segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DXL-Label


DXS-Label, uma das melhores produtoras de Moçambique, esta tem se referenciado pela sua capacidade de produzir músicas de muita qualidade, e com uma característica muito incomum em Moçambique, que é de lançar ou produzir um álbum ou música com tempo e cujas letras dos integrantes da mesma, têm sido uma das referências em termos de conteúdo nas letras das músicas. Esta Label faz um bom Zook, funk, e uma boa passada.
Como integrantes conta com nomes muitíssimo conhecidos a nível moçambicano, como: D.K., Neyma Alfredo e Dinho XS.

Este texto foi extraido do blog xabindzamedia

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Video de Ghorowane

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Músico angolano Matias Damásio canta em Maputo


O músico angolano Matias Damásio vai cantar no final do mês em curso em Maputo. Fazendo-se acompanhar pela sua banda, Damásio tem programado dois concertos. O primeiro será no dia 30 de Janeiro, no Coconuts, onde terá como companheira de palco a Neyma.

No dia 01 de Fevereiro, Damásio actuará no Big Brother. Neyma, os Street Boys, vão partilhar o mesmo palco antecipando a celebração do Dia dos Heróis moçambicanos.

Lembrar que uma das músicas do Damásio, Eu sou a outra... está a fazer furor nas pistas de dança da capital moçambicana.

Fonte: 99fm


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Stewart Sukuma e o prémio Ngoma Moçambique



O programa Vivissimo,da Rádio 99fm recebeu o cantor Stewart Sukuma (SS) para um bate- papo em torno do que são os seus projectos e do prémio por si conquistado de canção mais popular do Ngoma Moçambique 2008.

99FM: Parabéns, Stewart, um prémio merecido? Já esperavas?
Stewart Sukuma: Obrigado, e aproveito este início de conversa porque com certeza que não me vais entrevistar, vamos conversar, para dizer que quem sou eu para dizer que mereço o prémio? Não sou eu quem escolhe, e sim o povo, e não existe nada mais satisfatório do que fazer para o povo e ser reconhecido. Sinto-me bastante lisonjeado, feliz, porque o povo reconheceu, e recebeu a mensagem da Felizminha, e devo dizer que a competição do Ngoma tem sempre muitas surpresas e também é preciso respeitar as potencialidades dos outros músicos, neste caso estava a concorrer com a Didácia que é uma intérprete que eu respeito muito, uma jovem da Beira, com uma música muito tocada a nível do país inteiro tanto quanto a Felizminha, agora no momento da verdade, aquele momento mágico em que as pessoas optam por escolher a música com a qual se identificam...

99FM: Stewart, eu tenho aqui um artigo, trecho de uma notícia publicada no jornal Notícias que diz: “...por outro lado fica a dúvida se de facto o prémio de melhor canção teria sido bem entregue é que a musica de Wani nhoxissa de Anita Macuácua pelo ponto de vista de execução rítmica e instrumental para além de outros como o trabalho de estúdio não pode ser comparado ao da música do Stewart Sukuma”. Queres comentar?
SS: Bem é uma situação um bocadinho constrangedora,da minha parte comentar isto porque primeiro, advertir as pessoas que Anita Macuacua é uma cantora excelente, fantástica não a conheço como compositora mas como intérprete é excelente, e segundo, nao conheço a música para fazer uma comparação com Felizminha, o jornalista que escreveu sentiu-se no direito de fazer essa comparação porque conhece as duas músicas em questão, eu queria dizer que nesse aspecto eu sou a pior pessoa para fazer um comentário desses, a única coisa que eu digo é que as pessoas são livres de exprimir a sua opinião.

99FM: Queres comentar sobre algumas outras participações e sobre Anita Macuácua?
SS: Eu acho que é assim: o júri que foi escolhido para fazer essa avaliação, eu não conheço, não sei quem foram nem quais os critérios usados para a escolha das canções e dizer mais uma vez que Anita MacuÁcua é uma cantora excelente, agora quem fez os arrajos da música da Anita era comparativamente melhor, em que aspecto a Felizminha...

99FM: Mas Stewart, tu olhas para os outros músicos que estiveram a participar, olhas para Anita Macuácua, qual é a avaliação?
SS: Eu ai iria falar de categoria, o Ngoma tem várias categorias, melhor voz feminina, melhor voz masculina, melhor canção, revelação, e houve um prémio novo que eu não conhecia, ganho pela Júlia Muwito, o prémio influências, portanto nessas categorias todas, a música Felizminha concorreu para a melhor canção e para a música mais popular, arrecadou o prémio de mais popular e perdeu o prémio para Anita Macuácua, na melhor canção, e eu acho que sou suspeito para falar nesse assunto e defender que a Felizminha era melhor do que a música da Anita Macuácua, primeiro porque seria injusto pelas razões que eu disse antes, não conhecer a canção, agora se o jornalista achou por bem fazer uma análise sobre isso, uma coisa é certa, não há dúvidas de que a Felizminha inserida no disco Nkhuvo, na minha singela opinião, digamos como um crítico da minha própria música está no caminho para aquilo que eu acho que a música moçambicana devia ser, também sou suspeito para dizer isso e não queria de alguma forma soar um bocadinho
a arrogante em relação a isso...

99FM: E se colocássemos o Stewart Sukuma como membro do júri? Estaríamos mal?
SS: Eu dizia Stewart Sukuma ganha (risos), não mais que isso (risos)...é brincadeira...
Eu tenho os meus critérios de avaliação com base naquilo que eu aprendi durante a minha vida de músico, eu experimentei muitas coisas na minha carreira, desde produção de espectáculos, arranjos musicais, produção da própria música, produção executiva, eu digo, não sou um sabichão, mas durante esta caminhada toda, fui aprendendo coisas essenciais que se espelham nas produções que eu faço e se aparece um jornalista a dizer que o Nkuvo, nos últimos cinco anos é um dos melhores discos, eu sinto-me lisonjeado mas chamar a atenção do jornalista... que durante os últimos cinco anos não se fez nada de jeito aqui no país então é do tipo Stewart Sukuma está a competir com Stewart Sukuma. Então, digamos que o panorama musical, artístico-musical não esteve recheado de música de muito boa qualidade, aliás eu estou a falar de música no meu estilo, quero me distanciar, por exemplo, da música pop que criou muito burburinho, muito barulho, e criou um ambiente muito saudável dentro da música pop moçambicana, agora eu faço uma

inclinação, estou com uma música balanceada entre a música para ouvir e para dançar, mas mais para a de ouvir, estou a falar das músicas do meu estilo. A Mingas não lança um disco há muito tempo, o Wazimbo não lança um disco há muito tempo, os Ghorowane, os K10, o Chico António não lançam há muito tempo, então o Nkuvo aparece como um disco sozinho dentro do meu estilo de música, e um disco muito divulgado pelos media.

99FM: Será que vamos ter de dizer que o Stewart Sukuma é o único que está a conseguir viver da música? Como dizias há bocado, a Mingas, o Chico António, os K10, de que já nem se fala, esses que mencionaste, já não se fazem sentir. Então, nesse meio o Stewart Sukuma é quem...
SS: Em termos discográficos, neste ano, sim, mas se calhar é uma fase que todos nos atravessamos, então quero acreditar que a Mingas deve estar a lançar o disco dela muito brevemente, acho que os K10 estão a gravar neste momento, enquanto isso o Nkuvo tem espaço para “reinar”, eu estou numa posição muito favorecida.

