A próxima sexta-feira será diferente para o músico Dilon Ndjindji. Porque o artista vai receber o Presidente da República, Armando Guebuza. A razão da visita do Presidente a um dos icones da marrabenta, ritmo através do qual Dilon conquistou prémios, é a inauguração da sua casa, totalmente reabilitada, e da aparelhagem, ofertada pelo Presidente.
P: Dilon Ndjindji, fale-nos da visita do Presidente à sua casa.
D.N.: O Presidente vem visitar a minha casa por dois motivos: o primeiro é porque vou inaugurar a minha casa e o segundo motivo é a inauguração da aparelhagem que ele próprio me ofereceu.
D.N.: O Presidente vem visitar a minha casa por dois motivos: o primeiro é porque vou inaugurar a minha casa e o segundo motivo é a inauguração da aparelhagem que ele próprio me ofereceu.
P: Não é todos os dias que se visita um artista, principlamente quando se trata do Presidente da República...
D.N. : Pois claro. É uma sorte que tenho. Ele virá e vai almoçar connosco e a comunidade de Marracuene.
P: A casa é nova.....
D. N: Não é nova. Por isso, devo dizer que a casa foi reabilitada. Já existia. A reabilitaçào foi feita pela empresa Vodacom, a quem agradeço a atenção na pessoa do Director Geral.
P: E a aparelhagem?
D.N.: A aparelhagem foi o Presidente Guebuza que me ofereceu. Tive uma audiência e expus a minha situação e ele compreenedeu a minha causa e me ofereceu a aparelhagem que vai servir em muito os meus projectos.
P: Quando fala de projectos refere-se ao desejo de criar o centro cultural....como é que está essa ideia?
D.N. : Olha, a ideia persiste. E vamos uma vez mais aproveitar a presença do Presidente para manifestar o nosso desejo de ter mais um centro cultural vocacionado para a área da formação.
D.N. : Olha, a ideia persiste. E vamos uma vez mais aproveitar a presença do Presidente para manifestar o nosso desejo de ter mais um centro cultural vocacionado para a área da formação.
P: O que irá acompanhar esta vinda do presidente, em termos de cultura?
D.N. : Vamos ter muita animação cultural. Vão actuar grupos, assim como cantores individuais. Estarão António Marcos, Xiduminguana, Anita Macuácua, Sezaquiel, e outros. Devo dizer que ainda estou a negociar, pois ainda não tenho a confirmação de todos. Mas gostaria que estes estivessem lá.
P: Em termos de espectáculo, quem é que está a organizar?
D.N.: O espectáculo está a ser produzido pela Logaritimo, a mesma organização que produziu o Festival de Marrabenta.
P: E em termos de coordenação quem está a ajudar neste evento?
D. N. O Director Nacional de Artes Visuais, Victor Sala é a pessoa que lidera a organização do evento.
D. N. O Director Nacional de Artes Visuais, Victor Sala é a pessoa que lidera a organização do evento.
P: Uma curiosidade, quando é que nasceu?
D.N. Meu filho, eu nasci a 14 de Agosto de 1927.
D.N. Meu filho, eu nasci a 14 de Agosto de 1927.
P:Quando é que começa a cantar?
D.N.: Começei a cantar em 1947, mas a minha divulgação ganhou eco em 1949.
D.N.: Começei a cantar em 1947, mas a minha divulgação ganhou eco em 1949.
P: Quando é que sai de Marracuene para Maputo?
D.N.: Saí de Marracuene em 1940 e vim estudar no Khovo. E lembro-me de que quando miúdo, em 1939, cantei na Escola Roque Aguiar e o dirigente Marcelo Carmona estava a assistir e deu-me cem escudos.
P: A sua carreira está repleta de prémios e reconhecimentos...
D.N.: Pois sim. Já fiz muitas digressões. Mas a que mais me marcou fiz com o Mabulo. Estivemos em 28 países, onde fizemos cerca de 180 espectáculos.
P: O que diz do futuro?
D.N.: O futuro é sempre promissor. A Universidade A Politécnica vai fazer e lançar a minha biografia. Isso vai permitir que muita gente tenha conhecimento da minha história.
D.N.: O futuro é sempre promissor. A Universidade A Politécnica vai fazer e lançar a minha biografia. Isso vai permitir que muita gente tenha conhecimento da minha história.
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