segunda-feira, 21 de abril de 2008

Paquera de Nehazi

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Dj Speech


Dj Speech ... Ja aos 12 anos desenvolveu um grande interesse pela musica. Influencias foram varias dentre as quais no mundo hip hop destacam-se Common & Dj Revolution e nao vamos falar dos tantos outros pois acredito que o espaco neste space nao seria o suficiente, e mesmo se fosse, voces nao iriam ler esta bio, logo, eu prefiro resumir a cena toda.

Dj Speech e hoje o sub-lider do grupo Almas Habitantes o qual ele criou junto do seu irmao Prime Akhim e pertence tambem a uma dupla denominada Kabuki Mono. Dj Speech, Prime Akhim e Vate juntos formam Mentes Negras, sendo este um sub grupo pertencente ao grupo Almas Habitantes que tem outros sub grupos e solo members.

Djspeechness@Yahoo.com e o e-mail do Dj Speech caso estejam interessados de entrar em contacto.

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Jungle Musik lancou primeiro trabalho.



A jungle Musik lança em parceria com a 911 Estúdio genérico o seu primeiro trabalho discográfico.
O EP em edição gratuita é o primeiro do mcee e productor Denny Mos, trabalho este que conta com 6 faixas produzidas todas pelo próprio Denny Mos.
A gravações foram feitas na segunda semana do mês passado e os beatz também foram feitos nessa época. Esta é a primeira parição do Mos apôs vários anos de experiência como productor e mcee.
Data do Lançamento: 11 de Março de 2008Hora: 08:00 h (GMT+2)Local: www.dennymos.blogspot.com
Apartir da hora marcada estarão disponíveis os links para download do pack que contém todas as faixas, as líricas, capas,etc.........
Playlist:
01. Intro
02. Autocontrol
03. 1 Segundo Depois!
04. Fora Da Linha
05. 1 Segundo Depois!(Remix)
06. Jungle Musik(Inst.)
Visitem o www.dennymos.blogspot.com para mais novidades.

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Sobre Painel Sonoro

Nunca pensei escrever um artigo para o blog, pois não sou bom nessas cenas, principalmente um artigo sobre isto, mas não me restam alternativas. Há alguns tempos atrás (por ai 2 meses) conheci um admirador da 911 que pediu que eu confirmasse certas coisas acerca do Paiol Sonoro, enfim nem me ralei com isso (não me custava nada), mas um dos esclarecimentos que ele me pediu, fez-me sorrir e ao mesmo tempo dei-me conta que há muitas cenas que se dizem por ai acerca do Paiol Sonoro (algumas verdades e outras mentiras), a sua pergunta foi o seguinte: ‘‘ouvi dizer que vocês usam o mesmo material que jaydee usava quando era vivo, é verdade? …’’

E eu não me contive e simplesmente lhe respondi: ‘‘quem me dera ter um MPC, nem imaginas…’’

Mas enfim deixe-me esclarecer algumas coisas aqui para toda a gente que aprecia o que a gente faz e tem feito, ou de um ou de outro modo as cenas lhe tocam (os beats e as rimas), aqui vai alguns esclarecimentos: O Paiol Sonoro é constituído por 4 elementos que são: FreeYaMind (Luís. F. Luo) estudante de Engenharia Electrónica na UEM, NeuroToxina (Santos de Abrantes L. Francisco) estudante de Engenharia Mecânica na UEM, AlJazZ (Samuel Lazaro) estudante de Informática e Gestão no Universidade Politécnica, e Twin Classic (Ercílio Muchanga) estudante do ultimo ano do Ensino Pré-Universitario na Escola Secundaria Francisco Manyanga.

O Paiol Sonoro usa para as suas produções as seguintes ferramentas: FL Studio, Adobe Audition, Nuendo, Sonar, WaveLab, e actualmente Cakewalk Studio Instruments e ReCycle. Sendo FL Studio, Adobe Audition e Sonar as principais armas de produção, e ainda algumas ferramentas extras como CamelPhat, Absynth 3, Sonic Destructor e outros mais.


E outra curiosidade é que dos 4 produtores só NeuroToxina é que exerce também o papel de emcee.Quantos aos kicks, snares, hihats e basses como dar a power e o groove que o Paiol Sonoro dá? Isso em breve não será mais problema, pois estou para colocar um artigo aqui no blog sobre isso, acerca de como obter drums semelhantes a Pete Rock, DJ Premier, 9th Wonder, Large Professor, e D.I.T.C., é só aguardar que estou traduzindo o artigo para Português no sentido de facilitar a compressão de todos, por favor me dêem só algum tempo.

Por acasiao da passagem da semana da mulher mocambicana faca um passeio sonoro com este grupo num beat tape de instrumentais que podem ser adequiridas pelo endereco paiolsonoro911@gmail.com.

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Doppas - Entende o meu lado

Solhos Sonhadores


Olhos Sonhadores - ao vivo no Coconuts Live

Artista: Doppas
Titulo: Entende o meu lado

I Eu sei que quando olhas para mim
Nao te importas com os blings
Eu sei que es um tipo de mulher
Que um homem pode amar ate ao fim
Eu sei quem tens a certeza
Que queres ficar comigo
Mas eu nao tenho essa certeza
Porque eu tenho compromisso

Coro

I Eu amo alguem que nao me ama mas eu a adoro
Eu amo alguem que ta bem feliz com outro
Eu amo alguem e nao cabe mais ninguem no meu coracao
Eu amo alguem e o nome dela tu sabes bem baby

Coro II

Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque ainda gosto dela
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque Nao quero te fazer sofrer em vao