99FM: Comenta-se sobre as participações de outros músicos. AchaS que o Nkuvo teve mais sucesso por causa disso?
SS: Eu diria que também, eu acho que ter num CD convidados como Lokua Kanza, Bonga, Roger, Moreira e Gimmy eu acho que faz alguma diferença, mas eu não acho que no seu todo. O Nkuvo, mesmo sem a participação deles seria o Nkuvo porque nós quando tocamos o disco ao vivo as pessoas já têm as músicas encruzadas e nao lhes faz diferenca se naquele momento é o Lokua Kanza a cantar ou se, por exemplo, o Galiza que já fez a parte do Lokua ou se é o Naldo que já fez a parte do Lokua, ou no caso do Roger Moreira, eu acho que essa é a resposta certa de que o povo aceita o disco, nao haja dúvidas de que as pessoas convidadas trouxeram uma mais-valia dentro do Nkuvo, e também frisar que foi dito que a seriedade do disco fez com que convidados desse nivel, com essa estrutura, aceitassem participar no disco porque, atenção, mesmo que eles fossem meus amigos, eles não vinham para o meu disco pelos meus olhos bonitos, se o disco não tivesse esse potencial.

99FM: Stewart, já foste interpelado várias vezes na rua por pessoas que te questionavam sobre o significado da música Felizminha no disco Nkhuvo. Tens algum comentário a fazer?
SS: O Nkuvo é uma história, agora o que pode estar a interrogar as pessoas talvez seja o tipo de arranjo que a gente fez na música, eu acho que ficou um bocadinho diferente do resto do álbum todo, mas isso foi mesmo propositado, para com um tiro matarmos dois coelhos. Então matávamos o coelho da discoteca, e o que as pessoas pudessem ouvir, porque o primeiro arranjo da Felizminha já foi mais acústico, e isso se calhar enquadrar-se-ia no acústico do Nkuvo, e não mais pesado como as pessoas pensam, eu acho que nesse aspecto se as pessoas soubere explicar-se, eu concordo com algumas pessoas que digam, ok a música é um bocadinho pesada em relação às outras, mas no tipo de arranjos que a música levou. Mas em termos de enquadramento, a música historicamente enquadra-se porque a história do Nkuvo é o nascimento de uma criança, e o seu desenvolvimento até o casamento e Felizminha faz parte do pedido de casamento, depois tem a música do lobolo, então a Felizminha enquadra-se perfeitamente na história do Nkuvo.

99FM: Stewart, és daquelas pessoas que aceitam críticas? Fala-nos das tuas qualidades, as boas e as más...
SS: Sim, eu oiço e aproveito sempre o lado bom das críticas. Qualidades, eu gosto de conversar e partilhar, tenho muita paciência para ouvir as pessoas, porque aprendo muito com elas, é uma das melhores coisas que eu tenho, parte má todo o mundo tem, acho que grito muito com as pessoas, acho que isso é feio, quando trabalho com as pessoas eu acho que sou um bocado rude às vezes, eu sou muito exigente e só mais tarde é que as pessoas percebem o porquê, no meu trabalho eu gosto da coisa profissional, perfeita, o que não quer dizer que tenha que ser na perspectiva de outras pessoas mas na minha perspectiva, naquilo que eu desenho para os meus shows, sou muito, muito chato e muitas vezes falto ao respeito as pessoas de alguma forma, nunca é por mal, nem nada pessoal, mas o meu relacionamento no trabalho é muito áspero, sou muito impulsivo, sou capaz de insultar da pior maneira, mas, depois de o trabalho acabar somos amigos de novo, e eu sou uma pessoa de pedir desculpas, tenho também essa qualidade, já pedi descu lpas muitas vezes, já algumas pessoas deixaram de falar comigo por algum tempo mas isso acaba sendo ultrapassado. Eu prefiro trabalhar da seguinte forma: sempre que as pessoas trabalham comigo, advirto-as da forma como eu me comporto em trabalho e se calhar nesse aspecto criar uma plataforma em que as pessoas nao se chateiem comigo.

99FM: Que idade te marcou mais ?
SS: Foi a altura da Independência de Moçambique, em 1975, estava numa idade de mudança devia ter 13 ou 14 anos em que a Independência do povo foi mal compreendida por algumas pessoas e eu sofri um bocadinho isso no aspecto rácico, diziam que mulato não tem bandeira mesmo eu sabendo que não sou mulato, eu sou mais preto que mulato, e orgulho-me disso, as pessoas pelo facto de eu ter o cabelo um pouco mais liso e pelo facto de ter essa mistura, fui alvo desse tipo de provocações e foi uma coisa que levou anos.

99FM: E chegaste a chorar alguma vez por isso?
SS: Não, não me lembro de ter chorado, mas lembro-me de testar a cor da minha pele e eu era miúdo naquela altura, quer dizer ainda muito cru e nao sabia muitas coisas da vida. Este foi um episódio que me ficou marcado e dentro dessa estrutura toda eu lutei sempre para que essa descriminação racial nunca existisse na minha vida em relação a qualquer tipo de raça: brancos, pretos, amarelos, encarnados e cheguei a um ponto em que a única discriminação que existisse fosse a discriminação de classes sociais, entre uma pessoa que não estudou e a outra que estudou mais, e a outra que estudou mais ou menos. Entao é isso, para mim nao existe diferença, quando eu falo com um branco o tratamento é o mesmo.

99FM: Já pensavas em cantar nessa altura?
SS: Já, eu já dançava para um grupo que se chamavam Os Corvos e já queria ser um cantor.

99FM: Então, essa mania de querer cantar já é antiga?
SS: Já é antiga.

99FM: O que é que faria o Stewart Sukuma deitar lágrimas?
SS: Olha já chorei muito quando recebi prémios, quando recebi o meu primeiro prémio do Ngoma, lembro-me de que chorei nessa altura, isto é, das coisas que me lembro mais, e mesmo agora quando recebi o prémio da musica mais popular houve uma lágrima mal parida, uma lágrima que ficou no canto do olho, nao saiu, mas lembro-me desse tipo de emoção, é muito forte para mim. Se eu me lembro bem...é isso, já chorei por amor, já chorei porque me deixaram, foi duro, já me disse uma das minhas namoradas que gostava de outra pessoa...

99FM: Sinceramente, nós estamos sujeitos a isso, a este tipo de situação, e é triste falar de relações. Mas acredito que isso te deve ter dado mais força...
SS: Com certeza, eu normalmente uso esse tipo de afronta como uma forma de me fortalecer, então eu acho que hoje tenho uma outra atitude em relação aos relacionamentos. Nesse momento fiquei quase quatro anos sem ter uma namorada, e hoje isso assusta-me, o facto de eu estar sozinho e precisar de companhia, de uma companheira, então já começo a fazer esforços no sentido de identificar a minha cara metade (risos). É uma confissao em primeira mão (risos), estou a ficar com o coração mole, durante estes últimos qutro anos não me apaixonei.

99FM: Com quantos músicos como o Hortêncio Langa e a Mingas falaste, para que eles se juntem à festa no Havana Bar?
SS: Eu quero mostrar a Moçambique outros talentos que o país tem, como é o caso da Djeny, que foi a melhor voz feminina do Ngoma, então eu acho que faz sentido convidá-la e apresentá-la a um público que não é o dela, é o meu público, e se calhar convidar o público da Djeny, para o meu show. Vou citar o exemplo do Alfa. Quando ele tocou pela primeira vez comigo, as pessoas estavam a perguntar: quem é aquele que cantou Olumwengo contigo? Ele ja tem discos gravados? Então eu quero para que as pessoas conheçam outros artistas que não são muito solicitados, e por acaso o Alfa é um deles. Outro caso é o do Valdemiro José, que não vai poder cantar no meu show no Havana porque tem um show em Quelimane e outro em Mocuba. Ele é um lutador, preocupa-se em agradar o público, quer sempre saber de opiniões acerca disto ou daquilo...

O Caliza, que acho ser uma voz a não perder de vista, e que as pessoas também têm de conhecer, então eu uso o meu espectáculo um bocadinho também para apresentar essas vozes que já são um bocadinho conhecidas, mas não tão conhecidas do meu público, porque às vezes nós somos conhecidos e famosos que achamos que todos têm a obrigação de nos conhecer. Atenção, as pessoas não têm obrigação de nos conhecer.

