com o mesmo repertório faz cerca de trinta ou  quarenta anos. Eu acho que é um pouco aborrecido. Temos que dar coisas novas ao público”,  repisa. 

Escrito por: Edmundo Chaúque

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Stv promove “Especial Festcoros”


Depois do retumbante sucesso alcançado com a  quarta edição, a  Stv  traz de novo um festcoros animado, que vai movimentar muitos fazedores do canto coral em Moçambique. A  iniciativa surge da necessidade de se valorizar o  canto  coral. Para dar corpo à  iniciativa, o PCA  do  grupo Soico, Daniel David,  teve um encontro, anteontem, com os representantes dos grupos corais e  a produção do programa, com o propósito de traçarem as linhas de força do Festcoros especial. 

Para o director de produção e  programas da Stv, Celso Domingos,  o Festcoros especial aparece para dar uma mais-valia  ao que os grupos corais  produzem, sabido que Moçambique tem um leque de  grupos que apostam neste tipo de  música. 

“A quarta edição foi, sem dúvidas, um grande sucesso e queremos continuar a  valorizar os talentos do canto coral”, acrescentou. Já o produtor Bang, que se juntou à iniciativa, diz que este projecto vai contar com a presença de grandes estrelas da música moçambicana, que dão o seu contributo ao festival da música coral.

O FestCoros Especial que inicia domingo próximo (17.05.2009), com a participação de dezasseis grupos, consistirá em quatro galas, sendo que em cada uma das três iniciais participarão cinco a seis grupos, dos quais serão apurados três para a quarta gala, a final.

Escrito por Edmundo Chaúque

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Inscricoes Abertas para o Faces MCEL 2009


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Coral Universal é o grande vencedor de Fest coros


Terminou ontem (10.05.2009), no Cine África, em Maputo, e de forma apoteótica,  a quarta edição do FestCoros, a qual teve como vencedor o  Grupo Coral da Igreja Universal, seguida do Coral Wesleyana do Xai-Xai e Moya da Igreja Anglicana. 


Os três grupos amealharam 150, 100 e 75 mil meticais, respectivamente.  No fim da gala, as estrelas da música moçambicana Elvira Viegas, Lizha James, Lorena Nhate, Gabriela e Aly Faque fizeram uma boa parelha com alguns grupos corais e, num acasalamento de temas de gospel com a música ligeira nacional, apresentaram várias coreografias interessantes.  

Com os nervos à flor da pele, os dez finalistas foram subindo ao palco  um a um para apresentarem temas do seu reportório, perante um público que puxava pelo seu  grupo favorito. 

Um dos momentos mais marcantes desta última gala foi vivido quando se entoou a canção revolucionária “Tiende Pamodzi” que em swahili quer dizer “Vamos Juntos”! E foi-se na onda da grande festa. Para a mcel, na qualidade de parceiro do projecto, a equipa dos organizadores (STV) está de parabéns pelo trabalho brilhante em todos os sentidos. Segundo este, a expectiva é que a quinta edição seja melhor ainda. Então, próximo ano há  mais!

Fonte: O Pais, Segunda, 11 Maio 2009 

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Novo video de Azagaia - Combatentes da Fortuna (Legendado em Ingles)

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Genesis Voice ganha "Melhor Traje"

O Grupo de canto coral Genésis Voice

participante da quarta edição do Fest Coros o maior festival de canto coral do país, ganhou a categoria de "Melhor traje". 

O lider do grupo Pedro Muchote disse-nos que foi investimento foi em média de 800 meticais por gala para garantir que se apresentassem de forma condigna  nas oito galas no festCoros. Contas  feitas indicam que foi  quase 160 mil meticais o  dinheiro alocado para a  roupa desta  colectividade. 


O Genesis Voice  é um grupo coral constituído por 20 jovens estudantes, de sexo masculino de diferentes religiões. Este  grupo  surgiu em 2005, a partir da iniciativa de 4 jovens, que decidiram se unir para cantar em concertos e em diversos eventos.  

