terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lágrimas na despedida a Pilecas



Um exímio instrumentista que perdeu a vida na madrugada da última sexta-feira

Choros e lágrimas caracterizaram o último adeus do percussionista Pilecas, um exímio instrumentista que perdeu a vida na madrugada da última sexta-feira. Amigos, familiares e fãs acorreram em massa à Associação dos Músicos Moçambicanos, para o último adeus, para depois o cortejo fúnebre seguir ao cemitério de Lhanguene, local onde os restos mortais do malogrado repousam eternamente.

“Porque nos deixaste tão cedo (...), quem te vai substituir?”, foram algumas das questões colocadas no meio de pranto e que as respostas permaneceram incógnitas.

Enquanto alguns questionavam-se, outros teciam comentários à volta do malogrado: “Era um jovem calmo..., bondoso, a sua morte constitui uma perda irreparável...”, foram algumas palavras que ecoavam em torno de Rogério Fernando Nhavene, figura que deixou um vazio na música moçambicana e não só.

Para Mitó, integrante da Banda Kapa Dech, a perda de Pilecas é irreparável.

“Estávamos no estúdio a gravar e fomos apanhados de surpresa com a informação do seu desaparecimento físico. Há sensivelmente seis meses, estivemos neste local a chorar a morte do Tony Django e, hoje, foi-se o Pilecas. De certa forma, isso vai retardar o nosso reaparecimento em público. Torna-se difícil aceitarmos que ele partiu”, disparou Mitó.

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Terça, 07 Setembro 2010 09:29
Gildo Mugabe


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