99FM: Tofo Tofo? Como é que surge esta relação?
SS: Tofo Tofo, a primeira vez que vi um show do Tofo Tofo, foi no dia da vlia de Namaacha, num evento organizado pela 99FM, e despertou-me logo o interesse, porque eu acho que é um grupo que tem uma coisa peculiar, não é um grupo que mexe muito o corp,o o show deles está nas pernas, coisa que não é feita por muita gente. Os que normalmente executam a música moçambicana mexem as ancas, eles não, mexem as pernas.

99FM: Tens estado a aprender algumas coisas?
SS: Com eles? Mas claro, eu acho que há aqui uma grande troca de experiências, de faculdades, no intelecto da dança e da música, então eu dou-lhes o meu espaço em que eles têm a oportunidade de dançar para um público que nao é o deles, mais uma vez, e eu aprendo a dança deles.

99FM: Admiras a Mingas? E o convite, como é que surge?
SS: Admiro a Mingas, e já fiz um convite para a Mingas, não para esta festa, mas para o próximo ano, se não vou gastar os artistas todos. Fiz um convite também para o Wazimbo. As minhas apostas para o ano de 2009 são estes dois artistas, uma colaboração com eles dentro dos meus espectáculos, em que eu quero cantar uma música deles e gostaria que eles cantassem também músicas minhas, vamos marcar as datas dos espectáculos e ver o que a gente faz. Um outro artista que não é moçambicano, com quem vamos ter uma colaboração mais chegada ao longo do ano que vem é o Jeff Maluleque, com o qual eu também me identifico muito. Ele já cá esteve duas vezes. Já conversámos, e é outro dos artistas com o qual pretendo fazer uma digressão pelo país inteiro.

99FM: E o que nos dizes sobre os ensaios?
SS: Falando dos ensaios, eu acho que os resultados que a malta tem dos espectáculos têm como base os ensaios que nós fizemos. Ensaiámos muito no princípio, mas atenção, não são os ensaios que põem uma banda forte, são as constantes actuações. Se perceberes, nóss neste ano não ficámos um mês sem tocar, efetuámos cerca de 25 actuações ao longo do ano inteiro e deu para ter, em média, cerca de dois espectaculos ao vivo por mês.O melhor ensaio é esse, mas também para ensaiar há regras para se conseguir uma boa consistência.

99FM: Quais são essas regras?
SS: A regra é a de manter a música simples, com uma base simples, para dar ênfase ao cantor, porque se há um nome que está à frente, neste caso é o Stewart Sukuma, a banda faz um “backing” faz um suporte, a banda não aparece em primeiro plano, aparece o artista, e a banda a fazer o suporte musical, e neste aspecto é manter uma base de música muito simples que permita que o artista se desenvolva dentro da música e ensaiar as partes mais importantes da música, que são os vínculos, os centros, a dinâmica da música, quando ela sobe e baixa, isso tudo são os segredos para teres um espectáculo com muita dinâmica e animação.

99FM: A banda Nkuvo é constituída por quantos elementos?
SS: A banda Nkuvo tem uma base de 3 elementos principais que são : o Dodó, que ‘e o guitarrista; Nelton Miranda, que é o baixista; e o Stélio que é o baterista. Estes elementos são responsáveis por colaborar comigo nos arranjos da banda e por coordenar todos os ensaios; depois temos uma secção de percurssão constituída pelos Dzinza (Nelson, Nando e Calu Carlos, que são apoiados por Simão, que às vezes toca timbila e djembe ou então o Lindo Cuna, que toca djembe), entao nós funcionamos e, dependendo das actuações, nós vamos chamando as pessoas, há duas vozes fantásticas, que são as da Sezaquiel e da Filó. A Sezaquiel já é uma artista, já é uma cantora e intéprete estabelecida no mercado com disco e tudo. É uma cantora por excelencia, é uma das melhores intérpretes que eu conheci na música popular moçambicana, portanto essa é a constituição do Nkuvo. Ás vezes convidamos um saxofonista, já estivemos a tocar com o Muzila que tem um talento fantástico, tivemos a oportunidade de apresentar o Muzila na gala da 99FM este ano no Centro Cultural Franco-Moçambicano.

99FM: Stewart, o microfone está à tua disposição para as últimas considerações...
SS: Para fechar este papo, desejo a todos um final de ano de 2008 bom, com muito cuidado, e dizer que tenham um 2009 próspero. Gostaria de agradecer a todos aqueles que fizeram com que Felizminha fosse a canção mais popular e também queria sugerir que, se quizerem oferecer uma boa prenda à vossa namorada, ofereçam Felizminha, eu acho que não há melhor.

Fonte: 99fm

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Stewart internacionaliza “Nkuvu” no Cabo


O compositor e intérprete Stewart, eleito pelos jornalistas do “Notícias” personalidade do ano no domínio da cultura em 2008, participará no próximo Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo, que anualmente tem lugar no último fim de semana de Março naquela urbe sul-africana. Os organizadores do evento viram no artista moçambicano um músico de grandeza suficiente para participar num evento de tamanha importância, já que nele cintilam artistas de jazz – e de ritmos nele enquadráveis, como os explorados por Stewart – de classe mundial.


A ida de Stewart ao festival da Cidade do Cabo acaba por ser um prémio merecido a um artista que tanto fez em 2008 em prol do crescimento e da projecção da música moçambicana. Através dos vários espectáculos que este músico fez ao longo do ano passado, Stewart Sukuma atraiu as atenções de muitos amantes da música, mas, também, de produtores e promotores de grandes eventos internacionais.

Os produtores do festival do Cabo apreciaram a performance de Stewart durante a primeira edição do Moçambique Jazz Festival, que teve lugar no primeiro fim-de-semana de Abril do ano passado na Matola. Em 2008, Stewart fez vários espectáculos, na maioria virados para a promoção do seu disco “Nkuvu”, que editou em finais de 2007. Antes dos concertos – que ele fez “aos montes” desde os princípios de 2008 –, o grande mérito do autor de “Nkuvu” foi precisamente a produção deste disco. Como fazem poucos dos nossos artistas, o músico investigou ritmos de um pouco por toda a parte deste Moçambique e fê-los desaguar na marrabenta que é, incontestavelmente, a bandeira do nosso país no que à música diz respeito. E “Nkuvu” acabou por ser, ao fim e ao cabo, uma celebração e uma consagração da marrabenta.

Porque o ritmo mais divulgado da música moçambicana não se pode fechar em si mesmo, resumido a um artista ou a uma pequena porção deles circunscritos às fronteiras nacionais, Luís Pereira (o nome de registo do consagrado compositor e intérprete) fez questão de internacionalizá-la. Cantou com estrelas internacionais como o congolês Lokua Kanza – um grande amigo de Moçambique, tal é a frequência com que tem cá vindo actuar –, o angolano Bonga ou a brasileira Elizah.

Com estes e outros nomes, nomeadamente Hortêncio Langa (de quem recriou o tema “A Lirhandzo”, originariamente cantado por este, Arão Litsuri e João Cabaço no conjunto Alambique), Jimmy Dludlu, Costa Neto, Arthur Maia, Sheila Jesuíta ou Luís Represas, foi encantando Moçambique através de muitos espectáculos que merecem estar na galeria dos melhores de 2008, com destaque alguns dos que fez no contexto do programa “Verão Amarelo”.

Num nível mais particular, 2008 foi particularmente fabuloso para Stewart porque ele concentrou em si toda a popularidade que podia ser dedicada a um só músico. A sua canção “Felisminha”, do disco “Nkuvu”, destacou-se como a mais preferida dos vários ouvintes da Rádio Moçambique que votaram para o prémio Canção Mais Popular do ano no Top Ngoma, a principal parada musical do país.

Tal como “Felisminha”, do disco “Nkuvu” foram motivo de celebração ao longo de 2008 temas como “A Lirhandzo”, “Wulombe” (com que pôs uma brasileira a cantar em tsonga), “Hita Kina Marrabenta” ou “Olumwengo”.