Nessa época o grupo chamava-se “ Coral Ungano”. A partir de 2006 o grupo passou a chamar-se Gênesis Voice. Actualmente ensaiam na igreja Anglicana de São Benedito a Malhangalene. O

 timbre diferenciado, harmonia vocal e a segurança são pontos fortes do grupo que apesar de não ter estado em nenhuma das três primeiras posições,  pontuou  no que respeita ao traje. 

Fonte: O pais, 10 Maio 2009

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Salimo Mohamed continua a luta em palco


O músico moçambicano Salimo Mohamed será figura de cartaz no concerto a ter lugar na próxima quinta-feira, dia 29 de Abril, às 20h30, que tem como lema “A luta continua”.

Salimo Mohamed é famoso na produção de concertos temáticos, tendo já feito “Ndzumba, Ndzumba yi kupinda”, “A Xinghove xidibe mutxovhelo”, entre outros.

Maputo,Quarta feira: 29 de Abril de 2009
Fonte: 99fm
 

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Sai novo CD contra HIV/SIDA

Contendo músicas de 12 artistas moçambicanos. 

Um disco compacto, contendo músicas de 12 artistas moçambicanos com a temática do Hiv-Sida vai ser lançado hoje na Fortaleza de Maputo. 

Trata-se de um projecto da organização social PSI Moçambique, inserido no quadro do lançamento de três novas marcas do  preservativo Jeito. D


O show de apresentação do disco será abrilhantado pelos artistas Amável, Wazimbo, Safira José e Rosália Mboa.  

O Cd,  intitulado “A Mudança Começa Connosco”, faz parte da campanha “Líderes de Malta”, uma  iniciativa da Psi com o apoio do Plano Nacional de Emergência do Presidente dos Estados Unidos da América e da Embaixada da Holanda.

Ao  todo, 10 mil cópias do disco serão distribuídas ao público, como forma de expandir a mensagem para a necessidade de nos precavermos da SIDA.

Para dar  corpo ao  projecto, os artistas Amável, Wazimbo, a banda Rockfellers, os músicos Caliza, Tony, N´Star, Rosália Mboa, Aly Faque, Safira José, Mr Bow, Hermínio e Joana Coana criaram canções especificamente para o CD.

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DDB lanca Mozambique Music Awards


A agência de publicidade DDB Moçambique lançou oficialmente, no passado dia 24 de Abril, a primeira edição do Mozambique Music Award (MMA), um concurso anual que visa premiar os músicos que se destacaram ao longo do ano anterior. 


Com objectivos que passam pela promoção dos músicos nacionais a nível nacional e internacional, e apoio á formação de futuros músicos, a DDB anunciou que o lucro dos rendimentos de artistas nomeados será usado para financiar uma bolsa de estudos na Escola Nacional de Música.

No concurso, serão atribuidos dois prémios distintos, o Prémio Carreira e o Prémio do Álbum mais vendido.              

Para além destas categorias, haverá espaço para a categoria de voto popular onde os amantes da música poderão por via de sms votar o video musical mais popular, canção mais popular e artista mais popular sendo que as restantes categorias estarão sujeitas a uma avaliação por um painel de jurados. É de referir ainda que as inscrições foram abertas no passado dia  15 de Abril do ano em curso para membros da Associação de Músicos Moçambicanos assim como os não-membros da mesma, artistas, realizadores, produtores ou engenheiros e a cidadãos moçambicanos no geral e o termino esta previsto para o dia 6 de Maio de 2009.

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Ghorwane rumo ao Brasil

Acesse o site da banga aqui.


A conceituada banda moçambicana Ghorowane actuou esta quinta-feira (30/04/2009), na Rua de Arte, na capital do país, num concerto de despedida ao público de Maputo, rumo ao Brasil. A banda viaja para o Brasil onde vai participar no Festival denominado “CinePor a”, a ter lugar na cidade de João Pessoa. A banda partiu (04/05/2009) ontem e regressa no próximo dia 11.

