segunda-feira, 25 de maio de 2009
DMG, Nuno Abdul e Elex preparam novos videos
O jovem músico DMG, que recentemente colocou no mercado o seu primeiro álbum de originais intitulado "Vitória", está a preparar um novo video, bem como o lançamento oficial do seu álbum.
Dia Feliz de Elex
02 May 2009 © Copyright 2009 mozhits.com
Leia Mais…Marrabenta: jazida inesgotável
Tudo nos indica que o festival anual da Marrabenta veio para ficar. Não haverá problema nenhum em afirmar que, em cada festival desta vertente musical, ficamos com a sensação de que as barreiras tribais vão ficando cada vez mais distantes. Apesar de ser um ritmo celebrizado no sul de Moçambique, a marrabenta é tocada e dançada em todo o Moçambique.
Os organizadores do Festival da Marrabenta, terão, naturalmente, em mente, o grande respeito que se deve outorgar à figuras que estarão intrisecamente ligadas a Marrabenta, um ritmo que atravessou gerações, mantendo-se até hoje com a mesma firmeza do princípio. Música popular ritmo respeitado pelos moçambicanos, a marrabenta aparece nos anos 50, na idade de ouro de Lourenço Marques. Nessa época, a cidade era reputada pela sua doçura de viver e pelas orquestras que animavam as noites da capital.
Na sua origem, a marrabenta era tocada em acústico por um cantor masculino acompanhado por um coro de mulheres. Hoje em dia, instrumentos modernos foram introduzidos. Ao longo dos anos, a marrabenta tornou-se um símbolo cultural nacional e uma referência identitária forte. Muitos mestres da marrabenta passaram uma parte das suas vidas na África do sul, onde trabalhavam nas minas. Entre os mais célebres, Fany Mpfumo, Francisco Mahecuane, Alexandre Langa, Lisboa Matavele e Abílio Mandlaze.
Orquestra Marrabenta
Durante anos, a Orquestra Marrabenta-Moçambique, fez vibrar o país, com um rítmo que atravessou gerações e suscita ainda hoje um grande entusiasmo nos moçambicanos. É um estilo que evolui constantemente, aceitando no seu corpo outras influências que até a tornam mais bela.
Quem ouve a marrabenta uma vez, sentirá, com certeza, o prazer e a alegria que o espírito encontra quando começam os primeiros acordes. Normalmente a marrabenta é dançada aos pares, podendo também dançar-se sozinho. As suas cantigas retratam o quotidiano social. É um ritmo quente e acelerado, influenciado pelo “kwela” da África do Sul, pelo Swing e outros ritmos nativos da região.
É dito pelos mais sabidos que a “Maxixe” do Brasil, por exemplo, teve a sua origem na marrabenta de Moçambique, no seu ritmo e espírito. Nos anos 80, após a independência de Moçambique, a marrabenta ganhou outra dinâmica, surgindo mais executantes e também promotores que levaram a música por vários quadrantes do globo.
Nos dias de hoje existem outros músicos que constituem a nova geração e que continuam a imortalizar este ritmo. Hoje a marrabenta é dançada e cantada do Rovuma ao Maputo, quebrou barreiras lingüísticas, culturais, tribais, regionais. Tornou-se abrangente, nacional.
Gwaza Muthini
Será uma grande luz para o Gwaza Muthini. O Festival de Marrabenta levará outra dinâmica para Marracuene, onde os moçambicanos são convidados, não só para ouvirem música, como também para homenagear os nosso heróis, tombados na grande batalha de Marracuene, em defesa da sua pátria, contra a invasão dos portugueses. Vai-se de comboi, no dia 2, dentro do qual haverá muita música, a partir da estação da baixa.
Com o tradicional GWAZA MUTHINI, os filhos de Marracuene recordam e prestam homenagem à bravura e heroísmo dos guerreiros que tombaram no Quadrado de Marracuene em 1895, nas margens do majestoso Incomáti.
