quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Chonguiça canta na Etiópia


“Etiópia” – a voz se repetia numa música antiga, ao mesmo tempo que Addis Abeba inspirava “We are The World”, do “USA For Africa”. Etiópia era – e continua sendo – a capital do continente. Onde os líderes africanos se juntaram para sonhar “uma nova África” e para lá regressam várias vezes para novos pactos. É naquele país do “rastafarismo” que o saxofonista moçambicano Moreira Chonguiça actua, hoje, como convidado, na conferência sobre Redes de Líderes Africanos.

Na conferência a decorrer de hoje a 6 do mês em curso, naquele país da África Oriental, para além de cantar, Chonguiça fará parte do evento como um dos palestrantes. Com requinte e glamour, num concerto cujo denominador comum serão os acordes do jazz, “o cidadão do mundo”, como é conhecido Moreira Chonguiça, vai emprestar o seu charme e voz num concerto de gurus da música africana.

Chonguiça diz ser uma honra fazer parte daquele fórum, assim como tocar num palco reservado aos grandes senhores da música africana. “Ser convidado para tocar num fórum destes é uma honra. e é prestigiante, porque terei a oportunidade de trocar impressões com diversos delegados, assim como com artistas convidados. Almejamos todos um diálogo crescente, que torne África o melhor continente do mundo”, frisou Chonguiça.

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Tania Tome - Nhi Ngugu Haladza

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Corpos que não resistem à timbila


Será um show diferente. Estamos em festa, são 13 anos da nossa carreira”, diz Gibra

A orquestra Timbila Muzimba vai ao palco do Centro Cultural Franco-Moçambicano, esta noite, para mais um espectáculo dos 13 anos da sua criação. Quando surgiram em Agosto de 1997, o país conhecia o “boom” da passada, e o tradicional não era a marca mais procurada. Mas é nesse mesmo momento que começavam a destacar-se alguns grupos jovens que acreditavam que podiam ascender aos grandes palcos com ritmos tradicionais.

Timbila Muzimba nasceria nesse ambiente e, em treze anos de existência, surgiriam momentos marcantes como um espectáculo na Ásia que pôs gente a chorar, como lembra Gibra. “Nestes 13 anos de existência do Timbila Muzimba, o momento mais marcante para mim foi o espectáculo realizado em Macau, onde conseguimos pôr muitos chineses a dançar, aliás, há outros que choraram”.

Macau pode ter sido outra história e simplesmente não terem visto mais gente a chorar em outros palcos do mundo por onde passaram. No entanto, criaram os seus fãs e transformaram “warethwa” no seu grito de guerra. E é do mesmo jeito que hoje se farão ao Franco, pelo menos prometem. “Será um show diferente. Estamos em festa, são 13 anos da nossa carreira”, diz Gibra.

A música do Timbila Muzimba faz uma fusão entre os sons e ritmos de timbila e instrumentos convencionais. O nome do grupo vem de um instrumento da família dos xilofones, a timbila, tradicionalmente da província de Inhambane, que se tornou um dos símbolos da cultura moçambicana; e o termo muzimba (que significa corpo) relaciona-se com os corpos de bailarinos que se movimenta vivamente ao som da música.

Em 1999, o grupo recebeu o prémio do concurso Crossroads

Com dois CD lançados, Timbila Muzimba teve oportunidade de trabalhar com o compositor e instrumentista português Júlio Pereira, e foi ainda protagonistas de um conto inédito de Mia Couto.

Sexta, 05 Novembro 2010
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Marllen feat Rafiya - Mwana

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Saxofone de Chonguiça na Etiópia


O CONCEITUADO saxofonista moçambicano Moreia Chonguiça é um dos convidados para actuar e fazer parte da conferência sobre a Rede de Líderes Africanos. A conferência arranca hoje em Addis Abeba, Etiópia, e termina sábado, juntando diversos líderes provenientes de vários cantos do mundo.