Para este elenco, apresentar-se ao público brasileiro é uma oportunidade de os artistas fazerem conhecer e difundir a cultura moçambicana neste ponto do mundo. Na sessão, a banda apresentou-se com um repertório constituído por temas conhecidos pelo público, mas com uma indumentária musical diferente. O público que se fez presente no local teve a oportunidade de desfrutar de uma apresentação formidável realizada pela banda Ghorowane.

Durante o concerto, viveu-se um ambiente de cumplicidade protagonizada pelos músicos e o público presente. O público foi efusivo pela forma como a banda interpretava os temas. A comunicação entre os músicos e o público foi bastante coesa. De certa forma, o concerto serviu para a banda carregar as baterias com vista apresentar-se com muita classe ao público que vai participar no referido festival, no Brasil.

A banda tem se apresentado constantemente, o que a torna bastante versátil. Foi o que se viu neste concerto. O grupo vai gravar ainda este ano um disco com temas inéditos. A apresentação deste disco servirá como demonstração ao público, o nível de criatividade do elenco depois de um regresso aos palcos bastante electrizante.

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Movimento Suburbano - Nossa Historia

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Iveth lança single sobre violência doméstica


A cantora moçambicana Ivete, acaba de lançar o single intitulado “Amiga”que fala sobre a problemática da violência doméstica no país. No single, a artista aborda os contornos deste fenómeno social que faz várias vítimas a cada dia que passa no seio da sociedade moçambicana.


“Faço um alerta a autoridades de modo a não deixarem de lutar para que a violência doméstica acabe. Se não for bem vista esta questão, um dia estaremos numa selva. Há que ver como preocupante este problema da violência”.

Ivete é formada em direito pela Universidade Eduardo Mondlane e tem vindo a trabalhar em pesquisas sobre os direitos humanos e da criança em Moçambique.

A questão da violência doméstica tem sido debatida nos últimos tempos na sociedade moçambicana. Dados mostram que, em 2008, cerca de 9.200 mulheres foram violentadas e, dos cerca de 14 mil casos, apenas 2.400 dizem respeito aos homens.

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Roberto Isaías vai ao Brasil


O músico moçambicano Roberto Isaías participa a  partir de 12 de  Maio  num encontro sobre diversidade  cultural a  ter lugar no Brasil.



Isaías  leva  para o evento vários materiais  sobre o nosso país, com particular  enfoque para a  necessidade de se investir  no  turismo  cultural, o  ponto  de  situação  das indústrias culturais, o  respeito pelos  direitos autorais e o  cenário que é  vivido no seio da classe de artistas moçambicanos. 

Recentemente,  Roberto Isaías  foi eleito para fazer parte de  um organismo que zela  pela diversidade  cultural,  sediado no  Instituto  nacional do Arquivo e  Património Cultural, ex-ARPAC, em Maputo.

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Criado primeiro portal sobre música


Vários artistas moçambicanos fazem o destaque deste portal
Desenvolvido por estudantes da UEM.

Moçambique tem a partir de agora o primeiro portal dedicado à música do país que contém entrevistas, notícias e agenda musical, além da possibilidade de ver e ouvir os discos mais vendidos. 


O portal, lançado pela Universidade Eduardo Mondlane e criado por alunos da instituição, é dedicado à música e aos artistas moçambicanos. Incentiva a criação de clubes de fãs e publicita os programas de rádio e televisão com a música como tema.

Um comunicado de imprensa dos mentores da página refere que o portal foi “desenvolvido com base em padrões internacionalmente estabelecidos para a Web". É um portal "dinâmico, onde os visitantes podem interagir on-line com os seus ídolos do mundo da música através de clubes de fãs criados para o efeito”.

O projecto tem o objectivo de "fornecer a presença da música moçambicana na Internet” e “potenciar a criação de conteúdos genuinamente nacionais para a Internet”.

Músicos de nomeada como o Jimmy Dludlu (guitarrista), Dino Miranda, Stewart Sukuma, o cantor rap Azagaia, a banda Gorwane, entre outros, ocupam lugar de destaque na página.

“A actual versão do Mozhits representa parte do que esperamos que o projecto sejo quando estiver totalmente desenvolvido”, afirmam os autores do www.mozhits.com.t

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