segunda-feira, 30 de março de 2009
FesKizomba Luanda 2009
A história inédita do Grande Parafuso contada pelo seu pelo próprio punho
Fui para Moçambique, Lourenço Marques em 1943, onde estive até 1976, ano em que tive de regressar a Lisboa pelos motivos que são do conhecimento de todos.
Não posso dizer que foi difícil a minha adaptação a Lisboa, embora como todos os “retornados”, tenha passado as passas do Algarve como se costuma dizer.
Voltando ao”meu Moçambique” ali passei os meus melhores anos da minha vida, , andei na escola Paiva Manso onde fiz a minha primária, frequentei durante algum tempo a escola especial, onde o director era o Malveiro, depois fui para a escola comercial onde fiquei só até ao 3º ano…
Aos 15 anos comecei a trabalhar num despachante oficial (Hélder Barata) estive por lá dois anos e tal e o meu vencimento na altura eram uns 500 escudos, , depois passei para uma firma de transitários “Fred Cohen Goldnan” e já lá trabalhava o Bebé Carreira que já ganhava umas massitas.
Em 1955, o Rádio Clube de Moçambique, fez um concurso para cançonetistas, instrumentistas, e
imitadores, classe em que eu concorri.
Fiquei em 1º lugar imitando um negro na sua maneira típica de falar o Português e assim nasceu “O Parafuso”
Dali para a frente, felizmente o sucesso foi grande, fui então convidado pelo RCM, e passei a fazer parte do seu Cast Artístico, participando nos famosos programas de variedades ás terças e sextas feiras.
Depois, passei a fazer espectáculos em todas as grande e famosas salas de Lourenço Marques, percorri todo o Moçambique, fiz muitos espectáculos na África do Sul, (Johannesburg, Pretória, Durban, Cape Town).
Em Moçambique, gravei 18 discos, o maior numero até á data, e todos eles atingiram RECORD DE VENDAS.
Durante a minha fase artística, trabalhei na Delta Publicidade que era dos meus amigos Carlos Albuquerque e Graça.
O Albuquerque ali fazia diverso serviço publicitário, e tinha também, para além dum programa do Parafuso, colaboração em locução noutros programas.
Em 1955 fui para Boane cumprir serviço militar e ali conheci a minha mulher Manuela, o grande suporte da minha vida, e este ano fazemos já 47 anos de casados…
Em Lisboa o Parafuso, também teve um sucesso enorme, gravei dois discos single, sendo o 1º “Parafuso em Lisboa” o disco mais vendido em Portugal, foram qualquer coisa como 60 000 exemplares na época era muito disco…depois fiz ainda um espectáculo na TV e diversas actuações pelo País…
Em 1984 o “Parafuso” arrumou as botas, mas não quer dizer que de vez em quando não faça umas gracinhas, nem que seja para os netos…
Naturalmente a minha vida artística foi muito completa e muito ficou por dizer, mas por estas linhas, certamente que muitos ficarão a saber um pouco da vida do PARAFUSO.
A si argúem ficaste chatiado com este mensagem do Parafuso, descurpa… Sim…chi…mas cada um és como cada qual, mas ninguém és como evidentemente….ambanine e qui o chicuembo proteja todos vocês...
Ambanine tátá...
segunda-feira, 23 de março de 2009
Standard Bank apoia música.
UM lote de instrumentos musicais, como flautas, trompetes, teclado, saxofones, jogos de bateria, amplificadores, guitarras, violinos, entre outros, foi doado recentemente à Escola de Música de Maputo, no âmbito da parceria entre a instituição e o Standard Bank.
O material, orçado em cinco mil dólares norte-americanos, financiados pelo banco, está inserido no quadro dos esforços visando mobilizar recursos para este estabelecimento de educação vocacional, promovido pela Fundação Joaquim Chissano.
AIM
Letra e Video de Felisminha de Stewart Sukuma
Chorus (Coro) 2x
Felizminha menina da minha terra
Eu estou apaixonado
Felizminha menina do meu bairro
Quero ser teu namorado
Julieta acabou
Josefina nao quero mais
Nem sumanga nem outra mulher
Eu quero te a ti felizminha
Felizminha u wansati waku shonga (4x)
Chorus (Coro) 2x
Felizminha menina da minha terra
Vem acabar meu sofrimento
Felizminha menina do meu bairro
To pedir te em casamento
Julieta acabou
Josefina nao quero mais
Nem sumanga nem outra mulher
Eu quero te a ti felizminha
Felizminha u wansati waku shonga (4x)
Tua beleza e tao profunda
Que ate fico sem palavras (2x)
As estrelas ficam coradas
Quando sais toda iluminada
(A va vasati wa ku kweleta a va vanuna wa ku navela)
Os teus olhos tao brilhantes
Que nem raros diamantes
Noite escura la no bairro
Nem precisa candeeiro
(A ku saseka kuaku hambi wa kufa matihlo wa ku vona)
Felizminha u wansati waku shonga
© Stewart Sukuma
Sobre "a marcha" de Azagaia
Muito ja foi dito e repetido em relacao ao tema "a marcha" do Azagaia. Mas ate aos dias de hoje, continuamos a receber conrrenspondencia inquirindo sobre o mesmo, assim, passamos na integra o video e a letra...
