A PONTE, é titulo do disco com 12 músicas gravado no Brasil, pretende-se que seja o elo do maior intercâmbio cultural entre músicos moçambicanos e brasileiros , fruto do convite feito aos músicos Roberto Isaías, Nelton Miranda , Paulo Matabel e Samito Matsinhe pela Prefeitura de Niteroi, através de sua Secretaria Municipal de cultura/Fundação de Arte de Niteroi. É um projecto que visa incentivar e relançar o intercâmbio no cenário artístico instrumental, ajudando a enriquencer e estreitar fronteiras entre pautas e palcos. É de realçar que a ponte ergueu–se com a vinda de Gilberto Gil a Moçambique, para o projecto Áquele Abraço que culminou com dois concertos, cujo os fundos foram doados a duas organizações nacionais humanitárias, a Rede da criança e Associação Kindlimuka, instituições que apoiam órfãos de pais e vitimas da pandemia do HIV/SIDA. Marcos Gomes, secretário da cultura, e Arthur Maia compositor, produtor e cantor que densenvolveu um estilo inconfundível no baixo fretless, notável também, na música Lalany , foram os responsáveis pela presença de Moçambique no 1˚ NITEROI MUSIFEST INSTRUMENTAL em Niteroi.
Roberto Isaias, compositor, produtor e cantor fundador da banda Kapa Dêch, ex-Presidente da associação Juvenil, e membro do INCD (Rede Internacional de Diversidade Cultural) que é uma organização Internacional com sede no canadá e tem como objectivo restruturação das políticas culturais no mundo.
Membro fundador do OCPA(Observatório das politicas culturais em Africa).
Trabalha desde 2007 com o FNUAP(Fundo das Nações Unidas para a População em Parceria com a Geração BIZ e Ministério da Juventude e Desportos em programas direccionados a Juventude em Moçambique.
Algumas premiacoes de Roberto Isaías .
1-1997 em ZIMBABWE Venceu o primeiro festival de musica jovem a nível regional Music Crossroads(kapadech)
2- 2001 Foi nomeado para KORA Africa como melhor banda de Africa(kapadech).
3-2002 foi considerado pela revista americana billboard um dos melhores compositores da música africana(kapadech).
4-Em 2005 ganhou o premio de melhor voz no ngoma Moçambique.
5-2006 Venceu o premio FUNDAC/Fany Phumo, organizado pelo Ministério da Educação e Cultura como forma de incentivo cultural.
6-2006 venceu o top 9 organizado pela 9TV como melhor vídeo clip do Ano com a musica Lalany 7- 2007 neste momento e Director do projecto Escolha Vida da Artsocial, financiado pelo CNCS em 11 distritos da província de Nampula, que tem como objectivo a formação de Jovens artistas durante os próximos cinco (5) anos em sete províncias de Moçambique.
Participou em festivais nacionais e internacionais ao lado de musicos com prestigio incontestavel tais como, REGINA BELL, BABA MAAL, SPYRO GYRA, JIMMY DHLUDHLU, RAY PHIRI, ANGELIQUE KIDJO, DAUDE, ARTHUR MAIA ,MORE KANTE, BRAZZ BROTHERS, WOMEN UNITE, ELIZAH, SALIF KEITA, JONAS GWANGWA, SIBONGUILE KHUMALO, OLIVER MTUKUDZI, TSHEPO TSHOLA , Hugo MASEKELA, entre outros, marcou presença em grandes festivais, a título de exemplo, Joy of Jazz, Olympia, na França, 21 concertos na Suécia, 7art Zimbabwe e Tour Noruega, Portugal.
Gravou dois discos na França ( Katchume e Tsuketani), editados pela LUSÁFRICA e distribuídos pela BMG e MELOIDE.
Director Geral da ArtSocial, uma produtora independente de musica, cinema e comunicação social que produziu o Road Show TUDO PELA VIDA da FDC, que decorreu de Julho de 2003 a Agosto de 2004. É uma campanha de informação, educação e comunicação sobre HIV/SIDA.
Projectos para 2008/9.
-Gravar A PONTE 2”
-Disponibilizar instrumentos de trabalho aos artistas da província de Nampula que participaram no projecto Escolha a Vida(HIV/SIDA)para darem seguimento ao projecto na capital do Norte. -Implementar o Projecto Escolha a vida na Província do Niassa
-Mobilizar recursos e parceiros para criação da Ordem dos Músicos(artistas, Governo e sociedade civil.
-Vota Moçambique projecto de Educação Cívica para as eleições de 2008/9 envolvendo artistas em 29 distritos de Moçambique.
- Aprofundar as relações entre jovens artistas e A geração Biz através do FNUAP -Incentivar a criação do Instituto de Diversidade Cultural (INCD) em Mocambique
Roberto Isaías: com as armas da vida!
Não será justo pegar neste músico pelo lado dos erros que provavelmente tenha cometido na vida e na música. Até porque pode os ter cometido . A potes. Senão a vida não seria isso: errar, acertar, errar, errar, acertar. O importante é que Roberto Isaías está intrinsecamente associado a muitos sucessos dos Kapa Dêch, durante anos e anos de uma caminhada que começou com um grupo de jovens comandados por objectivos nobres. Com almas quase puras.
Mas – naturalmente – esses jovens já não são os mesmos hoje e nunca poderiam ser. Nem Roberto Isaías. Hoje eles pensam com outras cabeças, influenciadas pelas incursões através da terra que nos oferece sempre outros mundos, outras vivências.
