segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tonota: O amor africano na guitarra de Jimmy


JIMMY DLUDLU, um dos maiores guitarristas moçambicanos, lança esta sexta-feira, em Maputo, a sua mais recente produção discográfica intitulada “Tonota in the Groove”, num espectáculo de palco a ter lugar no Centro Cultural Franco Moçambicano (CCFM).

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Um show na marginal de Sumbe

Neyma

Um show na marginal de Sumbe

A cantora Neyma foi uma das figuras de destaque do Festival Internacional do Sumbe, FestiSumbe, que se realizou este fim-de-semana na Marginal do Sumbe, capital de Kwanza Sul, Angola.

Segundo a “Angola Press”, a artista fez-se ao palco depois da performance da bailarina, também moçambicana, Elizangela e, em 20 minutos, cativou o público numa actuação interactiva em que esteve bem acompanhada por três bailarinos e mostrou aos angolanos o que se faz musicalmente em Moçambique.

Neyma antecedeu musicalmente o angolano Carlos Burity, que encantou o público com temas como “Tia”, “Malalanza”, incluídas no seu mais recente disco “Malalanza”.

No final, Neyma considerou a realização anual do FestiSumbe um espaço e oportunidade de troca de experiências e intercâmbio entre músicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

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Tarde de ritmos eclécticos


Lizha james, Ary, Yola Araújo e Sweet Boys

Caiu, semana finda, o pano da primeira temporada do “Posso ser uma estrela” do “Super Tardes” da STV, mas hoje a festa continua.

Muita adrenalina é o que se viverá, numa tarde em que serão exibidos vídeos retratando os melhores momentos deste reality show.
Ao invés do estúdio 222, a festa de hoje terá lugar no Cine Gil Vicente, às 16h00. O ingresso está condicionado à compra de uma recarga de 50 meticais da vodacom, não usada, que deve ser exibida à entrada. Será um show especial de entrega de prémio ao vencedor da rubrica “Posso ser uma estrela”. Os dez finalistas estarão em grande para cantarem em dueto e individualmente. Aliás, esta é uma oportunidade para rever nomes como Lourenço Carlos, Helga Custódia, Deltino Guerreiro, Neima Lumbela, Vasta Capela, Claudete Cardoso, Maira Odaisse, Celso Notiço, Assa Matusse, entre outros, que durante semanas deram muito gás no concurso de rediscoberta de talentos.

Nesta mega-festa, cujos entre os convidados especiais pontificam nomes como Yola Araújo, Ary, Lizha james e Sweet Boys, abriu-se uma oportunidade para que os cinco concorrentes que tiveram bom desempenho, mas que por insuficiências de votos não puderam chegar à final do “Posso ser uma estrela”, possam passear a sua classe em palco. Para abrilhantarem o palco, foram também “recrutados” os melhores quatro grupos de dança, que se sagraram vencedores da rubrica “quem sabe dança...”

João Ribeiro, director Operacional da Soico, descreve esta que foi a primeira temporada nos seguintes termos: “Foi sensacional e a temporada mostrou que há pessoas com pontecial e decididas a investirem monetariamente e em tempo, uma vez que todo o processo, desde a indumentária a ensaios, esteve a cargo dos concorrentes. A STV está apenas a criar espaço e a dar oportunidade para pessoas que têm vontade de mostrar o seu talento. E como resultado, estes mostram que têm iniciativa suficiente para encontrarem apoios para puderem exibir-se em palco”, frisou.