Verse 1
Eu falo de povo para povo
Porque eu sou povo e tu és povo
Usamos a mesma linguagem
E quando tu falas eu te oiço
Quando eu falo tu me ouves
Partilhamos as mesmas dores
Se te cansaste de pedir favores
Entao venha para MarchaTu que és mal pago
Mas te esfolas no trabalho
Tu que não és pago
E recebes esmolas no trabalho
Sim tu que és humilhado por não teres ido à escola
Ninguém percebe que tiveste que pegar cedo no trabalho
Tu que pagas impostosficas sem nada nos bolsos
Tu que fazes dirigentes engordarem como porcos
Tu que não percebes economia nem política
Dizem que o país desenvolve mas no teu prato nao vês comida
Tu que serás lembrado só nas próximas eleições
E verás o candidato em helicópteros e aviões
Tu que vieste pra cidade à procura de sustento
Porque no campo a agricultura não dura sem investimento
Tu que te apertas com os teus filhos num quarto de dependência
Acordas cedo, dormes tarde a lutar pela independência
Sim tu que és escorraçado nos passeios da cidade
A mesma polícia que te escorraça não quer criminalidade
Tu que te formaste mas isso não basta no currículo
Mais importante que habilitações é ser membro do partido
Tu que és do Centro, és do Norte e às vezes dói-te muito
Ver tua província empobrecer, será que Moçambique é só Maputo?
Tu que perdeste a tua família no Paiol de Malhazine
E não viste os culpados serem julgados pelo crime
Tu que perdeste heróis e amigos vítmas deste regime
Se não gritares comigo eles não pagam pelo crime.
Refrão
Ladrões----fora
Corruptos----fora
Assassinos----fora
Gritem comigo pra essa gente ir embora
Ladrões----fora
Corruptos----fora
Assassinos----fora
Gritem comigo pois o povo já não chora
Verse 2
E o povo apenas pede transparência
Queremos uma auditoria nos ministérios e presidência
Um levantamento de bens e orçamento
Os zeros no vencimento
Pra combatermos a pobreza vamos combater o enriquecimento
Baixem o salário dos deputados
Directores e ministros
E essas regalias dos Mercedes e subsídios
É tanto luxo, no meio do desemprego e do lixo
Porque que num país tão pobre os dirigentes são tão ricos?
Declarem os vossos bens antes de assumirem as pastas
Ao povo o que é do povo
Não é pra construirem casas
No Triunfo e Belo Horizonte
Enquanto jovens recém-formados vêm o futuro sem horizonte
E é mesmo lá na fonte
Que esse Fórum Anti-Corrupção
Tem que apontar os corruptos
Se não encontram corrupção
Então vocês são os corruptos
Mudem o modo de governar ou então mudem o governo
É que nem o Império de Gaza foi eterno
Vamos mudar a nossa estratégia de luta
Se os ricos roubam os pobres
Vamos combater a riqueza absoluta
E se há salario mínimo que haja salário máximo
Pra cada cidadão um cargo de chefia no máximo
E a Constituição da República que seja destribuída
Nas escolas, nas igrejas e divulgada pelos media
Abaixo o pacifismo, vamos andar de cabeça erguida
Nem que pra isso tenhamos que sacrificar alguma vida.
Refrão 2x
@ Azagaia
segunda-feira, 16 de março de 2009
Entrevista com Liloca
Vou continuar como apresentadora de televisão - afirma a cantora Liloca que brevemente vai lançar o seu segundo disco.
A jovem cantora Luísa Zélia Madade, mais conhecida por Liloca, vai, brevemente, lançar o seu segundo disco. A apresentação será feita em concerto a ter lugar no Centro Cultural Franco-Moçambicano. Um naipe de convidados vai abrilhantar a festa de aparecimento do álbum “Magnífica”.
P: Vai lançar o segundo álbum. Qual é o título?
Liloca: Vou lançar o meu segundo álbum e o título é “Maginífica”.
P: Maginífica! Porquê?
L: Maginífica porque sou…(risos) a bela, a gostosa.
P: Quantas faixas compõem o disco?
L: O disco é composto por dez temas.
P: O que versam em termos de mensagem?
L: Nesse disco faço uma abordagem abrangente. Falo do amor, das fofoqueiras – aquelas pessoas que se ocupam da vida dos outros, ao invés de cuidar delas. Mas também falo da luta social que travamos todos os dias, falo do trabalho.
P: Este será o seu segundo disco…
L: Sim. O meu primeiro disco intitulava-se “Tic Tac – onde estás”.
P: Onde é que foi gravado o “Maginífica”?
L: Este disco foi gravado em três estúdios. Primeiro foi no estúdio do Beat Keepa, no de C.A. e também no estúdio da Ram Multimédia.
P: A produção é totalmente sua?
L: Não. Produziram o disco o N Star e o C.A., que é irmão do Ziqo.
P: Quanto tempo conta como cantora?
L: Como cantora faço este ano três de carreira.
P: Mas antes foi bailarina. Por quanto tempo andou nos palcos como tal?
L: Creio que foram oito anos como bailarina. Foi uma vida.
P: O concerto do dia 7 de Março está rico em convidados…
L: Sim. Terei muitos convidados que comigo vão fazer a festa.
P: Quem são?
L: Os meus convidados serão: Wazimbo, Hermínio, Azagaia, Miss Zav, Miss Didi, N Star, Pusscat e H20.
P: Liloca, recentemente vimo-la nas telas de televisão como apresentadora do programa “Remexe”. Vai levar avante este projecto?