II

Eu sei que es um bom pedaco
Que tens ate um bue de caso
Eu sei que es muito mais
Mas por favor entenda o meu lado
Eu nao consigo esquecela
Essa mulher grudou em mim
E posso ate eloquecer
Mas ainda quero so pra mim

Coro

I Eu amo alguem que nao me ama mas eu a adoro
Eu amo alguem que ta bem feliz com outro
Eu amo alguem e nao cabe mais ninguem no meu coracao
Eu amo alguem e o nome dela tu sabes bem baby

Coro II

Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque ainda gosto dela
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar Porque
Nao quero te fazer sofrer em vao

III

Desculpa... Mas nao posso tar contigo
E a outra que eu amo
Desculpa... Mas nao posso tar contigo

Coro II

Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque ainda gosto dela
Moca nao me leva a mal
Como tu nao ha igual
Mas nao vai dar
Porque Nao quero te fazer sofrer em vao
O nome dela tu sabes baby

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terça-feira, 15 de abril de 2008

Elex

O Grupo nasceu em 2002 e nessa altura era composto pelos seus 3 membros actuais nomeadamente Dillon, Kiko e Turay aka’s D-Lon, Kiko e Turaz. No decorrer do mesmo ano o grupo lancou um numero variado de musicas destacando-se mais a musica de nome “ Alcool “ que fez com que o grupo fosse considerado o grupo revelacao de 2002. depois, mais tarde o grupo lancou uma musica de nome “ Violencia “ ft. Dilma, esta ultima despertou interesse do conceituado Dj da TRACK RECORDS de nome Beat Keepa, nesse ambito o grupo assinou um contrato com a TRACK RECORDS.

Depois de ter assinado para TRACK RECORDS o grupo voltou ao Mercado com uma nova cara, com um estilo mais amadurecido, foi assim que o grupo a musica “ Sons Da Rua “ vulgarmente conhecida com “ Lyrical Explosion “, com esta musica o grupo foi lentamente conquistando o seu espaco no mercado musical, comecando a participar em espetaculos, acompanhando os seus colegas de Lable os TRIO FAM. Ao longo de 2003, 2004 e principios de 2005 o grupo foi lancou nesse espaco de tempo duas musicas com a participacao de Ace Nells hoje mais conhecido por Nelson Nhachungue, duas musica entituladas “ Dizes Que Nao Da “ e “ Move Your Body ( the remix ) “, tais musicas que aumentaram a capacidade do grupo de participacao em espetaculos e que aumentaram ligeiramente a popularidade do grupo.

Em 2005 o nome do grupo deu uma grande virada, passou de bom para muito bom, conquistando uma gama de ppl com a musica que ainda nao fora lancada de nome “ T No Ar “, que foi produzida por G-Two membro da WD aka Warrioz Of Def, produtore este que tem produzido maior parte das musicas da ELEX.

No mes de Julho de 2006 o grupo gravou o seu primeiro video clipe, tendo escolhido a musica “ Vou Bazar “ que conta com a participacao de Ace Nells ( Nelson Nhachungue ).
O grupo esta em plena gravacao do seu album pretendendo lanco-la o mais breve que puder.
Portanto, fiquem atentos... e entreguem-se a “ Viagem “


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Methikal


Methikal surge na cena do hip hop la pros anos 97/98 mais como um ouvinte, tendo a surgido a vontade de usar o micro apos um primo denominado Nino Pump ter-lhe mostrado um caderno de letras que naquela epoca eram quase perfeitas pois o tipo sabia contar estorias rimando, falar de politicas e fazer humor com rap, resumindo, fazia um rap criativo com um Portugues fluente o que levou o Methikal a cascar ideias na rua com cenas a sua volta.


Methikal comecou a escrever cenas com mensagens direcionadas nao mantendo-se apenas em freestyles e nunca apresentou-se tipo "quem sou","ja cheguei" ou "estou de volta" tendo em 99 formado um grupo denominado "Nomadas" junto do "Daft" um emcee da sua zona e mais outros dois membros residentes na Cidade Da Matola e Benfica denominados "Olmeif" e o "Dirty Page" respectivamente. No entanto este grupo nao manteu-se por muito tempo deixando Methikal a solo quando em 2001 ele grava o seu primeiro som "Depois De Fumar" seguindo assim o inicio da captacao do seu mais primeiro album "VerDuras" tendo em 2006 passado a pertencer ao grupo "Almas Habitantes" (onde ele foi um dos membros fundadores)onde se encontra ate os dias de hoje.

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Recordar Recordacoes

Capa do album Recordacoes lancado em 1999


FICHA TÉCNICA
JÚLIO SILVA - Produtor
PAULO FEIJÃO - Técnico

Masterizado por Vidisco
Gravado nos Estúdios Musicorde
Gravado entre Nov/Dez98 (Lisboa)


EDIÇÃO VIDISCO (Moçambique)
GUILHERME SILVA - Voz
JÚLIO SILVA - Arranjos, piano, sintetizador, bass, drums prog.
GERALDO SILVA - Guitarras
SÉRGIO GONÇALVES - Coros
ASTRA HARRIS - Coros
CARLOS MITCHEL - Coros
IVAN FERREIRA - Timbales, congas, caneca, percursões
SIMON'S - Participação especial


FAIXAS
1 - DONO DE TI
*2 - DÁ-ME MARCHA
*3 - AMOR ROUBADO
*4 - MIA
*5 - STAY WITH ME
*6 - AMA-ME
*7 - ELLEI SI
*8 - QUIERO SABER
*9 - HOY ME SIENTO
*10 - TONIGHT
*11 - QUANDO SE AMA, SE PERDONA
*12 -MOÇAMBIQUE

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Dj Serito

Dj Serito mixando


Cartaz alusivo a um evento abrilhantado por Dj Serito



Um dos mais antigos disco jockey desta cidade, continua ate hoje fazendo balancar o esquequeto desta sociedade alegre. Dj Serito que se consagrou no "upmarket" Complexo Sheik la para os anos 80... Tendo sido um dos maiores impulsionadores do estilo zouk, hoje acompanha a onda, tem no seu repertorio todos os estilos de musica.