Segundo a comunicação que nos foi enviada, a conferência tem como objectivo juntar líderes africanos dinâmicos, visionários e criativos, com a finalidade pensar o futuro de África. Um grupo de artistas africanos foi convidado a animar a conferência. E, entre eles está o Moreira Chonguiça. A propósito do convite, Moreira afirma: “Ser convidado para tocar num fórum destes é uma honra para mim e é bastante prestigiante pois terei a oportunidade de trocar experiências com os vários delegados assim como com os artistas convidados. Almejamos um diálogo crescente e que torne África o melhor continente”, disse Moreira Chonguiça.
Muito afro-jazz na Matola-Jazz

VÁRIOS artistas de afro-jazz irão polvilhar o palco do Matola-Jazz Bar, naquilo que constitui o cardápio de espectáculos oferecidos ao longo da semana naquele local, situado no Município da Matola. Com efeito, para hoje foi convidada a jovem artista Yolanda Kakana, que actualmente está a assumir um papel de artista residente às quartas-feiras naquela casa. Yolanda tem estado a exibir a sua perfeita performance, com um timbre vocal de eleição. Amanhã será a vez de Dua, que, igualmente irá fazer vibrar os amantes da boa música. Já para sexta-feira foi chamado Zé Maria, um artista situado no eixo dos diversos instrumentos de sopros, com uma linha de jazz e do blues.

Matola-Jazz é um espaço que vem se destacando na promoção da boa música ao vivo, com sessões que iniciam às quartas-feiras e encerram aos domingos, onde ainda há espaço para uma tarde dançante.

Reggae à Rastony e Maputoland

O MÚSICO de reggae Rastony e a sua banda Maputoland sobem sábado ao palco do Xima, onde irão realizar um concerto musical que tem em vista a apresentação de uma série de temas que vem sendo criados pelo grupo, ao mesmo tempo que pretendem deliciar os amantes do reggae, fusion e do afro-jazz com os temas que compõem o álbum “Summer times”. Para além de Rastony que aparece na voz principal, a turma do Maputoland é composta por Magaia (bateria), Pipas (teclados), Lote (viola baixo), Bob Lee (guitarra solo), Clésio (guitarra ritmo). Entretanto, irá tocar a banda residente Xitende, liderada pelo saxofonista Matchote.

Horizonte” no Núcleo de Arte

“HORIZONTE das nossas mentes” é o título de uma exposição colectiva de artes plásticas que abre amanhã na galeria da Associação Núcleo de Arte. A mostra colectiva é composta por obras dos artistas plásticos Bento Mulungo, Imidio Mankey, João Paulo Queha, Titos Pelembe, Chalucuane e Vovôs, que nos apresentam trabalhos artísticos nas modalidades de pintura, escultura, cerâmica e desenho. Composta por 40 obras, a exposição abre às 18 horas e ela conta com o apoio da Associação Mozal para o Desenvolvimento da Comunidade. Com o título “Horizonte das nossas mentes”, os artistas pretendem expor a ideia que a arte produzida e ora apresentada está em prol do desenvolvimento da sociedade moçambicana, sendo que ela se orienta para espevitar os moçambicanos a irem ao encontro dos bons costumes e também ao trabalho, amando as artes e a cultura.

Debate-se regulamento de espectáculos

O MINISTÉRIO da Cultura está a promover um amplo debate visando a recolha de contribuições que possam enriquecer a proposta do Regulamento de Espectáculos, um dispositivo legal que se espera venha contribuir para a criação de um ambiente positivo no processo de organização de shows. Esta proposta surge na sequência da criação, em Moçambique, de dispositivos legais que permitam a gestão dos assuntos culturais, em geral, e no domínio das artes e da cultura em particular, segundo um comunicado de imprensa recebido na nossa Redacção. O comunicado avança que, os agentes culturais ligados à promoção de espectáculos promotores e produtores, artistas, associações de carácter cultural, entre outros, são convidados a participarem na análise e enriquecimento deste documento, que se encontra já em fase final de revisão e actualização. O prazo para a entrega de propostas é de vinte dias, sendo que os documentos deverão ser depositados na Direcção de Educação e Cultura da Cidade de Maputo, nas associações dos Músicos e dos Escritores Moçambicanos, bem como na Sociedade Moçambicana de Artistas (SOMAS). Para a Província de Maputo os locais escolhidos foram Direcção Provincial de Educação e Cultura e Instituto Superior de Artes e Cultura. O Departamento de Artes Cénicas é a entidade responsável pela recepção dos documentos.

Rappers em Xai-Xai

O ESPAÇO cultural Xigovia, localizado na cidade de Xai-Xai, província de Gaza, acolhe um concerto do músico, uma acção que será realizada sexta-feira a partir das 22 horas. A acompanhar Samson estará a banda Central Line, que se dedica à música de fusão, ao mesmo tempo que estarão ainda em palco os jovens músicos Dany OG, Mega Jr. e DJ Ardiles.

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Cantigas de amor em Londres


Concertos de Alves Júnior

Acompanhado pela banda Éssope, formado por alguns artistas do Eyuphuru e Rockfeller, nomeadamente, Belarmino na percussão; Julinho na guitarra; Beto na bateria; e Mussá na viola-baixo, Alves Júnior está a preparar uma digressão pela Europa, com o objectivo de realizar concertos ao vivo.

