BURLA? Sim senhor! Porque estava anunciado que o Pavilhão dos Desportos da Beira iria acolher, sábado, um “show” musical que teria a duração de 24 horas e com a presença de dezenas de artistas nacionais provenientes de diferentes cantos do país.
O pretexto era a celebração do 33º aniversário da independência nacional, ocorrida a 25 de Junho de 1975. Na verdade, o espectáculo até aconteceu, mas ao invés das 24 prometidas durou umas escassas dez, para além de que alguns artistas anunciados, como são os casos de DJ Damost e Mega Junior não se terem feito presente. Os organizadores (Acaru- produções) nem sequer se dignaram dar seja qual for a explicação ao público.
O pretexto era a celebração do 33º aniversário da independência nacional, ocorrida a 25 de Junho de 1975. Na verdade, o espectáculo até aconteceu, mas ao invés das 24 prometidas durou umas escassas dez, para além de que alguns artistas anunciados, como são os casos de DJ Damost e Mega Junior não se terem feito presente. Os organizadores (Acaru- produções) nem sequer se dignaram dar seja qual for a explicação ao público.
Ao que testemunhamos, o público esteve em massa no Pavilhão dos Desportos da Beira, uma vez que as publicidades davam conta de que o início do “show” seria 17:00 horas do sábado passado. Mas foi tudo em vão porque até às 23:45 horas ninguém dos que constavam da lista do espectáculo tinha subido ao palco. Os organizadores iam entretendo o público com a música improvisada por alguns DJ’s para isso contratados.
Mas isto não desencorajou o público que fielmente continuava no Pavilhão dos Desportos da Beira para ver os seus ídolos. Aliás, o local estava repleto e os espectadores iam dançando ao ritmo do que passavam os DJ’s da noite. Quando já passavam sensivelmente cinco minutos da meia-noite, vimos a primeira actuação, com os “The Utas” a passearem a sua classe. Foram bons momentos de muito rock, mas que não passaram de sol de pouca dura, já que de seguida foi anunciada a subida ao palco dos “Nyachas”. Mas estes nem sequer subiram, alegadamente porque as condições técnicas não permitiriam a actuação deste grupo.
Assistimos depois, e mais uma vez, ao público a ser enganado com o som do DJ. Uns iam reclamando em vão, soltando palavras de repúdio. Ouviu-se vozes como “ Isto é uma burla. Queremos ver o ‘show’ que prometeram-nos”.Tudo isto aconteceu perante a presença da fiscalização do sector de Educação e Cultura que nos próximos dias poderá se pronunciar sobre o assunto.Finalmente o “show”
Quando eram duas horas e 40 minutos de domingo, a apresentadora do evento anunciava o retorno ao “show” verdadeiramente dito. Era Valdumiro José a trazer quatro composições. O público reagiu positivamente. Depois seguiram muitos outros. Dama do Bling, Dopas, Marlene, Júlia Duarte, Wazimbo, Neyma... foram os músicos que mais se notabilizaram. Aliás, Stewart Sukuma foi quem encerrou o espectáculo com chave de ouro quando, faltam vinte minutos para as 7:00 horas de domingo.
Muitos espectadores mostraram-se desapontados com os organizadores, uma vez que no lugar de 24 horas de “show”, apenas testemunharam menos de 10 horas.Nota positiva vai, no entanto, para a Polícia da República de Moçambique(PRM), que esteve em massa e evitou muitos casos que poderiam terminar em tragédia.Foi igualmente tornado público que no próximo dia 30 de Julho, a cidade da Beira irá acolher mais um espectáculo, com o internacional Matias Damásio a ser cartaz do evento.
2 comentários:
muito escelente adorei continuem assim.
Isto acontece quando a corrupcao chega na cultura.
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