L: Claro. Continuarei a apresentar. Só que de momento estou numa fase delicada.
P: Delicada?!
L: Sim, meu amigo, estou grávida.
P: E para quando é que está programado o retorno como apresentadora?
L: Creio que será em Setembro.
P: Um programa novo?
L: Não, de princípio será o mesmo programa, o “Remexe”.
P: O que se espera do concerto do lançamento do seu disco?
L: Espero tudo de bom. Muita gente na plateia, concerto animado e muita festa.
Radio 99FM
Ha jazz no Rua d'Arte
Patrocinado pela Cervejas de Moçambique através do seu mais recente produto, Laurentina Premium, o evento irá decorrer durante seis semanas, todas as quinta-feiras.
O arranque foi feito pela banda moçambicana de jazz, Nondje.
Fonte: 99fm
Cantar Avelino Mondlane “o romântico”
Para este “show”, a editora RAM Multimedia, em coordenação com a família e ex-colegas de Avelino Mondlane, preparam esta gala com todos os detalhes para que o evento corra tal como se espera.
O espectáculo tem uma particularidade importante: parte da receita de bilheteira vai reverter à favor da família, nomeadamente a viuva e filhos.
Abubacar Sumaila, da RAM Multimedia, e o músico Tinito, em representação dos artistas convidados, falaram ao nosso Jornal que esta iniciativa pretende recordar uma das grandes vozes da nossa música que infelizmente dele pouco se fala. Assim, os músicos em cartaz no Cine-África totalizam 25, esperando-se que em duas horas, cada um interprete uma música da autoria de Avelino Mondlane.
À este propósito, Tinito refere que “cantar neste espectáculo de Avelino, é recordar os bons momentos em que junto partilhamos o mesmo palco, são os casos de grandes espectáculos do ‘Ferroviário da Baixa’, campo do Maxaquene, Cine-África etc”.
Para o líder das “Mangunhuta Girls”, esta será uma homenagem merecida. “È isso que temos que fazer para todos os artistas, pois isso revela um gesto de solidariedade e união entre os músicos”.
Enquanto isso, Esmeraldo Mondlane, por sinal familiar de Avelino Mondlane, é uma honra cantar em memória de um grande artista que em vida cantou a beleza e o amor na família moçambicana. Sempre privilegiando a sua língua materna, o tsonga, Avelino soube sustentar de forma firme a sua carreira e, morreu no topo de preferencias.
Xadreque Mucavele, autor de “Ximbomana”, também convidado a esta homenagem, falando ao “Notícias”, recorda que “Avelino foi mais que um irmão. É uma ideia interessante e vem mesmo a calhar, recordarmos um grande músico. Por volta de 1975 e 76, eu e Avelino estivemos integrados numa banda chamada ‘Avafana Vankomé’, na qual também, fazia parte Dimas que tocava viola ritmo”.
No mesmo diapasão, alinhou Fernando Chiúre que sustentou a ideia de se dar a continuidade a este projecto social. Quando me convidaram para este show, senti-me honrado, pois, cantar para Avelino é cantar a beleza e tudo o que de bom representa. Eu por exemplo, vou cantar uma música que me marcou bastante, “Dza Landza Ussiwana”.
Sobre este show de cunho social e beneficência, conta-se com um naipe de vozes de primeira linha, tais são os casos de Wazimbo, Xadreque Mucavele, António Marcos, Esmeraldo Mondlane (músico e jornalista da TVM), Tinito, Rafik Mamad, Fernando Chiúre, Aniceto Guibiça, Humbe Benedito (produtor de Avelino), H20, Tony Django, Nelson Nhachungue entre outros.
E essa “noite romântica de Avelino” não estaria completa se não integrasse vozes femininas. Assim, darão graça do seu ar as cantoras Joana Coana, Júlia Mwito, as irmãs Belita e Domingas, Liloca entre outras.
Neste momento, reina uma grande expectativa de todos os intervenientes e todos aguardam ansiosamente a hora de se fazerem ao palco do “África”.
Para que esta homenagem tenha o sucesso que se espera, neste momento decorrem ensaio no estúdio privado de Humbe Benedito, antigo produtor do malogrado músico.
UM MÚSICO DISTINTO
O músico Morreu a 15 de Setembro de 2004 vitima de malária. Avelino Mondlane e ficou conhecido como “o romântico”, por ter apostado em abordagens profundas sobre o amor. Toda a sua letra era atravessada por itens como carinho, amizade e afecto. Por causa dessa característica, Avelino Mondlane chegou a ser alcunhado também “o Roberto Carlos Tsonga” .
Avelino Mondlane iniciou a sua carreira em 1973 antes como dançarino. Fez parte do grupo “Os Mesmos”, tendo depois passado para a banda “Surpresas” e com esta ultima, Avelino Mondlane viria a gravar o tema “Ngwendza”, que serviu de archote para a sua afirmação.
Anos mais tarde, este cantor começa a executar alguns instrumentos musicais, destacando-se a guitarra. É nesta fase em que o artista começa a criar as suas próprias composições procurando uma afinação mais romântica, sua principal característica. Este estilo diferenciou-o e colocou-o numa posição distinta em relação aos seus colegas, cujos temas aludiam a situações de conflito armado, política e sociais. Nota de particular interesse aponta para o facto de o seu repertório em pouco tempo ter povoado o imaginário dos seus admiradores e fãs.
