segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Cantoras escolhem repertório sobre HIV


MÚSICAS com letras apelando à prevenção da SIDA no país foram a aposta das cantoras que subiram sábado último ao palco do recinto da FACIM sem Maputo no âmbito da passagem do Dia Internacional de luta contra a pandemia, que se assinalou ontem.

O público integrando quase todas as idades aproveitou a tarde de sábado para assistir um espectáculo importante, que celebrava uma maratona musical de quase 12 horas.
Quase todas as cantoras prepararam o seu repertório baseando-se no tema em foque: o HIV/SIDA, este ano celebrado sob o mote “lidera, capacita e actua”.
As 12 cantoras em palco emprestaram as suas belíssimas vozes para passar mensagens de esperança, prevenção e, sobretudo, de que a Sida dever ser encarada muito seriamente, sendo que cada um dos integrantes da sociedade moçambicana tem a responsabilidade de assumir o seu papel no combate a esta doença.

O concerto, denominado “Noite das Mulheres Artistas Contra o SIDA” levou ao palco Júlia Mwitu (que se trajou à militar), Elvira Viegas, Anita Macuácua, Jenny, Marlene, Gabriela, Sizaquel e Lizha James, num espectáculo apresentado por Anabela Adrianoupoulos.

Este concerto visava sensibilizar a sociedade moçambicana para a importância de evitar relações sexuais com múltiplos parceiros como forma de prevenir a infecção pelo HIV e de reverter a expansão da SIDA no nosso país, em particular, e no mundo, de uma forma geral.

Nota importante nesse “show” vai para o facto de no recinto do concerto ter-se montado gabinetes de testagem voluntária do HIV e de pré e pós-aconselhamento, bem como preservativos masculinos e femininos, distribuídos gratuitamente.

Este concerto teve o apoio das Nações Unidas e da PSI e esteve integrado num leque de actividades em torno do Dia Mundial de Combate ao HIV/SIDA, ontem assinalado em todo o mundo.

2 de Dezembro de 2008:: Notícias

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