Publicada por Dino Cross
segunda-feira, 30 de junho de 2008
MP3 de Hip Hop Disponivel...
Publicada por Dino Cross
V FESTIVAL NACIONAL DE CULTURA (2)
Foi um apuramento que não surpreendeu a ninguém, devido à invulgaridade do tipo de instrumentos usados, para além de ser raro encontrar grupos que o pratiquem a dança e toquem aqueles instrumentos. É deste modo, que a província de Inhambane está apostada em conseguir uma classificação cimeira com grupo de Cabaças de Morrumbene.
Além deste grupo, como não deixaria de ser, a timbila de Zavala, que antes do festival de Xai-Xai será reconhecida num festival internacional a ter lugar na Vila de Quissico, local já catalogado como a “capital internacional da timbila”, segue viagem, mas desta feita não com o professor Venâncio Mbande, mas com novos valores que despontam. São novos guerreiros provenientes do Timbila ta Muane, um agrupamento jovem que há longos anos tem vindo a dar cartas de ser grande promessa, não só para a província de Inhambane, mas para o país inteiro.
Vitória Jacob, a autora de “Xicatau”, música que já atingiu a final do Top-Ngoma, será a embaixadora de Inhambane no que tange a música ligeira. Vitória Jacob vive na região de Mahangue, no distrito de Morrumbene, sua terra natal onde de vez em quando canta em clubes nocturnos convidado por amigos.
A cantora é actualmente membro do Conselho Consultivo do distrito de Morrumbene pelo facto de ser presidente de uma associação agrícola. No festival província que teve lugar na chamada terra da boa gente enfrenta grande oposição da Rainha Avelino, outra cantora que decidiu fazer as malas e fixar-se em Vilankulo. A nova música desta, “Vilankulo, Minha Terra”, não suplantou nem Vitória nem mesmo ao Mr. Nandolas de Jangamo, que em tempos trabalhou com Xidiminguana e que conseguiu estar entre os três primeiros classificados, incluindo o já conhecido Alicino Margarida, que igualmente segue viagem para Gaza em Julho.
Chigubo de Tambajane (Morrumbene), Xitende de Inharrime e Xitende da Massinga, mais grupos de canto coral de Vilankulo, Inhassoro e Maxixe, para além de alguns artistas plásticos, de moda, artesãos completam a lista dos grupos culturais que a província de Inhambane apurou no último fim de semana num grande festival realizado na capital provincial.
Todos os apurados dos distritos deram o seu máximo para conseguirem a pontuação máxima, que daria acesso à fase final do Festival Nacional da Cultura que Xai-Xai já prepara.
Pedro Baptista, director provincial da Educação e Cultura de Inhambane, disse no final de evento que Inhambane é detentora de um vasto património cultural e que não seria possível levar todos grupos para o festival nacional.
Participaram nesta fase provincial vinte e dois grupos com cerca de seiscentos artistas.
VICTORINO XAVIER
NÃO TIRO O CHAPÉU PARA A TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE
Gabriel Júnior, muito amavelmente dirigiu-se a mim e formulou um honroso convite para ir ao Moçambique em Concerto no Domingo que se seguia. Bem...estava naturalmente espantado. Nunca tinha imaginado, nem nos meus sonhos mais molhados, receber um convite para uma tão excitante participação naquele famigerado programa televisivo, porque como devem imaginar, eu e o Estado Moçambicano não morremos de amores um pelo outro (a nossa novela já vai a muitos capítulos) e a TVM é um canal controlado pelo estado. Portanto, embora fosse desejo de alguns compatriotas a minha ida aquele programa, cá entre nós, era mais fácil a galinha criar dentes que eu ir parar ali.
Facto é facto, convite recebido, convite aceite. O Gabriel Júnior, de seguida sugeriu que nos encontrassemos antes da minha ida ao programa, encontro esse que aconteceu na Quarta-Feira. Ele falou-me das questões que iria colocar-me e das músicas que gostaria que eu cantasse. Interessante é que o Gabriel não pressionou-me de forma alguma para que eu não fosse eu. Disse que sabia que a minha imagem iria dividir opiniões, mas como o seu programa tem (ou tinha) um carácter imparcial, ele estava disposto a correr o risco, que já tinha autorização da directora de programas e que estavam todas as condições criadas para a minha ida.
O Gabriel Júnior tinha uma nobre intenção, segundo ele, mostar a sociedade moçambicana que o músico Azagaia não é só o crítico, mas também alguém que sonha, chora, ri, apaixona-se e fala sobre isso nos seus temas. Para isso sugeriu que um dos temas que eu cantasse fosse o romântico “Ni ta ku fonela,” (faixa nº 9 do álbum Babalaze) tema que ele tem como um dos seus preferidos, e o meu lado crítico seria espelhado pela música “As Mentiras” (faixa nº 4 do álbum Babalaze) .