Por todo este protagonismo, que veio de muita entrega numa modalidade cultural nos últimos anos dominado por produções néscias, sobretudo as feitas por certa vaga de jovens novatos nestas lides, consideramos ser Stewart uma figura consensual para figura do ano no campo cultural. Muito também por ser ele uma figura que navega perfeitamente, em termos de preferência, entre as gerações (em conflito?) de músicos ou de simples amantes desta modalidade cultural.

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Centro cultural nasce na Beira

Vista aerea da cidade da beira.

(imagem retirada do blog Devaneio.)


A CIDADE da Beira irá contar a partir deste ano com mais um centro cultural, a ser erguido pelo grupo Mfuma Ya Moçambique, que possui um plano desenhado e parte dos fundos necessários para o efeito. Francisco Júnior, coordenador da área de gestão e projectos da associação, disse ao nosso Jornal que a concretização da iniciativa visa, essencialmente, abranger com maior relevância várias áreas do domínio da cultura para divulgar e valorizar a cultura moçambicana, com enfoque para a feita pelos beirenses.

Conforme prevê o plano estratégico do Mfuma Ya Moçambique, áreas como teatro, música e canto e dança serão as principais a ser movimentadas no centro cultural, que diz ter em vista trazer à ribalta a identidade cultural moçambicana por exemplo a partir da investigação de danças e ritmos tradicionais nos distritos.

Com a construção daquele centro cultural, a capital de Sofala passará a ter três instituições do género, contando-se já os da Universidade Pedagógica, ora em reabilitação e a funcionar no antigo cinema 3 de Fevereiro, e o Centro Cultural Português.

“Pretendemos como um dos grandes desafios para este ano a construir um centro cultural que vai servir também para acolher outras artes e ainda, dinamizar a identidade cultural a partir de investigação nos distritos”, Francisco Júnior.

Para a construção do centro cultural, segundo a fonte, já existem alguns fundos, mas não suficientes, pelo que o grupo espera encontrar parcerias para levar avante o projecto. A concretizar-se o projecto, o centro deverá ser erguido no bairro da Manga ou o da Inhamizua.
“O que queremos é fazer com que o grupo funcione em moldes empresariais com projectos de geração de rendimentos”, afirmou.

Aquele grupo cultural vai também movimentar a área da literatura, esperando abrir duas livrarias, uma no distrito de Cheringoma e outra em Caia.
Júnior explicou igualmente que Mfuma Ya Moçambique espera trazer à ribalta a cultura nacional a partir dos ritmos e hábitos tradicionais que deverão ser identificados nos distritos.

Com o slogan “Mfuma Ya Moçambique, orgulho da cultura moçambicana”, o grupo trabalha actualmente com apoio da Aliança Internacional para a Saúde (HAI) no âmbito da sensibilização das comunidades sobre o HIV/SIDA e aderência aos anti-retrovirais, para além do apoio do sector cultural da direcção provincial da Educação e Cultura de Sofala.

notícias

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Quelimane terá estúdio de gravação de música


UM estúdio de gravação de música será instalado ainda este mês na cidade de Quelimane com vista a catapultar os novos talentos emergentes na arena música para outros níveis e reanimar o velho sonho de investigação e produção de música tradicional da Zambézia. Os músicos e cantores entrevistados pela nossa Reportagem a propósito do assunto afirmaram que uma nova era se desenha para os criadores culturais na província, uma vez que a falta de estúdio de gravação era um dos principais constrangimentos para revolucionar a música que está a ser produzida pelos jovens cantores, caracterizada pela predominância de conteúdos bem trabalhos sobre a crítica social face a erosão de valores sócio-morais que a sociedade moçambicana enfrenta.

O presidente da Associação de Músicos da Zambézia, Aly Aboobacar, disse à nossa Reportagem que o equipamento, proveniente de França, já se encontra na cidade de Quelimane e que até finais deste mês será montado. A fonte afirmou ainda que o passo seguinte será identificação de três pessoas para serem formadas para manejar o equipamento.

“Alguém virá formar as pessoas e depois disso os músicos locais vão poder gravar com a qualidade necessária e depois os trabalhos serão enviados às editoras para cuidarem do resto; a concretização deste passo constitui uma mais valia para a nossa música”, disse a fonte.

Por sua vez, o cantor Nelo La afirmou a propósito do projecto que o custo de produção vai reduzir. Contudo, chama à atenção a todos os cantores emergentes para aquilatarem as suas capacidades para uma produção de qualidade. “A gente vai fazer todas as bases cá e só levar e negociar a edição; o nível de produção da música em termos de qualidade e qualidade será maior; as obras não serão rejeitadas por falta de qualidade como está a acontecer agora com as editoras”, comentou o nosso entrevistado, que manifestou também o desejo de ver o estúdio com uma gestão profissional e a beneficiar efectivamente os artistas.

Constâncio Elias Valane – ou simplesmente Constâncio – é outro artista a quem abordámos a propósito do estúdio. Afirmou que a província vai crescer musicalmente e apelou aos seus colegas de profissão para encararem com seriedade a carreira musical. “Temos de apostar numa produção de qualidade para conquistar o mercado”, observou. Constâncio é natural de Namacurra e reside actualmente na cidade de Chimoio. Encontra-se em Quelimane a preparar um novo disco, que sairá nos próximos meses.

JOCAS ACHAR


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Mfuma Ya Moçambique e Afro Star vencem em Sofala

A PROVÍNCIA de Sofala já apurou os seus representantes para a fase nacional da edição 2008/2009 do concurso musical juvenil Music Crossroads, aprazada para o primeiro semestre deste ano, num local ainda por definir. Trata-se das bandas Mfuma Ya Moçambique e Afro Star, vencedoras da fase provincial realizada há dias na Casa de Cultura da Beira e que contou com a participação de seis conjuntos beirenses.

Em princípio, a província de Sofala tinha que apurar apenas um representante para a fase nacional, tarefa que não foi nada fácil para o júri criado para o efeito devido as potencialidades dos conjuntos concorrentes, o que significa dizer que todos estavam em condições para transitar para a outra etapa.

Em todo o caso, o júri concluiu que duas bandas, nomeadamente Mfuma Ya Moçambique e Afro Star deveriam ser os representantes de Sofala. Mandoa, utse, maphadza, entre outros estilos de “raíz” garantiram que estes grupos pudessem obter sucesso nesta etapa muito pouco concorrida pelo público, talvez devido à fragilidade na divulgação do evento que teve a duração de dois dias na “Catedral das Artes” do Chiveve, que está na numa primeira fase da sua reabilitação.

Apesar desta fraca participação do público, todos os conjuntos, incluindo os que não conseguiram transitar para a fase nacional, nomeadamente Mitchitchi Band, N’tchena, Dholiro e Afriqueite, passearam a sua classe, cada um à sua maneira, tentando provar que reúnem condições para representar Sofala na derradeira etapa.

Os efeitos negativos da pandemia do HIV/SIDA, a feitiçaria, entre outros problemas que marcam o dia a dia das nossas comunidades evidenciaram-se nas composições apresentadas na fase provincial do CrossRoads. Para além da música, a dança esteve evidente no evento em alusão.

A província de Sofala já representou por várias vezes o país na fase regional africana do CrossRoads. As bandas N’fite, Nyacha, Mussodji e Djaaka são alguns exemplos, com os dois últimos a serem os vencedores das edições em que participaram.

O representante do Ministério de Educação e Cultura no acto, Aníbal Matine, reconheceu as capacidades dos participantes ao evento, tendo reiterado que Sofala possui um potencial enorme no que diz respeito à música tradicional.

Mesmo assim, Matine disse haver necessidade dos vencedores trabalharem arduamente para fazer frente a outros representantes de outras províncias que estarão na fase nacional que, em princípio, deverá acontecer neste semestre, na província de Manica ou na Zambézia.

