segunda-feira, 21 de abril de 2008
Dj Speech
Jungle Musik lancou primeiro trabalho.
Sobre Painel Sonoro
Doppas - Entende o meu lado
Solhos Sonhadores
Olhos Sonhadores - ao vivo no Coconuts Live
Artista: Doppas
Titulo: Entende o meu lado
I Eu sei que quando olhas para mim
Nao te importas com os blings
Eu sei que es um tipo de mulher
Que um homem pode amar ate ao fim
Eu sei quem tens a certeza
Que queres ficar comigo
Mas eu nao tenho essa certeza
Porque eu tenho compromisso
Coro
I Eu amo alguem que nao me ama mas eu a adoro
Eu amo alguem que ta bem feliz com outro
Eu amo alguem e nao cabe mais ninguem no meu coracao
Eu amo alguem e o nome dela tu sabes bem baby
Coro II
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque ainda gosto dela
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque Nao quero te fazer sofrer em vao
II
Eu sei que es um bom pedaco
Que tens ate um bue de caso
Eu sei que es muito mais
Mas por favor entenda o meu lado
Eu nao consigo esquecela
Essa mulher grudou em mim
E posso ate eloquecer
Mas ainda quero so pra mim
Coro
I Eu amo alguem que nao me ama mas eu a adoro
Eu amo alguem que ta bem feliz com outro
Eu amo alguem e nao cabe mais ninguem no meu coracao
Eu amo alguem e o nome dela tu sabes bem baby
Coro II
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque ainda gosto dela
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar Porque
Nao quero te fazer sofrer em vao
III
Desculpa... Mas nao posso tar contigo
E a outra que eu amo
Desculpa... Mas nao posso tar contigo
Coro II
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque ainda gosto dela
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque Nao quero te fazer sofrer em vao
O nome dela tu sabes baby
terça-feira, 15 de abril de 2008
Elex
Depois de ter assinado para TRACK RECORDS o grupo voltou ao Mercado com uma nova cara, com um estilo mais amadurecido, foi assim que o grupo a musica “ Sons Da Rua “ vulgarmente conhecida com “ Lyrical Explosion “, com esta musica o grupo foi lentamente conquistando o seu espaco no mercado musical, comecando a participar em espetaculos, acompanhando os seus colegas de Lable os TRIO FAM. Ao longo de 2003, 2004 e principios de 2005 o grupo foi lancou nesse espaco de tempo duas musicas com a participacao de Ace Nells hoje mais conhecido por Nelson Nhachungue, duas musica entituladas “ Dizes Que Nao Da “ e “ Move Your Body ( the remix ) “, tais musicas que aumentaram a capacidade do grupo de participacao em espetaculos e que aumentaram ligeiramente a popularidade do grupo.
Em 2005 o nome do grupo deu uma grande virada, passou de bom para muito bom, conquistando uma gama de ppl com a musica que ainda nao fora lancada de nome “ T No Ar “, que foi produzida por G-Two membro da WD aka Warrioz Of Def, produtore este que tem produzido maior parte das musicas da ELEX.
No mes de Julho de 2006 o grupo gravou o seu primeiro video clipe, tendo escolhido a musica “ Vou Bazar “ que conta com a participacao de Ace Nells ( Nelson Nhachungue ).
O grupo esta em plena gravacao do seu album pretendendo lanco-la o mais breve que puder.
Portanto, fiquem atentos... e entreguem-se a “ Viagem “
Methikal
Methikal comecou a escrever cenas com mensagens direcionadas nao mantendo-se apenas em freestyles e nunca apresentou-se tipo "quem sou","ja cheguei" ou "estou de volta" tendo em 99 formado um grupo denominado "Nomadas" junto do "Daft" um emcee da sua zona e mais outros dois membros residentes na Cidade Da Matola e Benfica denominados "Olmeif" e o "Dirty Page" respectivamente. No entanto este grupo nao manteu-se por muito tempo deixando Methikal a solo quando em 2001 ele grava o seu primeiro som "Depois De Fumar" seguindo assim o inicio da captacao do seu mais primeiro album "VerDuras" tendo em 2006 passado a pertencer ao grupo "Almas Habitantes" (onde ele foi um dos membros fundadores)onde se encontra ate os dias de hoje.
