O CONCEITUADO músico moçambicana e considerado “pai” da marrabenta vai estar em concerto amanhã na Escola Portuguesa de Maputo, num acto em que o artista foi chamado não só para cantar, como também para ensinar aos alunos daquele estabelecimento de ensino as linhas-mestras deste ritmo musical.
Na Escola Portuguesa, onde o artista tem a sala de música guindada com o seu nome, Dilon Djindji vai sentar com os alunos e ensinar-lhes o canto, toque e dança de marrabenta não misturada, portanto “pura”, como diz o próprio.
A ida do músico àquele “palco” circunscreve-se nos encontros regulares que ele tem tido com a comunidade académica daquele estabelecimento de ensino, sendo que, para ele, esta é mais uma oportunidade para passar testemunho e deixar legado, ao mesmo tempo que serve de um momento de refrescamento e de troca de impressões, sobretudo quando se tem em conta que grande parte dos alunos daquela escola proveniente do estrangeiro.
Entretanto, Dilon Djindji está, por outro lado, a preparar um espectáculo de celebração do 25 de Junho, Dia da Independência Nacional.
Dados avançados pelo músico ao jornal indicam que o espectáculo de comemoração dos 34 anos da Independência Nacional irá acontecer na vizinha África do Sul, onde o artista vai actuar ao lado de jovens moçambicanos que se encontram a estudar arte – particularmente música – em Durban.
O músico nasceu a 14 de Agosto de 1927, em Marracuene, província do Maputo.
Manifestando desde cedo gosto pela música, construiu, aos 12 anos, a sua própria guitarra, com apenas três cordas, a partir de uma lata de óleo. Três anos depois, teve a sua primeira guitarra e com ela começou a tocar em casamentos e em festas particulares. Nessa altura, tocava os populares estilos musicais zukuta e magica.
Em 1945, após a conclusão dos estudos secundários, frequentou um curso de estudos bíblicos da missão suíça, no Seminário Ricalta, uma instituição ecuménica dos arredores de Maputo. Em 1947, tendo concluído aquele curso, foi exercer as funções de pastor na ilha Mariana (actual ilha Josina Machel, província do Maputo). Nessa ilha, iniciou-se nos recentes ritmos da marrabenta, um estilo musical urbano típico do sul de Moçambique. O seu espírito e energia contribuíram para popularizar esse novo estilo musical. Em 1950, para ganhar algum dinheiro, foi trabalhar como mineiro para a África do Sul e, em 1954, regressando a Moçambique, foi trabalhador duma cooperativa agrícola.
Em 1960, criou o seu próprio grupo de música, Estrela de Marracuene, em 1964, actuou pela primeira vez na rádio, na estação Voz Africana, e gravou o seu primeiro álbum, Xiguindlana, em 1973, através da casa discográfica Produções 1001, na qual trabalhou como coordenador de produção. Em 1994, ganhou o Ngoma-Moçambique, um concurso da Rádio Moçambique, na categoria de canção mais popular, com a música Juro Palavra d'Honra, Sinceramente Vou Morrer Assim, através da qual exprime as dificuldades em viver em Moçambique.
A partir de 2001, lançou a sua carreira a nível internacional como membro do grupo Mabulu. Naquele ano, actuou pela primeira vez fora de Moçambique e demonstrou, apesar dos seus 74 anos, uma inesgotável energia e uma grande agilidade para a dança. Em 2002, gravou o seu primeiro trabalho internacional a solo, num cd intitulado Dilon, no qual a marrabenta é apresentada de forma mais acústica e minimalista.
O seu reportório é constituído por canções sobre o amor e as relações humanas, como Maria Teresa, Angelina, Achiltanwana, Maria Rosa, Hilwe-Wa Santi, canções sobre Moçambique, das quais se destaca Sofala, Marracuene, canções sobre os problemas que afectam a sociedade do seu país, entre muitas outras. O seu trabalho musical tem influenciado vários artistas, tais como Alexandre Jafete, Eusebio Johan Tamele, Francisco Mahecuane e Alberto Langa.