EDUARDO SIXPENCE


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Video de Young Sixtys - Tu Tens ao Vivo

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Stewart Sukuma fez de 2008 o seu ano.


O MÚSICO Stewart é a nossa personalidade do ano no domínio da cultura. A sua criatividade, entrega e maturidade vieram ao de cima ao longo de 2008, por força do disco “Nkuvu”, que editou em finais de 2007. Stewart Sukuma foi, este ano, a principal figura no campo dos espectáculos, que ele logrou fazê-los com um nível de produção raramente visto no nosso contexto e particularmente no que a artistas moçambicanos se refere.

Antes dos concertos – que ele fez “aos montes” desde os princípios deste ano –, o grande mérito do autor de “Nkuvu” foi precisamente a produção deste disco. Como fazem poucos dos nossos artistas, o músico investigou ritmos de um pouco por toda a parte deste Moçambique e fê-los desaguar na marrabenta que é, incontestavelmente, a bandeira do nosso país no que à música diz respeito. E “Nkuvu” acabou por ser, ao fim e ao cabo, uma celebração e uma consagração da marrabenta.

Porque o ritmo mais divulgado da música moçambicana não se pode fechar em si mesmo, resumido a um artista ou a uma pequena porção deles circunscritos às fronteiras nacionais, Luís Pereira (o nome de registo do consagrado compositor e intérprete) fez questão de internacionalizá-la. Cantou com estrelas internacionais como o congolês Lokua Kanza – um grande amigo de Moçambique, tal é a frequência com que tem cá vindo actuar –, o angolano Bonga ou a brasileira Elizah.

Com estes e outros nomes, nomeadamente Hortêncio Langa (de quem recriou o tema “A Lirhandzo”, originariamente cantado por este, Arão Litsuri e João Cabaço no conjunto Alambique), Jimmy Dludlu, Costa Neto, Arthur Maia, Sheila Jesuíta ou Luís Represas, foi encantando Moçambique através de muitos espectáculos que merecem estar na galeria dos melhores de 2008, com destaque alguns dos que fez no contexto do programa “Verão Amarelo”.

Num nível mais particular, 2008 foi particularmente fabuloso para Stewart porque ele concentrou em si toda a popularidade que podia ser dedicada a um só músico. A sua canção “Felisminha”, do disco “Nkuvu”, destacou-se como a mais preferida dos vários ouvintes da Rádio Moçambique que votaram para o prémio Canção Mais Popular do ano no Top Ngoma, a principal parada musical do país.

Tal como “Felisminha”, do disco “Nkuvu” foram motivo de celebração ao longo de 2008 temas como “A Lirhandzo”, “Wulombe” (com que pôs uma brasileira a cantar em tsonga), “Hita Kina Marrabenta” ou “Olumwengo”.

Por todo este protagonismo, que veio de muita entrega numa modalidade cultural nos últimos anos dominado por produções néscias, sobretudo as feitas por certa vaga de jovens novatos nestas lides, consideramos ser Stewart uma figura consensual para figura do ano no campo cultural. Muito também por ser ele uma figura que navega perfeitamente, em termos de preferência, entre as gerações (em conflito?) de músicos ou de simples amantes desta modalidade cultural.

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Orlando Venhereque cede originais das suas músicas


Novo ano, novos projectos.

O saxofonista Orlando Venhereque veio a público dizer que este ano vai ceder às rádios os primeiros originais das suas músicas.
A ideia é de divulgar o trabalho que está a desenvolver na África do Sul, onde se encontra a residir e a aperfeiçoar a música.

Actualmente, o saxofonista participa na produção musical de outros artistas como é o caso dos moçambicanos Jimmy Dludlu e Dino Miranda, para além
da sul-africana Judith Siphuma.
Orlando Venhereque WebSite

© 2008 Rádio Moçambique

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Confira a visita de Maningue Nice ao estudio de Dj Damost

Dj Damost, trabalha na Radio Mocambique no departamento de sonorizacao, aos fins de semana conduz a multidao nas pistas de danca daquela que e a maior e uma das melhores discotecas de Africa, o Coconuts.

Duke Williams esteve com Damost e teve a oportunidade de visitar o seu estudio de onde nascem sons que deliram a malta.

Confire pessoalmente.

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O sonho de Carlos Tembe ...

Este ano transacto, esteve repleto de realizações musicais.
Em Maputo e no resto do país.
O país recebeu do estrangeiro vários músicos que não só actuaram na capital bem como nas províncias. Algumas deslocações além-fronteiras de músicos jovens que por iniciativa própria tentaram “assaltar” o mercado internacional, também marcaram o ano que hoje termina, que revelou uma substancial melhoria na qualidade de espectáculos por cá promovidos.

Um destaque maior vai sem dúvidas para a organização, em solo nacional, de um festival de jazz de dimensão internacional. Trata-se do Moçambique Jazz Festival, que teve lugar em princípios de Abril na Matola, que proporcionou momentos inesquecíveis aos amantes deste género musical que afluíram massivamente ao local.

O festival, o primeiro do género em solo moçambicano, trouxe mais de duas dezenas de artistas moçambicanos e estrangeiros a dois palcos, o que testemunhou o valor artístico de famosos agrupamentos vindos da América como os “The Manhattans” e “Pieces of a Dream”, que se juntaram a Jimmy Dludlu, Moreira Chonguissa, Alípio Cruz (Otis), moçambicanos radicados no estrangeiro.

No final dos concertos, ficou saliente que tinha se realizado um dos grandes sonhos do falecido presidente do Conselho Municipal da Matola (CMCM), Carlos Tembe, o de tornar aquela autarquia numa capital cultural de Moçambique e quiçá uma referência na arena das artes e cultura.

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Nampula recorda música de 60/70

A província de Nampula “acordou” este ano para se deliciar com aquilo que foram as música do passado. Para o efeito, criou um movimento sem precedentes da música dos anos 1960 e 70, com particular incidência dos músicos como John Muali, Sungura, Roberto Carlos e Teixeirinha que, naquelas duas décadas, fizeram furor nas casas de pasto um pouco por todo o país. Angoche, Moma, Nacala, Mogovolas, são exemplos desse movimento que tem como nome “O Clube de Veteranos”.

Foi para matar “matar” saudades do passado que se galvanizou esta iniciativa que por sinal foi acolhida com grande entusiasmo pelos “jovens” de cabelos brancos”.

A Escola Nacional de Música completou este 2008, 25 anos de existência. E ao longo desse período houve uma infinidade de realizações a destacar o tradicional concerto do fim de ano. Esta é uma escola que formou entre outros nomes o saxofonista Moreira Chonguiça, Ivan Mazuze, Pedro Murima e Sónia Mocumbi.

Isabel Mabote, directora da escola diz que o desafio da sua instituição é conseguir leccionar o ensino técnico-profissionalizar de nível médio.

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Video de Neco Novellas - Ku Khata live @ Podium Mozaiek, Amsterdam 20

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dj Ardiles conversou com Duke Williams


Duke Williams, apresentador do programa musical Maningue Nice do Channel O/Mnet, conversou com o "producer" do momento Dj Ardiles.
Confira nos videos da Channel O.

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Video Marlene-kensa (u guirra ni masaia)

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Michael Jackson não vai voltar às digressões, garante Akon


Akon revelou que Michael Jackson nunca mais vai voltar a encetar nenhuma digressão por causa da sua «vida privada».

«Todos os artistas sofrem com esse problema. É por isso que desaparecem e há pessoas que não merecem chegar aos tops, o que leva os outros a sentirem-se aborrecidos».
Para Akon, «o Michael Jackson é o maior artista de sempre mas não se pode concentrar na sua carreira, por isso vai deixar de fazer digressões». Contudo, o rapper acredita que um bom disco lhe poderá «devolver a confiança».

fnt/Disco Digital

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Video de Dj Ardiles ft 3H - Calibre 39

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Video de Matias Damasio - Falsas Promessas

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Jimmy Dludlu nomeado especialista em “Old Mutual”


O músico moçambicano Jimmy Dludlu acaba de ser nomeado pela revista sul-africana especializada em música “Old Mutual” como um dos melhores guitarristas da música jazz, mercê do seu empenho na investigação e divulgação deste ritmo musical.