Chegados aqui, é altura de falar-vos do surpreendente (será?). Qual é o meu espanto quando na Sexta-Feira da semana que eu supostamente iria ao Moçambique em Concerto, a noitinha, liga-me alguém que dizia ser da TVM e produtor daquele programa informando-me que infelizmente eu já não poderia ir naquele domingo ao programa por motivos que nem ele soube explicar claramente. Mas deixou aberta a possibilidade de eu lá ir na edição seguinte. Desliguei o celular, e de seguida mandei uma sms para o Gabriel Júnior a exigir que pelo menos fosse ele a “desconvidar-me”. O apresentador respondeu-me dizendo que também estava espantado com o sucedido, mas que eu não deveria preocupar-me pois tudo iria dar certo.
Domingo, vejo outro artista no meu lugar, ligo para o Gabriel Júnior e ele diz-me o seguinte: “Desculpa mano, por não ter te ligado antes, mas o que aconteceu é que, um dos vários administradores da TVM que devia dar a permissão para tua ida ao programa, depois de já ter passado duas vezes o spot publicitário a anunciar-te, exigiu que se cancelasse a pubilicidade e a tua ida, porque diz que não foi consultado. Mas não te preocupes, Segunda-Feira faço uma carta especialmente para ele, anexo a autorização da directora de programas e entre Segunda e Terça-Feira ligo-te a confirmar a tua ida ao programa no próximo Domingo.”
Segunda-Feira passou, Terça-Feira passou, Quarta-Feira passou, Quinta-Feira também passou e na Sexta-Feira, data em que escrevo esta carta, oiço dizer que já está passar na TVM a publicidade da ida de outro músico ao Moçambique em Concerto, não eu. Bem, o Gabriel Júnior não me ligou ainda, hoje sexta-feira dia 20 de Junho de 2008 e francamente duvido que ele ligue, acho que já não adianta mesmo, embora um simples pedido de desculpa não faça mal a ninguém.
Dos factos a análise: O tal administrador não autorizou a minha ida ao programa e nem teve conhecimento dela durante os 5 dias úteis da semana, viu a publicidade pela televisão onde trabalha e mandou cancelar por falta de conhecimento. De Sexta-Feira para Domingo, a TVM conseguiu arranjar outro músico para ir no meu lugar, conseguiu o conhecimento e a autorização do tal adimistrador, coisa que não conseguiu em 5 dias úteis da semana para o meu caso. Mesmo que este estranho facto fizesse algum sentido, porquê não fui convidado para o programa da edição seguinte conforme o prometido? Será este programa é realmente merecedor do selo “made in mozambique”? Serei eu estrangeiro do meu próprio país? Será isto censura? Não basta não passarem os meu video clipes? Não me atrevo a responder a tais perguntas, senão ainda corro o risco de ir parar na Procuradoria da Cidade pela segunda vez, quem sabe acusado de defamação e calunia, nunca se sabe! Bem, menino queixoso que sou, venho dizer, mesmo fora do programa:
Mano Azagaia
Video de Trio Fam - Contigencias
Trio Fam - Contingencias
Leia Mais…quinta-feira, 26 de junho de 2008
Azagaia no Festival Mestiço de 2008
Azagaia, ou seja, Edson da Luz, rapper da Cotonete Records, autor da obra discográfica intitulada “BABALAZE” donde ressonamos os clássicos temas “As mentiras da verdades”, “Marcha”, “eu não paro” e outros mais, acaba de descolar de um avião da TAP, no aeroporto de Mavalane, em Maputo, quando eram sensivelmente 15:30Hrs, em direcção a Portugal para participar dum mega festival de musica na cidade do Porto. Trata-se de um evento que vai na sua segunda edição, tendo já desfilado naqueles palcos respeitáveis nomes da musica a nível mundial. Veja abaixo o perfil dos artistas programados para esta noite (27 de Junho).
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Video de Mega Jr. - Eu Quero Mais Que...
Mega Jr. - Eu Quero Mais Que...
Leia Mais…Underground Nasty
PERCURSO
É de invejável reconhecimento que eles tiveram em caminhar com os musicos da praças estando a oferecer produtos de qualidade a todos utentes que procuravam os seus serviços.Em 2007 lançam um single intitulado “arroz com boi” que contaram com a participação de um Mc daqui da praça Metal Negro, este single causou muito furror no seio da população porcausa do seu tema. O pessoal tornou-se fã dos Underground Nasty pelo calor que transmitiam em palcos onde em todas degrissões faziam o melhor.
Planos
o agrupamento U.Nasty esta a preparar um album que vai contar com participação dalguns membros da Crew algumas participações doutros Mcs da praça com objectivo de incentivar outros rappers da praças a trabalharem no sentido de trazerem boas mensagens, fazer voltar aquele ritmo que era obstruido pelos Bling Blings.(2OO8).
Estarão a cargo a produção : O Megga Bus e NinoFella e contará com 15 temas, muito HipHop Underground, sobretudo mensagens educativas e o percurso no mundo HipHop.