Às suas musicas românticas, o malogrado em palco associava os seus passos incomuns trazendo ao de cima a sua veia de bailarino. Quando tivesse o microfone nas mãos e cantasse, apresentava uma expressão de dor e nostalgia, contagiando até com lagrimas a sua plateia. Assim era em "A Lirandzo a Vachavhi e Mali", "Swilo Swa Missava", “Mamane na Bhava” entre outros. Todas as musicas cantadas com muita alma e delicadeza.
Nestas músicas o musico privilegiava o amor entre cônjuges, amor entre pais e filhos, a beleza, a família. A este propósito, convém recordarmos canções como “Nakuranda”, “Nacurivalela”, “Uniukuele”, “Akufa Kuyetlela”, “Alirandzo Avachavi”, “Hinga Holovi, “Raci”, “Pswilo pswa Misava” e “Hanya Hi Lirandradro”. Estas musicas eram compostas pelo próprio musico, e no palco sempre fazia-se acompanhar invariavelmente pela banda “Central Line” do baixista Humbe Benedito, por sinal, seu produtor.
No palco, o cantor prezava por uma imagem e postura muito cuidada. Trajava formalmente: com gravata ou um “blaiser”.
Na editora J e B Recording em que gravou parte significativa das suas musicas, detinha o recorde de vendas. Chegou a vender 50 mil copias do seu último CD.
Este cantor consagrado que será homenageado no domingo, em vida trouxe muitas alegrias as famílias e lares moçambicano. Ele cantou tudo e “mais alguma coisa” sobre o amor.
No dia em que Faleceu, a 15 de Setembro de 2004 vitima de malária, o cantor iria entrar em estúdio para gravar mais um álbum musical.
com 45 anos de idade ele deixando viuva e três filhos. A noticia sobre a sua morte, caiu que nem uma bomba de “Hiroxima e Nagasaki”: os seus fãs foram apanhados de surpresa e mostraram-se incrédulos. E para homenagea-lo, os seus admiradores estiveram em massa na cerimonia fúnebre no Cemitério de Lhanguene para render a ultima homenagem.
Ainda hoje, as suas musicas continuam a tocar nas rádios e a serem comercializadas em vários centros comerciais.
notícias
segunda-feira, 9 de março de 2009
Liloca lança “Magnífica”
A cantora Liloca lança a 13 deste mês o seu novo álbum intitulado “Magnífica”.
Liloca começou a sua carreira artística como bailarina, primeiro, na escola primária, e depois em várias academias nacionais, onde para além da dança contemporânea também fazia a dança tradicional moçambicana.
Em 2004 solicitada pelo conceituado músico MC Roger, foi fazer parte da equipa de seus bailarinos até 2006. Para conciliar a dança e o canto, em 2006 ingressa para a carreira musical onde a música que a lançou foi “Como ela Dança”, seguida da música “Muyive”, o que significa “ladrão”.
Em Novembro de 2007 lançou o seu 1º álbum discográfico com o título “Tic-Tac” e no mesmo ano concorreu para o top “Ngoma Moçambique” com a música “Muyive”, tendo ganho o prémio Revelação em Dezembro de 2007.
Neste momento tem 5 vídeos.
De seu nome completo Luísa Zélia Sebastiana da Graça Madade, Liloca é natural da cidade de Tete, e nasceu a 29 de Abril de 1985. Actualmente é estudante do 3º ano do curso de Direito Civil.
Edmundo Chaúque
Carnaval abarrota Coconuts
Fora da discoteca, encontravam-se os camiões da Coca-Cola que proporcionavam som e ambiente alternativo ao que se vivia. Capoeira e outras coreografias diversas marcaram as inúmeras danças exibidas ao longo da noite.
Bob Marley vira marca de cerveja
Bob MarleyA família de Bob Marley chegou a um acordo com a empresa Hilco, para lançar vários produtos oficiais com o nome e imagem do músico jamaicano, segundo avançou a agência de notícia “BBC News”.
Uma marca de cerveja e outra de café serão os primeiros produtos lançados sob o nome de Bob Marley, seguindo-se outros como auscultadores, pranchas de snowboard, sapatos, instrumentos musicais e material electrónico.
Cadeia de restaurantes “One Love” Cedella Marley pretende ainda abrir uma cadeia de restaurantes chamada “One Love”, com estabelecimentos abertos em todo o mundo. “As pessoas vão poder comer boa comida jamaicana, ouvir e falar sobre música e vamos ter bandas ao vivo”, explicou. “Estou a falar de restaurantes em todo o mundo - um em Londres, outro na Ásia, outro em Amsterdão”, refere.
A filha de Bob Marley justifica os planos como resposta a grande procura que existe em volta da figura do seu pai, quase 30 anos após a sua morte. “As coisas sobre as quais o meu pai falava continuam a ser as mesmas que precisamos de melhorar. A mensagem continua a ser de paz e de esperança”, acrescentou.
Ziggy anuncia disco
Espectáculo para dizer pare a SIDA
O espectáculo decorreu no Auditório Municipal Carlos Tembe (antigo Cinema 700).
O evento foi abrilhantado por grupos de jovens que se dedicam à produção de ritmos hip hop, e serviu para transmitir mensagens de combate à violência, sobre a necessidade de combater a discriminação e estigmatização.
Mas, sobretudo, os jovens artistas falaram da abstinência e fidelidade, bem como do uso do preservativo como os meios mais seguros para travar a incidência desta doença.