Com a vénia devida, esta publicação diz que Jimmy alia o talento ao estudo da música jazz e fá-lo de forma profícua.

Escrito por Edmundo Chaúque

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Cape Town Jazz Fest


Artists: Al Foster Quartet, Arturo Lledo, Dave Liebman Group, Dianne Reeves, Emily Bruce, Freshlyground, Hugh Masekela, Incognito, Jonathan Rubain, Kyle Eastwood, Loading Zone, Maceo Parker, Maurice Gawronsky, New York Voices, Peter White, Ringo Madlingozi, Rus Nerwich’s collective imagination, The Stylistics and Zap Mama.
Al Foster Quartet (US): When Jack De Johnette left the Miles Davis band in 1972, Al Foster replaced him. This association continued until Miles’ death in 1991. These days, Foster leads his own quartet. His 2008 album Love, Peace and Jazz displays the perceptive drumming that blew Miles thirty-six years ago.

Arturo Lledo (Spain): Spanish guitarist who spent 14 of his formative years as a musician in Brazil. His familiarity with both Spanish and Brazilian music makes him capable to play anything from beautiful boleros to samba and bossa nova.
Dave Liebman Group (US): As a disciple of John Coltrane and Miles Davis, Liebman appreciates the value of having a working band to express one’s musical feelings. Since 1991, the 62-year old saxophonist has played with guitarist Vic Juris, bassist Tony Marino and drummer Marko Marcinko. The group’s recordings mirror Liebman’s varied musical idioms and the band’s abundant energy.

Dianne Reeves (US): Dianne Reeves is the only vocalist to win Grammy Awards in the Best Jazz Vocal Performance category for three consecutive recordings. She scooped these for her 2001 In the Moment, 2002 The Calling: Celebrating Sarah Vaughn and 2003 A Little Moonlight. No wonder that she is regarded as the premier vocalist in the world today.

Emily Bruce (RSA): Cape Town-based vocalist Emily Bruce is taking the local jazz scene by storm. Her March 2007 debut album This Love We Share was well-received. In her short career, the singer who graduated from the University of Cape Town where she studied music, has lived and performed in Turkey and Dubai.

Freshlyground (RSA): The seven-member outfit has come to represent what the new South Africa is all about. Not only is the band cosmopolitan in composition of its members, Freshlyground fuses various musical styles lacing familiar instruments like drums, keyboard, guitar and saxophone with sounds of violin and mbira.

Hugh Masekela (RSA): Few local musicians do as Masekela does in taking South African music to the rest of the world. A member of the first jazz band to record an LP, Masekela consciously decided to focus during his exile on familiarising foreign audiences to local sounds. Since his return, this mission has not stopped. The 69-year old trumpeter travels and performance all over the world.

Incognito (UK): Since the release of its debut album Jazz Funk in 1981, the band Incognito has remained on the cutting edge of dance music. Formed in the era of disco and funk, the group evolved and was in the forefront of acid jazz in the 1990s. The group’s latest CD Tales from the Beach was recorded in three countries; a testimony to the multiculturalism of the band.

Jonathan Rubain (RSA): Jonathan Rubain is another gem to come out of the Cape Flats. Starting with drums and lead guitar, Rubain fell in love with the sound of the bass at the age of 15. Now at the age of 24, he leads his a band that plays sounds that the bassist grew up listening to such as ghoema, jazz and church music.

Kyle Eastwood (US): Film star Clint Eastwood has transmitted his love of jazz to his bassist son, Kyle. In addition to producing three albums as a bandleader, Kyle has contributed film scores for movies such as The Rookie, Mystic River and Flags for our Fathers. In 2006, he was also nominated by the Chicago Film Critics Association for the original score for Letters from Iwo Jima.

Loading Zone (RSA): Few bands can claim to have backed legendaries such as Miriam Makeba, Papa Wemba and Brenda Fassie. Loading Zone can. Formed in Johannesburg in 1979, the energetic group is a platform for fuse jazz South African, Mozambican and Brazilian rhythms. The core of the band hails from these three countries

Maceo Parker (US): Besides his work as a sideman of James Brown and Ray Charles, the saxophonist is known in these shores for his solo album Roots Revisited. Although released in the early 1990s, Parker’s fusion of soul and funk has made the album the anthem of many jazz stokvels in South Africa.

Maurice Gawronsky (RSA): Born in Cape Town in 1937, Gawronsky is one of South Africa’s most accomplished drummers. In a career that spans more than 50-years, the drummer who is known for his propulsive beats has played with the cream of the local jazz scene. Earlier in his career, Gawronsky was based in Europe where he performed with Don Byas, Oscar Pettiford and Stan Getz.

New York Voices (US): Together with groups such as the Manhattan Transfer and Take 6, the New York Voices are heirs of doo-wop and Barbershop music that was popular in the 1950s. Like all a cappella groups they are a small ensemble that produces music without instrumental backing.

Peter White (UK): Peter White describes himself as a smooth jazz guitarist. After he played with Al Stewart and singer Basia, White switched to jazz in the 1990s. Since then he has played and performed with people like Bob James, Jeffrey Osborne and our own Jonathan Butler. His vamps and guitar-picking are phenomenal.

Ringo Madlingozi (RSA): South Africa’s master balladeer sings about issues around him – love, abuse, kindness and forgiveness. Since his 1996 debut album, Madlingozi who sings mainly in IsiXhosa has garnered support here and abroad. He has won numerous awards and the majority of his African pop records have reached platinum status.

Rus Nerwich – and the collective imagination (RSA): One of the country’s innovative musician, Nerwich’s first three recordings were jazz albums. Recently, the Cape Town saxophonist has worked with Congolese musicians who are refugees in South Africa. He is also experimenting with fusion of jazz and hip-hop.

The Stylistics (US): For more than 40-years, the Stylistics together with the O’Jays and Spinners have been the vanguard of a musical style known as Philadelphia. Rooted in soul music and using choreographed dance moves, the four male vocalists have belted out hits such as “You Are Everything” and “People Make the World Go Around”; that remain popular in local “quiet storm” radio programmes.

Zap Mama: The a cappella group was established in 1990 by five women of African descent. Based in Europe, the quintet was eager to find a vehicle for cultural preservation. With six albums under their belts, the five musicians have demonstrated how the use of voice without instrumental accompaniment is an omnipresent practice in Africa.

Cortesia: Radio 99FM


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Entrevista com Moreira Chonguiça


Leia a entrevista com Moreira Chonguiça, aqui no teu canto 99fm...
99fm: Nestas festas, decidiste visitar a casa e nós gostaríamos de saber se vieste fazer algum show...
Moreira: Bom, estou aqui para visitar alguns amigos e vim também presenciar alguns eventos como o Moçambique Fashion Week, o lançamento da cerveja Laurentina Premium, muita coisa a acontecer em Maputo e eu vim presenciar isso.

99fm: Vamos falar um pouco daquilo que foi o início da tua carreira, sabemos que começaste a tocar aqui em Moçambique, mas vens trabalhando além-fronteiras. Como é que inicias a tua carreira?
Moreira: Bom, a minha carreira começou em casa, isso tudo pela qualidade de música que o meu pai e meu tio ouviam na altura, vários estilos, como bossa nova, rock, jazz, música africana, entre outros, e eu cresci a ouvir essas músicas já desde muito jovem, mas isso não significa que eu gostava dessas música na altura... e mais tarde matricularam-me na escola de música, não porque eu quisesse. Eu fiquei na escola de música dois ou três anos, acho, depois fiquei um ano sem ir às aulas, o meu pai a pagar as contas e eu não fui à escola, durante um ano.

