segunda-feira, 13 de julho de 2009

“Há muita interferência na arte e cultura africana”


Bordina Muala em Argel, Argélia Filimone Meigos, sociólogo

Moçambique, através do sociólogo Filimone Meigos, participou num colóquio no âmbito do II Festival Panafricano sobre Cultura que está a decorrer em Argel.

No debate, havido esta terça-feira, se discutiu a arte contemporânea, ou seja, a arte e estética: que terminologia para África? Na sua dissertação, Meigos, disse que o problema da arte contemporânea está relacionado com a falta de definição clara de políticas culturais africanas.


Daí a dificuldade de perceber quem tipifica as artes e o resultado são as fragilidades de enquadramento das culturas africanas num mundo globalizado.

Entretanto, para o caso moçambicano a situação agrava-se ainda mais uma vez que, tem havido muita interferência na cultura moçambicana, isto, pela fragilidade na definição de políticas claras para preservação da cultura moçambicana assim como a dependência em mais 50% do Orçamento Geral do Estado. O que quer dizer que enquanto continuarmos a ser dependentes continuaremos condicionados há vária imposições.

Ainda na agenda do II Festival Panafricano sobre Cultura, foi feita a abertura oficial da exposição dos patrimónios orais da Humanidade de todos os países aqui presentes. Moçambique abriu a sua exposição com a actuação dos nyau e a timbila, assim como foi feita uma exposição do Chá moçambicano proveniente da Zambézia, mais concretamente do Gurué.

Olhando para agenda geral do Festival Panafricano sobre Cultura, Yossou Ndour actuou hoje (07 Julho 2009), para mais de 5000 espectadores .

O Pais

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