Com a sala completamente cheia, o espectáculo foi animado por jovens músicos, que não só exibiram o seu talento, em termos musicais, como também demonstraram estar conscientes da urgência em lutar para acabar, ou pelo menos minimizar os efeitos que o HIV/SIDA cria no seio da sociedade moçambicana.
O “show” arrancou às 19 horas e contou com a participação de pessoas de diferentes extractos sociais, na sua maioria jovens que se manifestaram preocupados com a problemática da SIDA e em obter mais informações sobre a doença.
Por outro lado, os jovens responderam ao apelo lançado pela Associação Thumba Sound, que era de trazer artigos não perecíveis para oferecer a crianças órfãs e vulneráveis.
Da maior parte dos produtos que foram entregues, destaca-se material escolar e algumas peças de vestuário. A entrega de material escolar demonstra a sensibilidade dos jovens para a necessidade de se formarem para que amanhã sejam os archotes que vão iluminar os destinos do país.
O jovem rapper Metafórico abriu a sala e, não fugindo à regra, mostrou que a actuação daquela noite em termos musicais seria boa. Para além de uma boa actuação, ele deixou a sua mensagem de combate à SIDA.
Mary G é uma jovem cantora e, por sinal, uma das poucas artistas insistentes no panorama do hip hop. Neste espectáculo ela demonstrou atitude para o rap, não se esquecendo ainda de referenciar que a abstinência e a fidelidade são as duas maneiras mais eficazes na luta contra a doença.
Depois entrou o jovem Aising, que, também, não fugindo à regra, continuou a transmitir calor ao público que já estava extasiado. Para ele, e na mesma senda da Mary G, a abstinência e a fidelidade são as bases para que se viva durante muitos anos sem o HIV.
Ainda na componente musical, subiu ao palco Classe Neutra, que mostrou ser um MC de cenário, ao aparecer no palco com um cenário completamente diferente dos outros jovens músicos. Classe Neutra é um daqueles rappers que abordou de tudo que ocorre na sociedade, desde a situação política e social aos problemas culturais. Com esta sua atitude, ele conseguiu distinguir-se dos outros e, por via disso, destacou-se como um dos melhores MC’s em palco naquela noite, ele que ainda fez uma performance relacionada com o combate à SIDA.
Tivemos ainda na noite de sábado a presença do psicólogo Gilberto Matsinhe, que falou da importância da Psicologia na luta contra a SIDA e apontou o teste como uma das armas mais importantes para travar o recrudescimento da doença.
Segundo disse, só fazendo o teste do HIV é que podemos saber o nosso estado de seropositividade e, a partir daí, planificaremos melhor as nossas vidas e traçaremos metas e objectivos a alcançar. No entanto, avançou, isso não significa que o viver com a Sida nos coarcta a possibilidade de alcançarmos as metas, antes pelo contrário, isso pode servir de estímulo para todas as nossas realizações, pois passamos a viver positivamente.
Uma das intervenções mais emocionantes da noite foi da jovem Dalila, que representa a Associação Horizonte Azul, que lida com crianças desfavorecidas, e a quem os produtos oferecidos foram canalizados.
Explicou que lidar com crianças vulneráveis não é tarefa fácil, o que foi sustentado pelas imagens que iam sendo projectadas, ao longo do espectáculo, sobre o ciclo de pobreza em que muitas vivem. Isso contraria a ideia de que a pobreza só se manifesta nas crianças das zonas recônditas, mas ela é também visível nas zonas que circundam a cidade de Maputo.
O jovem Carlos Matos, da Embaixada dos Estados Unidos da América, falou da importância do teste e elucidou os jovens sobre os números da doença no país.
Disse que o nosso país continua a registar índices elevados de pessoas vivendo com o vírus, o que mostra a preocupação de todos os segmentos da população em mudar esta situação.
A segunda parte do evento foi reservada a música, tendo começado com grupos do município da Matola, como é o caso de Big Host, que esteve ao lado de Devil Drain. Também subiu actuou grupo Alize que continuou na mesma espiral dos que haviam subiu ao palco. A noite foi fechada pela banda Thumba Sound que continuou a transmitir calor à plateia e mensagens de esperança e da necessidade de travar a incidência do Sida no país e em todo o mundo.
notícias
Hortêncio Langa dá pontapé de saída
O músico moçambicano Hortêncio Langa deu o pontapé de saída para a sua actividade artística para este ano. Ao mesmo tempo que aproveitou a ocasião para a preparação do seu próximo trabalho discográfico.
O guitarrista moçambicano Hortêncio Langa realizou o seu primeiro concerto do presente ano, dando deste modo, o início da sua actividade artística para o presente ano.
No concerto o músico apresentou os temas mais relevantes do seu vasto repertório que de forma encadeada ajudaram o músico a exibir a sua magnitude musical.
Hortêncio Langa é um artista de carisma quando se fala de música popular moçambicana que no entanto deixa-se viajar com outras sonoridades musicais mundiais. Para o presente ano o músico pretende lançar o seu novo trabalho discográfico.
O disco contará com temas de fusão de ritmos nacionais que ultrapassam fronteiras sonoras
Bang Entretenimento com novos projectos
Lizha James regressa com novo projecto
A cantora Lizha James coloca no mercado um novo video clip, com a música intitulada Miela. James participou recentemente num video com os artistas internacionais- Hugh Masekela, Ivone Chaka Chaka, Loyisso, Lira, Dj Wax, entre outros- engajada na luta contra pobreza.