A ida a Londres e Berlim surge na sequência de negociações que o seu empresário tem vindo a encetar, com o intuito de tornar cada vez mais acessível as suas músicas em mercados ocidentais.

“Vou actuar ao vivo na Alemanha e em Londres. Vai ser a primeira vez a cantar naquele continente, e espero dar o meu máximo para não defraudar as expectativas do público que lá me espera”, prometeu Alves.

Antes de escalar o velho continente, o também estudante de Matemática na Universidade Eduardo Mondlane vai actuar na “terra do rand”.

Recentemente, Júnior lançou o seu primeiro vídeo-clip intitulado “Kanzanga”, o mesmo que “Meu amor”.

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Ace Nells- Não Presto / Fingimento

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Umoja 2010


Umoja 2010: A festa de todos e de cada um

OS batuques e as maviosas vozes dos artistas anunciavam a festa que já se tornou tradicional: Umoja. E durante dois dias (29/30 de Outubro) o palco da festa foi a Praça da Independência. A pontualidade ditou desde o início do festival o profissionalismo dos organizadores que tudo fizeram para que a edição deste ano terminasse em alta. E terminou.

Os receios de que a chuva cairia às catadupas, manchando o festival internacional de artes, não passaram disso.

O palco e o som permitiram com que os artistas se movimentassem tranquilamente o que contribuiu uma excelente interacção com o público que se mostrou ser cada vez mais exigente na performance dos artistas.

Do grupo de canto e dança Xindirho, conotado como um dos melhores de actualidade, à apresentação das crianças que se fizeram ao palco todos se deixaram embevecer pelo som dos vários batuques, acto que só conquistou a plateia, que encantada se pôs aos assobios com fortes aplausos pela boa performance.

O Quénia, que participa pela primeira vez nesta festa mandou vir a cantora Atemi Oyungo. Ela trajava uma longa túnica e mostrou num canto leve fez do palco um espaço para guindar o nome do seu país. O mesmo fez o jovem músico e bailarino Thandiswa Mazwai, da África do Sul. Este não deixou os seus créditos em mãos alheias: dançou, cantou e encantou lindamente numa coreografia que nos fará recordar os tempos dos guerreiros zulus.

Curiosamente Thandiswa era a figura mais visível no palco pelo facto de ter conseguido apresentar uma excelente performance fazendo coros aos vários músicos.

Surgiu depois Carola Kinhasha, da Tanzânia, dona de uma linda voz e corpo perfeito para exímia bailarina que ela é. O que nos mostrou foi apenas a exibição da sua voz e a música interpretada.

A acrobata Veronic, da Noruega, foi a outra figura muito apreciada pela ala masculina dado a sua performance executada com mestria.

Quantos não foram os momentos de suspense, deslizando em estonteantes coreografias. Ora de cabeça para baixo, ora para cima, o que deixava o público extasiado.

A dupla de acrobatas provenientes da Etiópia não foi tão boa se formos a comparar com os anteriores do ano transacto, igualmente vindos do mesmo país.


RAY PHIRI E ANITA MACUÁCUA

Chegou a vez da exibição da cantora Anita Macuácua, considerada a nossa Diamante. Trajava roupas coloridas e muito bem costuradas.

Na sua humildade, começou por saudar o público e logo a seguir os instrumentos fizeram-se ouvir. A cantora foi sempre sendo aplaudida pelo público pela sua performance e a forma perfeita como brinca com a sua voz.

Mas, o mesmo era mesmo para a tão esperada figura: Ray Phiri.

Aliás, a presente edição do Umoja era mesmo em homenagem compositor e intérprete sul-africano Ray Phiri, cuja história e carreira musical se confundem com a existência da conceituada banda sul-africana Stimela. Sobejamente conhecida entre nós.

No final da festa, Tove Bruvik, embaixadora da Noruega, e António Tovela, em representação do Presidente do Município de Maputo, foram as figuras indicadas para a entrega em público do troféu ao ilustre Ray. O público aplaudiu.

Com um sorriso rasgado, Ray Phiri recebeu o troféu feito de madeira Umbila. Este troféu para ele significa maior responsabilidade nas acções que vem desenvolvendo, que hoje não se centram somente na música e cultura sul-africanas, mas, e sobretudo isso, o desenvolvimento das artes e cultura de todo o continente africano.

Agradeceu ao público e a organizacão e em reconhecimento do acto, interpretou uma cancão acompanhada da sua indispensavel guitarra.