Diga-se em abono da verdade, Dj Serito esta consagrado com notas de excelencia.

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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Goldman Prize para Feliciano dos Santos

Feliciano dos Santos, lider do grupo Massukus

O cantor moçambicano Feliciano dos Santos ganhou o prémio Goldman Prize, considerado por muitos como o prémio Nobel do ambiente.Feliciano que lidera a banda moçambicana Massukos, é distinguido pelo seu trabalho na divulgação dos problemas da saúde, água e Sida.
As Nações Unidas estimam que as doenças diarreicas matam por ano 1.8 milhões de pessoas.
Feliciano recebeu o prémio numa cerimónia na cidade norte-americana de São Francisco.Em declarações à BBC para África, Feliciano começa por descrever o que sentiu quando soube que tinha sido distinguido.“Foi uma surpresa, pensei que fosse brincadeira, nunca pensei que estando na província do Niassa no norte de Moçambique tão longe do mundo, não acreditei que fosse possível”.
Poder da músicaFeliciano acredita que a música tem poder para fazer passar mensagens para o público.“Em África quando se toca um batuque, as pessoas aglomeram-se e aquele é o memento próprio para começar a transmitir aos outros aquilo que lhe vai no coração”.“Eu sinto que a música tem um poder muito forte e transmite aquilo que são as nossas necessidades básicas”
A motivação de Feliciano surgiu das más condições de higiene e da má qualidade da água que tinha disponível na província do Niassa.
Em 1992, depois de ter formado a banda Massukos, ele promoveu em conjunto com a Unicef um projecto para promover as latrinas.
Em 1996, ele estabeleceu a ONG “Estamos”, que tem por objectivo promover melhores condições de vida através de melhores condições sanitárias.
“Este prémio serve para as pessoas perceberem que não interessa de onde nós vimos, o que é importante é realizar coisas que marcam a diferença”, refere Feliciano dos Santos.
O prémio de 150 mil dólares vai servir para "alertar para os problemas que as populações de Moçambique e de África enfrentam no dia-a-dia", conclui.
BBC - 14.04.2008

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Azagaia intimado pela PGR

Na imagem, extrato do jornal Savana divulgando "a Intimacao"

A procuradoria da cidade de Maputo intimou o rapper moçambicano Azagaia, uma das vozes mais críticas do poder instituído, a apresentar-se naquela instância no dia 21 de Março para "responder a perguntas".
Mas, porque, só esta terça-feira, 8 de Abril, o rapper teve acesso a intimação deixada na sua faculdade a 12 de Março, não foi possível apresentar-se naquela data.
Azagaia diz desconhecer o conteúdo das perguntas a que fora intimado a responder no processo 139/PRC/08.
Serm precisar a data, Edson da Luz, seu nome de registo, diz que a procuradoria terá feito um pedido formal do seu contacto na Faculdade onde cursa Geologia.
"Ainda não sei. Estou a espera de uma segunda ordem", respondeu, quando questionado sobre o que pensa fazer.
DESCONHECEMOS O CONTEÚDO, LDHO advogado Custódio Duma, da Liga dos Direitos Humanos(LDH), disse ao SAVANA que a sua instituição tem conhecimento de que Azagaia foi notificado pela Procuradoria da Cidade. Mas disse desconhecer o conteúdo da notificação e o propósito a que a mesma foi produzida. "Ainda não temos dados, estamos a fazer diligências junto à Procuradoria da Cidade", apontou.
O rapper Azagaia popularizou-se com as suas letras incisivas e criticas ao poder instituído. "As mentiras da verdade", "A Marcha", e "Povo no Poder" foram as mais ovacionadas pelo povo e que mais debates na esfera pública levantou.
Dada a falta de informação sobre os motivos que levaram a instituição guardiã da legalidade do país a intimar o jovem, multiplica-se as especulações na praça. Mas a hipótese mais evidente indica que o conteúdo da música "Povo no Poder" que Azagaia fez a propósito das memoráveis manifestações de 5 de Fevereiro nas cidades de Maputo e Matola está na base da intimação. É que aquando da sua publicação, vozes há que consideram-na como instrumento de incitação à violência.
Fonte: Jornal SAVANA - 11.04.2008

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Dama do Bling continua lancando...

Depois do mais recente numero musical intitulado "Upps, Cai na Tua Teia", Dama do Bling (DDB) lancou tambem a sua pagina na internet. Os fans desta artista ja podem buscar directamente tudo sobre a "s'nhora dos brilhantes" no http://www.damadobling.com/.

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Liloca


1- EVENTOSMZ- O que podemos esperar do novo cd da Liloca, “Tic Tac”?
LILOCA- Músicas que, para mim, são boas, feitas com muito amor. São 14 temas. O álbum conta com a participação do Oliver, do Mega Jr. Tenho músicas que falam do que acontece no meu dia-a-dia. Músicas ragga, dsukuta, músicas de amor. Acho que podem esperar boa música.

2- EVENTOSMZ- Quanto tempo demorou a preparar este seu primeiro cd? Saiu como desejado? Houve dificuldades?