Roberto se calhar ainda não tem todas as armas que ele precisa para guerrear e vencer na estrada que ele próprio escolheu. A dinamite que ele transporta não pode ter explodido ainda na totalidade, embora o rastilho tenha sido aceso há muito. É um jovem que oscila bastante. Corre sempre, à procura de si próprio. Com trabalho. É um empreendedor que, aos poucos, aceita a vida que vive todos os dias, como seu único mestre.
Quando ainda estava no Kapa Dêch, criou a ArtSocial, uma empresa de promoção de espectáculos, com um horizonte que era tornar-se numa editora musical. Este era um sonho que o autor de “Lalani” trazia no coração e na alma já há muito tempo. E hoje esse sonho está concretizado. Roberto, ele próprio, inaugurou a sua editora, lançando para o público o disco “A Ponte” e um DVD. É um desafio muito grande. Porque, numa conversa recente que com ele mantivemos, ele nos afiançou que quer usar a sua empresa para apoiar músicos moçambicanos. “Acho que em Moçambique podemos fazer coisas bonitas em prol da nossa música e este meu projecto tem em vista trabalhar nesse sentido. Vou gravar na minha editora todo o tipo de música, desde que ela tenha qualidade. A minha aposta é a qualidade, para além de que é preciso rentabilizar o investimento feito”.
No tempo em que Roberto era do Kapa Dêch, nunca poupou os meios que tinha (tem) para apoiar a sua banda e, desta forma, facilitar a vida dos seus colegas. Ele sempre fez isso, até que chegou aquele dia. Que foi triste para todos aqueles que amam o Kapa Dêch. Estamos a falar da conferência de imprensa convocada para o “África”, a fim de se anunciar o afastamento de Roberto Isaías do grupo, por ter infringido algumas normas ali estabelecidas e que deviam ser cumpridas por todos.
De repente todos se esqueceram que Roberto, com a sua ArtSocial, e com o apoio da FDC, fez um roadshow que visitou muitos distritos da zona sul do país, levando mensagens de combate ao HIV-SIDA. Isaías levava sempre o Kapa Dêch consigo nesse projecto, como banda residente e dando apoio a muitos outros músicos que nunca se queixarão da postura do autor de “Sumbi”. Mas chegou aquele dia: que parecia indicar o vaticínio da derrocada do homem.
Mas este jovem mostra-nos o contrário. Oscila mas não cai. Continua com a sua ArtSocial, agora também com vocação de editora. Mantém os seus projectos sociais. Esteve recentemente em Nampula com “Escolha a Vida”, apoiado pela Comissão Nacional de Combate ao Sida. Onde trabalha com denodo.
MÚSICA NOVA
Roberto, em termos musicais, não critica de todo o que está sendo divulgado neste momento com muita intensidade. “Isso faz parte do marketing. O que está sendo divulgado neste momento é o que está a dar. Mas é importante referir que eu vou dar prioridade a músicos que eu admiro”.
Por aquilo que se sabe, já existem dados que apontam alguns desses músicos que vão gravar na ArtSocial. Mas são contactos preliminares. “No devido momento saberão desses nomes e são de músicos bons. Acho que não é justo mudarmos de estilo só porque queremos um disco”.
LUSÁFRICA COM A PONTE
Este músico tem uma relação saudável com a Lusáfrica – com a qual tem um contracto válido por cinco anos -, estabelecida na França. É essa editora que se vai encarregar de distribuir “A Ponte” do nosso compatriota. “Inclusive adiantaram-me dinheiro, o que demonstra um grande interesse que eles têm pelo meu disco. É uma obra que circulará na Europa a partir daquele ponto. Os discos vendem-se mais em festivais”.
O ex-Kapa Dêch tem, por assim dizer, a partir de 2008, responsabilidades acrescidas. “Será um ano de muitos espectáculos dentro e fora de Moçambique, sobretudo na Europa. É uma aposta que depende de mim para a sua concretização . Vou me dedicar muito à música. Tenho que trabalhar muito para não defraudar os que me ajudaram.
KAPA DÊCH JÁ ERA?
Roberto prefere esquecer o mal do passado. “Não pode constituir verdade que não sinto saudades do Kapa Dêch. Fiz muitas coisas com aquela banda. Cresci como músico no Kapa Dêch. Então, em termos de memória, prefiro resgatar aquilo que é bom”.
O nosso interlocutor diz que espiritualmente está bem, muito embora se sinta, paradoxalmente, algo triste. “Sinto-me magoado por ver todo um esforço que se fez durante dez anos a ser deitado abaixo. Criamos um marco. Kapa Dêch é superior a todos os nós do grupo. É triste!
Mas o guerreiro continua a de pé. Com as armas que recebeu da vida.
Jornal Notícias de 3 de Outubro de 2007 ALEXANDRE CHAÚQUE
Contactos: robertoartesocial@yahoo.com.br, rilalani@gmail.com
Celular: +258823944731, +258823965187
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1 comentário:
hi papi i'm Vitorino de mocambique quero o seu contato, admiro bastante, como e que posso acessar as suas badaladas e musicas alias posso ter uma conversa amanha as 22h no meu programa 10 fm em Vilnkulo. sou jovem reporter e produtor de programas please de oportunidade de fazer a sua voz da minha atraves do meu e dos ouvintes o programa. seu contacto falamos o meu e 845190200. peace. sucessos
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