Recordar Recordacoes
FICHA TÉCNICA
JÚLIO SILVA - Produtor
PAULO FEIJÃO - Técnico
Masterizado por Vidisco
Gravado nos Estúdios Musicorde
Gravado entre Nov/Dez98 (Lisboa)
EDIÇÃO VIDISCO (Moçambique)
GUILHERME SILVA - Voz
JÚLIO SILVA - Arranjos, piano, sintetizador, bass, drums prog.
GERALDO SILVA - Guitarras
SÉRGIO GONÇALVES - Coros
ASTRA HARRIS - Coros
CARLOS MITCHEL - Coros
IVAN FERREIRA - Timbales, congas, caneca, percursões
SIMON'S - Participação especial
FAIXAS
1 - DONO DE TI
*2 - DÁ-ME MARCHA
*3 - AMOR ROUBADO
*4 - MIA
*5 - STAY WITH ME
*6 - AMA-ME
*7 - ELLEI SI
*8 - QUIERO SABER
*9 - HOY ME SIENTO
*10 - TONIGHT
*11 - QUANDO SE AMA, SE PERDONA
*12 -MOÇAMBIQUE Leia Mais…
Dj Serito
Cartaz alusivo a um evento abrilhantado por Dj Serito
Um dos mais antigos disco jockey desta cidade, continua ate hoje fazendo balancar o esquequeto desta sociedade alegre. Dj Serito que se consagrou no "upmarket" Complexo Sheik la para os anos 80... Tendo sido um dos maiores impulsionadores do estilo zouk, hoje acompanha a onda, tem no seu repertorio todos os estilos de musica.
Diga-se em abono da verdade, Dj Serito esta consagrado com notas de excelencia.
Leia Mais…
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Goldman Prize para Feliciano dos Santos
Azagaia intimado pela PGR
Dama do Bling continua lancando...
Depois do mais recente numero musical intitulado "Upps, Cai na Tua Teia", Dama do Bling (DDB) lancou tambem a sua pagina na internet. Os fans desta artista ja podem buscar directamente tudo sobre a "s'nhora dos brilhantes" no http://www.damadobling.com/.
Leia Mais…quarta-feira, 9 de abril de 2008
Liloca
LILOCA- Músicas que, para mim, são boas, feitas com muito amor. São 14 temas. O álbum conta com a participação do Oliver, do Mega Jr. Tenho músicas que falam do que acontece no meu dia-a-dia. Músicas ragga, dsukuta, músicas de amor. Acho que podem esperar boa música.
2- EVENTOSMZ- Quanto tempo demorou a preparar este seu primeiro cd? Saiu como desejado? Houve dificuldades?
LILOCA- O álbum saiu como desejado, apesar das dificuldades. Levou cerca de 1 ano e 9 meses. Quando eu comecei a cantar queria ver i que as pessoas queriam ouvir. Depois chega uma fase em que tens que fazer um cd para consolidar o trabalho. Primeiro enfrentei dificuldades quando comecei a cantar mas, aos poucos, fui conseguindo que as pessoas começassem a acreditar em mim. E o próprio trabalho de gravar o disco é muito difícil, mas no fim valeu muito a pena.
3- EVENTOSMZ- Como está a agenda da Liloca em termos de espectáculos?
LILOCA- Bem, eu andei muito calma, em Dezembro e Janeiro, mas a partir de Fevereiro já vou ter uma agenda preenchida com espectáculos e televisão. Dia 17 de Fevereiro tenho lançamento do álbum em Chimoio.
4- EVENTOSMZ- Há quanto tempo canta e como começou a sua carreira?