TEMAS ( negritude III) Timbre o seu nome _Ninofella feat Meggabus (prod by Meggabus)
Money_ Ninofella, Meggabus e Alma Pura
Procure entender o mundo_Ninofella, Meggabus, Alma Pura e Anabela
Nunca Abandonarei o Rap_ Ninofella, Meggabus, Alma Pura e L.Chakas
O tempo é testemunho_ Ninofella, Meggabus, Alma Pura
Segunda Chance_ Ninofella e L.Chakas
Azar_ Alma Pura e Ninofella
Este que é o vosso problema_Meggabus
Avancem Mcs_ Ninofella, Meggabus e L.Chakas
E OUTROS
NAS RUAS (negritude II)
CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DOS MCS DA U.NASTY E ALGUMAS PARTICIPAÇÕES. Estiveram na produção, MeggaBus e NinoFella.
ALBUNS
Zambézia com 12 grupos
Assim, o júri escolheu para a especialidade da dança os grupos Kaluto de Morrumbala, Niketche de Alto Molócuè, Dança das Cobras de Namarrói e Nhambaro de Quelimane.
No teatro as honras do festival foram para o grupo Adjacoop de Mocuba, na música ligeira os felizardos são os Todulos de Quelimane e um artista da Maganja da Costa. Na música tradicional foram seleccionados John Dias, do Ile, Chibabane, de Gurué.
Também foram seleccionados o jovem declamador Raimundo Agostinho, de Quelimane, Felismina Rosa, de Mocuba, para representar a gastronomia da província.
Ficou por determinar quem será o artista plástico que traçará o mapa da Zambézia em Xai-Xai, pois as peças enviadas pelos vários artistas estão a ser ainda avaliadas.
Entretanto, a Secretaria Permanente da Zambézia, Albertina Tivane, que presidiu as cerimónias de encerramento da fase provincial, atribuiu responsabilidades acrescidas aos grupos seleccionados para tudo fazerem como embaixadores da cultura zambeziana.
Apelou para a necessidade dos grupos “olearem” a máquina na preparação por forma que a província mostre ao país o seu manancial sócio-cultural e constem das maiores referências no panorama cultural nacional.
A directora provincial da Educação e Cultura, Lina Portugal, disse no final do festival que os distritos tem um grande desafio nos próximos tempos de promover e celebrar os valores artísticos e culturais através da promoção de intercâmbios locais para estimular o aparecimento de talentosos. Explicou que o festival, para além da convergência cultural que criou ele proporcionou uma oportunidade de troca de experiência e que o sector que dirige continuará a investir para o pais continuar a crescer do ponto de vista cultural.
Digite aqui o resto do post
V FESTIVAL NACIONAL DE CULTURA (1)
No entanto, o distrito de Gorongosa não se fez de rogado ao ser escolhido para representar a província na derradeira fase com poesia, artes plásticas e dança tradicional( Maphadza).
O júri, liderado pelo músico Jorge Mamade, teve uma tarefa difícil porque o “embate” estava renhido. Os representantes dos 13 distritos de Sofala procuraram, cada um à sua maneira, provar que estavam em condições de transitar para a fase nacional, só que as regras impostas mandam dizer que apenas 65 artistas desta parcela do país é que estarão na fase final de Xai-Xai.
Sendo assim, na categoria de música tradicional foi apurado o grupo Varimba, de Marromeu. Para além deste, os grupos femininos de Guerure do Búzi e de Chibabava beneficiaram de uma repescagem, estando assim apurados para irem à festa de Xai-Xai.
Para o caso da música ligeira, a sorte coube à jovem Júlia Duarte. Jorge Tadeu, de Gorongosa, transitou na categoria de poesia e Castigo, do grupo teatral Ndilongue, da cidade da Beira, foi escolhido como melhor humorista.
A Escola Secundária Mateus Sansão Mutemba, da cidade da Beira, foi a vencedora em fesitival de Moda.
Na categoria de escultura, a sorte coube a António Constâncio, também daquela urbe. Gorongosa voltou à carga ao conseguir a “pasta” das artes plásticas, com o artista Edson a ser o vencedor.
Quanto à magia, a grande novidade neste tipo de competições, a província de Sofala vai se representar em Xai-Xai através do grupo de Marromeu.
A nível do artesanato foi escolhido o artista Capece Domingos, da cidade da Beira.
A cidade da Beira conseguiu ainda ocupar a melhor posição a nível do Teatro, com o grupo Haya-Haya a exibir os seus dotes.
Na categoria de Dança, foram apurados três grupos, nomeadamente Mandoa, de Machanga, Maphadza, de Gorongosa, e Utse, da Munhava Matope.
FESTA EUFÓRICA NO APURAMENTO
Ao todo, participaram na fase provincial 340 artistas em representação dos 13 distritos existentes naquela parcela do país.
A delegação de Sofala far-se-á representar em Gaza por 75 elementos, dos quais 65 serão artistas e os restantes 10 serão técnicos do sector de Educação e Cultura e do “staff” do Executivo Provincial.