Mas a grande novidade de 2009 por parte da Lizha James consiste na gravação de um albúm para a editora Universal que será em inglês e changana e compilará os temas de maior sucesso da artista. Em paralelo, Lizha a concluiu o projecto musical Xitilo Xacale.
Lizha James actuou num espectáculo no Rio de Janeiro (Brasil) e rumou para Miami(Estados Unidos da America), onde participou num espectáculo voltado para a comunidade moçambicana ali residente.
O espectáculo no Brazil teve prestação de artistas cabo-verdianos e europeus.A cantora Lizha James ja teve prestações em Angola e na África do Sul e acredita que o futuro passa pela internacionalização.
Embaixadora de boa vontade
A cantora foi nomeada recentemente embaixadora da luta contra a pobreza pela entidade sul-africana Southern Africa Trust. Mais um compromisso social, que se segue ao empenho que revelou juntamente com os colegas da Bang Entretenimento, por altura do Natal quando visitou lares e orfanatos com pessoas portadoras de deficiência.
Ziqo
O músico Ziqo, actuou recentemente no Brasil num espectáculo que contou com a presença da Lizha James,seguindo depois para os Estados Unidos da Ámerica onde esta a tirar um curso técnico sobre som nos estúdios.
De acordo com o produtor deste músico, Bang, esta constitui uma oportunidade muito importante para a carreira de Ziqo.
O Dj Damost é convidado regularmente para animar festas lá fora, onde apresenta a linha que o tornou conhecido por cá: música moçambicana, bem misturada e com a sua própria voz. O artista tem um disco editado e prepara o lançamento de um single dedicado a “Todas as gordas de Moçambique”.
Denny Og, prepara o lançamento de um novo trabalho que coincidir á com um novo estilo de imagem. Apresenta os mesmos ritmos no novo trabalho mas aposta na crítica social.
Quem também aposta na critica social, que defende as mulheres face a violência doméstica é o Doppas, no seu novo trabalho que dever á sair no primeiro semestre do ano.
terça-feira, 3 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Promotores de espectáculos questionam o Ministerio
O documento tem por objectivo pressionar o Governo a parar com os desmandos que se verificam no exercício desta actividade, apelando-se no sentido da recolha de todos os alvarás existentes e emitidos por esta instituição para permitir que se avance na reorganização do sector.
“Pedimos ao MEC para que exija dos promotores referências sobre a sua carreira por que há muitos desonestos que tentam ludibriar o público e o Estado”, explicou Eurico Manjate, porta-voz do grupo.
Por outro lado, a agremiação pede ao Governo que garanta a formação dos organizadores de espectáculos musicais, que por inexperiência acabam por atropelar o que está legislado.
Manjate diz que o documento refere que o MEC deve agir com uma “mão dura” para punir os empresários que não respeitam a questão da lotação dos locais de realização de espectáculos, devendo ser sancionados com medidas de vulto para desencorajar os desacatos.
No que respeita a autorização para a promoção desde ou qualquer evento, o documento menciona que “ deve ser proibida a realização de espectáculos em palcos de madeira, chapas de zinco, coberturas com lonas e instalações eléctricas improvisadas:”.
Mais detalhes no jornal “O País” edição de 24/02/09
Cidade da Beira encerra ciclo de carnaval com baile.
O CICLO de festas de carnaval que vinha decorrendo desde o passado dia 14 de Fevereiro, Dia dos Namorados, vai registar o seu término no próximo sábado com a realização de um baile de máscaras no Complexo Monte Verde. Este local acolheu a abertura desta série de eventos com “raízes” brasileiras e que já passou a ser tradição um pouco por todo o nosso país, em geral, e no “Chiveve”, em particular.
A abertura deste ciclo arrancou com a realização do que foi apelidado de “Carnaval Romântico”. Tratou-se de uma iniciativa que tinha como objectivo homenagear os namorados, uma vez que o evento coincidiu com o Dia de São Valentim, daí que foram realizados, igualmente, vários eventos ligados à data, com destaque para o lançamento do livro da escritora e jornalista da Rádio Moçambique Rosa Langa, intitulado “As Inconfidências dos Homens” e a inauguração de mais um espaço de diversão no mesmo local, denominado “Snack Garden”.
Após a realização do “Carnaval Romântico” vários outros bailes atinentes foram realizados com o intuito de fazer do mês de Fevereiro uma verdadeira festa de carnaval no “Chiveve”, com os participantes a aparecerem com máscaras de diferentes características, num misto de cor, animação e, acima de tudo, euforia, próprio de eventos desta natureza.
E para terminar o mês do carnaval com a “chave de ouro”, o responsável pela organização do evento, Manuel Ramissane (Nelinho), disse ao “ Notícias” que um baile muito bem diferente dos anteriores será realizado este fim-de-semana.
Com efeito, vários prémios serão oferecidos aos que se destacarem em diferentes categorias reservadas à festas de género, como é o caso de melhor máscara. Uma banda local será destacada para abrilhantar o baile em alusão, para além de outros “itens” que ainda se encontram nos segredos dos “Deuses”.