LILOCA- Como bailarina começou há cerca de 8 anos, sem ser nada profissional. Comecei na escola, na SOS, e aos 12/13 anos já fazia shows. Andei muito tempo a fazer shows. Depois veio o convite do Mc Roger para trabalhar com ele, o que foi um impulso muito importante para o que veio a seguir. Em Abril de 2006 comecei a cantar. Pensei: “Por que não hei-de conseguir cantar e dançar ao mesmo tempo?!” E tentei. Tive muito apoio do N Star...foi uma grande batalha, mas consegui que a minha carreira avançasse.
5- EVENTOSMZ- Como é a Liloca fora dos palcos?
LILOCA- Dizem que sou muito ciumenta (risos). Sou alegre, gosto de rir, de ver teatro. De levar a vida de uma forma alegre. Sou boa dona de casa, gosto muito de cozinhar e também sou estudante.
6- EVENTOSMZ- Como vê o estado actual da música em Moçambique?
LILOCA- Hum...para mim está bom. Não gosto muito de criticar o trablaho dos outros. Há diferentes artistas a fazer boa música e alegram o povo moçambicano, mas há uma pequena parte que faz música que não tem muito sentido. Mas a música está a subir. Hoje em dia já se pdoe fazer uma festa só com música moçambicana, e isso é muito bom.
LILOCA- Quando era pequena era uma grande fã da Whitney Houston, e hoje em dia sou fã da Beyoncé. A nível nacional gosto de Joaquim Macuácua, ,Mingas e da Lizha.'
8- EVENTOSMZ- Perspectivas para 2008...?
9- EVENTOSMZ- Como se sente após ter sido a vencedora do Prémio Ngoma para Revelação Feminina?
LILOCA- Claro que conheço! Primeiro quero dizer que os jovens são muito criativos. Vi coisas muito bonitas no vosso site, e vê-se que vocês sao pessoas cultas. Semanalmente vocês deixam as pessoas actualizadas. Mesmo que não vá a uma festa já posso ver como foi.
11- EVENTOSMZ- Que mensagem gostaria de deixar para os seus fãs?
MOÇAMBIQUE JAZZ FESTIVAL:
É o primeiro – de muitos que se pretendem – grande evento de jazz no país. O há algum tempo anunciado Moçambique Jazz Festival tem lugar sexta-feira e sábado na Matola, onde estará uma constelação de estrelas moçambicanas, sul-africanas e norte-americanas deste e de outros géneros musicais. Da América – via Cidade do Cabo, na África do Sul – vêm The Manhattans e Pieces of a Dream e do país vizinho Judith Sephuma e Freshlyground (agrupamento em que evolui o nosso compatriota e guitarrista Julinho), que se juntarão a Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, Ottis, Stewart, Irinah e Salimo Mohamed, para além de outros artistas moçambicanos.
O Parque Municipal da Matola, há vários meses vedado para obras, será hospedeiro de um evento que se espera concorrido apesar de, reconhecidamente, os ingressos custarem acima da média para o mercado moçambicano do espectáculo. Os preços – mil meticais para um dia e 1500 para os dois do festival – é directamente proporcional aos custos de produção - “também altos” –, que incluem, para além do pagamento ao vasto leque de artistas, serviços como a segurança, que deverá ser garantida “até ao detalhe” tanto para as comitivas de músicos como para o público.
Aliás, a intenção clara da organização deste Festival é “fazer história” e levantar o nível de qualidade dos espectáculos no país. Para tal, a organização acolhe também “worskshops” com técnicos locais para transmitir algumas das experiências deste festival, com o intuito de criar mais “know-how” e especialização.
Mesmo assim, a Mcel, uma das partes promotoras do Moçambique Jazz Festival, fez questão de facilitar a aquisição dos ingressos, oferecendo um desconto de 50 por cento aos clientes que fizerem compras na sua loja sede, em Maputo.
O mega-evento é, numa fase experimental de cinco anos, uma espécie de réplica do Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo, na África do Sul, cujos responsáveis se dizem dispostos a transmitir a Moçambique - dadas as potencialidades culturais, turísticas e económicas que apresenta – a sua experiência na promoção de realizações culturais desta envergadura.