Evocar a memória dos filhos de Marracuene é recordar todos aqueles que no Norte, Centro e Sul de Moçambique, de forma activa ou passiva, resistiram ao controle estrangeiro sobre a sua riqueza, soberania, identidade. É motivo de orgulho para os moçambicanos continuarem a celebrar e a exaltar os feitos desses homens que, com a sua abnegação e bravura, tudo fizeram para frustrar os desígnios coloniais. Esses mártires serão sempre recordados como exemplos de patriotismo e valentia.
A participação do ARPAC - Instituto de Investigação Sócio-Cultural - em tão dignificante acto, prende-se com parte das suas próprias atribuições estabelecidas no seu estatuto orgânico (Decreto nº 26/93, de 16 de Novembro, que, no seu artigo 1 alínea c), as define como sendo “promover a educação cultural dos moçambicanos de modo a reforçar a sua identidade cultural e envolvê-los na apreciação, valorização e protecção da cultura e do património cultural”.
Para esta instituição do Ministério de Educação e Cultura, “mais do que coligir dados sobre Marracuene, a sua participação neste projecto visa, assim, imprimir uma maior dinâmica e entusiasmo ao regresso às raízes, à reflexão sobre as nossas origens, e à necessidade de se aliar a tradição e a modernidade para se conseguir um desenvolvimento, uma planificação e uma administração mais condizentes com a realidade do país. Não basta que se pense com a própria cabeça, é preciso que se pense também com os pés assentes na terra e esta está prenhe deste saber milenar de que nos devemos orgulhar e que devemos promover”.
A Batalha de Marracuene, que se consubstancia no Gwza Muthini, constitui também o momento de reflexão sobre a nossa tradição, história e cultura, sobre a necessidade da sua valorização e preservação para as gerações vindouras.
A celebração do Gwaza Muthini constitui um aguçar da curiosidade e entusiasmo para que, à largura e extensão do país, outras datas, tradições, lendas e práticas sociais, sejam assinaladas e sirvam de símbolos agregadores e integradores das unidades atómicas que constituem o grande mosaico e a família moçambicana.
O distrito
O Distrito de Marracue, localiza-se a 30 km a Norte de Maputo, à latitude de 25º 44? 21?’ Sul e longitude de 32º 40? 30?’. Este, é limitado pelo Distrito da Manhiça, a Sul pela Cidade de Maputo, a Este pelo Oceano Índico e a Oeste pelo Distrito da Moamba e Cidade da Matola.
A sua superfície é de 833 km², sendo a população estimada em 60.307 habitantes (1993), que correspondem a 13.424 famílias. A densidade populacional é de 68 pessoas/km². Segundo o censo de 1980, naquele período a população do distrito era de 45.147 habitantes. Todavia é de supor que a relativa segurança de Marracuene durante os tempos da guerra pós-independência, as suas oportunidades de auto-emprego e de assalariamento terão atraído ao longo dos últimos anos um crescimento populacional assinalável. Apresentamos a seguir, em baixo, a estrutura administrativa do distrito e a estrutura etária da população local.
Matalanana
Levar o Festival de Marrabenta à Matalana, será também uma homenagem a Malangatana: monstro incontestável da nossa Cultura.
Queremos recordar aqui, as palavras do Presidente Armando Guebuza, em 2006, por ocasião dos 70 anos do mestre.
“Convergimos de vários pontos da nossa Pátria Amada e do Mundo para, aqui em Matalana, participar na homenagem ao Grande Mestre que este belo torrão de Moçambique gerou. Referimo-nos a este homem de olhar imponente e penetrante, de uma voz timbrada, livre e libertadora, um homem humilde, generoso e de fácil trato. Referimo-nos ao Grande Mestre Malangatana Valente Ngwenya.
A composição tão diversa da audiência que testemunha este acto, reflecte as múltiplas facetas do homenageado. Ele é pintor, escultor, poeta, dançarino, dinamizador das artes e cultura, político e promotor da paz e da harmonia entre os homens e uma personalidade de intervenção substantiva, só para mencionar algumas dessas facetas.
• A composição tão diversa desta audiência reflecte ainda o facto de, há muito, Malangatana Valente Ngwenya ter elevado o seu nome para além de Matalana;
• Reflecte, igualmente, a simpatia que ele granjeia em Moçambique e no resto do Mundo. Malangatana Valente Ngwenya nasceu há 70 anos, e hoje é um homem do Mundo”.