A fase provincial do Festival Nacional de Cultura foi caracterizada por muita festa, animação e, sobretudo muita euforia, próprio de eventos de género.
Houve desfile que percorreu várias artérias da cidade da Beira, uma exposição de artesanato e pintura, para além dos habituais discursos praxe, todos incidido no incentivo aos artistas e na necessidade de Sofala trabalhar no sentido de ir medalhar-se em Xai-Xai, facto que elevará deste modo o nome da província.
LÍNGUA E CULTURA IDENTIDADE DE UM POVOA língua e a cultura são dois instrumentos que identificam um povo. Este pronunciamento foi defendido pelo Secretário Permanente de Sofala, António Máquina, durante a cerimónia de encerramento da fase provincial do V Festival Nacional de Cultura.
Máquina considerou que o evento da Beira veio reavivar a nossa identidade a nossa moçambicanidade, contribuindo assim para a valorização do vasto mosaico cultural existente nesta Pérola do Índico.
“Esta é a nossa identidade. A cultura e a língua são instrumentos de união de um povo. Vamos para Xai-Xai não apenas com o objectivo de ganhar, porque em eventos desta natureza não há vencedores, nem perdedores, mas a valorização da nossa cultura e a promoção de um espírito de unidade é o que está acima de tudo”- disse.
Por seu turno, Alves Cangana, director provincial de Educação e Cultura, reconheceu que, dada a grandeza do evento, aquela fase deveria ser concorrida no mínimo em dois dias, mas devido a problemas financeiros, os artistas disputaram-na em apenas um dia.
Esta situação acabou sobrecarregando, de alguma maneira, o júri, acto que implicou que os resultados viessem a ser conhecidos perto da meia-noite de sábado passado.
Eduardo Sixpence
Associação dos Músicos da Beira sob fortes contestações
Os músicos da Beira citam o exemplo de Gil Pinto, um dos músicos mais antigos da cidade da Beira, que foi há semanas internado no Hospital Central da Beira. Foi submetido a uma intervenção cirúrgica, mas não beneficiou até então de qualquer apoio nem da AMBEIRA, onde é membro, nem de qualquer outra instituição.
A mesma situação está a acontecer com o compositor e intérprete Vicente Ceiva e com o seu guitarrista Lucas. O primeiro está doente há bastante tempo e já ficou internado por vários meses no Hospital Central da Beira. O segundo foi há dias vítima de um acidente de viação que fez com que fosse internado na mesma unidade sanitária.
Todos estão entregues às suas sortes, por conseguinte, clamam por apoio. Este facto fez com que um grupo de músicos, da velha guarda e da nova geração, exigisse no final de semana passada à direcção da AMBEIRA que se pronunciasse sobre as contas da agremiação e movimentasse alguma “palha” em prol daqueles infortunados.
Entre os que reivindicam consta o nome do decano João Sutho. Ele acusa a associação de inoperância e falta de transparência na gestão da coisa pública. Não só, diz haver arrogância no seio da direcção, com particular destaque para o Secretário-Geral, Said Aly, que na sua apreciação tem tratado os associados como se de seus empregados se tratasse.
Sutho afirma ainda de “boca cheia” que circulam fundos de organizações governamentais e não governamentais na AMBEIRA, mas a direcção continua a gerir o silêncio suspeitando-se que haja desvio de aplicações.
Carlitos, dos Mussodji e Manune Jackson são outros dos nomes dos artistas que final de semana passado, na Casa Provincial de Cultura de Sofala, tentaram sem sucesso pressionar a direcção da AMBEIRA a falar publicamente sobre o estágio da agremiação, uma vez que nos últimos tempos o “staff” anda de reuniões em reuniões sem no entanto explicar aos associados o que na verdade estava a acontecer.
Os artistas referem igualmente que desde o passado 21 de Maio de 2007 a AMBEIRA nunca realizou uma actividade e/ou encontro com todos os seus associados, estimados em mais de 200 pessoas, entre músicos, guitarristas e outros instrumentistas.
VAMOS REVITALIZAR A AMBEIRA – segundo Saidinho, SG
Diante deste cenário, o nosso Jornal contactou o secretário-geral da Associação dos Músicos da Beira, Said Aly, mais conhecido por Saidinho. Ele reconheceu a inoperância da agremiação, mas afirmou que o seu “staff” está nos últimos tempos envolvido numa série de actividades que visam revitalizar a AMBEIRA que de facto nunca realizou alguma Assembleia Geral desde a sua criação em 1994.
Saidinho disse ainda que entre várias coisas a agremiação está na fase de reestruturação dos seus estatutos que já não vão ao encontro da realidade.
Este assunto, segundo o secretário-geral da AMBEIRA, culminará com a realização, num futuro breve, da Assembleia Geral da organização.
Questionado sobre os músicos que se encontram hospitalizados no Hospital Central da Beira, Saidinho disse que a AMBEIRA não tem verbas capazes de dar resposta a qualquer assistência médica e medicamentosa aos visados. Ademais, maior parte dos membros da agremiação não pagam quotas, mas assegurou que ira tentar fazer “lobbies” junto de parceiros para apoiar os até então internados.