O Moçambique Jazz Festival será anual movimentará simultaneamente em, dois palcos sempre no primeiro fim-de-semana de Abril, estrelas da música local e internacional. Algumas delas virão depois de terem actuado no Cabo, como é o caso, nesta edição, de Jimmy Dludlu, The Manhattans e Pieces of a Dream.
A meta dos promotores - a empresa sul-africana ESP Afrika, responsável pelo Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo e as empresas moçambicanas Mcel e 9FM – é fazer com que, a médio prazo, o Moçambique Jazz Festival seja uma das referências do mundo. O da Cidade do Cabo é o quarto maior, superando alguns dos mais projectados, como o suíço de Montreaux.
DOIS PALCOS, 10 NOMES
O Moçambique Jazz Festival está estruturado nos moldes dos eventos similares promovidos internacionalmente, estando inspirado no Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo, na África do Sul. Aliás, os organizadores deste que detém o estatuto de quarto melhor evento de jazz do mundo são parceiros de entidades moçambicanas na realização a que assistiremos no fim-de-semana.
O público terá, pela primeira vez no historial dos concertos musicais no país, a oportunidade de ver evoluírem simultaneamente vários artistas em dois palcos sem que para tal tenham que adquirir dois ingressos. “Cada ingresso dará direito a assistir à actuação dos artistas em dois palcos, podendo as pessoas escolher em que momento estar num ou noutro ponto, dependendo dos seus gostos”, informou a nossa fonte. Assim, quando o gosto determinar o espectador pode optar por deixar um palco e seguir para o outro.
Sobre a possibilidade do som emitido de um palco não interferir no outro, o que prejudicaria a evolução dos artistas, ficámos a saber que “está tudo acautelado”, pois as condições acústicas e a disposição dos palcos ponderou esse aspecto.
IRINAH A ABRIR...
A diva sul-africana Judith Sephuma, que se popularizou através do disco “A Cry, a Dance, a Smile” e que já trouxe momentos memoráveis de música ao vivo ao nosso país, será a segunda a experimentar a sensação de um grande festival de jazz em Moçambique. Já palmilhou eventos de maior envergadura, pelo que dela se espera tudo o que sabe: cantar, encantar, apaixonar..., com os temas de “A Cry, a Dance, a Smile” e de “New Beginings”, o seu segundo disco.
O moçambicano Alípio Cruz, que preferiu identificar-se nas lides musicais pelo nome Otis (sem que isso signifique ser imitador de um dos seus ídolos de juventude e cantor norte-americano Ottis Redding), é o terceiro nome do palco Zambeze para sexta-feira. Irá trazer o seu crescimento e maturidade na execução do saxofone, ele que toca como pouquíssimos na sua esfera de influência: Moçambique, Portugal (onde reside), Espanha (onde é também muito querido).
Otis
Alípio Cruz, que se diz discípulo do organista e pianista sul-africano Abdullah Ibrahim (Dollar Brand), com quem já tocou, vem tocar numa das raras ocasiões no seu país nos últimos anos.
Jimmy Dludlu
JIMMY, O “HIGHLIGHT”
Os norte-americanos Pieces of a Dream são uma espécie de enigma do festival. Pouco populares entre nós, mas com uma música sugestiva e que promete agradar. Vêm do gospel (três dos seus integrantes trabalharam, ainda adolescentes, em grupos de gospel em Filadélfia, de onde são originários) e percorreram o R and B até serem tidos como um dos percursores do smooth jazz.
Os discos deste quarteto que integra baixista, baterista, teclista e saxofonista têm marcas de grandes ícones da música norte-americana, como é o Caso de Groover Washington Jr, que produziu-lhes os primeiros três. “Love’s Silhouette” e “Pillow Talk” são dois dos mais recentes e apreciados álbuns deste grupo que promete. De resto, o quarteto de Filadélfia será o único grupo a actuar nos dois dias do festival, devendo voltar a estar no palco “Zambeze” no sábado. Ainda para o dia de abertura do festival está marcada a actuação de Jimmy Dludlu, que no fim-de-semana tocou no festival do Cabo.