Estas palavras do presidente da república, são bastatantes para perceber porque é que Festival da Marrabenta vai escalar Matalana.
Escrito por Alexandre Chaúque
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A arte não tem fronteira quando há qualidade - Afirma o músico Moreira Choguiça
Artigo de 31 de Marco de 2009.
O local ainda está por indicar, mas as bandas já são conhecidas, a maior parte delas moçambicanas. Moreira insiste na ideia de se fazer uma aposta nos fazedores da música e na própria indústria, pois os constantes convites para a participação em festivais revela o reconhecimento e qualidade que os músicos moçambicanos têm.
Actualmente, Moreira é rol model da mais recente marca de cerveja, a Laurentina Premium, uma frente que afirma ser preponderante para a associação da sua figura de músico, a sua música ao produto publicitado.
Defensor de que as grandes figuras são lembradas a nível do desporto e da cultura, Chonguiça promete muito espectáculo no Moçambique Jazz Festival, podendo explorar maioritariamente os temas do segundo álbum .......rebuscando o Moreira Project I.
P: Moreira, que comentários fazes sobre o Cape Town Jazz Festival, tendo em consideração a ponte que se fará com o Moçambique Jazz Festival?
Moreira: É um grande festival no qual desfilam grandes nomes. Este ano não estarei a actuar como Moreira Project, mas sim acompanhando outras bandas. No ano passado toquei com Najee.
P: Há uma presença destacável no Cape Town Jazz Festival de músicos moçambicanos...
M: Isso é um indicador de que alguma coisa está a ser feita e é momento de quem de direito começar a olhar para a música com outra disposição. Antes os músicos perfilavam em Joanesburgo, mas hoje há mais abertura e escalam Cape Town. Quer o Governo quer o sector privado e todos os que se interessam pela música deviam estar de olho e atentos a esta evolução. Fazer o mesmo que a selecção nacional de futebol. É muito positivo.
P: É um input positivo para a música moçambicana?
M: Obviamente. Mas não se pode parar. É preciso fazer muito mais, fazer o follow up. Só para ver, são seis bandas o que perfaz cerca de trinta e cinco músicos moçambicanos no palco de um festival daqueles é muito. Eu insisto no discurso de que as instituições devem capitalizar isso na promoção da música. É como no Montreal Festival Jazz onde os Youssoundor furam e conquistam o seu espaço. No país deles há instituições que protegem estes músicos porque eles estão a elevar o nome do país, a bandeira.
P: Há um músico que, não vivendo na África do Sul, foi convidado a fazer parte. Isso revela crescimento?
M: Esse é outro ponto positivo. Stewart não vive em Cape Town mas foi convidado. Ele está a ser reconhecido e levado daqui para lá. Nós começamos a ouvir Stewart e isso é positivo. Se calhar amanhã teremos mais cinco bandas. Mas o meu ponto é what happens next. Vocês media fazem o vosso papel, mas é necessário que se pegue a questão de outra maneira.
P: Os músicos contribuem de maneira destacável para a divulgação não só das mensagens, mas também do nome de Moçambique....
M: Olha, as grandes nações são evocadas muitas vezes através dos desportistas e homens da cultura. E não pela política. Quando falamos dos Estados Unidos da América buscamos nomes como Michael Jackson, Mickael Jordan, Magic Johnson, Steve Wonder, Carl Lewis. No Zimbabwe é o Oliver Mutukuzi, Tomas Mafumo, Chiwonisso, entre outros. Portanto, temos que dar valor a estas coisas.
P: Que expectativas em torno do festival?
M: Olha, este ano estou mais sossegado. Tenho visto que a preparação decorre ao mínimo pormenor. Mas também tinha no ano passado, a preocupação, pois não sabia se as pessoas iriam. Mas foram e encheram o jardim, foram cerca de dez mil pessoas à Matola. O nível de produção foi muito bom. Não posso falar de mais coisas porque não estava por dentro. Eu viajo para outros festivais e não há diferença nenhuma com o que se vê nos Estados Unidos da América e outros países que realizam festivais.