LILOCA- O álbum saiu como desejado, apesar das dificuldades. Levou cerca de 1 ano e 9 meses. Quando eu comecei a cantar queria ver i que as pessoas queriam ouvir. Depois chega uma fase em que tens que fazer um cd para consolidar o trabalho. Primeiro enfrentei dificuldades quando comecei a cantar mas, aos poucos, fui conseguindo que as pessoas começassem a acreditar em mim. E o próprio trabalho de gravar o disco é muito difícil, mas no fim valeu muito a pena.


3- EVENTOSMZ- Como está a agenda da Liloca em termos de espectáculos?

LILOCA- Bem, eu andei muito calma, em Dezembro e Janeiro, mas a partir de Fevereiro já vou ter uma agenda preenchida com espectáculos e televisão. Dia 17 de Fevereiro tenho lançamento do álbum em Chimoio.

4- EVENTOSMZ- Há quanto tempo canta e como começou a sua carreira?

LILOCA- Como bailarina começou há cerca de 8 anos, sem ser nada profissional. Comecei na escola, na SOS, e aos 12/13 anos já fazia shows. Andei muito tempo a fazer shows. Depois veio o convite do Mc Roger para trabalhar com ele, o que foi um impulso muito importante para o que veio a seguir. Em Abril de 2006 comecei a cantar. Pensei: “Por que não hei-de conseguir cantar e dançar ao mesmo tempo?!” E tentei. Tive muito apoio do N Star...foi uma grande batalha, mas consegui que a minha carreira avançasse.

5- EVENTOSMZ- Como é a Liloca fora dos palcos?

LILOCA- Dizem que sou muito ciumenta (risos). Sou alegre, gosto de rir, de ver teatro. De levar a vida de uma forma alegre. Sou boa dona de casa, gosto muito de cozinhar e também sou estudante.

6- EVENTOSMZ- Como vê o estado actual da música em Moçambique?

LILOCA- Hum...para mim está bom. Não gosto muito de criticar o trablaho dos outros. Há diferentes artistas a fazer boa música e alegram o povo moçambicano, mas há uma pequena parte que faz música que não tem muito sentido. Mas a música está a subir. Hoje em dia já se pdoe fazer uma festa só com música moçambicana, e isso é muito bom.

7- EVENTOSMZ- Quais são as suas referências musicais?

LILOCA- Quando era pequena era uma grande fã da Whitney Houston, e hoje em dia sou fã da Beyoncé. A nível nacional gosto de Joaquim Macuácua, ,Mingas e da Lizha.'

8- EVENTOSMZ- Perspectivas para 2008...?

LILOCA- Vou abrir logo com o meu novo vídeo, gravado em Novembro. O vídeo “Tic Tac”, gravado pelo Dj Marcel. Vou filmar o meu próximo vídeo em Fevereiro. e, quem sabe, talvez no fim do ano lance o meu novo álbum?

9- EVENTOSMZ- Como se sente após ter sido a vencedora do Prémio Ngoma para Revelação Feminina?

LILOCA- Em primeiro lugar gostaria de dizer que estou orgulhosa de mim e do meu trabalho. Eu sei que se eu não trabalhasse tanto e não me esforçasse tanto isto não teria acontecido. É bom saber que o povo está comigo, porque este tipo de prémios são atribuídos através do voto popular e sem o apoio do público não seria possível ganhar este tipo de prémios.

10- EVENTOSMZ- Conhece o site www.eventosmz.com? Se sim, qual o seu comentário?
LILOCA- Claro que conheço! Primeiro quero dizer que os jovens são muito criativos. Vi coisas muito bonitas no vosso site, e vê-se que vocês sao pessoas cultas. Semanalmente vocês deixam as pessoas actualizadas. Mesmo que não vá a uma festa já posso ver como foi.

11- EVENTOSMZ- Que mensagem gostaria de deixar para os seus fãs?

LILOCA- Dizer que estou com saudades deles. Em 2008 vou trabalhar muito, então vou estar por aí. Eu sei que em 2007 houve algumas coisas que não correram bem, mas em 2008 prometo trabalhar muito para melhorar.

Com a devida venia, extraido do Eventos MZ

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MOÇAMBIQUE JAZZ FESTIVAL:





Constelação para fazer história - Jimmy Dludlu, Moreira, Manhattans, Judith Sephuma, entre outros, fazem da Matola, no fim-de-semana, um pólo cultural


É o primeiro – de muitos que se pretendem – grande evento de jazz no país. O há algum tempo anunciado Moçambique Jazz Festival tem lugar sexta-feira e sábado na Matola, onde estará uma constelação de estrelas moçambicanas, sul-africanas e norte-americanas deste e de outros géneros musicais. Da América – via Cidade do Cabo, na África do Sul – vêm The Manhattans e Pieces of a Dream e do país vizinho Judith Sephuma e Freshlyground (agrupamento em que evolui o nosso compatriota e guitarrista Julinho), que se juntarão a Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, Ottis, Stewart, Irinah e Salimo Mohamed, para além de outros artistas moçambicanos.

O Parque Municipal da Matola, há vários meses vedado para obras, será hospedeiro de um evento que se espera concorrido apesar de, reconhecidamente, os ingressos custarem acima da média para o mercado moçambicano do espectáculo. Os preços – mil meticais para um dia e 1500 para os dois do festival – é directamente proporcional aos custos de produção - “também altos” –, que incluem, para além do pagamento ao vasto leque de artistas, serviços como a segurança, que deverá ser garantida “até ao detalhe” tanto para as comitivas de músicos como para o público.


Aliás, a intenção clara da organização deste Festival é “fazer história” e levantar o nível de qualidade dos espectáculos no país. Para tal, a organização acolhe também “worskshops” com técnicos locais para transmitir algumas das experiências deste festival, com o intuito de criar mais “know-how” e especialização.