O guitarrista nascido no Chamanculo vai partilhar com os espectadores um momento especial: o de divulgação do seu mais recente disco, “Portrait”. Mais especial ainda será a ocasião para aqueles que não quererão perder Jimmy em palco, pois para além de apresentar coisas novas tocará alguns dos seus sucessos reunidos em álbuns anteriores, nomeadamente “Echoes From The Past”, “Essence of Rhythm”, “Afrocentric” e “Corners of My Soul”.
O BÓNUS: ARTISTAS EMERGENTES À PROCURA DE UM LUGAR AO SOL
O primeiro Moçambique Jazz Festival terá também espaço para jovens artistas de Maputo. A ideia é aproveitar a ocasião para internacionalizar a música moçambicana feita por artistas já consagrados assim como jovens ainda à procura de um lugar ao sol.
Tal como no programa principal, do palco Rovuma se poderá ouvir sons de várias tendências musicais, incluindo... jazz. É assim que foram escolhidos para os dois dias do festival os grupos Kakana (cuja cantora principal é Yolanda, vencedora de dois prémios no Top Ngoma), Timbila Muzimba, Majeschoral, Projecto Alpha, Satellite Jazz Project, Lizah James, Timbileiros de Zavala, Simba e Paulo Macamo.
Como se pode depreender, a maioria dos jovens artistas do festival não se dedica ao jazz. Contudo, porque o Moçambique Jazz Festival quer celebrar a música, eles foram também convidados.
Mais do que este propósito, deseja-se igualmente fazer da ocasião uma oportunidade para internacionalizar a música moçambicana. Aliás, como afirmara no lançamento da realização o produtor Rashid Lombard, o pensador do festival da Cidade do Cabo e co-promotor do que a Matola acolhe, “pensamos que se pode aqui dar mais visibilidade à música moçambicana. Para além dos artistas consagrados, como é o caso de Salimo Mohamed, que eu sempre disse tem o mesmo potencial de um Ray Phiri, os mais jovens podem ter no Moçambique Jazz Festival uma oportunidade de se mostrar ao mundo, porque este festival serve também para isso”.
Estes artistas não querem deixar crédito em mãos alheias e prometem rivalizar com os artistas que vêm de fora. Conscientes do desafio e da responsabilidade de actuar no Festival, têm vindo a ensaiar incansavelmente nas últimas semanas, afinando instrumentos, vozes e as coreografias de palco. Lizha James, em particular, já disse que vai ultrapassar a sua memorável actuação no Cine África por ocasião do Festival Novidades de Verão da Mcel, no passado mês de Novembro.
Salimo Mohamad
Salimo será o primeiro a cantar no sábado, num espectáculo que começa às 15.00 horas. Muita expectativa ele cria sempre que anunciado para concertos, pois, para ele – e para quem o vê em palco –, cada ocasião é uma ocasião. Na sexta-feira actuou com o irmão Alexandre Mazuze e mesmo assim nada faz adivinhar exactamente o quê levará para o festival.
Da Cidade do Cabo vem um ilustre saxofonista, moçambicano, lá baseado há alguns anos. Chama-se Moreira William Chonguiça e, tal como Jimmy Dludlu, vive uma época especial na carreira. Para além de vários concertos na África do Sul tem sido muito solicitado nomeadamente na Europa, onde acabou de fazer uma série de apresentações.