99fm: Então, quer dizer que não era teu sonho cantar? Tinhas outros planos?
Moreira: Não, não, mas sabes porquê? Que projectos eu haveria de ter com oito naos de idade? Naquela altura, a ambição era jogar berlindes e estar sempre a brincar, havia vezes em que eu me sentia como o menino da mamã, enquanto outros jogavam berlindes eu ia à escola de música.

99fm: Quer dizer que eras uma criança diferente das outras?
Moreira: Sim, as pessoas riam-se de mim... quando comecei a tocar flauta, “aquela flauta doce...”, eu pequenino, todos a rirem de mim, então eu ficava envergonhado, e, a partir daí, parei e fiquei um bom tempo sem ir à escola. Mais tarde, acordei num certo dia, três anos depois, e fui matricular-me. O meu pai perguntou-me o que se passava e disse que a minha mãe o informara de que me tinha ido matricular. É por isso que geralmente eu digo que ” eu não escolhi a música, a música é que me escolheu”. O resto da história já conhecem, hoje estou aqui.

99fm: Estás a participar numa marcha em que falas daquilo que os nossos artistas estão a conquistar, são referências e são imagens de produtos. Eu sei que além de estares a “curtir” as festas cá, encontras-te a realizar um trabalho em que representas uma marca de cerveja...
Moreira: Sim sim, é para mim uma honra estar associado a esta marca nacional que é a Laurentina Premium, uma cerveja bem feita que vai competir com as cervejas internacionais e, acima de tudo, é moçambicana. É “produto nacional”, publicidade de que faço parte e a música também. Eu acho que isso é bom, já começámos a mostrar que os músicos de jazz também estão envolvidos nas campanhas publicitárias. Mais isso já acontece nas outras partes do mundo, na África do Sul fiz parte de uma campanha que começou nos Estados Unidos da América, e quem escreveu a música para essa campanha, há cinco anos atrás, foi o Lenny KravItz.

99fm: Eu sei que tens um projecto denominado “Moreira Project”, e que também ganhaste vários prémios. Quais foram os que marcaram, nos últimos tempos, a tua carreira?
Moreira: Olha, eu vou dizer-te que quando decidi fazer a minha carreira a solo, tive que analisar o mercado em que eu estava inserido, em particular na África do Sul, e havia duas maneiras de fazer isso: ou eu assinava com uma companhia do tipo Sony ou BMG, ou fazia uma produção independente, mas isso não é facil porque, para além de capital, requer muita energia. Criei o “Moreira Project” com os meus parceiros, na altura em 2005, se não estou em erro, acho que foi o disco mais caro produzido na África do Sul. Foi um atrevimento de todo o tamanho e todo o mundo estava a chamar-me maluco. Seis meses depois, o disco foi nomeado para quatro dos maiores prémios de África. As categorias foram : Melhor Álbum de Jazz Conteporâneo, Melhor Álbum de Jazz Instrumental, e Melhor Produtor. Eu ganhei na categoria de Melhor Produtor que para mim era a mais importante, porque também estava a competir com os “mais, mais” da indústria musical sul-africana.

99fm: Sabes que a 99fm tem apoiado o jazz. O que tens a dizer? Quero agradecer a tua disponibilidade em nome da 99fm e desejar muita felicidade e que continues a representar o nosso país.
Moreira: Eu querida dar os meus parabéns a vocês (99fm), por estarem envolvidos com o Jazz Festival, é uma das coisas importantes que vocês fizeram este ano, eu acho que foi muito positivo, a 99fm conseguiu ter o show ao vivo na vossa Rádio (99fm). Isso para mim foi muito positivo e importante, eu como Moreira Chonguissa e Moreira Project tenho de agradecer porque houve gente que não pôde lá ir, houve gente que não pôde comprar bilhetes, houve gente que tinha outros compromissos, mas conseguiram ouvir pela Rádio, isso é muito positivo, eu dou os meus parabéns e muito obrigado à 99fm.
Cortesia: 99fm

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Ghorwane assinala bodas de prata


Os Ghorwane regressam hoje (17/12/2008) aos palcos, depois do seu sumiço nos últimos tempos. O concerto a ter lugar no espaço cultural Rua D Arte está associado as celebrações dos seus 25 anos de existência.

Assim, “Os Bons Rapazes, sobre ao palco para cantar entre outros temas, “Majurjenta”, “Kudumba”, “Massotca”, “Não é preciso empurrar” e “Vhana Vha Ndota” que fazem parte do seu repertório.

Nota de particular importância, aponta para o facto de este evento apresentar também propostas novas.

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Dino Miranda traz “Moya wa Kaya”


O guitarrista e compositor moçambicano Dino Miranda, apresenta sexta-feira ( 19 do corrente) as 20.30 horas o seu disco de estreia “Moya wa Kaya'' em acto a ter lugar no Centro Cultural Franco-Moçambicano. O músico vive radicado em Cape Town, na África do Sul.

No concerto de sexta-feira, Dino Miranda, far-se-á acompanhar por Gibra na bateria (do Timbila Muzimba), Luke Saville nas teclas (músico sul africano e residente em Cape Town), Orlando Venhereque, Saxofone (moçambicano residente em Cape Town), Pateta na percussão, moçambicano residente em Cape Town, o moçambicano Filipinho no baixo baixo, Jimmy Gwaza guitarrista moçambicano, as mocambicanas Raima nos coros residente em Cape Town e a Noelmia do grupo coral Majascoral. Dino Miranda para além de cantar vai tocar a sua viola acústica, num espectáculo que se espera venha a durar cerca de uma hora e meia.

Entretanto, antes da entrada da figura de cartaz, a banda Timbila Muzimba e os Rocats, estes últimos de género Reggae, abrem o espectáculo.

O jovem guitarrista já colaborou com artistas moçambicanos, da África do Sul, Zimbabwe, Inglaterra, Holanda, Jamaica, Brasil e outros países por ai fora. Entre os vários nomes que Dino Miranda trabalhou figuram nomes de Stewart Sukuma, Chico António, Jeff Maluleke, Teba, Azanaia, 340ml, Freshly Ground,Max Vidima, Napalma, Chris Hinze, Starkey Banton, Prince Malachi, Starkey Banton, Peter Spencer, Dawit Menalik Tafari.

Dino Miranda, entrou na carreira de músico em 1997, primeiro em Maputo, depois em Cape Town, na África do Sul.

Questionado sobre o significado do título do seu álbum de estreia, "Moya wa kaya" ou seja "Ares ou ventos da casa", Dino Miranda disse que trata-se de uma fusão de ritmos da terra em que o afro pop dá mais vida "...neste disco de estreia, decidi interpretar as canções em português, Changana, Ronga e em inglês como forma de privilegiar a minha terra natal. Mas também é através deste género musical e da língua inglesa que conseguirei atravessar fronteiras conquistando o mundo musical através da minha humilde e pacifica mensagem"- explicou Dino.
O jovem foi recentemente graduado pela Universidade de Cape Town.

Num passado recente, foi lançado internacionalmente o ultimo álbum "Friends e Stangers" de Max Vidima, musico zimbabweano, cujo o tema "Mai va Rossi'' 'e da autoria do Dino Miranda.

"Moya wa Kaya" é um disco de 14 canções. Em 2007 lançou o single "Fatal'' , obra que marcou o principio de uma nova era com rumo ao sucesso através de convites a sua participação em festivais internacionais.

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WAZIMBO ESCALA VILA SABIÉ NUMA NOITE DE MÚSICA E HUMOR

O CONCEITUADO músico moçambicano Wazimbo vai actuar na noite de sábado (20/12/2008), a partir das 19 horas, no espaço Vila Sabié, localizado no Bairro de Zimpeto, nas proximidades da Escola Wiriamo, em Maputo.
O músico Wazimbo é o convidado numa noite em que a casa terá como banda principal o agrupamento Central Line, liderado por Humbe Benedito.