“Desconheço os fundos de que os músicos têm vindo a falar. Mas nós temos procurado responder a algumas questões pontuais, como é o caso de compra de caixões para os músicos e seus familiares. Este é um esforço que fazemos através de alguns “lobbies”. O maior problema é que a associação não é coesa. Nós não podemos adivinhar que o músico fulano está doente, tem que nos aproximar”, disse.
Fonte: E. SIXPENCE
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Al Jazz Produtor e MC
Publicada por 911 Estudio Generico
50 Cent de pescoso despido!!!
Veja momento em que a joia sumiu...
A polícia angolana já deteve o alegado autor do roubo de uma jóia do rapper norte-americano 50 Cent, em pleno palco, quando este dava um concerto em Luanda na passada quinta-feira, disse hoje à Agência Lusa fonte policial.
O músico, acompanhado da sua banda G- Unit, actuava em Luanda integrado no Festival da Paz, quando, depois de tocadas seis músicas, um jovem furou a segurança e subiu ao palco onde tirou a jóia que 50 Cent tinha ao pescoço, escapando entre a assistência.
O superintendente Divaldo Martins, chefe do Gabinete de Operações da Polícia Provincial de Luanda, explicou à Lusa que o presumível autor do furto entregou-se à polícia, acompanhado da família, no domingo, mas a jóia ainda não foi recuperada.
«Depois de se entregar, o jovem assumiu ter sido o autor do furto mas disse ter perdido o colar logo de seguida», adiantou Divaldo Martins.
O oficial disse ainda à Lusa que a polícia mantém o objectivo de recuperar a jóia.
O presumível autor do furto entregou-se depois de a polícia ter difundido imagens que permitiam a sua identificação, captadas segundos após o ousado gesto.
O actor principal da novela de 50C
Informações avançadas pela imprensa angolana mas sem confirmação oficial indicam que o objecto estará avaliado em cerca de 600 mil euros.
O concerto da G-Unit foi interrompido logo após o roubo, que aconteceu, ironicamente, quando a banda apresentava o tema «So Seductive».
Fonte: Mak Da P
Recorte do Jornal deAngola
Em declarações a imprensa, o intendente Divaldo Martins, director de operações do Comando Provincial de Luanda, afirma que o jovem foi capturado por volta da 17 horas de domingo depois de uma investigação policial, e informou ainda que por altura da sua detenção, ele não se encontrava com a jóia em sua posse, justificando tê-la perdido horas depois do assalto".
Pelo youtube podemos ver como ocorreu o assalto, basta digitar 50 cent Angola. Embora tenha sido um acto criminoso, o jovem Bruno Carvalho está a ser tido como herói nas streets e motivo para comparar os ganstar na américa e os bandidos de Angola, pessoas há que já assistiram a concertos na américa e nunca presenciaram uma cena destas, motivo pra dizer os mwangolês são F*didos.
Minha opinião: Atenção meus irmãos esta actitude é reprovável, porque houve mesmo intenção de crime, uma coisa é um fã que admira o interprete e quer ficar com coisas deste, outra coisa é o que vemos nas fotos, ele arrancou o fio no pescoço de 50 cent. Epah isso não é pra ficarmos orgulhosos, como quem diz os ganstas dos Estados Unidos não aguentam os Bandidos de Angola.
Quando 50cent estava a cantar a música candy shop, um fã, bastante emocionado saltou para 50 e este ficou sem o fio que carregava ao pescoço, o mesmo saltou ao público para tentar reaver o fio que acredito ser de bastante valor, justificando assim a actitude de lançar-se ao público em busca do fio, segundo fontes da segurança da Casablanca 50 ao lançando-se ao público acabou ficando sem o relógio, a toca e o chapéu, as versões não oficiais e não muito credíveis, dizem que 50cent terá também apanhado umas galhetas do público, o que é pouco provável já que 50cent em momento algum pareceu agressivo com o publico.
Fonte: DINO CROSS
About Neyma... (English)
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Zavala palco de celebração da timbila
REALIZA-SE nos dias 14 e 15 de Junho próximo, na vila de Quissico, distrito de Zavala, na província de Inhambane, um festival de celebração da timbila, um programa que tem em vista promover e divulgar esta expressão artístico-cultural que foi elevada à categoria de Património Cultural da Humanidade. Organizada pelo Governo, através do Ministério da Educação e Cultura (MEC), no quadro das responsabilidades do Estado, a celebração do evento visa ainda vincar a importância da sua protecção, preservação e valorização da timbila como um bem cultural nacional e da Humanidade.
Com efeito, o primeiro dia do programa da celebração será dedicado à realização de um seminário, no qual serão debatidas as acções práticas da preservação da timbila, bem como a prática do turismo cultural e os mecanismos de valorização daquele património cultural. Nesta acção serão envolvidos os praticantes, operadores turísticos, investigadores e etnomusicólogos, que irão traçar as linhas-mestras sobre o melhor aproveitamento e definir estratégias de dar a conhecer e utilização, de forma sustentável, da timbila.