Mesmo assim, a Mcel, uma das partes promotoras do Moçambique Jazz Festival, fez questão de facilitar a aquisição dos ingressos, oferecendo um desconto de 50 por cento aos clientes que fizerem compras na sua loja sede, em Maputo.


O recinto para esta realização está a transformar-se, dadas as obras que ainda estão a ser feitas. Os organizadores garantem que a intervenção estará completa até à data do início da primeira grande realização cultural do ano no país. “Apesar das obras ainda decorrerem, garantimos que estará tudo pronto até sexta-feira, primeiro dia do festival”, apontou fonte da Mcel, uma das partes promotoras do Moçambique Jazz Festival.


O mega-evento é, numa fase experimental de cinco anos, uma espécie de réplica do Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo, na África do Sul, cujos responsáveis se dizem dispostos a transmitir a Moçambique - dadas as potencialidades culturais, turísticas e económicas que apresenta – a sua experiência na promoção de realizações culturais desta envergadura.
O Moçambique Jazz Festival será anual movimentará simultaneamente em, dois palcos sempre no primeiro fim-de-semana de Abril, estrelas da música local e internacional. Algumas delas virão depois de terem actuado no Cabo, como é o caso, nesta edição, de Jimmy Dludlu, The Manhattans e Pieces of a Dream.

A meta dos promotores - a empresa sul-africana ESP Afrika, responsável pelo Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo e as empresas moçambicanas Mcel e 9FM – é fazer com que, a médio prazo, o Moçambique Jazz Festival seja uma das referências do mundo. O da Cidade do Cabo é o quarto maior, superando alguns dos mais projectados, como o suíço de Montreaux.



DOIS PALCOS, 10 NOMES
O Moçambique Jazz Festival está estruturado nos moldes dos eventos similares promovidos internacionalmente, estando inspirado no Festival Internacional de Jazz da Cidade do Cabo, na África do Sul. Aliás, os organizadores deste que detém o estatuto de quarto melhor evento de jazz do mundo são parceiros de entidades moçambicanas na realização a que assistiremos no fim-de-semana.


O público terá, pela primeira vez no historial dos concertos musicais no país, a oportunidade de ver evoluírem simultaneamente vários artistas em dois palcos sem que para tal tenham que adquirir dois ingressos. “Cada ingresso dará direito a assistir à actuação dos artistas em dois palcos, po­dendo as pessoas escol­her em que momento estar num ou noutro ponto, dependendo dos seus gostos”, informou a nossa fonte. Assim, quando o gosto deter­minar o espectador pode optar por deixar um palco e seguir para o outro.


Sobre a possibilidade do som emitido de um palco não interferir no outro, o que preju­dicaria a evolução dos artistas, ficámos a saber que “está tudo acautelado”, pois as condições acústicas e a disposição dos palcos ponderou esse aspecto.




IRINAH A ABRIR...


Os palcos do festival são denominados Zambeze e Rovuma, sendo o primeiro dedicado às dez figuras de cartaz do evento e o segundo a jovens talentos, todos eles moçambicanos. O festival arranca às 19.00 horas (entrada do público a partir das 17.30), com a actuação da cantora Irinah, no palco Zambeze. Ela que é uma voz consagrada no nosso panorama musical tem, neste privilégio de abrir o Moçambique Jazz Festival, uma janela de opor­­tunidade para con­vencer moçambicanos e amantes do jazz de outras nacionalidades – que certamente estarão no nosso país por ocasião do evento – de que é uma voz com que contar neste género musical.


A diva sul-africana Judith Sephuma, que se popularizou através do disco “A Cry, a Dance, a Smile” e que já trouxe momentos memoráveis de música ao vivo ao nosso país, será a segunda a experimentar a sensação de um grande festival de jazz em Moçambique. Já palmilhou eventos de maior envergadura, pelo que dela se espera tudo o que sabe: cantar, encantar, apaixonar..., com os temas de “A Cry, a Dance, a Smile” e de “New Beginings”, o seu segundo disco.



O moçambicano Alípio Cruz, que preferiu identificar-se nas lides musicais pelo nome Otis (sem que isso signifique ser imitador de um dos seus ídolos de juventude e cantor norte-americano Ottis Redding), é o terceiro nome do palco Zambeze para sexta-feira. Irá trazer o seu crescimento e maturidade na execução do saxofone, ele que toca como pouquíssimos na sua esfera de influência: Moçambique, Portugal (onde reside), Espanha (onde é também muito querido).

Otis

Alípio Cruz, que se diz discípulo do organista e pianista sul-africano Abdullah Ibrahim (Dollar Brand), com quem já tocou, vem tocar numa das raras ocasiões no seu país nos últimos anos.
Jimmy Dludlu



JIMMY, O “HIGHLIGHT”
Os norte-americanos Pieces of a Dream são uma espécie de enigma do festival. Pouco populares entre nós, mas com uma música sugestiva e que promete agradar. Vêm do gospel (três dos seus integrantes trabalharam, ainda adolescentes, em grupos de gospel em Filadélfia, de onde são originários) e percorreram o R and B até serem tidos como um dos percursores do smooth jazz.


Os discos deste quarteto que integra baixista, baterista, teclista e saxofonista têm marcas de grandes ícones da música norte-americana, como é o Caso de Groover Washington Jr, que produziu-lhes os primeiros três. “Love’s Silhouette” e “Pillow Talk” são dois dos mais recentes e apreciados álbuns deste grupo que promete. De resto, o quarteto de Filadélfia será o único grupo a actuar nos dois dias do festival, devendo voltar a estar no palco “Zambeze” no sábado. Ainda para o dia de abertura do festival está marcada a actuação de Jimmy Dludlu, que no fim-de-semana tocou no festival do Cabo.