Ainda estarão em palco o músico Magid Mussá, que anda desaparecido dos palcos.
Para animar os humoristas Búfalo e Watsongo estarão também presentes, para além de que conta-se ainda com a presença de Martinho, um jovem guitarrista que está a desenvolver trabalhos recorrendo ao acústico.

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Video de Lizha James - ja nao me das valor

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Video de Ludmila - Falar de amor

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SHOW DE GUITARRA COM JIMMY GWAZA E AMIGOS

O JOVEM guitarrista Jimmy Gwaza, filho do músico Arone Samsone, actua sábado (20/12/2008) no palco do espaço Xima, num concerto em que ele decidiu levar vários amigos seus para o acompanharem.

O concerto de Jimmy Gwaza será antecedido de um outro, a ter lugar na sexta-feira, promovido pela banda Xitende, que é a banda residente e que tem no saxofomista Matchote o seu líder.
Tony e Kaliza convidam amigos para concertos.

OS jovens músicos Tony Django e Kaliza levam sábado (20/12/2008)o seu grupo de amigos para um concerto musical, no prosseguimento do seu projecto musical que ostenta os seus nomes. Vocalista da banda Kapa Dêch e um excelente instrumentista, Tony Django faz parelha com Kaliza, um dos vocalistas do grupo Mozpipa e teclista de qualidade.
Os dois jovens músicos, cujo concerto está agendado para sábado, no espaço do Magoanine-CMC, em Maputo, têm constantemente realizado concertos onde se mostram presentes com alguns amigos seus para com eles fazerem a festa.

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Matias Damásio "abre em grande" temporada da Casa 70, na condição de anfitrião pela primiera vez

Actuar ao vivo, como convidado e sem playback, há muito deixou de "assustar" o criativo músico angolano Matias Damásio que, apesar da fama, não deixou de exteriorizar, na noite da última quinta-feira, uma emoção invulgar por actuar, pela primeira vez na carreira, na condição de anfitrião da Casa 70.

Habituado a pôr à prova a sua qualidade vocal e veia compositora, o autor de "Mboa Ana" recorreu à experiência acumulada para "vergar" o participativo público de uma interactiva gala, sem, contudo, conseguir disfarçar o habitual nervosismo de entrada num "show".

Em pouco mais de duas horas e meia, o compositor brindou a plateia com 22 músicas, grande parte delas do novo álbum (Amor e Festa na Lixeira), que figura entre os mais procurados, vendidos e dançados nas pista de dança de todo o país, em apenas três meses de "consumo".

A noite era de gala, especial para um artista que continua a afirmar-se no mercado, quer em género semba como em ritmo zouk, mas nada limitava a "estrela da Lixeira" na sua comunicação com a plateia. Matias até vestiu-se a rigor, trajando fato branco em símbolo de paz, mas, em momento algum, deixou de parte o seu linguajar popular.

Mesmo antes de dar a cara pela primeira vez na noite, já os sorrisos faziam morada no rosto dos mais 350 espectadores que coloriram a casa e suportaram mais de quatro horas, para ouvir de perto e viva voz alguns dos temas que "agitam" as festas e discotecas nacionais, como "A Outra" e "Evita Problemas".

O aparente nervosismo de Mota Lemos, empresário de Matias, espelhava, desde então, a responsabilidade de não desfraldarem na primeira, de uma série de três espectáculos que a Casa 70 confiou ao músico do momento.

"A Casa 70 dispensa comentários no que concerne à organização de espectáculos. Estamos prontos e à espera da hora, para atacar esse show, preparado ao longo de alguns meses", expressou o empresário à Angop, antes do início da festa.

Com a casa completamente composta, o show iniciou-se mesmo à hora marcada, 22:00, depois de o público ter apreciado o habitual “buffet” da casa que serviu de aperitivo para uma contagiante actuação de Damásio e convidados.

Para início de "operação", escolheu o tema "Luanda", em sinal de boas vindas. "Boa noite! Eu e a banda viemos cantar Luanda, no dia da nossa cultura. Minha Luanda bate só palmas, levanta poeira, sai do chão", incita o artista, e a plateia correspondeu.

Os três primeiros temas foram ovacionados, mas a participação do “corista de bancada” ainda não é a ideal. Matias apercebe-se e apela a maior participação da plateia, que solta-se por altura do tema “Esperança”. O músico testa, pela primeira vez na noite, a afinação vocal do público, que canta em coro “mãe dele é mbica, pai dele é João…”.

A festa ganha outro ritmo e, nesse clima, sai “Maria dos Calundus”, outro tema onde o autor evidencia a falta de sorte de um ente querido que luta contra tudo e todos para assegurar um esposo, todavia sem sucesso. No final, outra vez palmas.

“Se alguém chegasse para vocês e dissesse me beija, o que vocês fariam?, questiona Matias, antes de interpretar o tema “Me Beija”. “Vocês são a razão da minha existência. Sem vocês não há Matias Damásio”, expressa o artista, que agora chama perto de si a primeira convida da noite, curiosamente sua corista.

Djamila Miranda tem pouco tempo de palco. Canta apenas um número, em dueto com o autor de “Amor e Festa na Lixeira”, e, rapidamente, volta à posição de corista.
“Vamos ver essa miúda. É um grande talento que vai sair pela minha produtora – MD Produções. Apoiem-na”, apela o músico em solidariedade à colega de grupo.
O segundo bloco é mais agressivo, animado e vibrante. Nessa etapa, o autor canta “Sempre Maria”, “Porquê” e “Declaração de Amor”, o último um tema novo de homenagem ao semba, que promete incluir no seu próximo disco, ainda sem data de publicação.

Depois de interpretar “11 de Novembro”, chama o segundo convidado da noite. Gabriel Tchiema que entra em dueto com Matias, antes de soltar um dos temas do seu novo álbum, saído em finais de 2008.
A sua actuação também é curta, de quase 10 minutos, mas dá ainda tempo de cantar “Nga Mussolo”, antes de devolver o microfone ao dono da festa, que regressa agora com um tema poético dedicado à Nação. “Angola - País Novo” é cantado por todos.

O público já pede os maiores sucessos do novo disco. Mas o autor mantém o “suspense” e opta por “Mãe Querida”, tema com o qual chama a terceira convidada: Pérola. A cantora apenas faz dueto nessa sentimental canção e, logo, se retira.É hora do “ataque final”. O show entra no terceiro e derradeiro bloco, o mais animado e participativo. A começar, dois temas de Jacinto Tchipa são cantados por Damásio.

O primeiro é pausado e sentimental, “Cartinha da Saudade”, mas o ritmo vibrante de “Maié Maié” levanta toda a plateia, pela primeira vez na noite.
Em ambiente de euforia geral, o músico vem agora com "carga máxima", tirando da “cartola” os sucessos do momento. Primeiro sai “Evita Problemas” para, logo a seguir, interpretar “Você não Acreditou”. O público pede bis, mas o artista resiste, seguindo o alinhamento do guião feito pelo director artístico do espectáculo, Pirica Duya.

“Podemos repetir essa música no fim? Se não o dono do espectáculo nos corre do palco”, acalmou Damásio, antes de cantar outro grande tema de sucesso “Mboa Gi”.
O termo do show já se adivinhava, mas tudo e todos esperam pelo último número.
Ao som de “Mboa Gi”, ele apresenta a banda, deixando o melhor para o fim.
E o fecho não pode ser diferente. “A Outra” vem encerrar em alta uma festa animada e interactiva. O público canta, dança, grita e reforça o coro da canção do momento em Angola. “Desculpa só, eu sou a outra, também mereço ser feliz…”, expressam os mais de 300 espectadores, emocionados com o lado poético da letra.

Os relógios marcavam 00:35 minutos. Os rostos alegres da plateia deduziam a satisfação geral da assistência, sentimento plasmado no desabafo de um espectador . “Nossa! Valeu a pena”, expressou um fã de Damásio, ao lado dos repórteres da Angop.

FNT/angop


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