Na Escola Portuguesa, onde o artista tem a sala de música guindada com o seu nome, Dilon Djindji vai sentar com os alunos e ensinar-lhes o canto, toque e dança de marrabenta não misturada, portanto “pura”, como diz o próprio.
A ida do músico àquele “palco” circunscreve-se nos encontros regulares que ele tem tido com a comunidade académica daquele estabelecimento de ensino, sendo que, para ele, esta é mais uma oportunidade para passar testemunho e deixar legado, ao mesmo tempo que serve de um momento de refrescamento e de troca de impressões, sobretudo quando se tem em conta que grande parte dos alunos daquela escola proveniente do estrangeiro.
Entretanto, Dilon Djindji está, por outro lado, a preparar um espectáculo de celebração do 25 de Junho, Dia da Independência Nacional.
Dados avançados pelo músico ao jornal indicam que o espectáculo de comemoração dos 34 anos da Independência Nacional irá acontecer na vizinha África do Sul, onde o artista vai actuar ao lado de jovens moçambicanos que se encontram a estudar arte – particularmente música – em Durban.
O músico nasceu a 14 de Agosto de 1927, em Marracuene, província do Maputo.
Manifestando desde cedo gosto pela música, construiu, aos 12 anos, a sua própria guitarra, com apenas três cordas, a partir de uma lata de óleo. Três anos depois, teve a sua primeira guitarra e com ela começou a tocar em casamentos e em festas particulares. Nessa altura, tocava os populares estilos musicais zukuta e magica.
Em 1945, após a conclusão dos estudos secundários, frequentou um curso de estudos bíblicos da missão suíça, no Seminário Ricalta, uma instituição ecuménica dos arredores de Maputo. Em 1947, tendo concluído aquele curso, foi exercer as funções de pastor na ilha Mariana (actual ilha Josina Machel, província do Maputo). Nessa ilha, iniciou-se nos recentes ritmos da marrabenta, um estilo musical urbano típico do sul de Moçambique. O seu espírito e energia contribuíram para popularizar esse novo estilo musical. Em 1950, para ganhar algum dinheiro, foi trabalhar como mineiro para a África do Sul e, em 1954, regressando a Moçambique, foi trabalhador duma cooperativa agrícola.
Em 1960, criou o seu próprio grupo de música, Estrela de Marracuene, em 1964, actuou pela primeira vez na rádio, na estação Voz Africana, e gravou o seu primeiro álbum, Xiguindlana, em 1973, através da casa discográfica Produções 1001, na qual trabalhou como coordenador de produção. Em 1994, ganhou o Ngoma-Moçambique, um concurso da Rádio Moçambique, na categoria de canção mais popular, com a música Juro Palavra d'Honra, Sinceramente Vou Morrer Assim, através da qual exprime as dificuldades em viver em Moçambique.
A partir de 2001, lançou a sua carreira a nível internacional como membro do grupo Mabulu. Naquele ano, actuou pela primeira vez fora de Moçambique e demonstrou, apesar dos seus 74 anos, uma inesgotável energia e uma grande agilidade para a dança. Em 2002, gravou o seu primeiro trabalho internacional a solo, num cd intitulado Dilon, no qual a marrabenta é apresentada de forma mais acústica e minimalista.
O seu reportório é constituído por canções sobre o amor e as relações humanas, como Maria Teresa, Angelina, Achiltanwana, Maria Rosa, Hilwe-Wa Santi, canções sobre Moçambique, das quais se destaca Sofala, Marracuene, canções sobre os problemas que afectam a sociedade do seu país, entre muitas outras. O seu trabalho musical tem influenciado vários artistas, tais como Alexandre Jafete, Eusebio Johan Tamele, Francisco Mahecuane e Alberto Langa.
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