Aliás, Ramissane garantiu que há tudo está a ser feito de modo a trazer à cidade da Beira músicos do Rio de Janeiro, Brasil. Sem entrar em detalhes sobre o assunto, Nelinho afirmou que a ideia visa na essência procurar reforçar os laços culturais entre os cariocas e os beirenses.
“Não gostaria de avançar nomes dos músicos brasileiros que poderão estar entre nós, mas asseguro que são figuras sobejamente conhecidas e que já fazem muito sucesso no Rio de Janeiro. Isto vai permitir também que promovamos cada vez mais os nossos valores culturais. Queremos, acima de tudo, que a cidade de Beira volte a ser aquela que oferece em todos os meses de Fevereiro um carnaval característico e que já trouxe muita alegria para este povo maravilhoso”, disse Nelinho.
Refira-se que a cidade da Beira já foi “recordista” em festas de carnaval de rua, com o finado artista multifacetado Carlos Beirão a ser um dos grandes dinamizadores do evento.
A Casa dos Bicos foi o local que em tempos idos acolhia o encerramento do carnaval beirense sempre com muita pompa e circunstância.
Com o andar do tempo o carnaval de rua passou para a História na cidade da Beira, mas nos últimos quatro anos a Associação Casa do Artista, presidida por Maria Pinto de Sá, reactivou a festa em alusão, com a realização de bailes bastante concorridos.
Este ano a Associação Casa do Artista não promoveu a festa do carnaval, tendo os responsáveis do Complexo Monte Verde se encarregado pela movimentação de uma série de bailes atinentes.
A Banda Nkhuvu de Stewart Sukuma
Banda Nkuvu A Banda Nkhuvu é constiuída por peças de um “puzzle”, recolhidas de vários grupos moçambicanos, que se ttransformou numa das mais faladas e queridas da actualidade no panorama da Música Popular Moçambicana. Com base na Banda Omuhipiti, liderada em tempos por Zé Pires, era uma alternativa ao Kapa Dech visando preencher uma lacuna no acompanhamento de solistas, como é o caso de Stewart Sukuma, em shows de pequena dimensão.
Essa banda acompanhou desde Stewart Sukuma até Xidiminguana passando por Filipe Mukenga e Roberto Isaías e outros e integrava elementos tais como o grande guitarrista de Música Popular, Bernardo Honwana, e o percussionista cubano Enrique Salas!
Em 2008, com o sucesso indiscutível do CD ‘Nkhuvu”, Stewart Sukuma senta-se à volta da fogueira com estes valorosos músicos e propõe o grande desafio: Construir uma banda de sonho; A decisão foi unânime: o grupo charmar-se-ia BANDA NKHUVU. A celebração da Música Popular Moçambicana!
Com Dodo, Nelton e Stelio na liderança, esta banda é hoje respeitada além- fronteiras, com vários convites para fazer shows em Angola e África do Sul.
O mais curioso é que cada elemento da Banda Nkhuvu compõe e dirige projectos musicais, tornando a mesma num potencial inesgotável de criatividade.
Esta banda é hoje responsável pelo sucesso de grande parte dos artistas que ela acompanha e mudou a forma como muita gente boa via os espectáculos ao vivo. Hoje a dinâmica é outra: Todo o mundo quer uma banda para suporte de shows ao vivo e a Nkhuvu, liderada por STEWART SUKUMA, é, em parte, responsável por essa mudança!
Agora fazemos o desafio a você desse lado: Conheça-os e siga os seus passos a caminho de dois dos maiores festivais de Jazz em África!
Capetown International Jazz Festival (3 e 4 de Abril} e Moçambique International Jazz Festival (10 e 11 de Abril ), do corrente ano.
ENJOY!
Nelton Miranda/viola baixo/director musical
Nativo de Quelimane, 33 anos de idade, filho de pai músico, multiinstrumentista, toca, para além de viola baixo, guitarra acústica, bateria e percussão.
Stelio Zoe/Bateria/percussão/voz/director musical
30 anos de idade, natural de Maputo, 20 de carreira musical, tendo a sua primeira apresentação sido aos 10 anos de idade, em 1989.
Antonio "Dodo" Firmo Cabral Milisse /guitarra solo/director musical
Nasceu em Maputo em 1975. Desde cedo começou a tocar guitarra. É membro fundador de um concurso de novos talentos, passando, desde então, a integrar e a acompanhar bandas e músicos a solo, nacionais e estrangeiros de renome como Elvira Band, Wazimboo, Ray Phiri, Sonty, Filipe Mukenga, Maya Cool, Gil Semedo, Matias Damásio, Irmãos Verdade, Lizha James e Ancha, dentre outros.
Trabalha em estúdio dentro e fora do país, e é actualmente director da Neyma, Mingas, Stewart Sukuma e Banda N'khuvu. Como membro da banda Kapa Dech sagrou-se vencedor da primeira edição do “Music Crossroads” como melhor banda juvenil da região austral de África e com 2 discos gravados em Paris!
Bandas com quem colabora: Mingas, Roberto Isaias e Nondje.
Cizaquel “Ciza” Matlombe/voz & percussão
Natural de Nampula, em 1979, revelou-se no Fantástico, ganhando uma das edições deste programa de descobertas de novas vozes.
Vencedora do prémio de Melhor Canção, no Ngoma Moçambique 2007 e detentora de uma das melhores vozes da actualidade em Moçambique, faz parte da Banda Kapa Dech e segue uma carreira a solo em paralelo.