O segundo dia do evento está reservado ao festival propriamente dito, que vai ter como base o intercâmbio entre os grupos praticantes desta expressão. Estarão ainda presentes orquestras constituídas por jovens e crianças, bem como aquelas formadas por gente há muito experimentada na área.
Um comunicado do Ministério da Educação e Cultura ontem recebido na nossa Redacção refere que no evento estarão presentes dirigentes do país, a população no geral, personalidades nacionais e estrangeiras, entre outros.
“Através de instituições vocacionais, igualmente o Ministério da Educação e Cultura tem vindo a realizar acções de salvaguarda do nyau e da timbila, lançando ao consumo do público brochuras, livros e ainda continuação de estudos e debates envolvendo intelectuais e os próprios praticantes das expressões”, diz o comunicado do MEC.
Diz ainda o documento que temos vindo a citar, que relacionado com a expressão timbila, em parceria com algumas instituições nacionais e estrangeiras, o Ministério da Educação e Cultura tem vindo a implementar um plano de acções para a preservação, disseminação e protecção do mwenje, a árvore da qual se produz a madeira utilizada na fabricação dos instrumentos usados pelas orquestras.
Sob proposta do Governo de Moçambique, a timbila foi proclamada Obra Prima do Património Oral e Imaterial da Humanidade a 25 de Novembro de 2005 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Timbila Muzimba in the Crossroads Festival
It was formed in 1997 by a group of young Mozambican musicians and dancers from a neighborhood near the Mozambican capital called "Barrio Jardim", famous for its legendary Timbila Orchestras.
The name "Timbila Muzimba" reflects the elements of music and dance that create the identity of the orchestra; the sound of the "Timbila" and the movement of the "Muzimba"(meaning body in the Chope language).
With their unique sound, their complex and magical use of polyrhythm, melody and dance they are the pride of Mozambique and in 2004 they stunned audiences and judges alike, winning the competition with an incredible 148 out of 150 points!
Fazer de Xai-Xai o epicentro da cultura nacional
Gaza ganhou o mérito de acolher a fase final do V Festival Nacional de Cultura na sua capital, pelo que se deve concentrar a fundo na criação de condições para que as delegações dos outros pontos do país encontrem naquela cidade condições à altura de uma celebração como esta. Porque para além de preparar-se para uma realização de tamanha grandeza do ponto de vista de artes e cultura ela deve ocupar-se que questões logísticas, que constituem um verdadeiro desafio às capacidades locais, Gaza teve que realizar mais cedo as suas fases distritais e provinciais.
A província e cidade de Maputo, Manica, Zambézia e Niassa realizaram as fases provinciais no fim-de-semana, tendo já apurado os seus representantes à festa de Xai-Xai.
No próximo fim-de-semana cabe a vez a Inhambane, Sofala, Tete e Nampula, para no seguinte se seguir a província de Nampula.
A institucionalização dos festivais nacionais de cultura, que têm uma periodicidade bienal, visa, entre outros objectivos, promover as especificidades culturais locais e regionais do intercâmbio e do turismo cultural, estimular o estudo e a divulgação do património cultural moçambicano bem como incrementar o desenvolvimento da criatividade artística e das indústrias culturais.
Estes festivais passam a ser multidisciplinares, isto é, congregam todas (ou a maior parte) as expressões artísticas nacionais, agrupadas em três componentes: artes cénicas (teatro, música, dança, canção), artes visuais (artes plásticas, artesanato e fotografia) e feiras (do Livro e disco, Vídeo-documentário e Longa-metragem, Gastronomia e moda).
Infra-estruturas continuam um desafio
Do ponto de vista organizativo, as infra-estruturas constituem um dos grandes desafios para a capital provincial de Gaza, visando acolher cerca de duas mil pessoas, entre artistas, convidados, dirigentes e técnicos de todas as províncias. Não se contemplam nesta estimativa, as pessoas interessadas do país e do mundo, que acorrerão à Xai-Xai para presenciar o festival. Para o efeito, estão mobilizadas todas as infra-estruturas escolares (internatos), indústria hoteleira e similares, bem como os privados que possuem residências disponíveis ou espaços para acomodação, dentro e fora da cidade de Xai-Xai.
Na sexta-feira, deverão ser entregues pelo empreiteiro as obras do futuro Centro Cultural de Xai-Xai, cujo edifício servirá de centro logístico e administrativo do festival. O mesmo se espera quanto ao antigo Salão de festas do Clube de Gaza, que acolherá as exposições de arte e artesanato, bem como algumas actuações de artistas do teatro.
Para as cerimónias de abertura e encerramento, que se pretende sejam memoráveis, decorrem, há meses, os ensaios, envolvendo centenas de artistas e alunos de Xai-Xai, sob a orientação de Maria Luísa Mugalela e Mussa Tembe, do Gabinete Central do V Festival Nacional de Cultura, cujo trabalho é monitorado e continuado diariamente por dezenas de professores locais.