Moreira Chonguica
Stewart Sukuma
Freshlyground da Africa do Sul
Freshlyground é a banda sul-africana onde toca o moçambicano Julinho, exímio guitarrista que decidiu há poucos anos dar outro rumo à sua carreira. A encerrar o Moçambique Jazz Festival estará a banda norte-americana The Manhattans, que arrastou multidões – por via de espectáculos e milhões de discos vendidos – nos anos 1970 e 80. Ainda que caiba num festival destes, a banda não é propriamente um conjunto de jazz. A soul music é o seu forte, tendo como canções-referência “Kiss and Say Goodbye” e “Shining Star”, que para além de constar dos seus álbuns fazem parte de várias compilações de sucessos do soul e R and B. Na Matola o grupo de Nova Jersey irá apostar em temas do seu mais recente CD, “Reachin’ For the Sky”, que reúne os clássicos que foi criando desde que iniciou a carreira em 1966.
Maputo, Quarta-Feira, 2 de Abril de 2008:: Notícias
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Sérgio Muiambo, do Tradicional ao Afro-Fusion...
É guitarrista e vocalista da sua própria banda constituída por 5 elementos, virado para o estilo Afro-Fusion com maior enfoque para as danças nacionais como Makhara, Timbila e Txopo, cantando na sua língua materna, o Chope.
Começou a sua carreira como bailarino de uma dança tradicional local chamada Ngalanga. Em 1993 começou a tocar a sua guitarra artesanal feita a partir de uma lata de azeite.
Parabens Angola
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Especiarias do Coracao de Chude Mondlane
FICHA TÉCNICA
Iveth, Gregos & Trianos
Musica:Gregos & Troianos
(retrospectiva beef)
Artista: Iveth
Label: Cotonete Records
I
Quem é o promotor do espectáculo?
beefs que fazem ruir do Hip hop o sustentáculo...
e o público parece não ver obstáculo
mas a dimensão do caos é sem possível cálculo!
vejo duas alas e o cenário é assustador...
guerras em falas, sinto o ódio em vigorferas e balas líricas sem temore profetizam os madalas “isto acabará em terror”...
Pois tudo começou como um mal entendido
mas derepente o peixe já... já estava vendido
e o teor da mensagem seguido e ouvido
um e outro coração partido
não esperava, mas vimos quem houvesse respondido
com palavras feias...isto está renhido
e o Hip-hop perdido, um Hip-hop invertido
levaram a tv e isto ganhou alarido!!!!(Oh...) “Oficialmente beef”...
tem que haver um vencedor e um vencidoe sem rodeios, o retorno deixou-te ofendido
e todos falam e falam e perde tudo o sentido
alas opostas, eis o Hip-hop dividido!
E os inimigos são irmãos de cultura
Será que este é o começo do fim duma triste aventura?
“Encontra quem procura”cuidado que o ódio atiçado é um vírus sem cura!
Eis o negócio da música, rádio, tv e imagem
E cada um de nós é sócio e engrenamos na linhagem
Isto é um neopugilismo lírico?
arrastamos a cultura para o auge do abismo critico...
Separam as alas, separam o povo e a time
‘tá na hora de acabar com o cenário deste filme
comemos da maçã e seu veneno sublime
e talvez só despertemos quando o beef virar crime!!!
Refrão I:
Esta é uma luta entre gregos e troianos
os grandes se afrontam e o povo é quem sofre os danos
uma disputa que talvez não passem anos
acabará em sangue puro cá entre os nossos manos!
Refrão II:
Então, se porventura és dzukuteiro
és um rapper verdadeiro
Parcial ou a tempo inteiro
Façam as pazes pelo Hip-hop!!!
Acabem com esse tiroteionão vos enchem o celeiro
Vá lá seja o pioneiroFaçam as pazes pelo Hip-hop!!!
Isto só estraga a culturasó nos cansa e nos satura
Mostrem uma nova postura
Façam as pazes pelo Hip-hop!!!
Isto é um caos enquanto dura, os media fazem a censura
o povo já não mais atura- Queremos pazes pelo Hip-hop!!!
(scratch)
II
Ok pazes pelo Hip-hop! Não tirem as bases do Hip-hop
não sejam artilheiros ou Kamikazes no Hip-hop
como caloiros ou rapazes no Hip-hop...
e trazem uma avalanche de papparazis ao Hip-hop!