P: O festival enaltece a indústria musical no país....
M: Olha, para fazer um festival precisas de promotores, de managers, de artistas, de media. É uma grande organização, é uma indústria musical. Então, é preciso proteger os fazedores destas maravilhas.
P: Defendes que o jazz é a mãe de todos os ritmos. Porquê?
M: Há vários estilos de música. Dizem que a música clássica é a mais antiga. Há peças que foram escritas nos anos 1800. Mas o jazz é um estilo novo. Não existe há mais de 150 anos. Mas permite a integração de muitos ritmos porque o jazz é a mãe de todos os ritmos. O hip hop é do jazz, o scating, o R&B. E o jazz pode ser usado como uma mina de marketing porque jazz is everway. E podes trazer uma banda de rock num festival de jazz porque aquela malta de rock também faz ambiente. Na arte não há fronteiras.
P: Há dias esteve cá a Lira, cantora sul-africana de afro-jazz. Cantou no Mafalala Libre. Isso é crescimento....
M: Estamos a crescer, sim. Veja uma coisa, o jazz sempre esteve em voga. Nos anos ´40, antes do aparecimento da electrónica, a música que mais tocava era o jazz, na era dos Elvis, Beatles. Era o pop da era e as pessoas pensam que pop é um estilo de música. Não existe música pop. Era o jazz e isso significa popular. Apareciam Charles Parker e outros nas capas das revistas de moda naquela altura, até que com a evolução da ciência apareceram instrumentos e começou-se a tocar o blues mais rápido, apareceu o rock and roll e o jazz perdeu algum espaço.
P: Mas os músicos não se deixaram abater....
M: Claro. Os músicos que tocavam jazz como Miles Daves disseram: vamos começar a tocar jazz com instrumentos electrónicos. Foi buscar John MacRuff qe tocava rock e misturou tudo. Por isso duraram. O jazz em New York sempre foi tocado em espaços pequenos de 50....60 pessoas. Os bares são uma componente muito importante porque não temos capacidade financeira para realizar festivais de jazz todos os dias. Então essa é a saída. E foi bom ver a Lira a tocar naquele espaço.
P: Mas já existiam no passado espaços de jazz?
M: Havia o Topázio, o Restaurante Costa do Sol. Num sábado tínhamos cinco a sete sítios para ir.
P: A plateia moçambicana diz que soas a pouco quando em festivais...
M: ....(risos)....Esse é que é o problema. Tudo o que é bom soa há pouco. Eu geralmente no meu contrato peço 75 minutos porque é festival. Eu não consigo porque para mim, 75 minutos ainda nem começei a dar o show. Mas as regras do festival são assim mesmo. Quando é meu espectáculo, que tenho hora e meia, já é diferente. Tenho tempo para cantar à vontade.
P: O que é que o público pode esperar desta vez?
M: Desta vez teremos o Moreira Chonguiça muito activo. Sabes que gosto de experimentar, talvez me aleije por causa disso. Vamos tocar em grande o novo disco. Claro que irei misturar com o material antigo.
P: Surpresas. No ano passado entraste no festival a cantar uma música com base rítmica Mapiko. Entretanto, não tinhas ninguém para dançar.
M: Mas não preciso que haja alguém a dançar porque é cliché. Porque é que toda a música africana tem que ser dançada?
P: No ano passado trouxeste a componente diversidade, tocando com o Simba. E este ano?
M: O Simba vai participar, mas fora isso tenho outras novidades que serão surpresas. Foi bom vir para aqui apanhar um pouco de ar. Estou a vir de Luanda.
P: Esta iniciativa da Laurentina de levar pessoas que nada ou pouco sabem sobre jazz é meramente de marketing ou inserção das pessoas neste ritmo?