Para o fornecimento de vários serviços e equipamentos, o Ministério da Educação e Cultura já procedeu a adjudicação, pós concurso, para o fornecimento de: equipamento de som e luz, materiais de limpeza e higiene, alimentação, cartazes, transporte, alojamento, e prémios – medalhas, troféus.
Por outro lado, continua a campanha de angariação de apoios e parcerias para fazer face aos custos deste grandioso programa nacional.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Festival Crossroads de Nampula
A performance musical, a qualidade do som e a harmonia nos instrumentos e no canto ditou a escolha destas duas bandas para representarem Moçambique na fase inter-regional, em Lilongwe, no Malawi.As bandas Dulce Band e Marrove tiveram ainda uma boa apresentação no palco, tendo pesado, sobretudo, o facto de terem sido bastante originais.
Afro Star, uma banda de Sofala, conseguiu ficar com o terceiro lugar, e os Túdulos, de Zambézia, foram classificados com o quarto lugar. Torres Penicela, de Inhambane, ficaram com o quinto lugar, e Ndjaz, de Manica, foi a banda que ficou com o sexto lugar. O júri decidiu ainda que o sétimo, oito e nono lugares deviam ser para as bandas Ulongo, de Cabo-Delgado, Projecto Modja, de Nampula, e Cassimbos, de Niassa, respectivamente. Evans Africa e Sipijhi Band, de Nampula, e Marrava, de Cabo-Delgado, são as bandas que se quedaram nos três últimos lugares.
Com o lema “Pela Criatividade Juvenil”, os organizadores fizeram questão de dizer à juventude presente no evento que ser jovem é ser criativo. E ser criativo significa fazer acções ímpares que alimentem o espírito dos Homens de hoje e do amanhã. Significa também não imitar o que os outros já produziram, mas a partir do que já foi feito ter a capacidade de criar coisas novas e belas.
É BONITO O NOSSO MOSAICO CULTURAL
Depois de quatro dias de muita música, com o público a aderir ao máximo, foram conhecidos os resultados da festa. E porque, tal como dizia o estadista moçambicano, o saudoso Samora Machel, “a cultura é o sol que nunca desce”, os jovens mostraram que tem potencialidades e que podem continuar com a história da música deste país. Para quem esteve presente no evento, saiu com a ideia clara de que, de facto, as nossas raízes culturais ainda não estão ameaçadas, e que a nossa música vai permanecer intocada.
“Os nossos jovens demonstraram aqui em Nampula que estão preparados para continuar a história deste país na componente cultural e a tradição do povo moçambicano”, disse.
Dama do Bling, Marllen e Bang em Angola
Sobre a estadia de bang Entertainment em Angola foi escrito o seguinte:
Foi brindada em Março com a visita da Dama do Bling, Marllen e o Bang, os nossos irmãos moçambicanos dispensam apresentação, Uma vez que Dama do Bling ganhou notoriedade impondo-se como uma artista de bastante actitude, sensualidade e principalmente com muito talento em Moçambique.
E pelo caminhar da caruagem, tenho fé que num futuro próximo o continente será "BLINdado", (Atenção que ela já ganhou dois prémios pelo Channel O) e em Angola não foi necessário esforço para que o público gramasse o jeito da Blindada, o Ecletismo Poetico (Espaço Bahia), o Cine Atlantico e o Miami Beach receberam com bastante aplauso a Dama que quando entra "Shina" que quando dança, remexe e mexe com o público.
Leia Mais…
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Prime Akhim fala sobre "O Tunel"
Leia abaixo a entrevista deste jovem empreendedor na arena hiphop:
X-A revista encontra-se actualmente a um preço quase simbólico. Quanto custa ter um projecto desta envergadura? Fala-nos desta estratégia de venda. Compensa comercialmente? Há lucros?Prime: Hum... Questões desta natureza merecem respostas do tipo: “Isso é um assunto interno do Órgão”. Mas ok, comecemos pelas duas últimas: A revista compensa na medida em que existem anunciantes (a publicitarem suas marcas) na mesma. Atendendo e considerando que cada canto ou página da revista tem seu preço, ela compensa e MUITO somente quando temos lá pessoas a anunciarem seus produtos (embora exista o facto de não se conseguir ninguém para anunciar). É exactamente neste âmbito que os emcees deveriam se orgulhar e ajudar-nos (com boa música e trabalho) pois quem pode querer anunciar seus produtos numa revista de Hip-Hop (que é uma arte marginalizada até pelos fazedores da mesma). Eu agora deveria perguntar “quem mais, além do Túnel, tem amor a camisola?”Voltando a primeira: A revista esta ao preço unitário de 50mts (mais que acessível) como forma de viciar e implementar a cultura de compra de revista nos Moçambicanos (olha que os resultados tem sido extraordinários, já vendemos uma media de 500 exemplares e agora mesmo vieram comprar algumas revistas no nosso escritório porque em algumas bancas já esgotaram os exemplares) mas a venda não cobre a impressão, a impressão depende mesmo dos anunciantes. Se o preço unitário fosse 100mts daria para fazer a impressão (a gráfica cobra-nos 100 000mt).Por último temos a estratégia de venda: Estamos a trabalhar em spots publicitários tanto para rádio como para rede televisiva. O sistema de panfletos e camisetes fazem parte da mesma estratégia e estas deverão ser colocada em acção exactamente após a saída da segunda edição. A primeira edição encontra-se a venda nos autocarros Pantera Azul & Tranluz, nos quiosques do CFM, quiosques da Mabuko, Hotel Rovuma, CNA no Shoprite, Supermercado Luz e Bombas da Shell. Enviamos algumas para Inglaterra e USA (temos alguns colaboradores por lá que estão a promover e exibir a revista nos mesmos países) e outras para Portugal. Antes que perguntes, já estamos a trabalhar em via de ter as revistas nas províncias bem como nos aviões da LAM.
