O tempo passou meteoricamente. Estavamos em 1947.
Fany Mfumo (Fernando de nome próprio), com dezasete anos, decide comecar uma aventura. A pé, levando consigo apenas o sonho de se tornar artista, ruma para a Africa do Sul. Uma vez lá, tornou-se animador dos “compounds” onde residiam os magaízas (mineiro Moçambicanos e de outros países da região) que lá procuravam melhores condições de vida nas minas de ouro, sonhando com suas familias em suas pàtrias longínquas.
Fany Mfumo adequeriu sua primeira guitarra de fábrica.
Um produtor branco da companhia discográfica “His Master Voice” que procurava regularmente por talentos entre os mineiros, “descobre e contrata Fanyto”.
Quando o seu primeiro disco chegou a Lourenço Marques, os chiphefos (candeeiros rudimentares à petrólio) ficaram acessos a noite toda, desafiando a escuridão para ouvir aquele miúdo que cantava e tocava maningue bem… As agulhas dos gramafones esgotaram-se antes que as pessoas conseguissem extravagar suas tristezas e sonhos.
Georogina, U Xonguile Njany (Georogina, ès tão bela) e muitos outros temas , passaram a animar as festas e sessões de libação em Lourenço Marques e outras cidades de Moçambique.
Em 1955, Fanyto assenhora-se, inicialmente no espaco musical do programa radiofónico experimental especialmente dirigido a população negra. Daí, o monstro da marrabenta nunca mais parou.
Fany Mfumo (Fernando de nome próprio), com dezasete anos, decide comecar uma aventura. A pé, levando consigo apenas o sonho de se tornar artista, ruma para a Africa do Sul. Uma vez lá, tornou-se animador dos “compounds” onde residiam os magaízas (mineiro Moçambicanos e de outros países da região) que lá procuravam melhores condições de vida nas minas de ouro, sonhando com suas familias em suas pàtrias longínquas.
Fany Mfumo adequeriu sua primeira guitarra de fábrica.
Um produtor branco da companhia discográfica “His Master Voice” que procurava regularmente por talentos entre os mineiros, “descobre e contrata Fanyto”.
Quando o seu primeiro disco chegou a Lourenço Marques, os chiphefos (candeeiros rudimentares à petrólio) ficaram acessos a noite toda, desafiando a escuridão para ouvir aquele miúdo que cantava e tocava maningue bem… As agulhas dos gramafones esgotaram-se antes que as pessoas conseguissem extravagar suas tristezas e sonhos.
Georogina, U Xonguile Njany (Georogina, ès tão bela) e muitos outros temas , passaram a animar as festas e sessões de libação em Lourenço Marques e outras cidades de Moçambique.
Em 1955, Fanyto assenhora-se, inicialmente no espaco musical do programa radiofónico experimental especialmente dirigido a população negra. Daí, o monstro da marrabenta nunca mais parou.
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