O guitarrista nascido no Chamanculo vai partilhar com os espectadores um momento especial: o de divulgação do seu mais recente disco, “Portrait”. Mais especial ainda será a ocasião para aqueles que não quererão perder Jimmy em palco, pois para além de apresentar coisas novas tocará alguns dos seus sucessos reunidos em álbuns anteriores, nomeadamente “Echoes From The Past”, “Essence of Rhythm”, “Afrocentric” e “Corners of My Soul”.


O BÓNUS: ARTISTAS EMERGENTES À PROCURA DE UM LUGAR AO SOL
O primeiro Moçambique Jazz Festival terá também espaço para jovens artistas de Maputo. A ideia é aproveitar a ocasião para internacionalizar a música moçambicana feita por artistas já consagrados assim como jovens ainda à procura de um lugar ao sol.
Tal como no programa principal, do palco Rovuma se poderá ouvir sons de várias tendências musicais, incluindo... jazz. É assim que foram escolhidos para os dois dias do festival os grupos Kakana (cuja cantora principal é Yolanda, vencedora de dois prémios no Top Ngoma), Timbila Muzimba, Majeschoral, Projecto Alpha, Satellite Jazz Project, Lizah James, Timbileiros de Zavala, Simba e Paulo Macamo.
Como se pode depreender, a maioria dos jovens artistas do festival não se dedica ao jazz. Contudo, porque o Moçambique Jazz Festival quer celebrar a música, eles foram também convidados.


Mais do que este propósito, deseja-se igualmente fazer da ocasião uma oportunidade para internacionalizar a música moçambicana. Aliás, como afirmara no lançamento da realização o produtor Rashid Lombard, o pensador do festival da Cidade do Cabo e co-promotor do que a Matola acolhe, “pensamos que se pode aqui dar mais visibilidade à música moçambicana. Para além dos artistas consagrados, como é o caso de Salimo Mohamed, que eu sempre disse tem o mesmo potencial de um Ray Phiri, os mais jovens podem ter no Moçambique Jazz Festival uma oportunidade de se mostrar ao mundo, porque este festival serve também para isso”.

Estes artistas não querem deixar crédito em mãos alheias e prometem rivalizar com os artistas que vêm de fora. Conscientes do desafio e da responsabilidade de actuar no Festival, têm vindo a ensaiar incansavelmente nas últimas semanas, afinando instrumentos, vozes e as coreografias de palco. Lizha James, em particular, já disse que vai ultrapassar a sua memorável actuação no Cine África por ocasião do Festival Novidades de Verão da Mcel, no passado mês de Novembro.

THE MANHATTANS


Os organizadores do Moçambique Jazz Festival querem fazer da realização um momento em que o jazz converge com outras tendências musicais nacionais e internacional. É por isso que o festival inclui nomes que, à partida, nada têm a ver com o jazz. Se bem que, ao ouvi-los tocar e cantar, se pode encontrar algo parecido com o género que o festival consagra. São os casos dos nossos Salimo Mohamed e Stewart bem como o dos nossos principais convidados, os norte-americanos The Manhattans, que actuaram fim-de-semana na Cidade do Cabo.





Salimo Mohamad


Salimo será o primeiro a cantar no sábado, num espectáculo que começa às 15.00 horas. Muita expectativa ele cria sempre que anunciado para concertos, pois, para ele – e para quem o vê em palco –, cada ocasião é uma ocasião. Na sexta-feira actuou com o irmão Alexandre Mazuze e mesmo assim nada faz adivinhar exactamente o quê levará para o festival.
Da Cidade do Cabo vem um ilustre saxofonista, moçambicano, lá baseado há alguns anos. Chama-se Moreira William Chonguiça e, tal como Jimmy Dludlu, vive uma época especial na carreira. Para além de vários concertos na África do Sul tem sido muito solicitado nomeadamente na Europa, onde acabou de fazer uma série de apresentações.


Moreira ainda desfruta do sucesso que ainda faz o disco “The Journey”, que gravou em 2005 no âmbito do seu “Moreira Project” e lhe valeu o prémio de melhor produtor (em parceria com o seu amigo e colega Frank Fransman) nos SAMA Awards, os maiores prémios da indústria musical sul-africana.

Moreira Chonguica


Stewart Sukuma


A seguir a Chonguiça actuará Stewart, artista que acaba de lançar o seu segundo disco de originais, “Nkuvu”, que contém o seu sucesso do momento, “Felismina”. O versátil cantor, que em nossa opinião tem neste disco a sua melhor obra para a música moçambicana, pode ser considerado uma das principais atracções do festival. Porque acaba de produzir um muito bom álbum, mas que, paradoxalmente, carece de divulgação. A segunda parte do espectáculo é preenchida pelos Pieces of a Dream, Freshlyground, que se consagrou com o êxito “Doo Be Doo”, e The Manhattans.



Freshlyground da Africa do Sul


Freshlyground é a banda sul-africana onde toca o moçambicano Julinho, exímio guitarrista que decidiu há poucos anos dar outro rumo à sua carreira. A encerrar o Moçambique Jazz Festival estará a banda norte-americana The Manhattans, que arrastou multidões – por via de espectáculos e milhões de discos vendidos – nos anos 1970 e 80. Ainda que caiba num festival destes, a banda não é propriamente um conjunto de jazz. A soul music é o seu forte, tendo como canções-referência “Kiss and Say Goodbye” e “Shining Star”, que para além de constar dos seus álbuns fazem parte de várias compilações de sucessos do soul e R and B. Na Matola o grupo de Nova Jersey irá apostar em temas do seu mais recente CD, “Reachin’ For the Sky”, que reúne os clássicos que foi criando desde que iniciou a carreira em 1966.

