segunda-feira, 27 de julho de 2009

Jimmy Dludlu cartaz no Jazz de Luanda

O CONCEITUADO guitarrista moçambicano Jimmy Dludlu é uma das figuras de cartaz no Festival de Jazz de Luanda que passa a decorrer anualmente no último fim de semana do mês de Agosto, em Angola.

O primeiro Festival Internacional de Jazz de Luanda vai realizar-se entre 31 deste mês e 2 de Agosto próximo, numa organização das empresas angolana Ritek e sul-africana ESPAfrika, co-produtoras do evento, que decorrerá no Cine Atlântico.

Para esta primeira edição, o Festival de Jazz de Luanda vai contar com a participação de pelo menos 13 artistas, que já confirmaram a sua presença, Jimmy Dludlu vai partilhar o com os angolanos Totó, Paulo Flores, Afrikkanitha, Sandra Cordeiro, Dodó Miranda, e ainda um naipe de músicos estrangeiros, entre os quais McCoy Tyner, Yellowjackets (Estados Unidos da América), Lira, Freshlyground, Marcus Wyatt/Language 12 (África do Sul) e Vanessa da Mata (Brasil).

Durante uma conferência de imprensa, organizada na capital angolana Luanda, António Cristóvão, director geral da Ritek e do projecto, explicou que um dos objectivos do evento cultural é promover o jazz e atrair mais admiradores, bem como turistas para de renome internacional para Angola.

Segundo o empresário, pretende-se com isso fazer do festival um acontecimento com uma periodicidade anual, na perspectiva de mostrar uma imagem positiva junto dos apreciadores deste género musical. Acrescentou que, o objectivo é também transformar Luanda num centro de referência do jazz.

“Queremos colocar Luanda e Angola no mapa internacional do jazz e aproveitar esta oportunidade para atrair mais interessados, turistas e amantes da boa música”, frisou o responsável da empresa angolana ligada à hotelaria e turismo, mas que se juntou à causa de tornar o país num centro de atenções para este género de música.

António Cristóvão realçou que, além dos 13 artistas e bandas que actuarão no festival em dois palcos diferentes durante três dias, entrarão em cena também disc-jockey’s nacionais conceituados.
Afirmou que no pátio do Cine será montado um palco secundário que acolherá DJ’s, bandas e grupos de dança nacionais, para entreter o público durante a mudança de instrumentos no palco principal.

No mesmo local haverá bancadas para a venda de comes e bebes, assim como de material promocional do festival.
Entretanto, o director executivo da agência sul-africana de organização de eventos culturais ESPAfrika, Rashid Lombard, afirmou que, a sua empresa garante total apoio ao Festival Internacional de Jazz e defendeu maior intercâmbio entre os dois países.

De acordo com o responsável da ESPAfrika, uma das produtoras do primeiro Festival Internacional de Luanda de Jazz ao lado da Ritek (Angola), o objectivo do evento é o alargamento de acções culturais na região austral de África.
Rashid Lombard lembrou que a sua empresa tem, em conjunto, um projecto que visa criar um roteiro cultural e turístico entre Angola, África do Sul e Moçambique, naquilo que considera “a experiência costa a costa”.

“A ESPAfrika pretende um intercâmbio musical, trazer artistas internacionais para Luanda e levar de Angola os seus para o exterior no sentido de ajudar a inserção no mercado internacional”, adiantou o também antigo repórter fotográfico de guerra dos anos 80 do século XX e que cobriu na época os conflitos armados nos países da África Austral.
Para si, a experiência poderá proporcionar intercâmbio cada vez mais significativo e disse que, depois do sucesso na auto-sustentabilidade do festival congénere da Cidade do Cabo (África do Sul) considerado pela crítica como o quarto maior do mundo jazz, o de Luanda também tem condições de ser independente no futuro.

Ressaltou que o festival de Luanda deverá ser o segundo maior de África, atrás apenas do de Cidade do Cabo, por causa do interesse manifestado pelas autoridades e empresários angolanos na promoção do evento, que reunirá em três noites 13 artistas.
“O que se pretende é tornar o festival auto-sustentável, explorando a vertente musical e turística que isso proporciona é possível chegar a essa meta”, referiu, apontando que a cultura influencia sociedades e, por via disso, o mundo.

O acordo entre estas duas instituições tem acordo para a co-produção do evento da capital angolana durante os próximos cinco anos.

notícias

1 comentário:

Anónimo disse...

Granda PANINA esse cota da RITEK