X-Quais os critérios usados para a escolha de temas. Que assuntos são abordados? Sentem que a revista reflecte os anseios e as expectativas dos leitores?
X-Falemos daquela que é a parte que mais comentários suscitou a nível dos bastidores. Quais os critérios usados para atribuição de luzes ?A revista tem especialistas na matéria? É opinião individual dos integrantes ou é um consenso do grupo?
X-Porquê a atribuição de luzes logo na primeira edição da revista? não foi prematuro?
X-Vimos em alguns blogs algumas mensagens de Y-Not direccionadas a Prime e almas Habitantes? estão relacionadas com as luzes atribuídas? Que comentário tem a fazer?
X-Que surpresas nos reserva a próxima edição?
X-Falemos agora das Almas Habitantes. O que estão a fazer agora?Prime: Os AHs encontram-se a trabalhar numa vasta gama de projectos entre os quais posso apenas “fofocar” do estúdio Matsinhe Xperience. Este será o nosso estúdio e label (Almas Habitantes é apenas um grupo com regras, princípios e objectivos) com o qual pretendemos lançar (além dos nossos projectos) diversos artistas e realizar eventos.
X-Para Quando um álbum?
X-Como olhas para o cenário hiphop actual. o que esta bem? o que esta mal?
X-quais as tuas frustrações quando pensa no hip hop? Acha que os amantes do hiphop identificam-se com os nossos hiphopers?
X-Acha que as almas habitantes já conquistaram o espaço e o respeito que procuram no cenário?Prime: Não podemos negar que alcançamos um espaço considerável mas esta muito longe daquilo que são os nossos objectivos. O sucesso requer equilíbrio entre planejar e fazer, entre o teórico e o pratico. Uma vez alcançada os objectivos é preciso deixar de lado a indecisão. Nos procuramos unir o útil ao agradável e olhamos para as barreiras como obstáculos que devem ser pulados. Tudo o que nos tem acontecido é só o começo. Saberão quando atingirmos nossos verdadeiros objectivos
X-O xitapora tem estado a debater um tema sobre a lírica dos nossos rappers. Como vês as líricas moçambicanas em termos de criatividade e originalidade?
X-O que gostarias de mudar no hiphop?
X-Acho que dentro em breve muitos rappers vão fazer rap em função da opinião que vira do TUNEL. Que tem a dizer sobre isso? Sente-se poderoso por vir a influenciar o rumo das coisas?Prime: Hehehehe, Você(s) são mesmo uns Xitaporas, acredito que essa seja a preocupação de todos emcees: “Aqueles tipos das Almas Habitantes querem ditar as coisas no Rap Game”. Se esse for o caso então não será necessário trocar os emcees por outros. Eu como todos os homens quero conquistar um espaço, talvez a diferença seja que eu pretenda conquistar esse espaço fazendo coisas justas. Eu realmente preocupo-me com os outros, ate mesmo com aqueles que não gostam de mim e esse tem sido o meu maior defeito (bem diz o ditado: “aprenda a gostar de quem gosta de ti”). Eu aprendi a dizer “eu sou Deus” com um amigo meu (Alex Pene) e quando eu digo isso (não sei se é o caso do Mr Pene) quero incentivar as pessoas a acreditarem que são capazes de qualquer coisa (do bem) e ter sempre aquele lado cordial (querer o bem para os outros como queres o bem para ti mesmo). É verdade que as vezes Deus zanga, tanto que inundou a terra uma vez e passou uma praga a um local que de momento não me lembro qual, mas antes de mais nada, temos que nos lembrar que a nossa nacionalidade é a humanidade.
X-Que mais gostarias dizer que não tenhas tido oportunidade para tal ao longo desta conversa?Prime: De momento não me aparece nada em mente, mas acredito que se me vier algo a alma eu não hesitarei em mijar neste urinol.
Fonte: xitapora
Leia Mais…