M: Olha, estas coisas de evolução, globalization mudam o curso das coisas. Porque é que os vídeos que se tocam na televisão são mais de hip hop, R&B e não jazz? Nós artistas de televisão temos de perceber uma coisa. Eu sou uma imagem e por tal tenho que me associar a uma marca. Não é por acaso que Brad Pitt faz imagem da Heineken, o Pierce Brosman faz a imagem, enfim, e tantos outros. É uma questão da imagem. Se eles vão vender mais cerveja é bom para eles.
P: O contrato é bom para ti?
M: É bom para mim porque ganhamos ambos e se há um tipo que bebe cerveja mas que não gosta do jazz, poderá comprar a bebida e dizer já agora, deixa-me ir ver. E quando lá chegar dirá aos amigos: “afinal essa música que andas a ouvir é boa”. Nós somos educadores. Precisamos de veículos, patrocinadores para nos fazer chegar a esse tipo de situações. Por exemplo, a mcel usa a imagem de Lizha James, Stewart e faz com que as pessoas sejam conhecidas.
P: Tens acompanhado a música moçambicana?
M: Sim, tenho acompanhado. O que é bom é que em jazz, em particular, teremos Stewart, Loading Zone, Ívan. Isso é muito bom. Mas há uma coisa que devemos fazer, que é trabalhar um pouco mais a música moçambicana. A qualidade dos CD’s. As pessoas querem ter o orgulho de ouvir o disco. Temos que investir na produção da nossa música, a nossa composição, apresentação sonora da música. Como gravas, onde gravas.
P: Não basta a música ser boa....
M: Olha, na Inglaterra podes entregar um disco para tocarem. Logo ao pegarem e verem que não tem qualidade de produção nem tocam. É preciso que se invista.
P: Parece que no nosso país investe-se mais em vídeos.....
M: Olha, esse é o único país em que vejo pessoas a gastarem mais de dez mil dólares a fazerem um vídeo e com a produção dos disco só gastam quinhentos dólares. Faz-se um vídeo para vender o CD.
P: Como enquadramos o poder de compra?
M: Não há justificação para isso. Quando se realizam eventos no Coconuts, os músicos que não investem na qualidade não vendem. Quantas pessoas vivem no prédio dos 33 andares? São muitas. Queres dizer-me que aquelas pessoas não têm 500,00 MT para comprar um disco? Tudo começa por um sítio, a qualidade é a chave disso. Há países africanos muito mais pobres que nós, mas que estão a produzir discos de qualidade e que são comprados. Em Marracuene há celulares mais recentes. Achas que aquelas pessoas não têm dinheiro para comprar um disco?! Se as pessoas virem qualidade no disco, claro que vão comprar. Estou muito orgulhoso por estarmos a ganhar prémios, mas where is the CD? Eu fui fazer a masterização do disco na França. Pensas que não há estúdios na África do Sul? Há, mas eu quero mais.
P: Moreira, julgas oportuno termos uma escola de música no Centro e Norte do país?
M: É imperioso porque facilitaria a criação de bandas, despoletaria mais talentos. É engraçado que havia dedicação no tempo em que faltavam condições. Hoje, há dinheiro mas a entrega é muito pouca.
Videos de Manune Jackson
Manune Jackson natural e residenta na Cidade da Beira em Sofala, explora a tematica social e o amor nos seus temas cheios de carisma.
Artista: Manune Jackson
Titulo: Watchendjhera
Leia Mais…Concha Buika: O esplendor de uma voz … que passou por cá
3MA - Concerto Sensacional em Maputo, Moçambique
Mali acolheu festival internacional de jazz
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O Moçambique Music Awards é uma oportunidade de crescimento para os músicos moçambicanos
Ainda de acordo com os objectivos traçados, a iniciativa visa também elevar e desenvolver a educação dos futuros músicos, sendo que todas as receitas do CD dos nomeados do MMA servirá para patrocinar bolsas de estudo a futuros músicos que queiram estudar na Escola Nacional de Música de Moçambique.
Para esta primeira edição do Moçambique Music Awards as inscrições estão abertas à participação de membros da Associação dos Músicos Moçambicanos e não-membros. De acordo com o regulamento, todos os trabalhos a serem apresentados deveráo ter já sido comercialmente lançados em Moçambique durante o período 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2008.