Maputo, Quarta-Feira, 2 de Abril de 2008:: Notícias

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Sérgio Muiambo, do Tradicional ao Afro-Fusion...


Músico moçambicano, nascido em 1976 na localidade de Zandamela, Distrito de Zavala no Sul da Província de Inhambane.

É guitarrista e vocalista da sua própria banda constituída por 5 elementos, virado para o estilo Afro-Fusion com maior enfoque para as danças nacionais como Makhara, Timbila e Txopo, cantando na sua língua materna, o Chope.


Começou a sua carreira como bailarino de uma dança tradicional local chamada Ngalanga. Em 1993 começou a tocar a sua guitarra artesanal feita a partir de uma lata de azeite.

Depois de se mudar para Maputo em 1993, adquiriu a sua primeira guitarra acústica em 1998, o que catapultou cada vez mais as suas aspirações que seguir a carreira musical. Estas aspirações começaram a se materializar quando em 2000 participou no Programa “Caminho das Estrelas”, tendo se sagrado vencedor.

Em 2004, participou no Projecto Mozbeet com o produtor musical Júlio Silva e outros músico da praça, para em 2005 realizar o seu primeiro concerto à solo no Café Gil Vicente na cidade do Maputo.

Em 2006 e 2007 realizou vários concertos no Núcleo de Arte, Gil Vicente, Teatro Avenida, Festivais de Crianças, entre outros lugares da praça, com destaque para o da celebração do primeiro aniversário da Timbila como Património Mundial da Humanidade realizado em Novembro de 2006.

Recentemente participou como convidado na inauguração da Casa Museu Lemos inaugurado pelo Presidente da República em Homenagem ao malogrado artista plástico Eugénio de Lemos.

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Parabens Angola

Bandeira Oficial de Angola

A Repúblicade Angola assinala hoje seis anos após a assinatura dos acordos de paz, rubricados entre o Governo e a UNITA, a 4 de Abril de 2002.

Pelo facto, parabens a toda a comunidade Angolana.

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Especiarias do Coracao de Chude Mondlane


CHUDE MONDLANE nasceu em Nova York, filha de uma americana edo malogrado EDUARDO MONDLANE, primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique.

É uma cantora inovadora e estilista vocal que desafia os seus "standards" consigo própria, dai as suas canções serem cantadas sempre com formatos diferentes, dependendes do local e da ocasião.

É a jóia do Afro-Jazz Moçambicano.

Estudou coreografia e dança em Philadelphia, onde se torna solista na Companhia de Dança, mais tarde estuda Ballet Clássico em Moscovo.

Ganha prémios em festivais internacionais.

Trabalhou com grandes nomes como: Hugh Masakela, Abdulha Ibrahim(Dollar Brand), Sérgio Mendes, Roberta Flack, Marcus Miller, Lenny Wite, Gito Baloi e agora Júlio Silva.

Com a experiência musical no mundo americano consegue misturar raizes africanas com jazz, soul, funk, gospel, salsa e outros estilos que podemos apreciar neste CD magnifico, onde se nota claramente a versatilidade musical já há muito mostrada e executada com toda a mestria pelo seu produtor, ambos fazendo um duo imparável, digna de orgulho nacional, por todos os grandes apreciadores da boa música.

Chude Mondlane tem mais trabalhos editados.

FICHA TÉCNICA
PRODUTOR - Júlio Silva
Co-produtor - Sérgio Gonçalves
Gravado em Moçambique entre Maio/Junho 98
Fotos - Estúdio Corte-Real - Maputo
CHUDE MONDLANE - Vozes
JÚLIO SILVA - Arranjos; Piano; Sintetizadores; Bass GRI; Guitar; Drums; Percursões; Efeitos.
IVAN FERREIRA - Bateria; Timbales; Congas; Percursões.
NANUTO(Nandinho) - Saxofones (Alto/SDoprtano)

EDIÇÃO - VIDISCO
FAIXAS
1 - Skin Deep
2 - Sunny Day's Mozambique
3 - Salsa & Coentros
4 - Solidao, Minha Companheira
5 - Obrigada. madame Chude
6 - Little Womam
7 - Nkoti Com Nkopti
8 - Pra Onde Vais

Nota: Todas as letras e músicas são de Chude Mondlane e Júlio Silva.

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Iveth, Gregos & Trianos


Musica:Gregos & Troianos
(retrospectiva beef)
Artista: Iveth
Label: Cotonete Records