O Ragge também esteve presente através da banda vinda da cidade de Inhambane, liderada por João Marime, Lourena Nhade, Rui Michel, Hermínio, Jenny General Muska, Wazimbo e outros, também deram o seu precioso contributo merecê de aplausos de fãs de uns e de outros.

Satisfeita com os resultados alcançados, a organização do evento disse que para o ano há mais, e tal como tem sido apanágio, tudo será feito para melhorar os conteúdos e a apresentação do evento.

E outra vez o palco será a Praça da Independência, no último fim de semana do mês de Outubro.


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Video de Miss Zav - Mulandi

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Uma noite ao gosto de Neyma


“Será um concerto sui generis”

Depois do mega-concerto realizado último fim-de-semana no Coconuts e Big Brother, a marrabentista Neyma Alfredo estará este domingo no município da Matola, concretamente no Matola Jazz Bar. Naquele que será o seu primeiro concerto no Matola Jazz Bar, Neyma espera arrasar naquele município. “Vai ser o meu primeiro concerto na Matola. Como sabem, a cidade da Matola está a crescer, tem vindo a aumentar novas casas de pastos e isso, de certa forma, contribui para o desenvolvimento do próprio município sob ponto de vista cultural”, disse Neyma.

Jojó no teclado; Amone na viola baixo; Dionísio na bateria; Dodó na guitarra; Papi Miranda no teclado; e Nelson na precursão formam a banda que vai acompanhar Neyma no concerto de domingo. “No domingo, o público da Matola vai poder ouvir quase todas as minhas músicas, com destaque para os temas, “Hi Mhaka ya Mili”, “Nuna wa mina” entre outros.

Sexta, 29 Outubro 2010
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João Bata volta ao mercado discográfico com o seu DVD denominado “João Bata”

Quatro anos depois de ter lançado o seu último CD intitulado Tshemba, João Bata volta ao mercado discográfico com o seu DVD denominado “João Bata”.

Trata-se de um DVD composto por oito temas musicais que marcaram os 26 anos de carreira musical de Bata.

“É o meu primeiro DVD e existe no mercado há quatro anos, só que a editora responsável pela promoção do mesmo enfrentou sérios problemas para o efeito, felizmente, esses problemas já foram ultrapassados e o disco já está no mercado à venda”, disse Bata.

No referido disco, pode ver-se e ouvir os temas “Linda Pitinha”, “Tshemba”, “Ndondissana”, “Nha Vutomi”, “Buya Nkata”, entre outros.

“O DVD traz consigo temas músicas já conhecidos na praça e uma entrevista, onde falo da minha vida profissional, desde o início da minha carreira”, sublinhou João.

A carreira musical de Bata iniciou na década de 70. O seu primeiro CD, intitulado “Anguana”, foi lançado nos anos de 80.

“A Nguana” que, em português quer dizer “o cão”, foi o título do meu primeiro CD. Nesta música, denuncio pessoas preguiçosas, que não querem trabalhar, comparo a eles à chimpanzés. Denuncio ainda a cobardia dos seres humanos, denuncio o cabritismo, um mal que só nos mantém na pobreza”, frisou o músico.

Sexta, 29 Outubro 2010
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Big Brother e Yola Semedo juntos pelas crianças


Gesto que serviu para angariação de roupas e material escolar para crianças desfavorecidas que vivem em orfanatos de Maputo

O Big Brother Entretenimento, liderado por Júlio Sitoe, organizou um concerto exclusivamente para crianças, na capital moçambicana, Maputo. Yola Semedo, cantora angolana, foi quem acarinhou os petizes, gesto que serviu para angariação de roupas e material escolar para crianças desfavorecidas que vivem em orfanatos de Maputo.

A autora de “Marido infiel”, emprestou seu talento no palco do Big Brother, acompanhada de um naipe de artistas de luxo composta por seus irmãos. Na ocasião, Yola interpretou vários temas que fazem o disco “Minha alma”, por sinal o mesmo apresentado a milhares de fãs que acorreram em massa aos seus dois shows, nos dias 22 e 23 de Outubro último.

Yola aderiu ao gesto depois de se informar que existe, dentro de Big Brother Entretenimento, um projecto de acção social, projecto ligado à “Academia de Sonhos”, com o propósito de dar oportunidades a jovens talentos para singrar no meio artístico. Sem falar de valores monetários com que contribuiu, Yola atirou-se de corpo e alma e concordou em actuar para crianças num show onde o custo de entrada valia um bem alimentício ou peças de roupas que serão canalizadas a crianças carenciadas.

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Yvonne & Damma do Bling - Toi et ta vie

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