Será nomeado um júri para cada categoria e uma empresa independente de auditoria calculará os resultados e devolve-los-á à comissão. Os nomeados serão, então, anunciados no “lançamento dos nomeados”, a 5 de Junho de 2009, uma sexta-feira, e os vencedores são tornados públicos, em seguida, na cerimónia oficial de premiação MMA, a 3 de Julho de 2009.
Uma das questões levantadas na cerimónia de apresentação da iniciativa é: quais são os valores monetários que iriam ser atribuídos aos vencedores? Vasco Rocha, director da empresa de publiocidade DDB, respondeu peremptório que apenas seria entregue uma estatueta. “Mas, mais do que isso, o músico torna-se conhecido e abrem-se mais portas para o seu percurso”.
Estas são as categorias que serão avaliadas e premiadas pelo Mozambique Music Awards:
• Melhor Álbum do Ano
Prémios Especiais, esta categoria não está aberta a inscrições:
• Prémio Carreira
Voto Público, esta categoria não está aberta a inscrições sendo os vencedores determinados por votação pública:
• Artista Mais Popular
A votação estará aberta ao público na véspera do primeiro programa de TV que irá ao ar na Sexta-Feira 24 de Abril de 2009 e continuará até a cerimónia oficial de premiação por SMS 82 1995 ou Online (Video Mais Popular). O programa de rádio será emitido aos Sábados entre as 10h e 11h.
Categorias Técnicas
• Melhor Produtor, esta categoria é aberta à inscrição de produtores que tenham produzido músicas de um artista que seja elegível para a inscrição no 1º Mozambique Music Awards. Serão avaliados de acordo com os critérios de Musicalidade, Qualidade Auditiva, Coesão, Interpretação, Valor de entretenimento.
Categorias de Género de Álbum / Música, estas categorias estão abertas a inscrições que serão julgadas de acordo com a Aptidão Artística, Criatividade, Produção, Entretenimento:
• Melhor Dance
Depois do NGoma Moçambique, este será mais um espaço para que os músicos moçambicanos concorram e procurem oportunidades. Por exemplo, na África do Sul, os vencedores de um concurso com as mesmas características que este, vêem automaticamente o seu cachet duplicado e a oportunidade de actuações também aumenta.
Está, portanto, lançado o desafio do Moçambique Music Awards.
Escrito por Alexandre Chaúque
Miss Zav de volta com novo vídeo
A cantora Miss Zav lança no mercado o seu mais recente vídeo intitulado “Mulandi”. A artista aborda a beleza do homem africano, o papel do chefe de família, pois considera que o homem desempenha um papel preponderante na vida da mulher.
Miss Zav diz ter escolhido esta temática ao constatar que na sociedade moçambicana dá-se mais primazia à beleza da mulher. “É um vídeo que traz muitas aventuras infantis.
Nos meus vídeos sempre trago passagens que mexem com a criançada. Gosto de reviver os tempos em que era criança e reviver o mundo virtual” , disse.
Rádio Cidade realiza segunda edição do ExpoBeats
Mucavele celebra 40 anos de carreira
Stv promove “Especial Festcoros”
Coral Universal é o grande vencedor de Fest coros
Genesis Voice ganha "Melhor Traje"
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Salimo Mohamed continua a luta em palco
Sai novo CD contra HIV/SIDA
DDB lanca Mozambique Music Awards
Ghorwane rumo ao Brasil
Para este elenco, apresentar-se ao público brasileiro é uma oportunidade de os artistas fazerem conhecer e difundir a cultura moçambicana neste ponto do mundo. Na sessão, a banda apresentou-se com um repertório constituído por temas conhecidos pelo público, mas com uma indumentária musical diferente. O público que se fez presente no local teve a oportunidade de desfrutar de uma apresentação formidável realizada pela banda Ghorowane.
A banda tem se apresentado constantemente, o que a torna bastante versátil. Foi o que se viu neste concerto. O grupo vai gravar ainda este ano um disco com temas inéditos. A apresentação deste disco servirá como demonstração ao público, o nível de criatividade do elenco depois de um regresso aos palcos bastante electrizante.
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