I
Quem é o promotor do espectáculo?
beefs que fazem ruir do Hip hop o sustentáculo...
e o público parece não ver obstáculo
mas a dimensão do caos é sem possível cálculo!
vejo duas alas e o cenário é assustador...
guerras em falas, sinto o ódio em vigorferas e balas líricas sem temore profetizam os madalas “isto acabará em terror”...
Pois tudo começou como um mal entendido
mas derepente o peixe já... já estava vendido
e o teor da mensagem seguido e ouvido
um e outro coração partido
não esperava, mas vimos quem houvesse respondido
com palavras feias...isto está renhido
e o Hip-hop perdido, um Hip-hop invertido
levaram a tv e isto ganhou alarido!!!!(Oh...) “Oficialmente beef”...
tem que haver um vencedor e um vencidoe sem rodeios, o retorno deixou-te ofendido
e todos falam e falam e perde tudo o sentido
alas opostas, eis o Hip-hop dividido!
E os inimigos são irmãos de cultura
Será que este é o começo do fim duma triste aventura?
“Encontra quem procura”cuidado que o ódio atiçado é um vírus sem cura!
Eis o negócio da música, rádio, tv e imagem
E cada um de nós é sócio e engrenamos na linhagem
Isto é um neopugilismo lírico?
arrastamos a cultura para o auge do abismo critico...
Separam as alas, separam o povo e a time
‘tá na hora de acabar com o cenário deste filme
comemos da maçã e seu veneno sublime
e talvez só despertemos quando o beef virar crime!!!
Refrão I:
Esta é uma luta entre gregos e troianos
os grandes se afrontam e o povo é quem sofre os danos
uma disputa que talvez não passem anos
acabará em sangue puro cá entre os nossos manos!
Refrão II:
Então, se porventura és dzukuteiro
és um rapper verdadeiro
Parcial ou a tempo inteiro
Façam as pazes pelo Hip-hop!!!
Acabem com esse tiroteionão vos enchem o celeiro
Vá lá seja o pioneiroFaçam as pazes pelo Hip-hop!!!
Isto só estraga a culturasó nos cansa e nos satura
Mostrem uma nova postura
Façam as pazes pelo Hip-hop!!!
Isto é um caos enquanto dura, os media fazem a censura
o povo já não mais atura- Queremos pazes pelo Hip-hop!!!
(scratch)
II
Ok pazes pelo Hip-hop! Não tirem as bases do Hip-hop
não sejam artilheiros ou Kamikazes no Hip-hop
como caloiros ou rapazes no Hip-hop...
e trazem uma avalanche de papparazis ao Hip-hop!
O que fazes ao Hip-hop?ódio trazes ao Hip-hop!
Mcs audazes e capazes vocês são... façam as pazes pelo Hip-hop (façam as pazes pelo Hip-hop)Dos pequenotes aos papás, da velha escola aos novatos
todos dizem em consenso que não concordam com esses actos
e são factos! E contra factos não há argumentos
isto estraga o Hip-hop e seus ricos fundamentos
Isto não é Biggie e Pac, USA e Iraque
uma contra ofensiva a espera do próximo ataquebeefs? não merecem destaque
vocês enobrecem o saque
dos valores do Hip-hop a cada tic-tac
quando o fogo lá se vai há dinamite de novo
parece que a luta é pela coroa mas a coroa é do povo!
já é hora de dizer para, a violência que nos sai cara
e levou Fat Lara+ (Descansa em paz)
respeitemos diferenças
és do Pandza, eu do Hip-hop, que seja sem desavenças
sem julgamentos nem sentenças
façam as pazes pelo Hip-hop... não! Façam as pazes pela música!!!!
Refrão I
Refrão II
Refão I (bis)

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Nelson Nhachungue a.k.a. Ace Nells


Se tivessemos que falar de toda História detalhada de Ace Nells (Nelson Nhachungue), não seriam suficientes duas páginas.

TUDO começou em 1997, quando junto de um colega na altura, formou um grupo de Little Rappers (Organização dos Putos Raps), que para além das musicotas de sua autoria, imitavam músicas de músicos famosos da altura como SSP, Black Company, etc… Tal grupo permaneceu até que em 1999 um deles afastou-se.Nisto, de rapper, Nelson descobre que pode cantar em 2000-2001, quando em casa imitava cantors como os O2 e Don Kikas.

A verdadeira história começa em 2004 quando pela confiança lhe depositada por amigos (Ivo Faife e Fernando Chongo) entra no Grupo que é a Associação TRaCK Records.Dentro da Track começou com os seus fieis companheiros do Grupo ELEX, com quem conta até hoje e tem muito a agradecer em especial. Lançado o primeiro êxito com ELEX.Depois desta e outras participações particulares na Track, o Rapazote faz o seu primeiro Hit (TSOMBELAR), em 2005 quando aínda estava a EsTudar no ISPU, onde fazia o Propedêutico. Neste período surge-lhe o FAMA SHOW, concurso onde entrou mesmo contra a vontade de terceiros.

Encarcerado naquele Residencial (Kaya Kwanga), Nelson viu o que nunca tinha sonhado vêr na sua vida, Fans gritarem seu nome, um monte de Mulheres querendo provar o seu “ mel”. emfim, muito sucesso, Nelson aprendeu a vêr o Público a vibrar consigo desde o dia 19 de Agosto, dia em que por ocasião da 1ª Gala do FAMA SHOW interpretou a música do Cantôr Americano, John Legend (Ordinary People), onde firmou o Nome Nelson Nhachungue (do Save ao Maputo), gritos de espanto por parte da Plateia, que via no meio de 30 Participantes um miúdo, aparentemente mais novo que sería capaz de arrancar o primeiro prémio. E assim sendo, Nelson teve fans fieis, que gostavam dele e também, como não deixaría de ser, inimigos.


É de salientar que estes fans, de tão fieis que eram, mesmo nos dias em que Nelson cantasse mal, eles o aplaudiam e davam força, pelo que Nelson Agradece até hoje.

Deva-se dizer , porém que para além da ajuda dos Fans, Nelson contou também com a ajuda de alguns dos seus colegas da academia do FAMA, tais como , Joel Muleia, Mário Monjane, Jafet Sitoe, Odvalda Anibal, Geremias Chamo, Inocêncio Matola entre outros, AGRADECIMENTOS não seríam suficientes, nem para estes, nem para os seus professors ( Ciro Pereira, Yana, Isabel Mabote e Maria José Sacur).
Depois de vencer o Fama Show, Nelson saida academia e retoma a sua vida quase que normal, volta a Track onde se encontra a trabalhar o seu CD até os dias de Hoje.Para além da Track, Nelson Nhachungue (Ace Nells) encontra-se no momento a frequentar o ISCTEM, onde faz o Curso de Direito no 1º ano e Trabalha como apresentador de Televisão no Grupo 9 (nove).



E-mail: acenells@track-online.com

Fonte: Track Records

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