Em 2005 junta-se a grandes nomes da Música Popular Moçambicana: Stewart Sukuma, Roberto Isaias, Mingas, Hortencio Langa, Irinah, Wazimbo, Neyma, Dama do Bling, Marlene, Timbila Muzimba fazendo o suporte vocal.
Foi suporte também de Roger Moreira e Maya Cool e no Projecto Sem Fronteiras trabalhou com músicos da Berklee College of Music/USA/Boston.
Participacao vocal no CD Nkhuvu de Stewart Sukuma e, posteriormente convidada a fazer parte da Banda "Nkhuvu", onde passou pelo Moçambique Jazz Festival e Festival UMOJA.
Florinda “Filo” Cambula/voz & percussão
Maria Florinda Pascoal (Filo Cambula) nasceu em Maputo em 1984 na cidade de Maputo. Começou a cantar na igreja no ano 2000 e em 2002 passa a integrar o grupo de Gospel Springs of Life. Foi voz de suporte em duas edições do programa televisivo "Fama Show" da Soico Televisão.
Em 2005 junta-se a grandes nomes da Música Popular Moçambicana: Stewart Sukuma, Roberto Isaías, Mingas, Hortêncio Langa, Irinah, Wazimbo, Neyma, Dama do Bling, Marlene, Timbila Muzimba, fazendo o suporte vocal.
Foi suporte também de Roger Moreira, Maya Cool e no Projecto Sem Fronteiras trabalhou com músicos da Berklee College of Music/USA/Boston.
Participação vocal no CD Nkhuvu, de Stewart Sukuma, e posteriormente convidada a fazer parte da Banda "Nkhuvu" onde passou pelo Moçambique Jazz Festival. Esta menina tem uma voz de ouro e pode ser uma revelação na Música Popular Moçambicana
Emerson “Pappy” Miranda/teclado
Pappy Miranda, nasceu em 1982 em Quelimane. Em finais de 1997 integrou a banda Garimpeiros onde participou no Music Crossroads. Em 1999 fez parte da banda Sáldicos tomando o lugar do seu irmão Nelton Miranda que então acabara de se radicar em Maputo. Gravou quatro álbuns com os Garimpeiros e outro com os Sáldicos.
Em 2003 radicou-se na Beira onde fez parte de vários grupos, com destaque para os Djaaka com quem tocou em 2004 no Festival Artekenciel, nas Ilhas Reunião
Em 2007, já com a banda Nyacha, participa no Festival Mundial na Holanda. No término de 2007 radicou-se em Maputo. Em 2008 é convidado a fazer parte da Banda Nkhuvu e de vários shows. Participa no Moçambique Internacional Jazz Festival e no Festival Umoja, dentre outros.
Fernando “Nando” Morte/percussão e voz
Fonte: 99fm
Discípulo de Jimmy Dludlu, é um astro
Se ele e Jimmy Dludlu fossem pai e filho seria como dizer filho de peixe sabe nadar. Mas não são.
Tem em comum o facto de terem nascido no bairro do Chamanculo e sabem tocar a guitarra tão igual como dois gêmeos sanguíneos. Falamos do jovem João Cabral que nos próximos dias vai, finalmente, lançar o seu novo disco. Intitulado “River of Dreams”, o álbum resulta de 14 anos de trabalho e de influências internacionais na cidade sul-africana de Cape Town, onde se encontra radicado.
O músico bebe da experiência de artistas como Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, Frank Paco, Dino Miranda, John Hassan, Orlando Venhereque, Ivan Mazuze, entre outros.
João Cabral ou simplesmente Cabral, é natural do Chamanculo e aos 17 anos já tocava guitarra na igreja. Nessa altura com o ouvido muito inclinado para o Rock.
Viveu a adolescência ouvindo nomes sonantes da época como os Dire Straits, Europe, Pink Floyd, Eric Clapton, Iron Maiden, Carlos Santana, Guns And Roses, Bon Jovi e os Queen. Nos anos 90, a nova estrela pôde tomar contacto, pela primeira vez, com sons de George Benson e Earl Klugh , dois guitarristas de respeito e que são uma incontestável fonte de inspiração para qualquer principiante do jazz.
Cabral deixou-se ainda influenciar por Pat Matheny e Lee Ritenour, dois nomes inconrtonáveis do jazz. Mas sendo do Chamanculo e vendo em Cape Town Cabral ouviu muito os temas de Jimmy Dludlu e os seus ecos do passado, retratando a terra mãe e os tempos de mudança que se assistiam em África. Assistiu a numerosos concertos seus.
Viveu e conviveu com ele em muitos palcos e aprendeu da sua humildade. Cabral já sabia o que queria da vida. Decidiu estudar jazz e aperfeiçoar a arte de tocar a viola.
Em 2003 ingressa para o renomado colégio de música da Universidade de Cape Town para estudar o jazz, depois de, desde 1997, ter tocado em vários espectáculos na África do Sul, a convite de músicos residentes e também de outros continentes.
O disco “River of Dreams” de 16 faixas, pode -se dizer que é produto fiel dessa caminhada árdua do jovem artista, que ao longo do tempo soube esmerar-se no encanto e na paciência, para começar o difícil caminho de busca de afirmação de maturidade.
Cabral quer entrar para o mercado moçambicano com a força que levam as pessoas do seu tempo e estilo: geniais e imprescindíveis.
Mais sobre esta informação só no jornal “ O País” edição de 26/02/09