O CICLO de festas de carnaval que vinha decorrendo desde o passado dia 14 de Fevereiro, Dia dos Namorados, vai registar o seu término no próximo sábado com a realização de um baile de máscaras no Complexo Monte Verde. Este local acolheu a abertura desta série de eventos com “raízes” brasileiras e que já passou a ser tradição um pouco por todo o nosso país, em geral, e no “Chiveve”, em particular.
A abertura deste ciclo arrancou com a realização do que foi apelidado de “Carnaval Romântico”. Tratou-se de uma iniciativa que tinha como objectivo homenagear os namorados, uma vez que o evento coincidiu com o Dia de São Valentim, daí que foram realizados, igualmente, vários eventos ligados à data, com destaque para o lançamento do livro da escritora e jornalista da Rádio Moçambique Rosa Langa, intitulado “As Inconfidências dos Homens” e a inauguração de mais um espaço de diversão no mesmo local, denominado “Snack Garden”.
Após a realização do “Carnaval Romântico” vários outros bailes atinentes foram realizados com o intuito de fazer do mês de Fevereiro uma verdadeira festa de carnaval no “Chiveve”, com os participantes a aparecerem com máscaras de diferentes características, num misto de cor, animação e, acima de tudo, euforia, próprio de eventos desta natureza.
E para terminar o mês do carnaval com a “chave de ouro”, o responsável pela organização do evento, Manuel Ramissane (Nelinho), disse ao “ Notícias” que um baile muito bem diferente dos anteriores será realizado este fim-de-semana.
Com efeito, vários prémios serão oferecidos aos que se destacarem em diferentes categorias reservadas à festas de género, como é o caso de melhor máscara. Uma banda local será destacada para abrilhantar o baile em alusão, para além de outros “itens” que ainda se encontram nos segredos dos “Deuses”.
Aliás, Ramissane garantiu que há tudo está a ser feito de modo a trazer à cidade da Beira músicos do Rio de Janeiro, Brasil. Sem entrar em detalhes sobre o assunto, Nelinho afirmou que a ideia visa na essência procurar reforçar os laços culturais entre os cariocas e os beirenses.
“Não gostaria de avançar nomes dos músicos brasileiros que poderão estar entre nós, mas asseguro que são figuras sobejamente conhecidas e que já fazem muito sucesso no Rio de Janeiro. Isto vai permitir também que promovamos cada vez mais os nossos valores culturais. Queremos, acima de tudo, que a cidade de Beira volte a ser aquela que oferece em todos os meses de Fevereiro um carnaval característico e que já trouxe muita alegria para este povo maravilhoso”, disse Nelinho.
Refira-se que a cidade da Beira já foi “recordista” em festas de carnaval de rua, com o finado artista multifacetado Carlos Beirão a ser um dos grandes dinamizadores do evento.
A Casa dos Bicos foi o local que em tempos idos acolhia o encerramento do carnaval beirense sempre com muita pompa e circunstância.
Com o andar do tempo o carnaval de rua passou para a História na cidade da Beira, mas nos últimos quatro anos a Associação Casa do Artista, presidida por Maria Pinto de Sá, reactivou a festa em alusão, com a realização de bailes bastante concorridos.
Este ano a Associação Casa do Artista não promoveu a festa do carnaval, tendo os responsáveis do Complexo Monte Verde se encarregado pela movimentação de uma série de bailes atinentes.
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Eduardo Sixpence
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