Um “caloiro” Guerreiro

Deltino Guerreiro foi o vencedor da primeira temporada da rubrica “Posso ser uma estrela” do programa Super Tardes. Semana finda, mostrou o seu melhor perante outros nove concorrentes, o que lhe conferiu o grande prémio, a ser entregue hoje. Após o anúncio do vencedor, Deltino Guerreiro disse ser difícil encontrar palavras para descrever o que sentia, pois a satisfação era imensa: “é sempre difícil falar em momentos como este, as palavras estão esgotadas, é muita satisfação para uma só pessoa, as palavras são escassas”. Guerreiro irá receber hoje como prémio um cheque gigante com o valor de 50 mil meticais. Consta também do prémio para o lugar que conquistou a gravação e edição de um vídeo a cargo da MG Produções, como também um estúdio disponível para gravar som. Ainda neste sábado, será entregue um Nissan Micra 0 Km a pessoa que mais votou no programa.Digite aqui o resto do post

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Cântico das diferenças

Salif Keita

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Cesária Évora termina a carreira.

Cesária Évora

A cabo-verdiana de 70 anos está fisicamente muito debilitada.

A cantora Cesária Évora pôs um ponto final à sua longa carreira, anunciou a sua editora, a Lusafrica. A cabo-verdiana de 70 anos está fisicamente muito debilitada.
A diva dos pés descalços Évora chegou há poucos dias a Paris para uma série de concertos e apresentações, agora cancelados.

O comunicado da editora explica que a cantora chegou a França num estado de “grande debilidade”. “Os médicos que a seguem em Paris ordenaram o cancelamento da sua próxima digressão. Cesária decidiu então, em conjunto com o seu produtor e agente, José da Silva, pôr um fim de maneira definitiva à sua carreira.”

Os problemas de saúde de Cesária Évora têm vindo a complicar-se desde 2008, quando, em Março, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) durante um concerto na Austrália.

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A mãe dos poetas moçambicanos




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"Sangue Negro” de Noémia


Na data em que a poetisa completaria 85 anos, 20 de Setembro de 2011, a Marimbique reeditou “Sangue Negro” de Noémia de Sousa e proporciona-nos uma leve caminhada pelos corredores do tempo, ou melhor, da história, da revolta e da emoção.

“Nossa voz ergue-se consciente e bárbara/ Sobre o branco egoísmo dos homens/ Sobre a indiferença assassina de todos”. Noémia de Sousa não poderia ter um interessante poema para dedicar a José Craveirinha, seu velho companheiro dos pequeniques que traçavam as linhas nacionalistas na última metade da década de 1950.

O poema “Nossa Voz”, que abre o livro “Sangue Negro”, lançado ontem em Maputo, na sua segunda edição – desta vez pela Marimbique – prepara-nos para um regresso à história, mas sem abandonar as fundamentais e humanas bases de actualidade que sempre compuseram Noémia de Sousa. Nelson Saúte, que assina o prefácio do livro, nunca escondeu esse profundo sentimento pela senhora que uma vez inspirada pelo spiritual ongs dos negros da América brandaria em versos “deixem passar meu povo”... Escrevíamos que Nelson Saúte nos prepara para esse regresso ao tempo que de que falávamos. Primeiro, ele assume-o ao postar a começar um conselho de José Craveirinha.

“Nelson: procura ser um fiel servo da memória de todos os tempos para que a tua voz se faça ouvir no teu tempo. E escuta com atenção o que te dizem as vozes de outras bocas, de outros mensageiros e as melodias de outras xipendonas. Então sentirás sobre os ombros o peso – o verdadeiro peso – de um genuíno legado, o legado do teu amanhã em que dirás com toda a humildade: ‘Sou um homem de ontem mas não me neguem um lugar de repouso nos céus do vosso Hoje.’”

Um outro escritor, José saramago, segundo Saúte, o teria dito uma vez que ele – Saúte – estaria a “conviver com os seus antepassados literários”. São esses antepassados que os resgataria para “Os Habitantes da Memória”.

O seu prefácio em “Sangue Negro” de Noémia faz-nos reviver esses diferentes tempos. chama-nos atenção para esse passado que teima em habitar com legitimidade no nosso presente, através dos poemas que nos remetem à história, alertando-nos para as mesmas lutas hoje.

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