O que fazes ao Hip-hop?ódio trazes ao Hip-hop!
Mcs audazes e capazes vocês são... façam as pazes pelo Hip-hop (façam as pazes pelo Hip-hop)Dos pequenotes aos papás, da velha escola aos novatos
todos dizem em consenso que não concordam com esses actos
e são factos! E contra factos não há argumentos
isto estraga o Hip-hop e seus ricos fundamentos
Isto não é Biggie e Pac, USA e Iraque
uma contra ofensiva a espera do próximo ataquebeefs? não merecem destaque
vocês enobrecem o saque
dos valores do Hip-hop a cada tic-tac
quando o fogo lá se vai há dinamite de novo
parece que a luta é pela coroa mas a coroa é do povo!
já é hora de dizer para, a violência que nos sai cara
e levou Fat Lara+ (Descansa em paz)
respeitemos diferenças
és do Pandza, eu do Hip-hop, que seja sem desavenças
sem julgamentos nem sentenças
façam as pazes pelo Hip-hop... não! Façam as pazes pela música!!!!
Refrão I
Refrão II
Refão I (bis)
Nelson Nhachungue a.k.a. Ace Nells
Se tivessemos que falar de toda História detalhada de Ace Nells (Nelson Nhachungue), não seriam suficientes duas páginas.
TUDO começou em 1997, quando junto de um colega na altura, formou um grupo de Little Rappers (Organização dos Putos Raps), que para além das musicotas de sua autoria, imitavam músicas de músicos famosos da altura como SSP, Black Company, etc… Tal grupo permaneceu até que em 1999 um deles afastou-se.Nisto, de rapper, Nelson descobre que pode cantar em 2000-2001, quando em casa imitava cantors como os O2 e Don Kikas.
A verdadeira história começa em 2004 quando pela confiança lhe depositada por amigos (Ivo Faife e Fernando Chongo) entra no Grupo que é a Associação TRaCK Records.Dentro da Track começou com os seus fieis companheiros do Grupo ELEX, com quem conta até hoje e tem muito a agradecer em especial. Lançado o primeiro êxito com ELEX.Depois desta e outras participações particulares na Track, o Rapazote faz o seu primeiro Hit (TSOMBELAR), em 2005 quando aínda estava a EsTudar no ISPU, onde fazia o Propedêutico. Neste período surge-lhe o FAMA SHOW, concurso onde entrou mesmo contra a vontade de terceiros.
Encarcerado naquele Residencial (Kaya Kwanga), Nelson viu o que nunca tinha sonhado vêr na sua vida, Fans gritarem seu nome, um monte de Mulheres querendo provar o seu “ mel”. emfim, muito sucesso, Nelson aprendeu a vêr o Público a vibrar consigo desde o dia 19 de Agosto, dia em que por ocasião da 1ª Gala do FAMA SHOW interpretou a música do Cantôr Americano, John Legend (Ordinary People), onde firmou o Nome Nelson Nhachungue (do Save ao Maputo), gritos de espanto por parte da Plateia, que via no meio de 30 Participantes um miúdo, aparentemente mais novo que sería capaz de arrancar o primeiro prémio. E assim sendo, Nelson teve fans fieis, que gostavam dele e também, como não deixaría de ser, inimigos.
É de salientar que estes fans, de tão fieis que eram, mesmo nos dias em que Nelson cantasse mal, eles o aplaudiam e davam força, pelo que Nelson Agradece até hoje.
Deva-se dizer , porém que para além da ajuda dos Fans, Nelson contou também com a ajuda de alguns dos seus colegas da academia do FAMA, tais como , Joel Muleia, Mário Monjane, Jafet Sitoe, Odvalda Anibal, Geremias Chamo, Inocêncio Matola entre outros, AGRADECIMENTOS não seríam suficientes, nem para estes, nem para os seus professors ( Ciro Pereira, Yana, Isabel Mabote e Maria José Sacur).